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Recurso de Apelação em Ação de Indenização por Dano Material e Moral

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Aluna: Larissa Barreto da Rocha 
Matrícula: 201602708835 
Disciplina: Prática Simulada IV (Cível) 
 
CASO CONCRETO 12 
 
AO JUÍZO DA 40º VARA CÍVEL DA COMARCA DE CURITIBA 
 
Processo nº: XXX 
 
 
Leonardo, nacionalidade XXX, estado civil XXX, profissão XXX, portador do 
RG nº XXX, CPF nº XXX, residente e domiciliado no endereço XXX, por seu advogado 
regularmente constituído, procuração anexa, com escritório profissional situado no 
endereço XXX, Apelante em ação movida pelo Apelado: 
Gustavo, nacionalidade XXX, estado civil XXX, profissão XXX, portador do RG 
nº XXX, CPF nº XXX, residente e domiciliado no endereço XXX, vem respeitosa e 
tempestivamente ante Vossa Excelência apresentar, RECURSO DE APELAÇÃO 
visando a modificação da respeitável sentença proferida nestes autos, e o 
encaminhamento para o Tribunal de Justiça do Estado..., apresentando suas razões em 
anexo. 
 
Nestes termos, 
pede deferimento. 
 
Local e data 
______________________ 
Advogado 
OAB/UF 
 
 
 
 
RAZÕES DO RECURSO DE APELAÇÃO 
 
Apelante: Leonardo 
Apelado: Gustavo 
Processo de origem nº : XXX 
 
 
Egrégio Tribunal, Nobres julgadores. 
Não merece prosperar a sentença proferida pelo juízo a quo pelas razões que passa a 
expor: 
 
 
I- DA ADMISSIBILIDADE 
PREPARO: 
Inicialmente requer o autor a juntada da inclusa GRERJ correspondente à custas 
judiciais devidamente quitada. 
TEMPESTIVIDADE 
A sentença do Juíz o “ a quo” foi no dia... tendo a publicação ocorrido no dia ... 
cumprindo dessa forma o prazo estipulado no artigo 1003, §5 º, do CPC, sendo esse 
prazo 15 dias úteis para interpor tal recurso. 
EFEITOS 
Requer a V.Exa. que o Recurso seja recebido nos efeitos previsto em lei, isto é 
devolutivo conforme Art .1013 CPC e suspensivo com previsão no Art . 1.012 CPC. 
 
II - DO BREVE RESUMO DOS FATOS: 
 
Gustavo ajuizou, em face de Leonardo, ação com pedido de indenização 
por dano material suportado em razão de ter sido atacado pelo cão pastor alemão 
de propriedade do vizinho. 
Segundo autor, o animal, que estava desamarrado dentro do quintal de 
Leonardo, o atacara, provocando-lhe corte profundo na face. Em consequência 
do ocorrido, Gustavo alegou ter gasto R$ 3 mil em atendimento hospitalar e R$ 2 
mil em medicamentos. Os gastos hospitalares foram comprovados por meio de 
notas fiscais emitidas pelo hospital em que Gustavo fora atendido, entretanto 
este não apresentou os comprovantes fiscais relativos aos gastos com 
medicamentos, alegando ter-se esquecido de pegá-los na farmácia. 
O Apelante, devidamente citado, apresentou contestação, alegando que o 
ataque ocorrera por provocação de Gustavo, que jogava pedras no cachorro. 
Alegou, ainda, que, ante a falta de comprovantes, não poderia ser computado na 
indenização o valor gasto com medicamentos. 
Realizou-se a audiência de instrução e julgamento, na qual as testemunhas 
ouvidas declararam que a mureta da casa de Leonardo media cerca de um metro 
e vinte centímetros e que, de fato, Gustavo atirava pedras no animal antes do 
evento lesivo. 
No entanto, o juiz da 40.ª Vara Cível de Curitiba proferiu sentença 
condenando Leonardo a indenizar Gustavo pelos danos materiais, no valor de R$ 5 
mil, sob o argumento de que o proprietário do animal falhara em seu dever de 
guarda e por considerar razoável a quantia que o autor alegara ter gasto com 
medicamentos. Pelos danos morais decorrentes dos incômodos evidentes em razão do 
fato, Leonardo foi condenado a pagar indenização no valor de R$ 6 mil. 
 
III - DAS RAZÕES PARA REFORMA 
Incialmente, destaca-se que o animal do apelante apenas avançou no 
apelado, causando as lesões que este alega ter sofrido, uma vez que o mesmo 
jogava pedra no animal, tratando-se assim de culpa exclusiva da vítima conforme 
previsto no artigo 936 do CC/02, que dispõe que “o dono, ou o detentor, do animal 
ressarcirá o dano por este causado, se não provar culpa da vítima ou força maior”. Alega 
ainda o apelado que, em face do ocorrido, gastou R$ 3.000,00 em atendimento 
hospitalar e R$ 2.000,00 em medicamentos, porém, os gastos com medicamentos 
não foram comprovados através de notas fiscais, alegando tê-los esquecido de 
pegá-los na farmácia, sendo assim não há a sua comprovação desses gastos, não 
há que se falar em indenização dos mesmos. 
Ressalta-se que o magistrado, ao proferir a sua sentença, além de condenar 
o apelante ao pagamento de indenização por danos materiais ao apelado, no 
valor total de R$ 5.000,00, também o condenou ao pagamento de indenização 
por danos morais decorrentes dos incômodos evidentes em razão do fato, no valor 
de R$ 6.000,00. Ocorre que, em nenhum momento o apelado pleiteou dano moral 
ao apelante, tornando a sentença extra petita, uma vez que o juiz concedeu algo 
distinto do pedido formulado na inicial pelo apelado, isto é, o dano moral em 
momento algum foi pleiteado pelo apelado em sua exordial conforme artigo 492 CPC. 
 
 
IV - DOS PEDIDOS 
Diante do exposto, requer a este Egrégio Tribunal: 
1. Requer que o recurso seja conhecido e ao final dê provimento para reformar a 
parte da sentença que condenou o apelante ao pagamento ao apelado a 
indenização por danos materiais; 
2. Requer seja invalidada parcialmente a sentença, para excluir desta a 
condenação por danos morais, isto é, julgando totalmente improcedente o 
pedido do apelado; 
3. Requer a condenação do apelado nas despesas e honorários de advogado em 
20% sobre o valor da causa. 
 
Nestes termos, 
pede deferimento. 
 
Local e data 
______________________ 
Advogado 
OAB/UF 
 
 
 
 
 
 
CASO C ONCRETO 13 
 
AO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS 
 
Processo nº : XXX 
 
 
JOÃO, brasileiro, solteiro, professor, RG XXX, CPF XXX, residente e 
domiciliado na rua nº XXX, bairro XXX, cidade XXX, CEP XXX, vem por seu 
advogado com endereço profissional na rua nº XXX, bairro XXX, cidade XXX, CEP 
XXX, nos autos de AÇÃO DE DESPEJO CUMULADA COM COBRANÇA , movida 
por PEDRO, brasileiro, solteiro, jogador de futebol, RG XXX, CPF XXX, residente e 
domiciliado na rua n º XXX, bairro XXX, cidade XXX, CEP XXX, vem inconformado 
com r. decisão de folhas tal XXX, com fulcro no art. 1015 do NCPC e seguintes, 
interpor: 
AGRAVO DE INSTRUMENTO COM EFEITO SUSPENSIVO 
Requer seja o presente recurso recebido no efeito SUSPENSIVO de acordo com 
o art. 1019 do NCPC, pelos fundamentos expostos nas razões em anexo e processado 
para regular remessa ao órgão competente para julgamento. 
Por oportuno ressalva que, em cumprimento ao art. 1017 NCPC, inciso I, II, 
vem informar as peças que instruíram o agravo. 
 
Nestes termos, 
pede deferimento. 
 
Local e data 
 
______________________ 
Advogado 
OAB/UF 
 
 
 
 
RAZÕES DO AGRAVO DE INSTRUMENTO 
Agravante: João 
Agravado: Pedro 
Processo de origem nº : XXX 
 
 
Egrégio Tribunal, Nobres julgadores. 
Merece reforma a decisão interlocutória proferida pelo juízo aquo pelas razões que 
passa a expor: 
 
 
Ocorre que o agravante e o agravado, firmaram um contrato de locação, porém, 
após um ano de regular cumprimento da avença, o locatário passou a enfrentar 
dificuldades financeiras . 
No entanto, o agravado, depois de quatro meses sem receber o que lhe 
era devido, ajuizou ação de despejo cumulada com cobrança de aluguéis perante 
a 2ª Vara Cível da Comarca d e Juiz de Fora/MG, requerendo, ainda, antecipação 
de tutela para que o réu /locatáriofosse despejado liminarmente, uma vez que 
desejava alugar o mesmo imóvel para Francisco. 
O magistrado recebeu a petição inicial, regularmente instruída distribuída, e 
deferiu a medida liminar pleiteada, concedendo o prazo de 72 ( setenta e duas) 
horas para João desocupar o imóvel , sob pena de multa diária de R$ 2.000, 00 ( 
dois mil reais) . 
 
 
DAS RAZÕES PARA REFORMA 
Ora V.Exa., não merece prosperar aprovada, pois foi concedida a liminar de 
despejo sem a observância do disposto no art. 62, II e alíneas a até d da Lei nº 8.245/91. 
Não restam dúvidas, de que ao agravante deveria ter sido oportunizada a 
possibilidade de manutenção do contrato de locação, mediante concessão do prazo 
e 15 dias para o pagamento do débito existente, contado da citação, o pagamento do 
débito atualizado, independentemente de cálculo e mediante depósito judicial, 
incluídos os aluguéis e acessórios da locação que vencerem até a sua efetivação; as 
multas ou penalidades contratuais, quando exigíveis; os juros de mora; as custas e os 
honorários do advogado do locador, fixados em dez por cento sobre o montante 
devido, se do contrato não constar disposição diversa. 
 
 
DOS PEDIDOS 
Requer que o recurso seja conhecido e deferida pelo desembargador relator a 
suspensão da ordem de despejo e no mérito requer a reforma da decisão 
interlocutória proferida pelo Juízo a quo. 
 
 
Nestes termos, 
pede deferimento. 
 
Local e data 
 
____________________ 
Advogado 
OAB/UF 
 
 
 
 
 
 
CASO CONCRETO 14 
 
 
AO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO Y 
 
 
Rafaela, menor impúbere, representada pela sua genitora Melina, 
nacionalidade XXX, estado civil XXX, desempregada, RG XXX, CPF XXX, residente e 
domiciliada em XXX, CEP XXX, por seu advogado, infra-assinado, com endereço 
profissional XXX, endereço eletrônico XXX, com fulcro no artigo 1016, IV, CPC, 
inconformada com a respeitável decisão de folhas XXX, nos autos da ação de 
alimentos que tramita perante a 1ª Vara de família da comarca da capital do estado Y, 
vem, respeitosamente, com fulcro no artigo 1015, I, CPC, interpor, tempestivamente, 
recurso de 
AGRAVO DE INSTRUMENTO COM PEDIDO LIMINAR 
Em face de Emerson, nacionalidade XXX, estado civil XXX, autônomo, RG XXX, 
CPF XXX, residente e domiciliado em XXX, CEP XXX, para o Tribunal de Justiça do 
estado Y, apresentando suas razões em anexo. 
 
I - DO CABIMENTO DO RECURSO: 
Com fulcro no artigo 1015, I, CPC, caberá o recurso de agravo de instrumento contra 
decisão interlocutória que versar sobre tutela provisória. 
II - Das peças obrigatórias: 
Em cumprimento ao artigo 1017, I e II, CPC, informo as peças que instruíram o agravo. 
1. Cópia da inicial; 
2. A peça da contestação, ainda não se encontra nos autos; 
3. Cópia da decisão agravada; 
4. Cópia da intimação da decisão; 
5. Cópia da procuração do agravante, no entanto a do agravado ainda não se 
encontra nos 
6. e de DNA. 
7. autos; 
8. Cópia da certidão de nascimento; 
9. Cópia do exame 
 
III – Da tempestividade: 
Inicialmente, quanto a admissibilidade é importante destacar que o presente recurso 
é tempestivo, tendo em vista que na forma do artigo 1003, §5º, cpc, o prazo para 
interpor o recurso é de 15 dias úteis contados da data da intimação da decisão. O que 
reafirma a tempestividade do presente recurso, sendo certo que a intimação ocorreu 
na data xxx sendo protocolado tal recurso dia xxx e que ainda não ultrapassou 15 dias 
úteis, sendo certo que o presente recurso é tempestivo. 
 
IV- Da tutela antecipada requerida em caráter recursal: 
Conforme preceitua o artigo 1019, I, CPC poderá ser concedida a tutela recursal 
sempre que houver perigo de grave dano irreparável ao agravante de acordo com o 
artigo 995, § único, CPC. 
No caso em tela, resta comprovado o perigo de dano a agravante considerando ser a 
mesma menor e sem condições de manter seu sustento estando sua genitora 
desempregada, o que acarretaria dificuldade de ordem material. 
Neste sentido, requer a agravante a concessão da tutela recursal para a fixação dos 
alimentos provisórios conforme requisitos na exordial. 
 
 
 
Nestes termos, 
pede deferimento. 
 
Local e data 
 
____________________ 
Advogado 
 OAB/UF 
 
 
 
 
 
RAZÕES DO AGRAVO DE INSTRUMENTO 
 
Agravante: Rafaela 
Agravado: Emerson 
Processo originário nº: XXX 
 
Egrégio Tribunal, Nobres Julgadores. 
Merece reforma a decisão interlocutória proferida pelo juízo a quo pelas razões que 
passa a expor: 
 
 
I – DO BREVE RESUMO DOS FATOS: 
 
Em 2015, Rafaela, menor impúbere, representada por sua mãe Melina, ajuizou Ação 
de Alimentos em Comarca onde não foi implantado o processo judicial eletrônico, em 
face de Emerson, suposto pai. Apesar de o nome de Emerson não constar da Certidão 
de Nascimento de Rafaela, ele realizou, em 2014, voluntária e extrajudicialmente, a 
pedido de sua ex-esposa Melina, exame de DNA, no qual foi apontada a existência de 
paternidade de Emerson em relação a Rafaela. Na petição inicial, a autora informou 
ao juízo que sua genitora encontrava-se desempregada e que o réu, por seu turno, não 
exercia emprego formal, mas vivia de “bicos” e serviços prestados autônoma e 
informalmente, razão pela qual pediu a fixação de pensão alimentícia no valor de 30% 
(trinta por cento) de 01 (um) salário mínimo. A Ação de Alimentos foi instruída com 
os seguintes documentos: cópias do laudo do exame de DNA, da certidão de 
nascimento de Rafaela, da identidade, do CPF e do comprovante de residência de 
Melina, além de procuração e declaração de hipossuficiência para fins de gratuidade. 
Recebida a inicial, o juízo da 1ª Vara de Família da Comarca da Capital do Estado Y 
indeferiu o pedido de tutela antecipada inaudita altera parte, rejeitando o pedido de 
fixação de alimentos provisórios com base em dois fundamentos: (i) inexistência de 
verossimilhança da paternidade, uma vez que o nome de Emerson não constava da 
certidão de nascimento e que o exame de DNA juntado era uma prova extrajudicial, 
colhida sem o devido processo legal, sendo, portanto, inservível; e (ii) inexistência de 
“possibilidade” por parte do réu, que não tinha como pagar pensão alimentícia pelo 
fato de não exercer emprego formal, como confessado pela própria autora. A referida 
decisão, que negou o pedido de tutela antecipada para fixação de alimentos 
provisórios, já foi publicada no Diário da Justiça Eletrônico. 
 
 
II – DAS RAZÕES PARA A REFORMA: 
As fundamentações alegadas na decisão do juízo a quo não devem ser consideradas 
haja vista que o DNA é a prova cabal da paternidade e como prevê o artigo 2º-A da 
Lei 8.560/92 (regula a investigação de paternidade dos filhos havidos fora do casamento e dá 
outras providências) na ação de investigação de paternidade serão hábeis todos os meios 
legais para se provar a paternidade. 
O segundo fundamento também não deve prosperar, haja vista que a falta de emprego 
formal não é motivo para a isenção do pagamento de alimentos por parte do 
agravante, tendo em vista que o mesmo é trabalhador autônomo, meio pelo qual afere 
renda, e como o artigo 1694, CC, legitima o pedido de alimentos por parte da agravada 
tendo em vista o vínculo parental, e a real necessidade por parte da dessa para manter 
seu sustento, já que ela mesmo não pode prover por ser menor e ainda estudante, 
podendo seu genitor prove-lo sem prejuízo como estipula o artigo 1695, CC, sendo 
certo que o dever de sustento dos filhos é dos pais, e ainda como prevê o artigo 227, 
CF, onde afirma ser dever da família assegurar a criança e ao adolescente a saúde, 
educação, e o seu sustento. 
 
Obs: outros artigos: Art. 4º da Lei 5.478/1968 c/c art. 1.706, CC – concessão de 
alimentos provisórios. 
Art. 4º da Lei 5.478/1968 c/c art. 1.706, CC – concessão de alimentos provisórios. 
 
III – DOS PEDIDOS:Requer que só recurso seja conhecido, e que seja reformada a decisão do juiz a quo, 
sendo concedida pelo desembargador relator a antecipação da tutela recursal a fim de 
ser fixado alimentos provisórios em favor da agravante, e ao final, que se dê 
provimento para confirmar a reforma do conteúdo da decisão agravada, para que seja 
mantido o deferimento da pensão alimentícia provisória. 
 
Nestes termos, 
pede deferimento. 
 
Local e data 
 
____________________ 
Advogado 
OAB/UF 
 
 
 
CASO CONCRETO 15 
 
AO V JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DA CAPITAL DO RIO DE 
JANEIRO-RJ 
 
Processo Nº: XXX 
 
 
Virgínia, nacionalidade XXX, estado civil XXX, profissão XXX, RG XXX, CPF XXX, 
residente e domiciliada em XXX, Rio de Janeiro – RJ, CEP XXX, vem por seu advogado, 
infra-assinado, com endereço profissional XXX, endereço eletrônico XXX, 
inconformada com a respeitável decisão de folhas XXX, nos autos da ação de 
obrigação de fazer c/c danos morais, que move em face de Usuracard, pessoa jurídica 
de direito privado, portadora do CNPJ Nº XXX, com sede em XXX, São Paulo, Capital, 
vem, respeitosamente, com fulcro no artigo 41 da Lei 9.099/95, interpor: 
 
 
RECURSO INOMINADO 
 
 
Para uma das Turmas Recursais do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, 
apresentando suas razões em anexo. 
 
I – Do Cabimento do Recurso: 
Conforme Art. 41 Lei 9099/95, da sentença, excetuada a homologatória de conciliação 
ou laudo arbitral, caberá recurso para o próprio Juizado. 
 
II – Da tempestividade: 
Conforme prevê o artigo 42 da Lei 9.099/95, o prazo para a interposição do presente 
recurso é de 10 dias, contados da citação da sentença. Assim, tempestivo é o recurso. 
 
III – Dos efeitos: 
Requer seja o recurso recebido no efeito devolutivo, com fulcro no artigo 43 da Lei 
9.099/95, e, após os tramites legais, requer seja remetido e distribuído a uma das 
Turmas Recursais. 
 
 
Nestes termos, 
pede deferimento. 
 
Local e data 
 
____________________ 
Advogado 
OAB/UF 
 
 
 
RAZÕES DO RECURSO INOMINADO 
Recorrente: Virgínia Lopez 
Recorrido: Usuracard S.A. Administradora de Cartão de Crédito 
Processo Originário nº: XXX 
 
 
Colenda Turma, ínclitos julgadores. 
Merece reforma a sentença proferida pelo juízo a quo pelas razões que passa a expor: 
 
 
I – Do breve resumo dos fatos: 
A autora ajuizou perante o V Juizado Especial Cível da Comarca da Capital do Estado 
do Rio de Janeiro, em outubro de 2014, Ação de obrigação de fazer cumulada com 
dano moral e pedido de tutela antecipada, em face de Usuracard S.A. Administradora 
de Cartão de Crédito, estabelecida em São Paulo capital. 
Na inicial informou que era usuária titular do cartão de crédito n° 1234. 9909. 
3322. 1100, emitido e administrado pelo réu. Este, em virtude do atraso da autora nos 
pagamentos das faturas dos meses de abril e maio de 2014 colocou o nome da mesma 
no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC). Ocorre que a autora quitou as parcelas que 
estavam vencidas e não pagas, em 26 de junho de 2014, para que pudesse assinar 
contrato de financiamento habitacional, mas até a data de distribuição da demanda a 
ré não havia retirado o seu nome do SPC o que a levou a perder o contrato para 
aquisição da sua casa própria. Em decisão interlocutória o magistrado determinou que 
o réu retirasse o nome da autora do cadastro de restrição do crédito. 
Em contestação o réu sustentou a inexistência de dano moral. Finda a fase 
instrutória foi proferida sentença confirmando em definitivo a tutela antecipada 
anteriormente deferida, mas julgou improcedente o pedido de dano moral requerido 
pela autora por entender incabível. 
 
II – DAS RAZÕES PARA A REFORMA 
Diante dos fatos narrados, verifica-se equivocada a sentença que julgou improcedente 
o pedido de dano moral por entende-lo incabível, haja vista que o nome da recorrente 
foi mantido negativado indevidamente, vindo a perder o financiamento que pretendia 
utilizar para aquisição de sua casa própria. 
É evidente o dano moral diante da indevida inscrição do nome da recorrente no 
Cadastro Restritivo de Crédito, o que lhe gerou vexame e humilhação. 
Há de se ressaltar que de acordo com o CPC, em seu artigo 6º, IV é direito basilar do 
consumidor a indenização pelos danos morais sofridos, sendo aquele que os gerou 
obrigado a repara-lo, como vislumbra o artigo 186 c/c 927, ambos do Código Civil. 
Além disso, dispõe o artigo 5º, XXXII, CF, que ´´o Estado promoverá, na forma da Lei, 
a defesa do consumidor. `` 
No caso em tela, o dano se comprova pela perda do financiamento desejado pela 
recorrente e por todo transtorno causado a mesma. Já o nexo de causalidade se 
configura pela negativação indevida, pois a recorrente já havia quitado o débito, 
conforme comprovado. 
Portanto, pelos fundamentos expostos, resta evidenciado o dano moral, devendo o 
recorrido indenizar os danos causados. 
 
 
III – DOS PEDIDOS 
Requer que o recurso seja conhecido e ao final dê provimento para reformar 
parcialmente a sentença proferida pelo magistrado do V Juizado Especial Cível da 
Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro para condenar o réu ao pagamento 
de dano moral no valor de R$ XXX. 
 
 
 
Nestes termos, 
pede deferimento. 
 
Local e data 
 
____________________ 
Advogado 
OAB/UF

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