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BERNARDO MARTINS 1º PERÍODO - 2020 CIRCULAÇÃO DO MEMBRO INFERIOR Circulação arterial Artéria aorta após sair do ventrículo esquerdo do coração e descer pelo tórax e pelo abdome termina na parte inferior da coluna vertebral lombar se dividindo nas duas artérias ilíacas comuns. Cada artéria ilíaca comum se divide em artéria ilíaca interna e artéria ilíaca externa. A artéria ilíaca interna permanece no interior da pelve para nutrir seus órgãos e as paredes pélvicas. A artéria ilíaca externa penetra na coxa para vascularização arterial do membro inferior. Após penetrar na coxa muda seu nome para artéria femoral. O limite da artéria ilíaca externa e artéria femoral é dado por um cordão fibroso denominado: ligamento inguinal que se estenda da espinha ilíaca anterossuperior até o tubérculo púbica. A artéria femoral se inicia no ponto médio do ligamento inguinal, exatamente anterior a cabeça do fêmur na parte mais alta da coxa, local onde ela apode ser comprimida de encontro a cabeça óssea do fêmur permitindo diminuição das hemorragias por ventura ocorrendo nas partes distais do membro inferior. Antes da artéria ilíaca se tornar femoral emite dois ramos: Artéria circunflexa ilíaca profunda irriga a parede abdominal. Artéria epigástrica inferior irriga a parede abdominal. Os dois primeiros ramos da artéria femoral (ramos mais altos) são análogos aos ramos da ilíaca externa: Artéria circunflexa ilíaca superficial. Artéria epigástrica superficial. A artéria femoral desce pela região anterolateral da coxa emitindo vários pequenos ramos musculares para alguns músculos da coxa. A artéria femoral atravessa um orifício oval no tendão do musculo adutor magno denominado hiato dos adutores. Após isso ela muda seu nome e sua posição para artéria poplítea. O principal ramo da artéria femoral é a artéria femoral profunda. Principal nutridora da coxa. Nasce da face lateral ou posterior (parte alta da artéria femoral) desce pela coxa e emite 3 ou 4 artérias perfurantes. Que vão em direção ao fêmur e nutrirão os músculos da parte posterior da coxa (vastolateral e adutor magno). A artéria femoral profunda emite duas artérias que rodam a parte superior do fêmur: Artéria circunflexa femoral lateral. Artéria circunflexa femoral medial emite ramos arteriais artérias reticulares posteriores que irrigaram o colo e a cabeça do fêmur. Outros ramos da artéria femoral são: Artéria pudenda externa superficial. Artéria pudenda externa profunda. Artéria descendente do joelho porção mais distal participa junto do ramo descendente da artéria circunflexa femoral lateral da circulação colateral do joelho (formado por esses ramos e por ramos recorrentes das artérias fibular e tibiais). Após a artéria femoral atravessar o hiato dos adutores e ganhar a face posterior no terço inferior da coxa e atrás do joelho, passa a denominar-se artéria poplítea. Que emite 5 ramos para a área do joelho: Artéria superior medial do joelho. Artéria superior lateral do joelho. Artéria inferior medial do joelho. Artéria inferior lateral do joelho. Participam ativamente da circulação colateral no joelho BERNARDO MARTINS 1º PERÍODO - 2020 Artéria media do joelho mais curta e se aprofunda em direção anterior (à cápsula da articulação do joelho) . Artéria poplítea desce atrás do joelho no interior e na profundidade da fossa poplítea, e na parte mais inferior dessa fossa, a artéria poplítea termina se dividindo em: Arterial tibial anterior perfura a parte mais alta da membrana interóssea para ganhar o compartimento anterior da perna e assim desce na região anterior da perna. Artéria tibial posterior se mantem descendo na região posterior da perna e em sua parte mais alta emite a artéria fibular que ganha a região lateral para irrigar as estruturas ali situadas. A artéria tibial anterior ao penetrar no pé muda seu nome para artéria dorsal do pé (artéria pediosa). A arterial tibial posterior ao penetrar na planta do pé se divide em dois ramos terminais: Artéria plantar medial. Artéria plantar lateral. A arterial tibial anterior logo após perfurar a parte alta da membrana interóssea e penetrar no compartimento anterior da perna ela já desce nesse compartimento acompanhado do nervo fibular profundo (ramo do nervo fibular comum). A arterial tibial posterior que permanece descendo no compartimento posterior da perna é acompanhada pelo nervo tibial. A artéria fíbula que vai descer no compartimento lateral da perna se relaciona com o nervo fibular superficial (ramo do nervo fibular comum). No nível próximo ao joelho a arterial tibial anterior emite a artéria recorrente tibial anterior para participar da circulação colateral do joelho. No nível do tornozelo a artéria tibial anterior emite os ramos: Maleolar anterior lateral. Maleolar anterior medial. A artéria tibial posterior próxima ao joelho emite o ramo circunflexo fibular e próximo ao tornozelo emite ramo maleolar medial. O ramo maleolar lateral é um ramo da artéria fibular. Os ramos maleolares das artérias tibial anterior, posterior, e fibular juntamente com ramos calcâneos vão constituir uma circulação colateral no nível do tornozelo. A artéria tibial anterior ao penetrar no pé muda seu nome para artéria dorsal do pé (artéria pediosa). O limite da transição dessas artérias é a margem inferior do retináculo extensor inferior (espessamento da fáscia do tornozelo em na sua superfície anterior em forma de Y), assim abaixo da margem inferior do retináculo extensor inferior tem a artéria dorsal do pé. Acima dessa margem tem a artéria tibial anterior. Da mesma forma que a arterial tibial anterior na região anterior da perna é acompanhada pelo nervo fibular profundo, a artéria dorsal do pé no dorso do pé é acompanhada pelo nervo fibular profundo. A artéria dorsal do pé e nervo fibular profundo, estão imediatamente laterais ao tendão do musculo extensor longo do hálux. Portanto o tendão é uma referência para se encontrar a artéria dorsal do pé (que relativamente é superficial no dorso do pé, facilmente palpável nos exames de integridade do fluxo arterial dos membros inferiores). Do mesmo modo a artéria tibial posterior pode ser palpada posteriormente ao maléolo medial no momento em que ela entra na planta do pé e se divide nas duas artérias plantares: Artéria plantar medial. Artéria plantar lateral. As artérias plantares não são palpáveis na planta do pé. BERNARDO MARTINS 1º PERÍODO - 2020 Assim usualmente palpa-se a parte terminal, dista do sistema arterial do membro inferior no dorso do pé lateralmente ao tendão do extensor longo do hálux e na região medial do tornozelo posteriormente ao maléolo medial. A artéria tibial posterior entra na planta do pé atrás do maléolo medial e seguida pelo nervo medial e pelo tendão dos músculos profundos da região posterior da perna. No dorso do pé a artéria dorsal do pé emite as artérias: Artéria tarsal medial. Artéria tarsal lateral. Artéria arqueada. A seguir emite a artéria plantar profunda, que se aprofunda em direção a planta do pé. Da artéria arqueada no dorso do pé, origina-se ramos perfurantes posteriores, e artérias digitais dorsais. A artéria plantar profunda (ramo da artéria dorsal do pé) ganha a planta do pé para se anastomosar com a artéria plantar lateral formando um arco arterial plantar de onde vão se originar artérias metatarsais plantares, que por sua vez vão originar artérias digitais plantares comuns, que se dividiram em artérias digitais plantares próprias para os dedos do pé. Circulação venosa As veias profundas do membro inferior são análogas as artérias estudadas, tendo trajeto semelhante, nomes iguais e semelhantes áreas de atuação. Na parte superficial, abaixo da pele, trafegandona tela subcutânea gordurosa do MI, mas superficialmente a fáscia do MI duas grandes veias: Veia safena magna extremidade medial do arco venoso dorsal do pé. Veia safena parva extremidade lateral do arco venoso dorsal do pé. Ambas as veias safenas se originam do arco venoso dorsal do pé. A veia safena parva após sua origem sobe na face posterior da perna perfura a fáscia da fossa poplítea para desembocar na veia poplítea (veia profunda). Portanto a veia safena parva existe apenas na perna, e está situada na superfície da região posterior da perna. É acompanhada na sua parte mais inferior pelo nervo sural. A veia safena magna é maior e mais importante devido a sua relação com as varizes do MI e sua utilização nas pontes de safena cardíacas. Assim que a veia safena magma se origina extremidade medial do arco venoso dorsal do pé ela sobe anteriormente ao maléolo medial na superfície medial da perna até o joelho, onde ela se torna algo posterior, e a seguir ascende na face medial e depois anteromedial da coxa até perfurar a fáscia da coxa na sua parte mais alta para desembocar na veia femoral (veia profunda). Enquanto as duas veias safenas sobem através do membro inferior elas recebem várias tributarias que geralmente não tem nomes, exceto tributarias maiores que desembocam na parte mais distal da veia safena magna, que podem receber nomes como: veia safena acessória medial, veia acessória lateral, veia pudenda externa. As veias superficiais que não são nomeadas em todo o MI, mas que comunicam a veia safena magna com a veia safena parva ou os vários afluentes destas duas veias são denominas veias comunicantes. O sistema venoso superficial, se comunicam com o sistema venoso profundo não somente na desembocadura das duas veias safenas, mas também através de veias perfurantes que perfuram a fáscia para desembocar e comunicar o sangue dos dois sistemas venosos. A direção desse sangue nas veias perfurantes é das veias superficiais para as veias profundas. Drenagem linfática Observasse que ele apresenta vãos linfáticos profundos e superficiais, todos apresentando válvulas da mesma maneira que as veias superficiais apresentam suas válvulas venosas. BERNARDO MARTINS 1º PERÍODO - 2020 Os vasos linfáticos que seguem a veia safena parva terminam nos linfonodos poplíteos que se situam na fossa poplítea em torna veia poplítea. Os vasos linfáticos superficiais que acompanham a veia safena magna terminam no grupo vertical dos linfonodos inguinais superficiais, a maior parte da linfa desses linfonodos segue para os linfonodos ilíacos externos situados ao longo da veia ilíaca externa. Mas uma parte da linfa vai para linfonodos inguinais profundos situados profundamente a fáscia da coxa na parte mais alta da região anterior da coxa. Os vasos linfáticos profundos acompanham as veias profundas subindo pelo membro até atingir os linfonodos inguinais profundos, apesar de alguns profundos passam pelos linfonodos poplíteos. Uma vez atingido os linfonodos inguinais profundos a linfa do membro inferior ganha os linfonodos ilíacos externos, daí aos linfonodos ilíacos comuns e a seguir para os linfonodos lombares para terminar na cisterna que forma o ducto torácico.
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