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Material Teoria em Questões Processo do Trabalho

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TEORIA EM QUESTÕES 
 
PROCESSO DO TRABALHO – AUULA 01 
 
Prof. Douglas Caetano 
 
 
(XX Exame) Carlos tinha 17 anos quando começou a trabalhar na sociedade 
empresária ABCD Ltda. No dia seguinte ao completar 18 anos foi dispensado. A 
sociedade empresária pagou as verbas rescisórias, mas não pagou as horas 
extras trabalhadas ao longo de todo o contrato de trabalho. Para o caso 
apresentado, na qualidade de advogado de Carlos, assinale a afirmativa correta. 
 
A) A ação deverá ser ajuizada no prazo de dois anos contados da dispensa. 
B) Sendo Carlos menor na época da contratação e durante quase todo o pacto 
laboral, não corre prescrição bienal, iniciando-se a quinquenal a partir da data 
da dispensa. 
C) A ação deverá ser proposta no prazo de cinco anos após a dispensa, já que 
Carlos era menor quando da contratação, não correndo prescrição. 
D) Não há prazo prescricional para ajuizamento da ação, pois não corre 
prescrição para o empregado menor e Carlos trabalhou sempre nessa condição. 
 
RESPOSTA: A CLT determina, no art. 440 que contra menores de 18 anos 
não corre nenhum tipo de prazo de prescrição. Porém, essa informação não 
influi na resposta, já que Carlos foi demitido quando já tinha completado 
a maioridade, razão pela qual deve observar o prazo de 2 anos após extinção 
do contrato para pleitear horas extras. Alternativa A. 
 
(XX Exame – reaplicação BA) Em reclamação trabalhista o juiz atende ao 
pedido expresso do autor na petição inicial e, de plano, defere tutela de urgência 
para que a empresa entregue ao trabalhador o Perfil Profissiográfico 
Previdenciário (PPP) e, com isso, ele possa requerer aposentadoria especial junto 
ao INSS. Intimada da decisão, a empresa o contrata para tentar impedir o efeito 
da tutela de urgência deferida, pois teme que os demais empregados sigam o 
mesmo destino, especialmente porque ela não reconhece que haja condição 
desfavorável no ambiente de trabalho. De acordo com o entendimento 
consolidado do TST, assinale a opção que apresenta a medida a ser adotada. 
 
A) Interpor agravo de instrumento. 
B) Opor embargos declaratórios. 
C) Impetrar mandado de segurança. 
D) Interpor recurso ordinário. 
 
RESPOSTA: Pelo princípio da irrecorribilidade das decisões interlocutórias, 
a decisão que defere ou indefere tutela provisória, no processo do trabalho, 
é imediatamente irrecorrível. Assim, o TST sumulou a matéria autorizando 
a impetração de Mandado de Segurança contra decisão interlocutória que 
defere ou indefere a tutela provisória, desde que antes da sentença, Súmula 
414, II. Alternativa C. 
 
(XX Exame) Jorge foi dispensado e, no dia designado para homologação da 
ruptura contratual, a empresa informou que não tinha dinheiro para pagar a 
indenização. O TRCT estava preenchido, com o valor total de R$ 5.000,00 que 
Jorge deveria receber. Diante da situação narrada pela empresa e da extrema 
necessidade de Jorge, o sindicato concordou em fazer a homologação apenas 
para liberar o FGTS e permitir o acesso ao seguro-desemprego, lançando no 
TRCT um carimbo de que nada havia sido pago. Jorge, então, ajuizou ação 
monitória na Justiça do Trabalho, cobrando a dívida de R$ 5.000,00. Sobre a 
situação narrada, assinale a afirmativa correta. 
 
A) O comportamento de Jorge é viável, sendo que, nesse caso, o juiz expedirá 
mandado de pagamento, nos moldes do CPC. 
B) Na Justiça do Trabalho, a ação monitória somente é possível em causas de 
até dois salários mínimos, sendo que da sentença não caberá recurso, o que não 
é a hipótese retratada. 
C) Jorge deveria ajuizar ação de execução de título extrajudicial, que é a 
natureza jurídica do TRCT preenchido, mas não quitado. 
D) Jorge agiu mal, porque não cabe ação monitória na Justiça do Trabalho, em 
razão da incompatibilidade de procedimentos. 
 
RESPOSTA: A letra “B” está errada pois que as ações com valor da causa 
de até dois salários mínimos devem tramitar pelo rito sumário, 
incompatível com o procedimento especial da ação monitória. A letra “C” 
está errada, haja vista que o TRCT não tem natureza de título executivo 
extrajudicial, art. 876 da CLT. A letra “D” está equivocada, uma vez que é 
pacífico o entendimento de que é cabível o ajuizamento da ação monitória 
no processo do trabalho, pela aplicação subsidiária e supletiva do CPC, art. 
769 da CLT. A letra “A” está correta, uma vez que admitindo a ação 
monitória no processo do trabalho, após ajuizada o juiz determinará a 
expedição de mandado de pagamento, nos termos do art. 700 e 701 do 
CPC. Alternativa A. 
 
(XXIX Exame) Em sede de impugnação à sentença de liquidação, o juiz julgou 
improcedente o pedido, ocorrendo o mesmo em relação aos embargos à 
execução ajuizados pela executada. A princípio, você, na qualidade de 
advogado(a) da executada, entendeu por bem não apresentar recurso. Contudo, 
foi apresentado o recurso cabível pelo exequente. Diante disso, assinale a 
afirmativa correta. 
 
A) A parte exequente interpôs agravo de petição, e a executada poderá interpor 
agravo de petição na modalidade de recurso adesivo. 
B) Ambas as partes poderiam interpor agravo de petição na hipótese, porém não 
mais existe essa possibilidade para a executada, pois esta não apresentou o 
recurso no prazo próprio. 
C) A parte autora interpôs recurso de revista, e não resta recurso para a parte 
executada. 
D) A parte autora apresentou recurso ordinário, e a executada poderá 
apresentar agravo de petição. 
 
RESPOSTA: Em razão de a sentença que decidiu os embargos e a 
impugnação julgou parcialmente os pedidos, ambos poderiam recorrer 
através do Agravo de Petição, e como apenas uma parte o fez, a outra, 
quando notificação para contraminuta, poderá interpor o recurso adesivo, 
conforme art. 997, § 1º do CPC. Alternativa A. 
 
(XXIII Exame) A sociedade empresária Arco Íris Limpeza Ltda. foi citada para 
pagar o valor de uma dívida trabalhista homologada pelo juiz e, sem apresentar 
guia de pagamento ou arrolar bens, apresentou embargos de devedor, nos quais 
aponta diversas inconsistências nos cálculos. Diante disso, de acordo com a 
CLT, assinale a afirmativa correta. 
 
A) A Justiça do Trabalho passou a adotar o sistema do CPC, pelo qual não há 
necessidade de garantir o juízo para embargar, de modo que os embargos serão 
apreciados. 
B) A CLT prevê que, para o ajuizamento de embargos de devedor, é necessário 
garantir o juízo com 50% do valor da dívida exequenda, o que não aconteceu na 
espécie. 
C) Sem a garantia do juízo, o executado não poderá ajuizar embargos de 
devedor, de modo que as matérias por ele trazidas não serão apreciadas naquele 
momento. 
D) A CLT determina que, havendo ajuizamento de embargos de devedor, o 
executado é obrigado a declarar, o valor que entende devido e a depositar essa 
quantia à disposição do juízo. 
 
RESPOSTA: Os embargos à execução, no processo do trabalho tem regra 
própria de procedimento, de forma que não se aplica o CPC, ademais, a 
garantia do juízo deve ser integral. Caso o executado não garanta o juízo, 
os embargos à execução não serão admitidos, art. 884 da CLT. Alternativa 
C. 
 
(XXVI Exame) Uma entidade filantrópica foi condenada em reclamação 
trabalhista movida por uma ex-empregada, em fevereiro de 2018. A sentença 
transitou em julgado e agora se encontra na fase de execução. Apresentados os 
cálculos e conferida vista à executada, o juiz homologou a conta apresentada 
pela exequente. Em relação à pretensão da entidade de ajuizar embargos de 
devedor para questionar a decisão homologatória, assinale a afirmativa correta. 
 
A) Não há necessidade de garantia do juízo, no caso apresentado, para o 
ajuizamento de embargos de devedor. 
B) Se a executada deseja questionar os cálculos, deverá garantir o juízo com 
dinheiro ou bens e, então, ajuizar embargos de devedor. 
C) A executada, por ser filantrópica, poderá ajuizar embargos à execução, desde 
que garanta a dívida em 50%. 
D) A entidade filantrópica não tem finalidade lucrativa, daí por que não pode ser 
empregadora,de modo que a execução contra ela não se justifica, e ela poderá 
ajuizar embargos a qualquer momento. 
 
RESPOSTA: Em regra, nos termos do “caput” do art. 884 da CLT, os 
embargos à execução somente serão admitidos após a garantia total do 
juízo. Entretanto, o § 6º do mencionado artigo, excepcionalmente, 
estabeleceu que as entidades filantrópicas e os membros da sua diretoria 
podem embargar sem garantir o juízo. Alternativa A. 
 
(XXI Exame) O juiz, em ação trabalhista proposta por Carlos em face da 
sociedade empresária ABCD Ltda., julgou procedente, em parte, o rol de 
pedidos. Nenhuma das partes apresentou qualquer recurso. O pedido versava 
exclusivamente sobre horas extras e reflexos, estando nos autos todos os 
controles de horário, recibos salariais, o termo de rescisão de contrato de 
trabalho (TRCT) e demais documentos inerentes ao contrato de trabalho em 
referência. Todos os documentos eram incontroversos. Com base no caso 
apresentado, como advogado(a) de Carlos, assinale a opção que indica a 
modalidade a ser adotada para promover a liquidação de sentença. 
 
A) Por cálculos. 
B) Por arbitramento. 
C) Por artigos. 
D) Por execução por quantia certa. 
 
RESPOSTA: No caso, como é possível fazer a liquidação por simples cálculo 
aritmético, uma vez que todos os elementos se encontram presentes na 
sentença, a liquidação será por cálculos. A liquidação por arbitramento terá 
lugar quando depender de prova pericial. E a liquidação por artigos será 
realizada quando depender de prova de fato novo, art. 509 do CPC. 
Alternativa A. 
 
(XXV Exame) Em reclamação trabalhista já na fase de execução, o juiz 
determinou que o autor apresentasse os cálculos de liquidação, determinação 
esta que foi cumprida pelo exequente em fevereiro de 2018. Então, o calculista 
do juízo analisou as contas e entendeu que elas estavam corretas, pelo que o 
juiz homologou os cálculos ofertados e determinou a citação do executado para 
pagamento em 48 horas, sob pena de execução. Considerando a narrativa 
apresentada e os termos da CLT, assinale a afirmativa correta. 
 
A) Agiu corretamente o juiz, porque as contas foram atestadas pelo calculista 
como corretas. 
B) Equivocou-se o magistrado, porque deveria obrigatoriamente conferir vista 
dos cálculos ao executado. 
C) Uma vez que o juiz do Trabalho tem amplo poder de direção e controle do 
processo, sua decisão está amparada na norma cogente. 
D) O juiz tem a faculdade de abrir vista ao executado por 10 dias, mas não 
obrigação de fazê-lo. 
 
RESPOSTA: A Reforma Trabalhista, alterou a redação do art. 879, § 2º da 
CLT, e passou a tornar obrigatório que o juiz, ao receber os cálculos, abra 
vista às partes pelo prazo comum de oito dias. Alternativa B. 
 
(XVII Exame) A sociedade empresária Beta S.A. teve a falência decretada 
durante a tramitação de uma reclamação trabalhista, fato devidamente 
informado ao juízo. Depois de julgado procedente em parte o pedido de 
diferenças de horas extras e de parcelas recisórias, nenhuma das partes 
recorreu da sentença, que transitou em julgado dessa forma. Teve, então, início 
a execução, com a apresentação dos cálculos pelo autor e posterior homologação 
pelo juiz. Diante da situação, assinale a afirmativa correta. 
 
A) Há equívoco, pois, a partir da decretação da falência, a ação trabalhista passa 
a ser da competência do juízo falimentar, que deve proferir a sentença. 
B) O pagamento do valor homologado deverá ser feito no juízo da falência, que 
é universal. 
C) A execução será feita diretamente na Justiça do Trabalho, porque o título 
executivo foi criado pelo Juiz do Trabalho. 
D) Essa é a única hipótese de competência concorrente, ou seja, poderá ser 
executado tanto na Justiça do Trabalho quanto na Justiça comum. 
 
RESPOSTA: O art. 768 da CLT dispõe que terá preferência, em todas as 
fases processuais, o dissídio cuja decisão terá que ser executada no juízo 
falimentar, de forma que até a liquidação o valor devido o processo tramita 
na justiça do trabalho, e após deverá ser habilitado no juízo universal da 
falência. Alternativa B. 
 
(XXI Exame) Em determinada reclamação trabalhista, o empregador foi 
condenado ao pagamento de diversas parcelas, havendo ainda condenação 
subsidiária da União na condição de tomadora dos serviços. Na execução, 
depois de homologado o cálculo e citado o empregador para pagamento, as 
tentativas de recebimento junto ao devedor principal fracassaram, daí porque a 
execução foi direcionada contra a União, que agora pretende questionar o valor 
da dívida. Diante da situação apresentada, assinale a afirmativa correta. 
 
A) A União pode embargar a execução no prazo legal, após a garantia do juízo. 
B) A CLT não permite que a União, por ser devedora subsidiária, ajuíze 
embargos de devedor. 
C) A garantia do juízo para ajuizar embargos de devedor é desnecessária, por se 
tratar de ente público. 
D) A União, por se tratar de recurso, terá o prazo em dobro para embargar a 
execução. 
 
RESPOSTA: A união não precisa garantir o juízo para embargar, uma vez 
que segue procedimento próprio da execução contra a Fazenda Pública. 
Não existe impedimento legal na CLT para que a União não responda 
subsidiariamente por uma condenação trabalhista. Embargos à execução 
não é recurso, mas sim defesa na fase de execução. Alternativa C. 
 
(XIX Exame) Na fase de execução de uma reclamação trabalhista, as partes se 
apresentaram ao juiz da causa postulando a homologação de acordo que 
envolveria 80% do valor que estava sendo executado. Diante dessa situação, de 
acordo com a CLT e o entendimento consolidado do TST, assinale a afirmativa 
correta. 
 
A) O juiz não pode homologar o acordo porque estará violando a coisa julgada, 
pois o pagamento estará sendo feito em valor inferior àquele determinado pela 
Justiça. 
B) O juiz tem a obrigação de homologar o acordo, se essa é a legítima vontade 
das partes, sem vícios ou dúvidas. 
C) O acordo, uma vez homologado, faz coisa julgada material para todos, sem 
exceção, somente podendo ser desconstituído por ação anulatória. 
D) É possível a homologação do acordo, que pode ser realizado a qualquer 
momento, mas ficará a critério do juiz fazê-lo à luz do caso concreto. 
 
RESPOSTA: O acordo, no processo do trabalho, poderá ser proposto pelas 
partes e homologado pelo juiz a qualquer momento no processo, inclusive 
na fase de execução, conforme inteligência do art. 764, § 3º da CLT. No 
entanto, o juiz não está obrigado a homologar acordo proposto pelas partes, 
sendo apenas uma faculdade do magistrado. Por se tratar de decisão 
interlocutória não cabe recurso, e o TST entendeu, na Súmula 418, que não 
cabe a impetração do mandado de segurança, pois que não fere direito 
líquido e certo. Alternativa D. 
 
(XXX Exame) Considere as quatro situações jurídicas a seguir. (i) A Instituição 
ABCD é uma entidade sem fins lucrativos. (ii) Rosemary é uma empregadora 
doméstica. (iii)O Instituto Sonhar é uma entidade filantrópica. (iv) Mariana é 
uma microempreendedora individual. Considere que todas essas pessoas são 
empregadoras e têm reclamações trabalhistas ajuizadas contra si e que 
nenhuma delas comprovou ter as condições para ser beneficiária de justiça 
gratuita. Assinale a opção que indica, nos termos da CLT, quem estará isento 
de efetuar o depósito recursal para recorrer de uma sentença desfavorável 
proferida por uma Vara da Justiça do Trabalho. 
 
A) A Instituição ABCD e o Instituto Sonhar, somente. 
B) Todos estarão dispensados 
C) Instituto Sonhar, somente. 
D) Mariana e Rosemary, somente. 
 
RESPOSTA: As entidades filantrópicas, os beneficiários da justiça gratuita 
e as empresas em recuperação judicial são isentas do pagamento do 
depósito recursal. Por outra lado, as associações sem fins lucrativos, as 
empresas de pequeno porte e microempresas, os empresários individuais e 
o empregador doméstico pagam o depósito recursal pela metade, art. 899, 
§§ 9º e 10 da CLT. Alternativa C. 
 
(XVII Exame) No bojo de uma execuçãotrabalhista, a sociedade empresária 
executada apresentou uma exceção de pré-executividade, alegando não ter sido 
citada para a fase de conhecimento. Em razão disso, requereu a nulidade de 
todo o processo, desde a citação inicial. O juiz conferiu vista à parte contrária 
para manifestação e, em seguida, determinou a conclusão dos autos. Após 
analisar as razões da parte e as provas produzidas, convenceu-se de que a 
alegação da sociedade empresária era correta e, assim, anulou todo o feito desde 
o início. Diante desse quadro, assinale a afirmativa correta. 
 
A) Contra essa decisão caberá agravo de petição. 
B) Trata-se de decisão interlocutória e, portanto, não passível de recurso 
imediato. 
C) Caberá a interposição de recurso ordinário. 
D) Caberá a interposição de agravo de instrumento. 
 
RESPOSTA: Na fase de execução trabalhista, os recursos são extremamente 
restritos. Em verdade, é cabível apenas o recurso de Agravo de Petição 
contra as decisões da Vara do Trabalho, conforme art. 897, “a” da CLT. 
Alternativa A. 
 
(XVI Exame) No momento em que a sociedade empresária estava fazendo o 
recolhimento do preparo relativo ao recurso de revista que iria interpor em face 
de um acórdão, houve um lapso do departamento financeiro e o depósito 
recursal foi feito com uma diferença a menor, de R$ 5,00, o que somente foi 
verificado após o término do prazo. Diante da situação retratada e de acordo 
com o entendimento consolidado do TST, assinale a afirmativa correta. 
 
A) A diferença é ínfima e deve ser desprezada, não prejudicando a apreciação 
imediata do recurso. 
B) Apesar de pequena, a diferença existe, cabendo, então, ao Ministro Relator, 
no TST, intimar a parte complementação do preparo, sob pena de deserção. 
C) O recurso não será conhecido por deserto, mesmo que a diferença seja de 
pequeno valor. 
D) Não havendo nenhuma disciplina a respeito, caberá a cada magistrado, 
valendo-se do seu poder diretivo do processo, determinar o que deve ser feito. 
 
RESPOSTA: Nos termos da OJ 140 da SDI-1 do TST, no caso do 
recolhimento do preparo ser insuficiente, o juiz ou tribunal deverá intimar 
a parte recorrente para complementar no prazo de cinco dias, e após, caso 
não ocorra o complemento inadmitir o recurso por deserção. Alternativa 
B. 
 
(XXV Exame) Em determinada Vara do Trabalho foi prolatada uma sentença 
que, após publicada, não foi objeto de recurso por nenhum dos litigantes. 
Quinze meses depois, uma das partes ajuizou ação rescisória perante o Tribunal 
Regional do Trabalho local, tendo o acórdão julgado improcedente o pedido da 
rescisória. Ainda inconformada, a parte deseja que o TST aprecie a demanda. 
Assinale a opção que indica, na hipótese, o recurso cabível para o Tribunal 
Superior do Trabalho. 
 
A) Recurso Ordinário. 
B) Recurso de Revista. 
C) Recurso Especial. 
D) Agravo de Instrumento. 
 
RESPOSTA: A competência para processar e julgar a ação rescisória no caso 
da questão é do Tribunal Regional do Trabalho, de forma que estamos 
diante de uma competência originária, Súmula 192 do TST. Assim, 
conforme preconiza o art. 895, II da CLT, das decisões dos tribunais em 
sua competência originária cabe a interposição do recurso ordinário. 
Alternativa A. 
 
(XXVIII Exame) Prolatada a sentença em uma reclamação trabalhista, o autor 
opõe embargos de declaração no 3º dia contado da publicação e afirma que 
existe erro material no julgado, pois o número do processo encontra-se 
equivocado, assim como o nome das partes. Diante da situação retratada e dos 
termos da CLT, assinale a afirmativa correta. 
 
A) O juiz não precisará dar vista dos embargos à parte contrária, diante da 
natureza do erro. 
B) A Lei é omissa a respeito, daí porque o juiz usará da equidade para ver se é 
o caso de conferir vista à parte adversa. 
C) Havendo, no caso em exame, possibilidade de efeito modificativo do julgado, 
a parte contrária poderá se manifestar em 8 dias. 
D) Independentemente do recurso e seu efeito perante o julgado, é direito da 
parte contrária se manifestar sobre os embargos em 10 dias. 
 
RESPOSTA: O efeito modificativo dos embargos de declaração apenas 
ocorrerá quando ao julgar o recurso, o juiz ou tribunal, também alterar o 
conteúdo decisório, como, por exemplo, alterando de procedente para 
improcedente, conforme dispõe o art. 897-A, § 2º. Ademais, no caso de ser 
aplicado o efeito modificativo, é preciso abrir vista para parte contrária, 
sobre as teses alegadas nos embargos, pelo prazo de cinco dias. Alternativa 
A. 
 
(XXV Exame) Em sede de reclamações trabalhista duas sociedades empresárias 
foram condenadas em primeira instância. A Massa Falida da Calçados Sola 
Dura Ltda. e a Institutos de Seguros Privados do Brasil, sociedade empresária 
em liquidação extrajudicial. Acerca do depósito recursal, na qualidade de 
advogado das empresas você deverá 
 
A) deixar de recolher o depósito recursal e custas nos dois casos, já que se trata 
de massa falida de empresa em liquidação extrajudicial. 
B) deixar de recolher o depósito recursal e as custas no caso da massa falida, 
mas recolher ambos para a empresa em liquidação extrajudicial. 
C) recolher nos dois casos o depósito recursal e as custas, sob pena de deserção. 
D) deixar de recolher o depósito recursal no caso da massa falida, mas recolher 
ambos para a empresa em liquidação extrajudicial e as custas para a massa 
falida. 
 
RESPOSTA: A massa falida, da mesma forma que a empresa em recuperação 
judicial, está isenta do pagamento do depósito recursal. Cuidado, uma que 
tal privilégio não se aplica a empresa em liquidação extrajudicial. Súmula 
86 do TST. Alternativa B. 
 
(XVII Exame) A papelaria Monte Fino Ltda. foi condenada numa reclamação 
trabalhista movida pelo ex-empregado Sérgio Silva. Uma das parcelas 
reivindicadas e deferidas foi o 13º salário, que a sociedade empresária insistia 
haver pago, mas não tinha o recibo em mãos porque houve um assalto na 
sociedade empresária, quando os bandidos levaram o cofre, as matérias primas 
e todos os arquivos com a contabilidade e os documentos da sociedade 
empresária. Recuperados os arquivos pela polícia, agora, no momento do 
recurso, a Monte Fino Ltda. pretende juntar o recibo provando o pagamento, 
inclusive porque a sentença nada mencionou acerca da possível dedução de 
valores pagos sob o mesmo título. De acordo com o caso apresentado e o 
entendimento jurisprudencial consolidado, assinale a afirmativa correta. 
 
A) É possível a juntada do documento no caso concreto, porque provado o justo 
impedimento para sua oportuna apresentação. 
B) O momento de apresentação da prova documental já se esgotou, não sendo 
possível fazê-lo em sede de recurso. 
C) Pelo princípio da primazia da realidade, qualquer documento pode ser 
apresentado com sucesso em qualquer grau de jurisdição, inclusive na fase de 
execução, independentemente de justificativa. 
D) Há preclusão, e o juiz não pode aceitar a produção da prova em razão do 
princípio da proteção, pois isso diminuiria a condenação. 
 
RESPOSTA: Em regra, a prova documental deve ser produzida na primeira 
vez que a parte se manifesta nos autos. O reclamante, na reclamação 
trabalhista, e o reclamada, na defesa. Todavia, conforme o teor da Súmula 
8 do TST, é possível a juntada de documentos na fase recursal, desde que 
comprovado o justo impedimento para a oportuna apresentação no 
momento adequado. Alternativa A. 
 
(XIX Exame) José ajuizou reclamação trabalhista em face da sociedade 
empresária ABCD Ltda., requerendo horas extras. A sociedade empresária 
apresentou contestação negando as horas extras e juntou os cartões de ponto, 
os quais continham horários variados de entrada e saída, marcados por meio 
de relógio de ponto. O advogado do autor impugnou a documentação. Com base 
no caso apresentado, assinale a afirmativa correta. 
 
A) Na qualidade de advogado do autor, você não precisará produzir qualquer 
outra prova, pois já impugnou a documentação. 
B) Na qualidade de advogado da ré,você deverá produzir prova testemunhal, já 
que a documentação foi impugnada. 
C) Na qualidade de advogado do autor, o ônus da prova será do seu cliente, 
razão pela qual você deverá produzir outros meios de prova em razão da sua 
impugnação à documentação. 
D) Dada a variação de horários nos documentos, presumem-se os mesmos 
inválidos diante da impugnação, razão pela qual só caberá o ônus da prova à 
empresa ré. 
 
RESPOSTA: Em regra, o ônus da prova do fato constitutivo do direito é do 
reclamante, no caso das horas extras. A reclamada apresentou cartões de 
ponto idôneos, de maneira que não se aplica a inversão do ônus prevista 
na Súmula 338 do TST. Alternativa C. 
 
(XXIV Exame) Rodolfo Alencar ajuizou reclamação trabalhista em desfavor da 
sociedade empresária Sabonete Silvestre Ltda. Em síntese, ele afirma que 
cumpria longa jornada de trabalho, mas que não recebia as horas extras 
integralmente. A defesa nega o fato e advoga que toda a sobrejornada foi 
escorreitamente paga, nada mais sendo devido ao reclamante no particular. Na 
audiência designada, cada parte conduziu duas testemunhas, que começaram 
a ser ouvidas pelo juiz, começando pelas do autor. Após o magistrado fazer as 
perguntas que desejava, abriu oportunidade para que os advogados fizessem 
indagações, e o patrono do autor passou a fazer suas perguntas diretamente à 
testemunha, contra o que se opôs o juiz, afirmando que as perguntas deveriam 
ser feitas a ele, que, em seguida, perguntaria à testemunha. Diante do incidente 
instalado e de acordo com o regramento da CLT, assinale a afirmativa correta. 
 
A) Correto o advogado, pois, de acordo com o CPC, o advogado fará perguntas 
diretamente à testemunha. 
B) A CLT não tem dispositivo próprio, daí porque poderia ser admitido tanto o 
sistema direto quanto o indireto. 
C) A CLT determina que o sistema seja híbrido, intercalando perguntas feitas 
diretamente pelo advogado, com indagações realizadas pelo juiz. 
D) Correto o magistrado, pois a CLT determina que o sistema seja indireto ou 
presidencial. 
 
RESPOSTA: A CLT, em seu art. 820, preconiza que as perguntas serão 
realizadas para o juiz, que por sua vez, as repetirá para as testemunhas. É 
o sistema de reperguntas, adotado pelo processo do trabalho. Fique atento, 
pois que CPC autoriza a pergunta direta, o que não se aplica ao processo 
do trabalho. Alternativa D.

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