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TCC UNIDERP - VERSÃO FINAL - DEFESA DA MONOGRAFIA

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CAMPO GRANDE - MS 
2021 
OTTHON WELLS FIGUEIRA DIMEIRA DOS REIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O PRINCÍPIO DA SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO 
À LUZ DO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO 
 
 
 
 
OTTHON WELLS FIGUEIRA DIMEIRA DOS REIS 
 
 
 
 
O PRINCÍPIO DA SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO 
À LUZ DO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso 
apresentado a UNIDERP, como requisito 
parcial para a obtenção do título de 
graduação em Direito. 
 
Orientadora: DEBORAH STAGLIANO 
 
 
 
CAMPO GRANDE - MS 
2021 
OTTHON WELLS FIGUEIRA DIMEIRA DOS REIS 
 
 
 
O PRINCÍPIO DA SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO À LUZ DO 
ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso 
apresentado a UNIDERP, como requisito 
parcial para a obtenção do título de 
graduação em Direito. 
 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
 
Prof(a). Titulação Nome do Professor(a) 
 
 
Prof(a). Titulação Nome do Professor(a) 
 
 
Prof(a). Titulação Nome do Professor(a) 
 
 
 
CAMPO GRANDE - MS 
2021 
 
 
REIS, Otthon Wells Figueira Dimeira dos. O Princípio da supremacia do interesse 
público à luz do estado democrático de direito. 2021. 27 páginas. Trabalho de 
Conclusão de Curso (Graduação em Direito) – Universidade UNIDERP, Campo 
Grande - MS, 2021. 
 
RESUMO 
O princípio da supremacia do interesse público sobre o privado é utilizado como 
fundamento para diversas ações do Estado com vistas a manter o equilíbrio social 
diante de conflitos entre os indivíduos, todavia trata-se de um princípio controverso 
no tocante a dificuldade de se estabelecer o conteúdo do que seja interesse público 
ou privado, por isso, faz-se necessário demonstrar o quanto é imprescindível a 
incidência do princípio da supremacia do interesse público nas relações cotidianas. 
Esclarecer também que, apesar da sua importância, tal princípio não é absoluto, 
portanto, é plenamente possível que em situações concretas ele possa ser 
excepcionado. O trabalho pretende, em especial, compreender e demonstrar a 
relevância do princípio da supremacia do interesse público sobre o privado, bem 
como discutir as circunstâncias que geram sua atenuação e, além disso, elencar 
casos concretos em que ele é aplicado visando à finalidade da lei e do bem comum 
diante de um estado democrático de direito. No tocante a metodologia, consiste na 
pesquisa de fontes bibliográficas fidedignas como: periódicos científicos, 
dissertações e livros relacionados à temática apresentada. 
 
Palavras-chave: Supremacia do interesse público sobre o privado; Estado 
democrático de direito; Interesse público e interesse privado; Da atenuação. 
 
REIS, Otthon Wells Figueira Dimeira dos. The principle of the supremacy of the 
public interest in the light of the democratic rule of law. 2021. 27 pages. Course 
Conclusion Paper (Graduation in Law) - UNIDERP University, Campo Grande - MS, 
2021. 
 
ABSTRACT 
The principle of the supremacy of the public interest over the private is used as a 
basis for various actions of the State aiming to maintain social balance in the face of 
conflicts between individuals, however it is a controversial principle regarding the 
difficulty of establishing what should be public or private interest, therefore, it is 
necessary to demonstrate how essential the incidence of the principle of the 
supremacy of public interest in everyday relationships is. It is entirely possible that it 
may be exempted in concrete cases. The work aims, above all, to understand and 
demonstrate the relevance of the principle of the supremacy of the public interest 
over the private, as well as to discuss the circumstances that generate its mitigation 
and, in addition, to list specific cases in which it is applied aiming at the purpose of 
the law and of the common good in the face of a democratic rule of law. Regarding 
the methodology, it consists of searching for reliable bibliographic sources such as: 
scientific journals, dissertations and books related to the theme presented. 
 
 
 
Keywords: Supremacy of public interest over private. Democratic rule of law. Public 
interest and private interest. Attenuation. 
 
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 
C.F – Constituição Federal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 8 
2. ORIGEM E CARACTERÍSTICAS DO PRINCÍPIO DA SUPREMACIA DO 
INTERESSE PÚBLICO SOBRE O PRIVADO ............................................................ 9 
3. LIMITAÇÃO AO PRINCÍPIO DA SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO 
SOBRE O PRIVADO ................................................................................................ 14 
4. INTERESSE PÚBLICO EM SENTIDO AMPLO E EM SENTIDO ESTRITO ...... 19 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 24 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 25 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
É imprescindível analisar a incidência do princípio da supremacia do interesse 
público sobre o privado. Dado que a relevância de tal princípio não deve ser 
absoluta diante de um estado democrático de direito, visto que está atrelado aos 
preceitos da dignidade humana elencados na magna carta de 1988 no art. 1°, caput. 
Salienta-se, também, a origem histórica e a importância da supremacia como 
um princípio norteador da atuação do Estado por meio da administração pública, 
haja vista que tal princípio é responsável pela base das normas administrativas no 
ordenamento jurídico pátrio. 
Em suma, elencam-se os métodos que serão capazes de mitigar o princípio 
da supremacia do interesse público como, por exemplo, a aplicação do princípio da 
proporcionalidade que servirá como balizador da análise ao caso concreto nas 
ações do estado pautadas pela supremacia. 
Qual a origem e as características do princípio da supremacia do interesse 
público sobre o privado no direito brasileiro? Qual a diferença entre interesse público 
e interesse privado? Quais os sentidos de interesse público e as causas de 
mitigação deste princípio? 
O capítulo um visou a demonstrar a amplitude e origem do princípio da 
supremacia do interesse público no direito, já o capítulo dois tratou da atenuação do 
princípio. O terceiro capítulo, por sua vez, estabeleceu os sentidos de interesse 
público: amplo e estrito. 
O estudo foi realizado de forma documental e com o auxílio de pesquisa 
bibliográfica, dentre elas: periódicos da CAPES, Google acadêmico e dissertações, 
bem como bibliografias de grandes doutrinadores relacionados ao tema e, além 
disso, o presente trabalho foi fundamentado por revistas jurídicas publicadas 
recentemente, assim como obras que são referências históricas sobre a temática 
analisada. 
 
 
 
 
9 
 
2. ORIGEM E CARACTERÍSTICAS DO PRINCÍPIO DA SUPREMACIA DO 
INTERESSE PÚBLICO SOBRE O PRIVADO 
Antes de adentrar sobre o conceito do princípio convém mencionar a relação 
do preceito com acontecimentos históricos e sociais que o esculpiu, trata-se da 
forma incipiente da supremacia do interesse público com a evolução do estado. 
Destarte que em um primeiro momento havia o Estado Liberal, o qual emergiu 
após a Revolução Francesa de 1789, constituindo o primeiro regime jurídico-político 
da sociedade, conforme elucida La Bradbury (2006, p. 01). Ademais, sabe-se que o 
Estado Liberal está relacionado com os direitos de primeira dimensão/geração, isto 
é, liberdades negativas são direitos civis e políticos pautados na abstenção estatal 
as quais resultaram na expansão do capitalismo. “No Estado Liberal a supremacia 
do interesse público foi o manto com o qual se revestiu o Estado para inserir ações 
em nome da liberdade”, segundo FERREIRA (2013, p. 486).Já no segundo momento há o Estado Social, o qual adveio do descaso com a 
coletividade que foi agravado pela Revolução Industrial, a crítica situação dos 
trabalhadores, exaustivas jornadas de trabalho e condições de labor desumanas e 
degradantes foram a base para formar o Estado Social, era a insatisfação da classe 
trabalhadora, conforme leciona La Bradbury (2006, p.4). Formam os direitos de 
segunda geração/dimensão, ou seja, relacionados com direitos sociais, econômicos 
e culturais, são as chamadas liberdades positivas (prestação estatal, concretização 
de direitos como a saúde, educação e moradia). Nesse quesito a Docente Dirce 
Ferreira elucida: 
O princípio da supremacia do interesse público permanece como axioma 
informador do Direito Administrativo, O Estado se ergue soberano sobre a 
vontade privada de seus cidadãos por se entender que a administração 
pública é guardiã dos interesses coletivos (FERREIRA, 2013, p. 483). 
No tocante ao Estado Democrático de Direito, convém salientar que ele surgiu 
como forma de coibir abusos e opressões provocadas pelo Estado Social, este, por 
sua vez, falhou em garantir a justiça social e a efetiva participação democrática do 
povo no processo político, logo o Estado Democrático de Direito é proveniente do 
poder popular e da prevalência da legalidade, conforme elucida La Bradbury (2006, 
p. 07). Portanto, percebe-se que ele está relacionado com direitos de terceira 
10 
 
geração/dimensão, ou seja, direitos difusos e coletivos, como exemplo: direito ao 
meio ambiente ecologicamente equilibrado, à paz, à moralidade e à 
autodeterminação dos povos. A relação do princípio da supremacia do interesse 
público com o estado democrático de direito é esclarecida por Ferreira: 
O Estado Democrático de Direito mostrou que o princípio da supremacia de 
direito público é revestido de coercitividade e autotutela, o que o torna 
imperativo; nos dias atuais deve ser manejado com maior zelo e ética 
evitando assim que sob as vestes principiológicas do neoconstitucionalismo 
não se incorra em mau uso e decisionismo, o que se poderia incorrer em 
ações tão inadequadas quanto a sua assimetria com o interesse privado. 
(FERREIRA, 2013, p. 485). 
Destarte que a autora supracitada também elucida sobre a vinculação da 
Constituição e da ética com a aplicação do princípio da supremacia, sobretudo, em 
relação basilar com a eficácia do preceito diante da sociedade plural e complexa, 
nas palavras da docente: 
A constituição no Estado democrático é ordem integradora, pois faz ligação 
dialética com outras normas, englobando de forma dinâmica aspectos 
sociais e com eles fazendo uma tessitura fluida. Isto por que aliada aos 
princípios constitucionais se transforma em elemento supremo, que implica 
transformar o direito administrativo e seu próprio princípio da supremacia de 
interesse público pelas vias da intepretação ética. Assim não se pode falar 
em interpretação afastada da vida, pois o caráter político está arraigado na 
Constituição, mas a ética é o fator de equilíbrio na hermenêutica do princípio 
da supremacia do interesse público. (FERREIRA, 2013, p. 501). 
A autora esclareceu sobre a relevância da Constituição e da ética na 
interpretação da supremacia do interesse público, em especial, o respeito à 
legalidade e à segurança jurídica, pois apesar das ações do Estado por meio da 
supremacia ser unilateral devem-se repudiar práticas arbitrárias ou que desvirtuem a 
finalidade do bem comum. 
Segundo Hachem (2011, p. 41), “a supremacia do interesse público foi 
afirmada como norma jurídica norteadora do regime jurídico-administrativo a partir 
de construções doutrinárias, delineadas ao final da década de 1960”. O autor 
complementa dizendo: “foi somente com as teorizações formuladas por Celso 
Antônio Bandeira de Mello que a supremacia do interesse público restou identificada 
como um princípio jurídico”. 
11 
 
Percebe-se que o princípio fundamental do direito administrativo não era 
identificado como norma primordial, em especial, na dificuldade de estabelecer o 
conceito de “interesse público” por ele ser indissociável ao interesse privado, sendo 
que, por vezes, um poderia englobar o outro. Nessa toada, Celso Antônio Bandeira 
de Mello (1967, p. 12) estabelece: 
Supremacia do interêsse público sôbre o privado. Trata-se de verdadeiro 
axioma reconhecível no moderno direito público. Proclama a superioridade 
do interêsse da coletividade, firmando a prevalência dele sôbre o particular, 
como condição, até mesmo, da sobrevivência e asseguramento deste 
último. É pressuposto de uma ordem social estável, em que todos e cada 
um possam sentir-se garantidos e resguardados. (DE MELLO, 1967, p. 12). 
Depreende-se desse raciocínio que não só os princípios bem como a própria 
origem do direito administrativo advêm dos anseios sociais, logo, é crucial o 
desenvolvimento dos institutos normativos por meio da pluralidade das relações 
jurídicas entre os cidadãos permitindo o reconhecimento do direito administrativo a 
partir dos direitos humanos e das reivindicações populares. 
Ademais, convém salientar que o direito não é uma disciplina estanque, isto é, 
estagnada, mas sim uma ciência mutável conforme as necessidades do povo, porém 
tais mudanças não podem servir de empecilho para as aplicações da lei, visto que 
esta perderia o caráter cogente se tornando mera faculdade nas ações da 
sociedade. 
Nesse sentido que se encontra o princípio da supremacia do interesse público 
sobre o privado, visto que não se trata de preceito imutável, pois se amolda 
conforme as necessidades do Estado com o escopo de atingir as reivindicações da 
coletividade, mas sem desrespeitar a lei, e é nesse viés que se contempla os 
ensinamentos de Helly Lopez Meireles (1998, p. 44): 
Enquanto o direito privado repousa sobre a igualdade das partes na relação 
jurídica, o Direito Público assenta em princípio inverso, qual seja, o da 
supremacia do interesse público sobre os cidadãos, dada a prevalência dos 
interesses coletivos sobre os individuais. Sempre que entrarem em conflito o 
direito do indivíduo e o interesse da comunidade, há de se prevalecer este, 
uma vez que o objetivo primacial da administração é o bem comum. 
(MEIRELES, 1998, p. 44). 
Enfim, percebe-se que no tocante ao regime jurídico de direito privado, 
prevalece a autonomia da vontade, já no tocante ao regime jurídico de direito 
12 
 
público, prevalece a supremacia do interesse público sobre o privado e a 
indisponibilidade do interesse público, isto é, as prerrogativas e as sujeições 
sucessivamente. 
Esses princípios são a base do Direito Administrativo brasileiro, segundo a 
doutrina e, além disso, norteiam a atuação estatal com escopo de coibir os abusos 
por parte de terceiros que prejudiquem a coletividade. Similarmente, Hachem elucida 
os preceitos fundamentais do interesse público: 
O interesse público desempenha uma das funções mais importantes para o 
Direito Administrativo: limitar juridicamente o exercício de competências 
administrativas. Ele se impõe como uma condição de validade dos atos 
administrativos, ora negativa (vedando condutas contrárias ao interesse 
público, genericamente tutelado pelo sistema normativo), ora positiva 
(autorizando condutas apenas quando estiver presente um interesse público 
especial, exigido expressa ou implicitamente pelo ordenamento jurídico). 
(HACHEM, 2011, p. 161). 
Outrossim, trata-se de um princípio implícito de subsídio constitucional, visto 
que é crucial incumbir às atividades administrativas do Estado uma atuação legítima 
visando coibir abusos à sociedade, ou seja, relacionar as restrições ao poder estatal 
e, em especial, as prerrogativas que orientam a administração pública. 
Sabe-se que enquanto a exercício administrativo é pautada pelo aspecto 
positivo, isto é, a função administrativa se subordina às previsões legais e, portanto, 
o agente público só poderá atuar quando a lei determinar(vinculação) ou autorizar 
(discricionariedade), logo a atuação administrativa obedece à adstrição legal, por 
sua vez, o comportamento do particular dá-se pelo aspecto negativo, ou seja, pode 
fazer tudo o que não estiver proibido em lei, vivendo, assim, sob a autonomia da 
vontade. 
Similarmente, o exercício de terceiros com a finalidade de atingir seus 
objetivos individuais pode, ora encontrar óbice com os de interesse público, ora 
podem ser indissociáveis complementando-se, sobretudo, quando os objetivos do 
particular forem os mesmo que do Estado. 
Ademais, tratando-se de interesse público propriamente dito a doutrina não 
entende como algo de fácil identificação e, segundo Gabardo (2017, p. 3) “trata-se o 
princípio de um conceito jurídico indeterminado de difícil concretização” e 
complementa dizendo que: “o fato de o conceito de interesse público ser vago não 
13 
 
retira sua possibilidade de significação”. Logo, demonstra o autor a relevância do 
princípio para o Estado levando em consideração que o teor subjetivo não seja óbice 
para o caráter normativo-jurídico. 
Por conseguinte, o célebre autor Caio Tácito (1952, p. 2) elenca em sua obra 
“O poder de polícia e seus limites de 1952” a relevância do interesse público na 
atuação administrativa, sobretudo, quanto ao papel da administração pública na 
interferência da vida de particulares quando estritamente necessário e respeitando 
os ditames do ordenamento jurídico, segundo ele: “o Estado se coloca únicamente 
[sic], como um poder de equilíbrio, prevenindo e corrigindo os entrechoques 
individuais”, e complementa: “ a liberdade consiste em fazer tudo aquilo que não é 
nocivo aos demais”, logo, percebe-se que Tácito (1952, p. 2) fez menção a 
importância da autonomia da vontade ao particular, pois para o Estado cabe atuar 
conforme os ditames legais, significa adstrição legal, que difere da ação particular a 
qual está atrelada à autonomia da vontade. O autor também menciona o papel 
negativo do Estado no modelo liberal no qual consiste na abstenção da 
administração em face dos indivíduos com o fim de “evitar a perturbação da ordem e 
assegurar o livre exercício das liberdades públicas”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
3. LIMITAÇÃO AO PRINCÍPIO DA SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO 
SOBRE O PRIVADO 
Quando estudada a mitigação do princípio da supremacia do interesse público 
sobre o privado ora a doutrina explora a dificuldade em expor o conceito de 
interesse público e interesse privado, ora dispõe sobre a incoerência de se utilizar da 
supremacia em um estado democrático de direito, como elucida Humberto Ávila: 
Esse “princípio” possui um conteúdo não só indeterminável como, caso 
descrito como princípio geral, inconciliável com os interesses privados. De 
outro lado, é questionável se “o” interesse público pode ser descrito 
objetivamente, considerando-se que ele se relaciona com diferentes normas 
e conteúdos (p. ex. normas de competência e normas que prescrevem 
direitos e garantias. (ÁVILA, 2007, p.13). 
Em suma, em que pese o princípio ser considerado um preceito constitucional 
implícito, percebe-se que Humberto Ávila tratou sobre a indeterminabilidade 
abstrata, dispondo sobre a árdua tarefa em discernir o que seria interesse privado e 
interesse público, lecionando que a ideia do princípio estaria fragilizada em razão 
dessa indeterminabilidade, e continua: 
O interesse privado e o interesse público estão de tal forma instituídos pela 
Constituição brasileira que não podem ser separadamente descritos na 
análise da atividade estatal e de seus fins. Elementos privados estão 
incluídos nos próprios fins do estado (p. ex. preâmbulo e direitos 
fundamentais). (ÁVILA, 2007, p. 13). 
Nessa toada, o autor supracitado estabelece a indissociabilidade de interesse 
privado do interesse público, essa corrente doutrinária estuda a ideia de que ambos 
os interesses seriam por diversas vezes indissociáveis, havendo o enfraquecimento 
do termo “supremacia”, visto que se ambos os interesses são esculpidos e tutelados 
pelo princípio não haveria razão de sobrepujar um em detrimento de outro, logo, 
percebe-se que o autor não pretendeu negar a adequação do interesse público, mas 
tão somente sua supremacia. 
O esclarecimento dos fatos na fiscalização de tributos, a determinação dos 
meios empregados pela administração, a ponderação dos interesses 
envolvidos, pela administração ou pelo Poder Judiciário, a limitação da 
esfera privada dos cidadãos (ou cidadãos contribuintes), a preservação do 
sigilo, etc. São todos esses casos, exemplos de atividades administrativas 
15 
 
que não podem ser ponderadas em favor do interesse público e em 
detrimento dos interesses privados envolvidos. (ÁVILA. 2007, p. 29). 
Constata-se que o autor não negou a relevância jurídica do interesse público, 
pois explicitou a ponderação de valores por meio da proporcionalidade, visto que 
restringir certos direitos dos cidadãos deve estar pautado na legalidade respeitando 
a segurança jurídica das pessoas que serão atingidas pelos atos estatais. 
No entanto, Ávila critica a funcionalidade do princípio e uma provável 
inadequação terminológica, no tocante a funcionalidade ele demonstra, por exemplo, 
o conflito da dignidade humana em face da supremacia do interesse público 
devendo aquela prevalecer em razão do princípio da ponderação, já sobre a 
terminologia há incoerência na origem do princípio, visto que o termo supremacia é 
proveniente de um estado Absolutista em prol de um regime totalitário, a base para 
centralização de poder, é a marca de um imperador soberano, o exemplo advém de 
Roma, em que os tributos romanos tinham prioridade sobre quaisquer outros 
débitos, a crítica é sobre a forma como foi moldado tal princípio, sobretudo, com a 
ideologia de imposição e superioridade. 
A doutrina moderna entende que o princípio da supremacia do interesse 
público sobre o privado é mitigado quando da aplicação ao caso concreto, em 
especial, da imprecisão do termo “interesse público” o qual possui certa 
subjetividade. Do mesmo modo, a doutrina elenca dois sentidos para interesse: 
A) Interesse coletivo primário: formado pelo complexo de interesses 
individuais prevalentes em uma determinada organização jurídica da 
coletividade, expressão unitária de uma multiplicidade de interesses 
coincidentes. O único interesse considerado como público é o ‘coletivo 
primário’. B) Interesse coletivo secundário: consiste em todo e qualquer 
interesse - dos particulares ou da administração pública – que diga respeito 
a aspirações e necessidades eminentemente pessoais – seja de pessoas 
físicas ou jurídicas. (HACHEM, 2011, p. 157). 
Similarmente, é com base no segundo sentido que o autor supracitado 
estipula uma relativização ao princípio da supremacia do interesse público sobre o 
privado, já que tal normatividade se sobrepõe à sociedade e desvirtua a atividade 
estatal quando do exercício administrativo lastreado no interesse coletivo 
secundário, embora existam autores que discordem de tal afirmação dispondo que o 
interesse público estaria vinculado ao próprio interesse particular sendo 
16 
 
indissociável, e que o interesse público não pode ser superior aos direitos individuais 
essenciais como a dignidade da pessoa humana. 
Ademais, corrobora como preceito de atenuação ao princípio da supremacia 
do interesse público sobre o privado a incidência do princípio da proporcionalidade, 
visto que o exercício administrativo, ainda que pautado na supremacia, deve 
respeitar a lei e a estrita correspondência entre o ato praticado e seu objetivo 
almejado, não devendo haver abusos por parte do poder público o qual deve se 
orientar por meio da proporcionalidade e seus três sentidos: 
a) Adequação: ou pertinência, a adoção de um meio deve ter possibilidade 
de resultar no fim que se pretende obter; o meio escolhido há de ser apto a 
atingir o objetivo pretendido.b) Necessidade: ou exigibilidade, significa que 
a adoção de uma medida restritiva de direito só é válida se ela for 
indispensável para a manutenção do próprio ou de outro direito, e somente 
se não puder ser substituída por outra providencia também eficaz, porém 
menos gravosa. c) Proporcionalidade em sentido estrito: confirmada a 
configuração dos dois primeiros elementos, cabe averiguar se os resultados 
positivos superam as desvantagens decorrentes da restrição a um ou a 
outro direito, traduz a exigência de que haja o equilíbrio, uma relação 
ponderada entre o grau de restrição do princípio contraposto. 
(ALEXANDRINO E PAULO, 2016, p. 78-79). 
Nessa toada, diante de um caso concreto, a administração pública e o 
judiciário utilizarão do princípio da proporcionalidade e seus três elementos para 
determinar uma apreciação coerente, visto que o princípio é utilizado como controle 
de atos abusivos e desarrazoados também conhecido como proibição de excessos. 
Convém mencionar uma publicação recente: 
No período de redemocratização brasileira houve a valorização do interesse 
público, seja como contrapeso aos excessos da administração pública, seja 
como meio jurídico de equilíbrio entre liberdades, direitos individuais e bem 
comum. (GABARDO, 2017, p. 4). 
A partir desse ensinamento é perceptível que diante do controle de abusos 
por parte da administração seja relevante a atuação do poder judiciário para tal 
tarefa, justificando o modelo inglês, isto é, de jurisdição una em que todos os litígios, 
sejam administrativos ou exclusivamente privados, possam ser resolvidos pelo poder 
judiciário, sendo, via de regra, o único capaz de produzir julgamento em âmbito 
definitivo, ou seja, coisa julgada. 
17 
 
Além do controle realizado pela própria administração e do controle realizado 
pelo poder judiciário, também há o controle realizado pelos particulares, um exemplo 
é a ação popular proposta pelo cidadão e que tem como objetivo anular atos lesivos 
ao patrimônio público os quais prejudiquem a moralidade administrativa e o meio 
ambiente. Nesse sentido, Gabardo (2017, p. 5) evidencia o motivo da atenuação do 
princípio: 
As ideias e práticas neoliberais típicas da década de 90, e que vêm se 
reinventando, têm como ponto nuclear a proposta de flexibilização do 
regime jurídico administrativo a partir de uma proposta reducionista por 
parte do Estado. (GABARDO, 2017, p. 5). 
Logo, percebe-se que a menção do autor está atrelada aos anseios do 
liberalismo e a razão do estado mínimo, isto é, defensores da intervenção mínima da 
administração pública nas vontades dos particulares. Essa análise, como o próprio 
Gabardo enfatiza, não é lógica, visto que a relativização do princípio da supremacia 
do interesse público sobre o privado não passa de uma exceção legal, ou seja, as 
próprias regras e princípios estabelecem ocasiões em que o preceito será 
ponderado em razão de conflito no caso concreto, portanto, não se trata de um 
princípio absoluto, visto que nem mesmo a vida no direito brasileiro é, pois o art. 5, 
XLVII da magna carta de 1988 permite a pena de morte em caso de guerra 
declarada, isso demonstra que o direito não é imutável assim como o princípio da 
supremacia do interesse público não o será. Fato que leva em consideração a 
afirmação de que nem sempre o interesse público se sobrepõe ao interesse privado, 
pois há exceções em que tal ocasião isso seja possível. 
Gabardo (2017, p. 8) instrui o seguinte “é possível casos em que mesmo 
havendo interesse público em jogo, ele sucumba frente a um interesse privado em 
concreto que esteja protegido por um direito” e complementa “é de interesse da 
coletividade que interesses privados sejam garantidos”. O autor realiza tal afirmação 
com fundamento na dicotomia entre direito e interesses devendo aquele ser 
respeitado pelo ordenamento jurídico quando em conflito. 
Ademais, ele também leciona sobre as circunstâncias que justificam a 
relativização do princípio: 
18 
 
Os argumentos contra a supremacia do interesse público desenvolvidos 
neste lócus pós-moderno ou se equivocam em termos lógicos (ao confundir 
direitos e interesses) ou ‘argumentam pleonasticamente’ (ao propor que o 
interesse público deve respeitar os direitos fundamentais; que não pode 
afrontar a proporcionalidade; e que não pode sobrepor-se às demais 
normas constitucionais). (GABARDO, 2017, p. 11). 
Em suma, depreende-se que os pressupostos para atenuar a incidência do 
princípio da supremacia do interesse público passam pela análise do caso concreto, 
ora podendo ser afastado se em conflito com direitos e garantias fundamentais, ora 
podendo ser compatibilizado com o interesse privado caso seja do intuito do 
particular, por isso cabe ao Poder Judiciário decidir, em termos finais, ponderando a 
aplicação das normas da maneira mais coerente possível com o ordenamento 
jurídico visando ao equilíbrio entre sociedade e Estado. 
Nas palavras de Hachem (2011, p. 155) “o interesse público constitui ao 
mesmo tempo fundamento e limite ao poder estatal”, logo, percebe-se que o poder 
público atua de forma a alcançar os objetivos da coletividade e, não apenas, tal 
mandamento serve como restrição a arbitrariedade não podendo a administração 
ultrapassar dos ditames legais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
4. INTERESSE PÚBLICO EM SENTIDO AMPLO E EM SENTIDO ESTRITO 
Hachem (2011, p. 89) elucida sobre os sentidos de interesse público, 
trazendo diversas concepções históricas e culturais que serviram como fundamento 
de validade para o desempenho de vários ramos jurídicos, não só o administrativo, 
por exemplo, quando ocorre a tributação do lucro de drogas ilícitas por meio do 
princípio pecúnia non olet (dinheiro não cheira), o Estado tributa o lucro com base na 
ideia de que o cidadão de bem que paga seus impostos e que contribui para o 
crescimento da sociedade não pode ser injustiçado por aquele que usufrui do ilícito, 
logo é por meio do interesse público para que haja tal incidência tributária, segundo 
o art. 150, inc. II da Constituição Federal de 1988. 
Ademais, também é de interesse público a intervenção na propriedade 
privado nos casos em que houver irregularidades, mormente, quando ocorre a 
utilização indevida da propriedade, por exemplo, um indivíduo que usa da terra para 
cultivo de plantas psicotrópicas ilegais, o Estado deve atuar lastreado pelo interesse 
público e expropriar a terra em virtude da transgressão ao atendimento dos 
requisitos da função social, pois além de ser um direito a propriedade é um ônus 
incumbindo àquele que tem propriedade a atender a função social desta, é o 
disposto no art. 5º, inc. XXIII e XXIV da C.F/88. 
Outrossim, há incidência do interesse público quando da anulação de um ato 
administrativo por desvio de poder, pois quando o agente público realiza 
determinado ato este deve estar amparado com a lei e as necessidades do Estado 
refletidas no interesse público, logo quando um administrador público, por exemplo, 
utiliza da remoção, que é um ferramenta de readequação pessoal mediante a 
conveniência e discricionariedade, com o fim de punir determinado servidor está 
deturpando o objetivo da remoção, aplicando o mecanismo com finalidade diversa 
da prevista na legislação, conforme o art. 36 da lei 8.112/90. 
Hachem (2011, p. 162), explica a diferença entre os sentidos de interesse 
público, mormente, estabelecendo-os como fundamentais na ação do Estado com 
vistas à realização da finalidade pública: 
A) Interesse público em sentido amplo: trata-se do interesse público 
genericamente considerado, que compreende todos os interesses 
juridicamente protegidos, englobando tanto o interesse da coletividade 
(interesse geral) quanto interesses individuais e coletivos (interesses 
20 
 
específicos) quando albergados pelo Direito positivo. Consiste num 
pressuposto negativo de validade de atuação administrativa, pois proíbea 
pratica de qualquer ato que contrariar tais interesses, bem como a 
expedição de um ato com o fito de atender a uma finalidade diversa daquela 
que o ordenamento jurídico prevê; B) Interesse público em sentido estrito: 
interesse da sociedade em si mesma considerada (interesse geral), a ser 
identificado no caso concreto pela administração, em razão de uma 
competência que lhe tenha sido outorgada expressa ou implicitamente pelo 
ordenamento jurídico. Pode-se manifestar na forma de um conceito legal ou 
de uma competência discricionária. Consiste num pressuposto positivo de 
validade da atuação administrativa, eis que o ordenamento jurídico só 
autorizará a prática do ato quando presente esse interesse público em 
sentido estrito. (HACHEM, 2011, p. 162). 
Retomando o raciocínio, o interesse público em sentido amplo engloba tanto o 
interesse geral e o interesse específico, ou seja, os anseios individuais e coletivos 
que estejam protegidos pela lei, porém que possuam sentido negativo (vedação de 
constranger tais interesses, impedimento do administrador público de distorcer os 
mandamentos do ordenamento jurídico), por exemplo, a remoção de servidor público 
com o fim único e exclusivo de puni-lo distorcendo a finalidade do instituto, ou seja, 
percebe-se que são atos insculpidos de desvio de finalidade, desvio de poder e 
abuso das competências estabelecidas na lei e, além do mais, é com base nesse 
sentido que mesmo um ato que esteja em consonância com a lei possa ser anulado 
em virtude de alcançar finalidade meramente individual e egoísta. 
No tocante ao interesse público em sentido estrito, percebe-se a relação 
deste com as necessidades gerais garantidas por meio de disposição legal ou 
discricionária, trata-se do sentido positivo (autorização para intervenção da 
administração, desde que o ato esteja amparado pelo interesse estrito), a título de 
exemplo, a rescisão unilateral de um contrato por parte da administração em razão 
do inadimplemento por parte do particular, desapropriação de imóvel por 
inobservância da função social da propriedade, haja vista a necessidade e utilidade 
pública, aplicação de multas por parte da administração pública no caso de 
descumprimento da lei e entre outros. 
Convém mencionar a distinção de conflitos de interesses, geralmente um 
interesse individual em detrimento de um interesse coletivo, com a colisão de 
direitos, haja vista que além da técnica da ponderação, em que o Estado irá sopesar 
a aplicação prevalente de um princípio sobre o outro, mas sem afastar totalmente 
sua incidência, no caso de conflito de interesses é fundamental que haja a 
21 
 
motivação expressa do ato, isto é, os pressupostos de fato e de direto que 
acarretaram na prática dele estejam em consonância com o interesse da 
coletividade, pois se houver violação da norma poderá ocorrer a revisão do ato por 
parte do poder judiciário para coibir as arbitrariedades do poder público, é o que 
elucida Flávio Pedron: 
Se alguém estiver diante de uma norma que exige um cumprimento na 
maior medida do possível, estará diante de um princípio; em contrapartida, 
se tal norma exigir apenas o cumprimento em uma determinada medida, ter-
se-á uma regra. Logo, a diferença se centraria em um aspecto da estrutura 
dos princípios e das regras, de uma maneira morfológica, fazendo com que 
regras sejam aplicadas de maneira silogística e princípios, por meio de uma 
ponderação ou balanceamento. Dessa forma, os princípios que prescrevem 
a proteção tanto do interesse público de um lado quanto do interesse 
privado de outro deverão ser ponderados por meio do “princípio” da 
proporcionalidade, para que se possa atingir um resultado em face de um 
caso concreto. (PEDRON, 2008, p. 206). 
Hodiernamente, percebe-se a rica e complexa variedade de interesses e essa 
multiplicidade possui igualmente proteção diante do ordenamento jurídico, todavia, o 
cerne dos problemas está justamente na árdua tarefa do Estado e da administração 
pública de manterem a ordem e equilíbrio diante de tantos interesses divergentes, 
pois não é possível agradar a gregos e troianos, conforme explica Pedron: 
Dentro de uma mesma sociedade, há não apenas uma identidade coletiva, 
mas diversas e até mesmo concorrentes, de modo que uma interpretação 
da Constituição que leve em conta apenas uma identidade, por mais 
majoritária que seja, pode lançar complicações para o desenvolvimento da 
democracia. Afinal a identidade constitucional, embora aberta às diversas 
identidades coletivas, não se confunde com nenhuma delas. (PEDRON, 
2008, p. 201). 
Diante de tal dificuldade coube ao Administrador público atuar precipuamente 
com os direitos fundamentais tendo como norte a dignidade da pessoa humana e a 
ponderação de interesses quando em conflitos, nas palavras da professora Alice 
Gonzalez Borges: 
Se a Administração Pública, no exercício de suas funções, não pudesse 
usar, por exemplo, de certas prerrogativas de potestade pública, tais como a 
imperatividade, a exigibilidade e a presunção de legitimidade dos seus atos, 
nem, em circunstâncias especiais perfeitamente delineadas pela lei, a 
autoexecutoriedade de certas medidas urgentes, então teríamos verdadeiro 
caos. Ficaríamos com uma sociedade anárquica e desorganizada, e os 
cidadãos ver-se-iam privados de um de seus bens mais preciosos, que é o 
22 
 
mínimo de segurança jurídica indispensável para a vida em sociedade. 
(BORGES, 2011, p. 02). 
Depreende-se que a autora fez menção ao valor fundamental da liberdade 
aliado aos requisitos do princípio da supremacia do interesse público, sobretudo, 
elencando que a liberdade de uma pessoa se encerra quando começa a da outra, 
isto é, nenhum direito é absoluto podendo ser excepcionado pela legislação. 
Além disso, a docente leciona sobre a imprescindível magnitude da 
supremacia para o Estado e para a sociedade, relacionando o princípio ao Estado 
democrático de direito, tendo por escopo discernir a norma das ações públicas 
desvirtuadas de interesse público, para Borges seria uma verdadeira imposição 
egoísta sob um falso véu de legitimidade: 
É preciso não confundir a supremacia do interesse público, - alicerce das 
estruturas democráticas, pilar do regime jurídico-administrativo, - com as 
suas manipulações e desvirtuamentos em prol do autoritarismo retrógrado e 
reacionário de certas autoridades administrativas. O problema, pois, não é 
do princípio: é, antes, de sua aplicação prática. (BORGES, 2011, p. 03). 
Nesse mesmo sentido, infere-se esculpir o princípio ao status constitucional, 
em que pese não estar presente de forma expressa, pois se trata de um conceito 
implícito, entretanto, tal fato não retira ou reduz sua eficácia e legitimidade, haja vista 
que vários dispositivos constitucionais o utilizam para fundamentar a execução de 
políticas públicas. 
Ademais, Borges (2011, p.10) dispõe que o interesse público é 
qualitativamente igual ao interesse privado, havendo distinção somente no aspecto 
quantitativo, visto que “o interesse público nada mais é que um interesse individual 
que coincide com o interesse individual da maioria dos membros da sociedade”. A 
autora também complementa: 
O interesse público e o de um particular, em uma ordem democrática, são 
qualitativamente iguais e respeitados, quando o interesse individual é alijado 
ou substituído pela natural predominância do interesse público, tem de ser 
compensado pela perda de seus direitos e interesses, mediante sua 
equitativa conversão em outro valor equivalente. (BORGES, 2011, p. 11). 
Similarmente, a autora supracitada refere-se ao ordenamento jurídico-
constitucional em um estado democrático de direito, em que as leis ao determinarem 
23 
 
a mitigação de um direito da pessoa também estabeleçam uma forma de retribuí-la 
por tal perda ou restrição, não se trata de um Estado irresponsável e alheio às 
necessidades da população, haja vista que restringir determinadas garantias semuma reparação seria catastrófico para toda a sociedade. Exemplo prático ocorre na 
seara dos contratos administrativos, os quais a administração pode rescindi-los com 
o particular de forma unilateral, porém garantindo o ressarcimento de eventuais 
prejuízos e, ademais, a desapropriação por interesse público devendo ocorrer a justa 
indenização. 
 
 
20 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Em suma, depreende-se que o princípio da supremacia do interesse público 
sobre o privado juntamente com a indisponibilidade do interesse público são a base 
do direito administrativo brasileiro, trata-se do interesse primordial e fundamental o 
qual corresponde ao alcance dos anseios principais da sociedade garantidos pela 
Carta Magna. 
O interesse é público, visto que não se trata apenas da atividade do poder 
estatal, mas de um exercício que corresponda com a vontade majoritária da 
população, trata-se de verdadeira conjugação de interesses individuais dotados de 
um escopo comum e democrático. 
Portanto, convém mencionar que tal princípio não é absoluto, logo não pode 
sobressair a qualquer interesse, pois a aplicação está atrelada às prerrogativas de 
direito público utilizadas para manter a estabilidade e a ordem no estado 
democrático, podendo ser mitigado quando em conflito com direitos fundamentais. 
Além disso, há a distinção entre interesse público e interesse privado, em que 
pese muitos autores defendam a tese que tais interesses seriam indissociáveis, visto 
ser possível que o estado cumpra seu dever de forma eficaz, ainda que se trate de 
uma relação com um único particular e, mormente, é possível que, por vezes, os 
interesses das pessoas correspondam com o do Estado. 
Assim sendo, há também a distinção entre interesse público em sentido 
amplo e sentido estrito, sendo o primeiro entendido como todo e qualquer interesse 
protegido pela norma possuindo o sentido negativo (tratando da abstenção do poder 
público de restringir o direito dos cidadãos, são os interesses genéricos – gerais e 
individuais das pessoas – amparados pela lei, vedando o Estado de agir 
desvirtuando a finalidade do ordenamento jurídico). Já o segundo é o sentido 
positivo (tratando da atuação do Estado de forma direta quando houver violação das 
normas jurídicas, são os interesses gerais, mas que devem ser respeitados por 
estarem dispostos na norma jurídica). 
Destarte, infere-se que o tema é amplo e com multiplicidade de 
interpretações, visto que não é uma tarefa fácil decifrar o termo interesse público e, 
ainda, não é coerente utilizá-lo para justificar todo e qualquer ato realizado pelo 
poder púbico, pois condutas tomadas pelo Estado, mesmo que estejam em 
conformidade com a lei, não podem desvirtuar da finalidade do bem comum. 
25 
 
REFERÊNCIAS 
 
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descomplicado. 10 ed. Revista e atualizada. São Paulo: Método, 2016. 
 
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