Demanda, Quantidade Demandada e Intenção de Consumo

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Estratégias Econômicas Empresariais - Produção de Texto Individual 
Tema: Aula 02 Demanda
Prof.ª: Aline Bento Ambrósio Avelar
Aluna: Ana Roberta Melo
A demanda (D) representa a necessidade ou vontade que os consumidores tem em relação a determinado produto ou serviço. Já a quantidade demandada (Qd) é a quantidade de produtos ou serviços que terão de ser fabricados ou prestados, de acordo com a demanda. A demanda e a quantidade demandada se relacionam pela lei da demanda, que afirma que à medida que o preço aumenta, quando tudo o mais permanece constante, a quantidade demandada decresce, e vice-versa.
É importante ressaltar que para analisar um mercado específico, a microeconomia se vale da hipótese de que tudo o mais permanece constante (coeteris paribus), ou seja, todos os fatores relevantes - exceto aquele que está sendo examinado - permanecem inalterados.
A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) é um indicador que mede a perspectiva de consumo a partir do ponto de vista dos próprios consumidores e, por este motivo, torna-se importante para o planejamento do comércio e de outras atividades da cadeia produtiva. São 7 tópicos que a compõe, sendo eles perspectiva profissional, renda atual, compra a prazo, nível de consumo atual, momento para duráveis, emprego atual e perspectiva de consumo, de forma que o conjunto dos índices obtidos de tais tópicos resultam em uma queda ou aumento do ICF.
A ICF está diretamente relacionada à Demanda (D). O aumento na renda dos consumidores pode fazer aumentar sua intenção de compra e haverá, portanto, um deslocamento da curva de demanda para a direita – ocorrendo uma variação na demanda - ou, ainda, como forma de poupar pode fazer diminuir a sua intenção de comprar produtos, então espera-se que o preço dos produtos diminua, tratando-se de um deslocamento para a esquerda da curva de demanda por esses produtos – também ocorrendo uma variação na demanda.
Alguns fatores que afetam a demanda e seus efeitos são: (i) bens substitutos e bens complementares: ao introduzir um novo produto no mercado, parte da demanda antes destinadas aos seus substitutos será absorvida por ele, ou seja, haverá uma redução da demanda por bens substitutos. Em contrapartida, a entrada desse novo bem levará a um aumento da demanda pelos seus bens complementares, que agora serão consumidos também quando o novo produto em questão for demandado; (ii) renda: quando há aumento, a tendência é a demanda aumentar por mais bens e mais produtos; (iii) gosto e preferências: induz um aumento da demanda, como por exemplo a demanda por outras fontes de proteínas além da carne bovina, como frango e peixe, levando em conta a relação de substituição entre os bens em questão.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1) Valor Online - 18/10/2019 “il.” Disponível em: <https://g1.globo.com/economia/noticia/2019/10/18/intencao-de-consumo-das-familias-aumenta-02-em-outubro-aponta-cnc.ghtml> Acesso em: 06 de maio de 2021.
2) GODOY, S. G. M. Estratégias Econômicas Empresariais. SENAC -São Paulo, 2020. (Apostila).