Buscar

A expulsão Holandesa

Prévia do material em texto

A expulsão Holandesa
Capítulo 13
Os holandeses no BRASIL
Permanência - 24 anos
Conheceram todo o processo canavieiro
De 1637 a 1644, Maurício de Nassau governou a região de Pernambuco e realizou transformações grandiosas na infraestrutura e no sistema de produção açucareira. Data dessa época uma grande efervescência de atividades artísticas e científicas, sobretudo com a vinda de naturalistas europeus, patrocinados por Nassau, para estudar a fauna e a flora do Brasil
Em junho de 1621, na Holanda, era criada a Companhia das Índias Ocidentais, com o objetivo de conquistar terras e incrementar o comércio do lado do Atlântico. Em 1623, define a Bahia como local da invasão no Brasil. Em abril de 1624, uma expedição da Companhia das Índias Ocidentais, com 26 navios e 3.300 homens, ataca e ocupa Salvador. A resistência é organizada, e, no ano seguinte, as forças luso-espanholas, equipadas com 52 navios e 12 mil homens, chegam à Bahia e expulsam os holandeses.
	Os holandeses, quatro anos depois, derrotam e aprisionam uma frota espanhola em Cuba e, com os volumosos recursos obtidos, financiam um novo ataque ao Brasil, contando, agora, com um numeroso exército. Pernambuco foi escolhido como destino da invasão, pois, na época, era a mais importante região produtora de açúcar do mundo.
Chegam a Pernambuco com 67 navios e um exército de 7 mil homens. 
Ocupam Olinda e o Recife. 
Em 1631, incendeiam Olinda e derrotam a resistência pernambucana no Arraial de Bom Jesus (hoje Sítio Trindade), organizada por Matias de Albuquerque. Matias retira-se para a Bahia e, no caminho, em Porto Calvo, prende e enforca Calabar, que havia passado para o lado dos holandeses. 
Em 1637, já minadas as resistências dos pernambucanos, chega o Conde Maurício de Nassau, que promoveria grandes transformações no Recife e em toda a área de dominação flamenga.
 João Maurício de Nassau-Siegen. Em holandês: Johan Maurits van Nassau-Siegen.
 
(1604-1670)
Maurício de NASSAU 
- Estabeleceu uma situação de boas relações entre holandeses e brasileiros (latifundiários e comerciantes).
 
- Melhorou o sistema de produção de açúcar no Nordeste.
 
- Diminuiu tributos dos senhores de engenho de Pernambuco.
 
- Modernizou urbanisticamente a cidade de Recife, através da construção de canais, diques, pontes, palácios e etc.
 
- Criou, Zoológico, Museu Natural e Jardim Botânico em Recife.
 
- Modernizou e melhorou a qualidade de serviços públicos na cidade como, por exemplo, coleta de lixo e bombeiros.
Crise do AÇÚCAR
A União Ibérica (1580 a 1640),
Os espanhóis tirassem os holandeses da lucrativa atividade açucareira brasileira, expulsando-os do Nordeste brasileiro. 
Produção do açúcar em suas colônias nas Antilhas.
Os holandeses conheciam o processo de fabricação de açúcar e tinham o controle sobre a distribuição e comercialização deste produto.
Conquistar os grandes mercados consumidores 
 Brasil em segundo plano no mercado internacional. A concorrência holandesa foi, portanto, uma das principais causas da crise do açúcar brasileiro no período colonial, pois eles conseguiram produzir açúcar mais barato e de melhor qualidade do que o brasileiro.
Insurreição Pernambucana (1645-1654)
 Portugal: endividado, obrigação da colônia
Colonos: falta de liberdade econômica
Companhias do Comércio
Entradas: oficial
Tratado de Methuen: assinado em 1703, entre Portugal e Inglaterra
Portugal: vendia vinhos e comprava tecidos
Apropriação cada vez maior da colônia
TAREFA
PÁGINA 96 a 98
Causas: WIC – Cortou empréstimos e os financiamentos dos engenhos, aumentou os impostos e exigiu pagamento dos atrasados, confisco de propriedades
Desenvolvimento: proprietários de engenho contrariados, organizaram resistência contra os holandeses e movimento de expulsão.
João Fernandes Vieira e André Vidal de Negreiros ( PROPRIETÁRIOS) / Henrique dias (ESCRAVOS E NEGROS) / Felipe Camarão (ÍNDIOS)
Sentimento Nativista
 Reconhecimento da derrota pelos holandeses na BATALHA DA CAMPINA DE TABORDA, pesada indenização

Continue navegando