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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE ALAGOAS – UNEAL PÓS-GRADUAÇÃO EM GESTÃO PÚBLICA ANA MARIA DA SILVA SANTOS LIDIANE MARIA NUNES SILVA MARIA DO ROSÁRIO DOS SANTOS FARIAS PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA NO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO - MEC Arapiraca 2018 ANA MARIA DA SILVA SANTOS LIDIANE MARIA NUNES SILVA MARIA DO ROSÁRIO DOS SANTOS FARIAS PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA NO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO - MEC Trabalho apresentado ao Programa de Pós-Graduação em Gestão Pública da Universidade Estadual de Alagoas – UNEAL, como parte da dos requisitos para obtenção de nota da disciplina de Controladoria e Auditoria na Gestão Pública. Orientadora: Profª Rejane Alves Viana Arapiraca 2018 PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA NO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Apresentação A história do MEC, como é conhecido hoje, começa em 1930, quando foi criado o Ministério dos Negócios da Educação e Saúde Pública, no governo de Getúlio Vargas. Como é possível perceber pelo nome, a Educação não era a única área tratada pelo ministério, que também desenvolvia atividades pertinentes à saúde, ao esporte e ao meio ambiente. O Ministério da Educação, órgão da administração federal direta, tem como área de competência a política nacional de educação; a educação infantil; a educação em geral, compreendendo ensino fundamental, ensino médio, educação superior, educação de jovens e adultos, educação profissional e tecnológica, educação especial e educação a distância, exceto ensino militar; a avaliação, a informação e a pesquisa educacionais; a pesquisa e a extensão universitárias; o magistério e a assistência financeira a famílias carentes para a escolarização de seus filhos ou dependentes. História — Em 1932, um grupo de intelectuais, preocupados em elaborar um programa de política educacional amplo e integrado, lançou o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, redigido por Fernando de Azevedo e assinado por outros conceituados educadores, como Anísio Teixeira. O manifesto propunha que o Estado organizasse um plano geral de educação e definisse a bandeira de uma escola única, pública, laica, obrigatória e gratuita. Nessa época, a igreja dividia com o Estado a área da educação. A sigla MEC surgiu em 1953, quando a Saúde ganhou autonomia e surgiu o Ministério da Educação e Cultura. O sistema educacional brasileiro, até 1960, era centralizado, modelo seguido por todos os estados e municípios. Com a aprovação da primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), em 1961, os órgãos estaduais e municipais ganharam autonomia, com diminuição da centralização do MEC. A reforma universitária, em 1968, foi a grande LDB da educação superior, ao assegurar autonomia didático-científica, disciplinar, administrativa e financeira às http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9394.htm universidades. A reforma representou um avanço na educação superior brasileira, ao instituir um modelo organizacional único para as universidades públicas e privadas. Em 1985, foi criado o Ministério da Cultura. Em 1992, lei federal transformou o MEC no Ministério da Educação e do Desporto. Somente em 1995, a instituição passou a ser responsável apenas pela área da educação. Em 1996, o Ministério da Educação criou o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef). Os recursos para o Fundef vinham das receitas dos impostos e das transferências dos estados, do Distrito Federal e dos municípios vinculados à educação. O Fundef vigorou até 2006, quando foi substituído pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Toda a educação básica, da creche ao ensino médio, passou a ser beneficiada com recursos federais. Um compromisso da União com a educação básica, que se estenderá até 2020. Auditorias – Processo de Contas Anuais Em pesquisa ao portal do MEC através do endereço http://portal.mec.gov.br/auditorias foi possível constatar que existe procedimento de auditoria, divido nas seguintes categorias: ▪ Secretaria Executiva (SE) ▪ Secretaria de Educação Básica (SEB) ▪ Secretaria de Educação Superior (SESU) ▪ Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC) ▪ Conselho Nacional de Educação (CNE) ▪ Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) ▪ Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (SECADI) ▪ Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (SERES) ▪ Secretaria de Articulação com os Sistemas de Ensino (SASE) Além dessas, existe também disponível das secretarias extintas, a Secretaria de Educação à Distância (SEED) e Secretaria de Educação Especial (SEESP). O site apresenta links que direcionam para arquivos, o cidadão pode escolher através das categorias acima. É possível verificar cada secretaria/conselho/fundo por ano de exercício. Os links são simplificados e acessíveis, é possível fazer o download dos arquivos no formato PDF. http://portal.mec.gov.br/auditorias http://portal.mec.gov.br/auditorias?id=14038 http://portal.mec.gov.br/auditorias?id=14941 http://portal.mec.gov.br/auditorias?id=14946 http://portal.mec.gov.br/auditorias?id=14945 http://portal.mec.gov.br/auditorias?id=15018 http://portal.mec.gov.br/auditorias?id=14949 http://portal.mec.gov.br/auditorias?id=14942 http://portal.mec.gov.br/auditorias?id=17704 http://portal.mec.gov.br/auditorias?id=17705 Cada secretaria/conselho/fundo apresenta relatórios de exercícios anteriores que variam conforme cada uma delas/deles. Listamos abaixo essa informação: Secretaria Executiva (SE) – 2004 a 2017 Secretaria de Educação Básica (SEB) – 2004 a 2017 Secretaria de Educação Superior (SESU) – 2004 a 2017 Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC) – 2004 – 2017 Conselho Nacional de Educação (CNE) – 2004 a 2017 Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) – 2000 a 2017 Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (SECADI) 2004 a 2017 Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (SERES) – 2011 a 2017 Secretaria de Articulação com os Sistemas de Ensino (SASE) – 2011 a 2017 Secretaria de Educação à Distância (SEED) – (extinta) – 2004 a 2010 Secretaria de Educação Especial (SEESP) – (extinta) – 2004 a 2010 No portal do MEC no endereço eletrônico http://portal.mec.gov.br/auditorias estão disponibilizadas as informações referentes a etapas de auditoria de cada órgão citado acima, nos exercícios de cada ano, de forma acessível, transparente. Como, por exemplo, na Secretaria Executiva, no exercício de 2017, constatamos: Relatório de Gestão Relatório de Auditoria, Certificado de Auditoria Parecer do Dirigente de Controle Interno Pronunciamento Ministerial Tramitação das Contas no TCU (ou a autuar) O Relatório de Gestão deve ser apresentado aos órgãos de controle interno e externo e à sociedade como prestação de contas anual a que esta Unidade Prestadora de Contas está obrigada perante a Constituição Federal. O Relatório de Auditoria apresenta os resultados dos exames da Auditoria Anual de Contas – AAC realizados sobre a prestação de contas ordinária da SE/MEC e suas unidades vinculadas. http://portal.mec.gov.br/auditorias?id=14038 http://portal.mec.gov.br/auditorias?id=14941 http://portal.mec.gov.br/auditorias?id=14946 http://portal.mec.gov.br/auditorias?id=14945 http://portal.mec.gov.br/auditorias?id=15018 http://portal.mec.gov.br/auditorias?id=14949 http://portal.mec.gov.br/auditorias?id=14942 http://portal.mec.gov.br/auditorias?id=17704 http://portal.mec.gov.br/auditorias?id=17705 O Certificado de Auditoria encontra-se amparado no relatório de auditoria, e aopção pela certificação foi decidida pelos Coordenadores-Gerais de Auditoria. O Parecer do Dirigente de Controle Interno é fundamentado no Relatório de Auditoria, no qual há o acolhimento da conclusão expressa no Certificado de Auditoria. Desse modo, o Ministro de Estado supervisor deverá ser informado de que as peças sob a responsabilidade da CGU estão inseridas no Sistema e-Contas do TCU, com vistas à obtenção do Pronunciamento Ministerial e posterior remessa ao Tribunal de Contas da União por meio do mesmo sistema. Pronunciamento Ministerial trata-se de uma deliberação do Ministro atestando haver tomado conhecimento das conclusões do Relatório e Certificado de Auditoria, bem como dos pareceres da Secretaria Federal de Controle Interno, refere-se ao ano de exercício vigente. No parecer o Ministro profere certificação regular e manifesta alguma possível ressalva. Após isso encaminha ao Tribunal de Contas da União. Tramitação das contas no TCU – trata-se do acompanhamento do processo de auditoria no sistema próprio do TCU, contendo as informações básicas do processo, bem como o nome dos interessados, além do histórico de andamento do processo. Em determinados anos subseqüentes e em todas as secretarias do Ministério da Educação, não houve auditoria de contas em alguns anos específicos, de acordo com os processos de contas anuais, como o caso do FIES, no ano de 2017, que desta feita, apresentou apenas a publicação do relatório de Gestão ou da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC) que durante os anos de 2010, 2012 e 2014. Em síntese, ao clicar em cada item, temos a descrição e o detalhamento de cada etapa. Essas fases acontecem de maneira similar em cada secretaria do MEC, no entanto, finalizando os trabalhos de auditoria com a tramitação de contas ao TCU. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS http://portal.mec.gov.br/institucional,acesso em 10 dezembro 2018. http://portal.mec.gov.br/auditorias.acesso em 10 dezembro 2018. http://portal.mec.gov.br/institucional http://portal.mec.gov.br/auditorias
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