Buscar

Procedimento Operacional Padrão (POP)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Procedimento Operacional Padrão (POP)
Assistência de Enfermagem
	Título:
Restrição Física
	Elaborado por: Gissele Rodrigues da Silva
	Data da criação 24/03/2021
	Revisado por:
	Data da revisão:
	Aprovado por:
	Data da Aprovação:
	Local de guardo do documento: Associação Educacional Dom Bosco – AEDB.
	Responsável pelo POP e pela atualização: Autora e Professora Orientadora Paula Cristina da Silva Cavalcante.
	
Objetivo: 
· Prevenir ou interromper danos físicos iminentes a outros, especialmente a equipe; 
 Prevenir ou interromper danos físicos ao próprio paciente; 
 Prevenir ou interromper danos materiais;
 Interromper a agitação psicomotora quando esta for obstáculo absoluto para o atendimento do paciente
	Setor: Setores Assistenciais
	Agente(s): Equipe de Enfermagem 
	
	
1. CONCEITO 
 A Contenção física é uma utilização de todos os meios, métodos, materiais e vestuário que impedem ou limitam as capacidades de mobilização voluntária de todo corpo, ou de parte dele, tendo como único objetivo obter uma segurança do indivíduo que apresenta um comportamento considerado perigoso ou mal adaptado.
O conceito de contenção física significa conter o corpo do indivíduo por métodos terapêuticos que incluem a contenção manual, mecânica e ou química. Envolve o uso de dispositivos para limitar a mobilidade física do cliente. 
	
2. MATERIAIS NECESSÁRIOS
- Tecido de algodão duplo; 
- 3 Metros de comprimento; 
- 8 cm aproximadamente de largura; Lençol torcido ( tórax ).
	
3. COMO REALIZAR O PROCEDIMENTO
· A contenção física deve ser realizada por uma equipe de ao menos 5 pessoas: 
- Identificar o paciente e realizar a aproximação.
- O profissional que iniciar a contenção deve falar a senha combinada sem alteração na voz. Ex: “cuidados imediatos”. E os outros profissionais devem entrar em ação contendo o paciente (imagem 1).
Imagem 1 – Ilustração de profissionais realizando a contenção física.
- A cabeça do paciente deve estar levemente levantada para diminuir a sensação de vulnerabilidade e reduzir a possibilidade de aspiração.
- Realização da contenção em 4 a 5 pontos da seguinte forma:
Contenção de tórax: 
- Dobrar o lençol em diagonal e redobrá-lo até formar uma faixa; 
- Colocar a faixa sob as costas do paciente passando-a pelas axilas; 
- Cruzar as pontas sob o travesseiro e amarrá-las no estrado da cabeceira da cama. 
Contenção do abdome: 
- Pegar dois lençóis, dobrar em diagonal, redobrando-os até formar duas faixas;
- Colocar um dos lençóis sobre o abdome e o outro sob a região lombar; 
- Unir as pontas dos lençóis e torcê-las; 
- Amarrar as pontas dos lençóis no estrado da cama. 
Contenção dos joelhos: 
- Passar a ponta do lençol em diagonal do lado direito sobre o joelho direito e por baixo do esquerdo; - Passar a ponta do lado esquerdo sobre o joelho esquerdo e por baixo do joelho direito; 
- Amarrar as pontas nos estrados, nas laterais da cama. Contenção de punhos e tornozelos 
MMSS E MMII: 
- Utilizar faixa própria para conter pacientes, confeccionada no Hospital; 
- Pegar as pontas pelos dois centros; 
- Formar com as mesmas um laço com nó;
- Fixar as pontas da faixa no estrado da cama. 
Contenção das mãos - Luva ou Mitene: 
- Colocar o algodão na parte interna das mãos; 
- Fechar a mão do paciente;
- Proceder ao enfaixamento com crepom; 
- Deixar o cliente confortável e o ambiente em ordem.
- Se necessário, utilizar faixas diagonais para apoiar a superfície anterior dos ombros.
- Quando o paciente contido é colocado em macas de urgência, estas devem ser abaixadas ao nível do chão pois há risco de quedas.
Imagem 2 – Ilustração de um exemplo para contenção física dos membros
	
4. OUTRAS CONTRIBUIÇÕES
“Cuidados de Enfermagem” 
- Nunca deixar o paciente sozinho: O paciente contido deverá ser assistido pela enfermagem durante todo o tempo que estiver contido. 
- Explicar o procedimento, a finalidade e o período de tempo da intervenção para o paciente e seus familiares, em termos compreensíveis; 
- Explicar ao paciente e seus familiares os comportamentos necessários para o termino da intervenção; 
- Monitorar a resposta do paciente ao procedimento; 
- Manter as contenções fora do alcance do paciente; 
- Oferecer conforto psicológico ao paciente; 
- Monitorar a condição da pele nos locais de contenção; 
- Monitorar cor, temperatura e sensação frequentemente nas extremidades contidas; 
- Posicionar o paciente de modo a facilitar o conforto e evitar aspiração orotraqueal e ruptura da pele; 
- Avaliar em intervalos regulares (30 minutos) a necessidade do paciente da continuidade da intervenção restritiva;
- Retirar contenções gradualmente, à medida que o paciente deixa de forçá-las; 
- Documentar a razão para a intervenção, condição física do paciente, medicações e seu horário, e cuidados de enfermagem oferecidos durante toda intervenção e o motivo para o termino da intervenção.
- A Enfermagem deverá registrar todos os dados no prontuário, relatando os fatos com clareza e objetividade (quadro apresentado, medidas tomadas, hora de contenção, cuidados prestados e hora da retirada da contenção).
	
5. REFERÊNCIAS
SILVA, AA; SOUZA, MWP; MARQUES, ME; BRAGA MC. Protocolo de Manejo das urgências psiquiátricas. Diretoria de Política de Urgência e Emergência SAS/SESA. Curitiba, 2015. Disponível em: < https://saude.mppr.mp.br/arquivos/File/notas_tecnicas/2018/NotaTecnica3_anexos/Anexo_C-Protocolo_de_Manejo_das_Urgencias_Psquiatricas.pdf >. Acesso em 24 mar. 2021.
VEDANA, KGG. Técnica de Contenção física. DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM PSIQUIÁTRICA E CIÊNCIAS HUMANAS. Ribeirão Preto, 2014. Disponível em: < https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5196747/mod_resource/content/1/Aula%2010%20-%20Cuidado%20de%20enfermagem%20na%20conten%C3%A7%C3%A3o%20f%C3%ADsicamec%C3%A2nica.pdf>. Acesso em 24 mar. 2021.
	
	Procedimento Operacional Padrão (POP)
Assistência de Enfermagem
	Título:
 Restrição Psicóloga
	Elaborado por: Gissele Rodrigues da Silva
	Data da criação 08/04/2021
	Revisado por:
	Data da revisão:
	Aprovado por:
	Data da Aprovação:
	Local de guardo do documento: Associação Educacional Dom Bosco – AEDB.
	Responsável pelo POP e pela atualização: Autora e Professora Orientadora Paula Cristina da Silva Cavalcante.
	Objetivo: Orientar a equipe de enfermagem quanto á técnica de restrição psicológica dos pacientes.
	Setor: Setores Assistenciais
	Agente(s): Equipe de Enfermagem 
	
	
1. CONCEITO
A restrição Psicológica refere-se a intimidação ou a ameaça verbal durante o atendimento, que resulta em comportamento de reclusão ou restrição de liberdade do paciente e ou família.
	
2. RECURSOS
- Sala grande com mesas e cadeiras.
- O ambiente deve estar limpo e com ventilação adequada.
	
3. COMO REALIZAR O PROCEDIMENTO
No manejo atitudinal das pessoas em risco de manifestar comportamento agressivo ou violento, é preciso (MARCOLAN, 2013; ROCCA et al, 2006): 
- Manter-se em postura vigilante e em prontidão para a ação.
- Evitar movimentos bruscos - Respeitar o espaço físico do paciente (evitar toque). 
- Evitar confronto direto.
- Estar atento à linguagem não verbal (ex.: evitar olhar desafiador ou submisso).
- Reduzir os estímulos. 
- Afastar fatores avaliados como estressores ou desestabilizadores.
O manejo verbal complementa o manejo atitudinal e pode ser efeito para reduzir a agressividade e agitação do cliente. Ao dialogar com o cliente, pode ser útil (MARCOLAN, 2013; ROCCA et al, 2006):
- Utilizar linguagem simples, clara e concreta (evitar linguagem abstrata ou metáforas).
- Evitar elevar o tom de voz. 
- Estabelecer limites e contratos de maneira respeitosa. 
- Evitar confronto direto (ou disputas) com o cliente.
- Estimular expressão verbal de sentimentos. 
- Focalizar o assunto, resumir ideias, repetir as últimas ideias do cliente.
- Auxiliar o paciente a reconhecer a realidade (sem confronto). 
- Assegurar ao paciente que você pretende ajuda-lo a controlar os próprios impulsos.
- Evitar ceder a testes, desafios e manipulações, bem como evitar promessas, ameaças,opiniões pessoais, manipulação ou faltar com a verdade. 
- Explicar as condutas terapêuticas.
	
4. OUTRAS CONTRIBUIÇÕES
Os manejos atitudinais e verbais realizados na presença de um grupo de profissionais pode demonstrar ao cliente que a equipe está presente para auxiliá-lo a controlar-se e está preparada para conter a destrutividade do cliente e manter a segurança. Desse modo, essa ação em equipe pode ser suficiente para impedir a progressão da violência, dispensando intervenções involuntárias.
	
5. REFERÊNCIAS
VEDANA, KELLY GRAZIANI GIACCHERO. Urgências e emergências psiquiátricas. EERP–USP. Disponível em: < file:///C:/Users/Gissele/Downloads/APOSTILA%20URGENCIAS%20PSIQUI%C3%81TRICAS%202016%20-%20RENATA.pdf>. Acesso em 08 abr. 2021.
SALLES, CLS; PEDREIRA MLG. Restrição de pacientes*. Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo. São Paulo, 2009. Disponível: < https://portal.coren-sp.gov.br/sites/default/files/Restri%C3%A7%C3%A3o%20de%20pacientes.pdf>. Acesso em 08 abr. 2021.
	
	Procedimento Operacional Padrão (POP)
Assistência de Enfermagem
	Título:
Restrição Química ou Farmacológica
	Elaborado por: Gissele Rodrigues da Silva
	Data da criação 09/004/2021
	Revisado por:
	Data da revisão:
	Aprovado por:
	Data da Aprovação:
	Local de guardo do documento: Associação Educacional Dom Bosco – AEDB.
	Responsável pelo POP e pela atualização: Autora e Professora Orientadora Paula Cristina da Silva Cavalcante.
	Objetivo: Orientar a equipe de enfermagem quanto á técnica de restrição química ou farmacológica dos pacientes.
	Setor: Setores Assistenciais
	Agente(s): Equipe de Enfermagem 
	
	
1. CONCEITO
A contenção química é a medida terapêutica na qual utiliza medicamentos para controlar o comportamento ou restringir a liberdade de movimento do paciente, prevenindo injúrias a ele e a outros. Dentre os meios menos restritivos para controlar a agressividade ou agitação de um paciente e, consequentemente, evitar sua restrição física ou mecânica imediata, a restrição química deve ser a escolhida.
	
2. CÓDIGO DE ÉTICA DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM
Resolução COFEN – Conselho Federal de Enfermagem, n. 311 de 2007, que normatiza o Código de Ética dos Prof. de Enfermagem:
Art. 12. (Responsabilidades e Deveres). Assegurar à pessoa, família e coletividade assistência de Enfermagem livre de danos decorrentes de imperícia, negligência ou imprudência.
Art. 13.  (Responsabilidades e Deveres). Avaliar criteriosamente sua competência técnica, científica, ética e legal e somente aceitar encargos ou atribuições, quando capaz de desempenho seguro para si e para outrem.
Art. 14. (Responsabilidades e Deveres). Aprimorar os conhecimentos técnicos, científicos, éticos e culturais, em benefício da pessoa, família e coletividade e do desenvolvimento da profissão.
Art. 30. (Proibições) – Administrar medicamentos sem conhecer a ação da droga e sem certificar-se da possibilidade de riscos.
Art. 33. (Proibições) – Prestar serviços que por sua natureza competem a outro profissional, exceto em caso de emergência.
	
3. LOCAL DE APLICAÇÃO
· Via Intramuscular (IM)
· Via Oral
	
4. MATERIAIS NECESSÁRIOS
**Materiais para administração de injetáveis:
- Prescrição Médica.
- Seringas de 1ml a 5ml.
- Agulhas 40x12 (aspiração), Agulha 30x07 ou 25x08 (injetável).
- Ampolas de medicações.
- Bolinhas de algodão molhado no álcool 70%.
- Cuba rim ou bandeja para reunir os materiais.
- Rótulo de identificação.
- Luva de Procedimento.
 
****Materiais para administração via oral:
- Prescrição Médica.
- Copo descartável.
- Medicação.
- Água (quantidade de acordo com a prescrição médica).
- Cuba rim ou bandeja para reunir os materiais.
- Rótulo de identificação.
- Luva de Procedimento.
	
5. COMO REALIZAR O PROCEDIMENTO
** Administração via intramuscular.
· Realizar a higienização das mãos;
· Separar o material necessário;
· Fazer o rótulo de identificação do medicamento, seguindo os 5 certos: paciente certo, horário certo, dosagem certa, via certa e medicamento certo;
· Realizar a desinfecção da bandeja com álcool a 70%;
· Aspirar o medicamento com agulha (40x12);
· Trocar a agulha (para adultos 25×7 ou 30×8) – (Crianças 20x5,5);
· Retirar o ar da seringa;
· Colocar o rótulo de identificação do medicamento na seringa;
· Reunir o material a ser utilizado na bandeja;
· Levar a bandeja até a unidade do paciente e colocá-la na mesa de cabeceira;
- Se necessário pedir auxílio de dois profissionais para segurar o paciente.
· Orientar e explicar o procedimento ao paciente;
· Conferir o rótulo com os dados do paciente;
· Posicionar o paciente de forma adequada ao procedimento;
· Calçar as luvas de procedimento;
· Expor a área de aplicação e definir o local da administração
· Palpar o músculo (medição do local);
· Fazer a antissepsia do local com álcool a 70%;
· Pinçar com os dedos a pele ao redor do local da administração;
· Introduzir a agulha com bisel lateralizado em ângulo de 90º em relação ao músculo;
· Aspirar lentamente o êmbolo da seringa e certificar-se de que não atingiu nenhum vaso sanguíneo;
· Injetar o medicamento em velocidade constante;
· Retirar a agulha e a seringa em um movimento rápido;
· Aplicar leve compressão ao local com algodão seco;
· Deixar o paciente confortável:
· Recolher o material utilizado, deixando a unidade do paciente em ordem;
· Desprezar os resíduos;
· Descartar o material pérfuro cortante no Descarpax® (sem desconectar a agulha da seringa e sem reencapá-la);
· Retirar a luva de procedimento;
· Lavar a bandeja com água e sabão, secar com papel toalha e realizar a desinfecção com álcool a 70%.
· Realizar a higienização das mãos;
· Checar o horário da administração do medicamento na prescrição médica;
· Fazer anotação de enfermagem se houver intercorrências.
** Administração Via Oral:
· Lavar as mãos; 
· Ler a prescrição médica que deve conter o nome do cliente, nº do leito, nome do medicamento, dose, via de administração, horário, frequência da administração; 
· Realizar registro adequado no caso de medicações controladas; 
· Reunir o material necessário; 
· Realizar a desinfecção da bandeja com álcool a 70%;
· Fazer o rótulo do medicamento contendo, nome do cliente, número do leito, nome do medicamento, dose, via, horário; 
· Conferir o nome do medicamento, dose, via e prazo de validade; 
· Colocar em uma bandeja o copo descartável contendo o medicamento com a identificação. Deixar para retirar o invólucro do medicamento (no caso de comprimidos, cápsulas, drágeas, pó) diante do cliente, antes de administrá-lo; 
· Evitar o contato dos dedos diretamente com a medicação; 
· Preparar o medicamento ao nível dos olhos fazendo exatamente a medida prescrita. Ler cuidadosamente o rótulo do frasco antes de prepará-lo; 
· Levar o medicamento próximo ao leito do cliente ou até o paciente; 
· Conferir o nome completo do cliente, leito, medicamento e via de administração; 
· Identificar o grau de dependência do cliente (verificar condições clínicas para prevenção de complicações e administração do medicamento adequado, principalmente nível de consciência, reflexo de deglutição, presença de náuseas, vômitos e sinais vitais); 
· Explicar ao cliente o procedimento e informar o medicamento a ser administrado; 
· Posicionar o cliente com a cabeceira elevada, em uma posição favorável à deglutição; 
· Não permitir que a medicação permaneça na mesa de cabeceira para ser administrada posteriormente, evitando que outro cliente a tome por engano e garantindo que a medicação seja tomada;
· Oferecer a medicação ao cliente (se necessário, em caso de negações solicitar o auxilio de outros profissionais); 
· Oferecer água até a completa deglutição do medicamento; 
· Permanecer ao lado do cliente até que o medicamento seja deglutido; 
· Deixar o cliente em posição confortável e a mesa de cabeceira do cliente em ordem; 
· Recolher o que deve ser guardado, desprezar o restante do material utilizado no lixo apropriado;
· Higienizar as mãos; 
· Registrar na folha de observações complementares de enfermagem.
· Assistir o pacientequanto aos aspectos relacionados a vômitos, recusa, reações do cliente, dificuldade de deglutição etc; 
· Checar a prescrição médica conforme normativa.
- EM ADULTOS:
* Medicação VO
- Clonazepam – gostas: 2,5 mg/ml (1gota = 0,1mg) Realizar 40 a 60 gotas VO + Haloperidol – gotas: 2,0 mg/ml (1gota = 0,1 mg) Realizar 50 a 100 Gotas VO.
* Medicação IM
- Haloperidol 1 ampola IM (1 ml; 5 mg) + Prometazina 1 ampola IM ( 2 ml; 50 mg) ou Haloperidol – 1 ampola IM (1 ml; 5mg) + Midazolam 1 ampola IM (3 ml; 15mg).
- CRIANÇAS (06 a 12 anos):
Haloperidol 0,1 a 0,5 mg/kg/dia (máximo de 1,0 mg/kg/dia) VO ou IM.
	
6. OUTRAS CONTRIBUIÇÕES
· Cuidados de Enfermagem:
- Assistir o paciente durante todo o período de contenção.
- Monitoramento constante (essencialmente os sinais vitais).
- Proporcionar Segurança e Conforto na contenção.
- Manter troncos e cabeça levemente elevados.
Observação: 
- A utilização da via oral deve ser utilizada sempre que houver cooperação do paciente. A via intramuscular deve ser utilizada sempre que for necessário para ação farmacológica rápida em pacientes não cooperativos.
- Os esquemas de medicações para os adultos podem ser repetidos após 30 minutos, caso não haja sedação adequada no paciente.
- A contenção em crianças deve ser preferencialmente a física.
- O haloperidol deve ser evitado em pacientes com epilepsia, depressão de medula e lesões subcorticais.
*** A contenção química deve ser escolhida antes de realizar a contenção mecânica ou física.
	
7. VANTAGEM
Tranquilização rápida (não instantânea).
	
8. DESVANTAGEM
Risco de efeitos colaterais
Latrogenia.
Possui tempo de ação para o efeito esperado.
Maior parte do tempo é utilizado a via intramuscular.
	
9. REFERÊNCIAS
PEREIRA, AA. DIRETRIZES GERAIS PARA O USO DE CONTENÇÃO QUÍMICA. Disponível em: <https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/1701.pdf>. Acesso em: 09 abr. 2021.
SILVA, D.O. et al. Preparo e administração de medicamentos: análise de questionamentos e informações da equipe de enfermagem. Rev. Latino-Am. Enfermagem, Ribeirão Preto, v.15, n.5, 2007.
TEIXEIRA, T.C.A.; CASSIANI, S.H.B. Análise de cauda raiz: Avaliação de erros de medicação em um hospital universitário. Revista da Escola de Enfermagem da USP.
SHIROMA, LMB. Preparo e Administração de medicação por Via Oral. Procedimento Operacional Padrão (POP) Assistência de Enfermagem. Nepen/de/hu, 2017. Disponível em: < http://www.hu.ufsc.br/pops/pop-externo/download?id=197#:~:text=Via%20Oral%3A%20%C3%A9%20a%20via,boca%2C%20est%C3%B4mago%20e%20intestino%20delgado >. Acesso em 9 abr. 2021.
TABELA INDICAÇÕES DE AGULHA VIAS ADMINISTRAÇÃO. Disponível em: < https://www.seringasr.com.br/images/Tabela_Indica%C3%A7%C3%B5es_de_Uso_Nova.pdf >. Acesso em 9 abr. 2021.
	
	Procedimento Operacional Padrão (POP)
Assistência de Enfermagem
	Título:
Restrição Mecânica
	Elaborado por: Gissele Rodrigues da Silva
	Data da criação 07/04/2021
	Revisado por:
	Data da revisão:
	Aprovado por:
	Data da Aprovação:
	Local de guardo do documento: Associação Educacional Dom Bosco – AEDB.
	Responsável pelo POP e pela atualização: Autora e Professora Orientadora Paula Cristina da Silva Cavalcante.
	Objetivo: Orientar a equipe de enfermagem quanto á técnica de restrição mecânica dos pacientes.
	Setor: Setores Assistenciais
	Agente(s): Equipe de Enfermagem 
	
	
1. CONCEITO
A contenção mecânica é um procedimento que são usados dispositivos, tais como pulseiras de couro nos pulsos e/ou tornozelos, luvas, coletes, camisolas restritivas, pulseiras almofadadas, para imobilizar o paciente.
	
2. MATERIAIS NECESSÁRIOS
Restrição tipo luvas
- Atadura crepe (2)
- Fita adesiva
- Compressa limpa de pano (2)
· Restrição de punhos e tornozelos
- Atadura crepe (2)
- Compressa limpa de pano (2)
· Restrição de tórax e ombros
- Lençol 
· Restrição de quadril 
- Lençol (2) 
- Fralda descartável ou de tecido 
· Restrição de joelhos 
- Lençol (2) 
· Restrição para crianças em idade pré-escolar 
- Lençol (1)
** Dar preferência aos acessórios específicos de contenção mecânica, se houver.
	
3. COMO REALIZAR O PROCEDIMENTO
1. Explicar o procedimento a ser realizado e a sua finalidade ao cliente e/ou familiar e realizar o exame físico específico.
	
JUSTIFICATIVA
1. Diminuir a ansiedade, favorecer a colaboração do cliente e da família e avaliar as regiões que serão contidas (higiene, lesões, deformidades físicas, uso de dispositivos na região a ser contida e outros).
	2. Higienizar as mãos.
	2. Reduzir a transmissão de micro-organismos
	3. Reunir os materiais e encaminhá-los à unidade.
	3. Economizar tempo.
	4. Colocar os materiais sobre a mesa de cabeceira.
	4. Facilitar a execução do procedimento.
	5. Colocar o biombo ao redor do leito.
	5. Preservar a privacidade ao cliente.
	6. Aplicar a contenção.
	6. Imobilizar alguma parte do corpo.
	
6.1 Mãos – Tipo Luvas
	6.1.1 Dobrar a compressa de pano em quatro partes, e enrolá-la no sentido horizontal. Colocar na palma da mão do cliente.
	6.1.1 Manter a mão em posição confortável, sem prejudicar a circulação.
	6.1.2 Pedir ao cliente que feche a mão ou fechá-la.
	6.1.2 Impedir a movimentação dos dedos.
	6.1.3 Cobrir a mão com a atadura crepe, enrolando-a em toda a sua extensão até o punho.
	6.1.3 Impedir a abertura da mão.
	6.1.4 Fixar a atadura com fita adesiva.
	6.1.4 Impedir a soltura da atadura.
	6.1.5 Repetir os procedimentos na outra mão (Foto 12.1).
	6.1.5 Conter a outra mão.
	
6.2 Punhos e Tornozelos
	6.2.1 Dobrar a compressa de pano em três partes no sentido horizontal, formando uma faixa.
	6.2.1 Montar material para acolchoar o punho ou tornozelo.
	6.2.2 Enrolar a compressa ao redor do punho ou do tornozelo.
	6.2.2 Promover conforto.
	6.2.3 Envolver a compressa com a atadura, mantendo uma extremidade livre, enquanto a outra extremidade envolve o punho/tornozelo por mais três/quatro vezes.
	6.2.3 Promover a contenção. Distribuir a força de tração por toda a extensão da compressa.
	6.2.4 Cruzar as extremidades da atadura e dar um nó fixo, deixando uma folga de um ou dois dedos entre o nó e a pele do cliente (Fotos 12.2 e 12.3).
	6.2.4 Prender a compressa no membro, evitando dificultar a circulação.
	6.2.5 Colocar o membro em extensão.
	6.2.5 Evitar contraturas musculares e lesões por esforço.
	6.2.6 Prender as extremidades da atadura na grade lateral fixa da cama, deixando uma folga que permita movimentação leve do membro contido. Nas contenções em tornozelos, cruzar as extremidades para serem amarradas em lados opostos da cama (Foto 12.3).
	6.2.6 Promover a contenção do membro. Evitar a tração do membro, quando a grade for movimentada.
	6.2.7 Repetir os procedimentos no outro punho ou tornozelo.
	6.2.7 Conter a outra região.
	
6.3 Tórax e Ombros
	6.3.1 Dobrar um lençol na diagonal, formando uma faixa com aproximadamente 30 centímetros de largura.
	6.3.1 Preparar o material de forma adequada para a contenção.
	6.3.2 Colocar a faixa sob o dorso do cliente, centralizada na altura do diafragma.
	6.3.2 Envolver o tórax posterior.
	6.3.3 Passar as extremidades da faixa pelas axilas e sobre os ombros no sentido cranial, no formato de alças de mochila.
	6.3.3 Promover a contenção dos ombros.
	6.3.4 Cruzar as extremidades da faixa sob a nuca.
	6.3.4 Prender o tórax.
	6.3.5 Prender as extremidades cruzadas da faixa na grade posterior da cabeceira da cama (Foto 12.4).
	6.3.5 Evitar que o cliente se levante.
	
6.4 Quadril
	6.4.1 Colocar fralda descartável ou de tecido no cliente.
	6.4.1 Evitar contato direto da contenção com as excretas e proteger a pele.
	6.4.2 Dobrar dois lençóis na diagonal, formando faixas com aproximadamente 30 centímetros de largura.
	6.4.2 Montar o material de forma adequada para a contenção.
	6.4.3 Colocar uma faixa, centralizando-a sob as nádegas e outra, sobre a região pubiana.
	6.4.3 Prender a circunferência do quadril.
	6.4.4 Unir as extremidades das faixas de cada lado do cliente, enrolando uma na outra até apertar ligeiramente o quadril.
	6.4.4 Impedir a movimentaçãodo quadril.
	6.4.5 Prender as extremidades das faixas enroladas nas grades laterais fixas da cama (Foto 12.5).
	6.4.5 Evitar que o cliente se levante. Evitar compressão/aperto sobre a região do quadril, quando a grade for movimentada.
	
6.5 Joelhos
	6.5.1 Dobrar dois lençóis na diagonal formando faixas com aproximadamente 30 centímetros de largura.
	6.5.1 Preparar material, de forma adequada, para a contenção.
	
	
	6.5.2 Colocar uma faixa sobre um dos joelhos e passá-la por baixo do joelho oposto. Repetir o procedimento com o outro joelho.
	6.5.2 Prender a circunferência total dos joelhos.
	6.5.3 Unir as extremidades das faixas, enrolando uma na outra até apertar ligeiramente os joelhos.
	6.5.3 Impedir a movimentação dos joelhos.
	6.5.4 Prender as extremidades das faixas enroladas nas grades laterais fixas da cama (Foto 12.5).
	6.5.4 Evitar que o cliente se levante. Evitar a compressão/aperto sobre o joelho, quando a grade for movimentada.
	
6.6 Crianças Pré-Escolares
	6.6.1 Abrir um lençol em diagonal sobre o leito ou mesa de procedimentos.
	6.6.1 Providenciar material adequado para a contenção.
	6.6.2 Dobrar a ponta situada na cabeceira sobre a parte superior do lençol.
	6.6.2 Evitar que a ponta do lençol cubra a cabeça da criança.
	6.6.3 Posicionar a criança em decúbito dorsal sobre o lençol com a região cervical coincidindo com a dobra do lençol da cabeceira.
	6.6.3 Posicionar a criança adequadamente.
	6.6.4 Dobrar as pontas laterais do lençol sobre a criança envolvendo os membros superiores, um de cada vez, fletidos sobre o tórax ou paralelos ao corpo. Deixar exposto o membro onde for realizar o procedimento.
	6.6.4 Evitar que a criança movimente os braços.
	6.6.5 Dobrar a ponta inferior do lençol sobre a criança, imitando o formato de envelope.
	6.6.5 Evitar que a criança movimente as pernas.
	6.6.6 Enrolar as sobras de lençol envolvendo a criança e fixá-las com fita adesiva.
	6.6.6 Evitar que o lençol se solte.
	7. Colocar o cliente em posição confortável, adequada e segura.
	7. Promover conforto e segurança.
	8. Recolher os materiais
	8. Promover ambiente favorável.
	9. Recompor a unidade e o cliente.
	9. Promover ambiente favorável.
	10. Dar destino adequado aos materiais e encaminhar os descartáveis ao expurgo.
	10. Dar destino adequado aos materiais.
	11. Higienizar as mãos.
	11. Promover proteção individual e evitar a transmissão de micro-organismos.
	12. Proceder às anotações de enfermagem, constando: regiões do corpo contidas, tipo de contenção utilizada, indicação, condições psíquicas do cliente, característica do local contido e presença de ocorrências adversas e as suas medidas tomadas.
	12. Promover qualidade à documentação e atender à legislação.
	
4. MANUTENÇÃO DA CONTENÇÃO MECÂNICA
	
5. REFERÊNCIAS
EBSERH. Procedimento Operacional Padrão Contenção Mecânica do Cliente no Leito. UFMT. Disponível em: http://www2.ebserh.gov.br/documents/147715/0/conten%C3%A7%C3%A3o+mec%C3%A2nica.pd f/eac0687f-44a2-440a-828c-418a6d5fc084. Acesso em: 07. Abr. 2021.
MANTOVANI C ET AL. Agitação e agressividade. Revista Brasileira de Psiquiatria. vol 32. Supl II. Out 2010. Disponível em: < https://www.scielo.br/pdf/rbp/v32s2/v32s2a06.pdf >. Acesso em 11 abr. 2021.
	
	Procedimento Operacional Padrão (POP)
Assistência de Enfermagem
	Título: 
Restrição Ambiental ou isolamento
	Elaborado por: Gissele Rodrigues da Silva
	Data da criação 10/04/2021
	Revisado por:
	Data da revisão:
	Aprovado por:
	Data da Aprovação:
	Local de guardo do documento: Associação Educacional Dom Bosco – AEDB.
	Responsável pelo POP e pela atualização: Autora e Professora Orientadora Paula Cristina da Silva Cavalcante.
	Objetivo: Orientar a equipe de enfermagem quanto á técnica de restrição ambiental ou isolamento dos pacientes.
	Setor: Setores Assistenciais
	Agente(s): Equipe de Enfermagem 
	
	
1. CONCEITO
A Restrição ambiental ou isolamento: é o confinamento involuntário de uma pessoa sozinha num quarto ou habitação para impedir fisicamente sua saída. Alguns pacientes afirmam ser o isolamento uma prática muito desagradável, parecida com o confinamento solitário empregado nas prisões.
	
2. RECURSOS
	
3. OBSERVAÇÃO
 A contenção ambiental ou de isolamento em razão de períodos de agitação intensa, é proibido sair do quarto, permitindo a entrada de profissionais autorizado para a realização de medicação.
	
4. REFERÊNCIAS
SANTOS, BRUNA SUELEM MENDES DOS. Contenção á Pessoa Idosa em ILPI’S: Cuidado ou Violência – São Paulo, 2018. 96p. Disponível em: < https://tede2.pucsp.br/bitstream/handle/21364/2/Bruna%20Suelem%20Mendes%20dos%20Santos.pdf>. Acesso em 10 abr. 2021.
MANTOVANI C ET AL. Agitação e agressividade. Revista Brasileira de Psiquiatria. vol 32. Supl II. Out 2010. Disponível em: < https://www.scielo.br/pdf/rbp/v32s2/v32s2a06.pdf >. Acesso em 11 abr. 2021.

Continue navegando