Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Suinocultura Raças nacionais -quase em extinção devido à falta de investimento -indicadas para a produção de banha devido a maior tendência à deposição de gordura -indicadas para suinocultura extensiva ou de subsistência familiar -ex: Piau, Canastra, Caruncho, Nilo Raças estrangeiras -receberam intenso melhoramento genético com o passar dos anos -especializados na produção de carne -adaptados aos sistemas de criação intensivos -altos índices de produtividade e bom retorno econômico -linha materna: desempenho reprodutivo - Landrace, Large White -linha paterna: crescimento de massa - Hampshire, Duroc, Pietran Organização de rebanho Rebanho núcleo: teste e seleção, objetivando a maximização do progresso genético Rebanhos multiplicadores: recebem o material genético selecionado do rebanho núcleo, que é multiplicado por meio de cruzamentos entre raças Rebanhos comerciais: utilizam o material genético dos rebanhos núcleo e multiplicador e produzem, por cruzamento, o produto final que vai ao abate Tipos de mercado · Produção de reprodutores -produto principal: futuros reprodutores, machos e fêmeas -inclui as granjas núcleo e as granjas multiplicadoras · Produção de leitões - rebanho de fêmeas e machos - venda de leitões da creche para o crescimento (+- 63 dias de vida/ 27 kg) - vantagens: - controle sanitário do rebanho (não há entrada de novos animais) - programação das parições para venda - rápido retorno econômico - menor quantidade de dejeto - desvantagem: produto inacabado, exige transporte/escoamento · Produção no crescimento e terminação - vantagens: - rápido retorno econômico - mão de obra menos exigente - não necessita rebanho de reprodução - desvantagens: - preço de compra do leitão variável (inflação) - grande volume de dejetos (alto custo) - manejo sanitário (entrada de animais desconhecidos) · Ciclo completo - vantagens: -controle sanitário do rebanho -maior controle sobre a inflação -desvantagens: -alto investimento inicial (instalações, equipamentos, funcionários) - controle rigoroso de reprodutores - grande volume de dejetos Sistemas de criação · Extensivo - pouca tecnologia -baixo controle técnico -pequenos produtores · Semi-intensivo -maior controle da alimentação e higiene - animais de abate confinados -confinamento de fêmeas em lactação e suínos em crescimento e terminação · Intensivo -maior tecnologia (melhoramento genético, ambiente adequado) -práticas de nutrição e sanidade bastante aprimoradas - investimento em instalações - excelentes índices zootécnicos - tipos de sistema intensivo: · Confinamento · todas as fases da criação sobre piso e cobertura · necessidade de pequena área · alto investimento (diferentes instalações) · alta tecnificação (distribuição de ração e limpeza) · maior controle sanitário · bons índices produtivos · maior concentração de animais por área · Semi-confinamento · confinamento de algumas categorias: fêmeas em lactação e seus leitões e animais de crescimento e terminação · uso de piquetes para fêmeas gestantes e cachaços · SISCAL (Sistema de Criação ao Ar Livre) · foco em bem-estar animal · criação em piquetes: fios e telas de arame eletrificado · poucas edificações · baixo custo · facilidade na implantação e ampliação da produção · redução nos custos com medicamentos · piquetes coletivos: fêmeas em cobrição e em gestação/ leitões na creche · piquetes individualizados: cachaço/ porca em lactação e leitegada · crescimento e terminação confinados Manejo Reprodutivo DAS FÊMEAS · Seleção de marrãs · ocorre na creche · peso mínimo de 90kg aos 150 dias de idade · ser proveniente de leitegada numerosa e que não apresente defeitos de nascença · ter aparelho genital com crescimento de acordo com a idade · ter pelo menos sete pares de tetos funcionais · ter bons aprumos (aguentar a monta) · Fatores que interferem no aparecimento da puberdade (cio) · genótipo (linhagem precoce ou tardia) · alojamento · nutrição · condições climáticas · presença do macho · 1º Cio · ocorre aproximadamente aos 140-150 dias de idade · estimulado pelo manejo de exposição das fêmeas ao cachaço (presença/contato) · Cobrição · ocorre ao 3º Cio · aproximadamente aos 210-240 dias de vida (140-160 kg) · após o 3º parto ocorre o término do crescimento da matriz · fim da vida produtiva: 7º/8º parto · Estratégia nutricional de marrãs · 60-100 dias: dieta de crescimento fornecida à vontade (aquisição de tecido magro) · 100 dias - 1º I.A. : dieta específica de marrãs: -quantidades controladas (2,5 a 3,0 kg/dia) -deposição de tecido magro e formação de reservas corporais *Flushing: manejo de aumento da taxa de ovulação objetivando a redução de perdas embrionárias > 10-14 dias antes da I.A.: bomba energética rica em proteína · Consumo alimentar durante a gestação (114 dias) · Terço inicial: 30 dias pós I.A -restrição alimentar (1,8-2,0 kg/dia) -fase de implantação embrionária -a redução energética, reduz o fluxo sanguíneo hepático, reduzindo a taxa de metabolização da progesterona, favorecendo a maior sobrevivência embrionária · Terço médio: 30-75 dias -recuperação corporal -aumento gradual na quantidade de energia -início do desenvolvimento das glândulas mamárias · Terço final: 75-113 dias -crescimento mamário e fetal intensos -aumento na quantidade de alimentos (3-3,2 kg/dia) · Pré-parto -ração laxativa: limpeza do TGI -alimentos mais fibroso: farelo de trigo · Dia do parto - dieta hídrica -ausência de alimento no intestino evita distocias · Lactação (período de 21-28 dias) -aumento gradativo da dieta até ração ad libitum (à vontade): 7kg/dia -manutenção do escore corporal adequado para a produção de leite · IDC/IDE (intervalo desmame - cio): até 7 dias para entrar no cio -desmame geralmente ocorre ás quintas-feiras -IDC curto (3/4 dias): Cio longo – não há necessidade de I.A. no momento de detecção do cio, pode aguardar até 12 horas -IDC longo: Cio curto – a I.A ocorre na hora 0 de detecção do cio *exceções: -fêmeas com IDC 0: imediatamente após o desmame são detectadas em cio e ocorre a I.A. -marrãs: entrada no 3º cio ocorre a I.A. Momento da ovulação: -o espermatozoide sobrevive no aparelho genital cerca de 36 horas -o oócito degenera-se de 6-8 horas após a ovulação · Detecção do cio · Ciclo Estral (18 a 24 dias): proestro, estro(cio), metaestro, anestro Proestro (2-3 dias) -porca inquieta, muco vaginal, edema de vulva, monta mas não aceita a monta Estro/Cio -aceita a monta, urina frequente, perda de apetite, orelhas eretas, grunhidos, procura o macho, lombo arqueado *reflexo de tolerância ao homem e ao macho -RTH: aceita a monta sob pressão lombar -RTM: passeio do macho -o diagnóstico é feito 2x ao dia Manejo reprodutivo do macho · Seleção de cachaço · tamanho · bons aprumos · 6 pares de tetos · não possuir anomalias: criptorquidismo e ser hermafrodita · Manejo do macho · atinge a puberdade aos 120-150 dias de idade · de 4 a 7 meses ocorre aumento gradativo da qualidade do ejaculado · passeio do cachaço pela granja 2x ao dia · Treinamento do macho para cobrição · início aos 7 meses de idade (durando 15 dias) · conduzir o animal com calma até o manequim (altura adequada) · colocar fêmea em cio em frente ao manequim · limpeza e esgotamento do prepúcio · recompensar com ração pós coleta · Estratégia nutricional do cachaço · restrição total ou apenas proteica diminui a libido, o volume e a qualidade seminal · ração específica ou de gestação (deve conter os mesmos níveis nutricionais) · Relação entre o número de cachaço: fêmeas · monta natural 1:20-1:25 · I.A: 1:80-1:100 · Descarte · após 2/3 anos de idade · principais causas de descarte: excesso de peso, claudicação, aprumos deficientes, baixa taxa de concepção, lentidão na monta, dificuldade mecânica Gestação · Gaiolas · Vantagens: -melhor controle e supervisão das matrizes · alimentação individual e controlada · facilidade de detecção do retorno ao cio · ausência de brigas entre marrãs · mão de obra pouco especializada · Desvantagem: comprometimento do bem estaranimal · Baias · após a I.A ou 40 dia após (implantação embrionária), as fêmeas são colocadas em baias · a manutenção das fêmeas em baias durante a gestação não piora o desempenho reprodutivo Eficiência Reprodutiva -114 (gestação) + 21(desmame) + 5(IDC) = 140 dias (média do lote) -365/140= 2,6 partos/porca/ano *pode ser variável para menor devido a taxa de mortalidade Dados médios: -taxa de ovulação por matriz =20 oócitos -perdas embrionárias fetais = 0,3% -incidência máxima de natimortos = 5% -mortalidade máxima na maternidade = 6% Vazio Sanitário · all in/ all out · ideal de 7 dias · ocorre na maternidade, creche e crescimento e terminação · desinfecção da maternidade faz toda a diferença na sobrevivência dos lotes posteriores: · limpeza seca: remoção de fezes e restos de alimentos · limpeza úmida: água sob pressão, utilizar detergente e por ultimo desinfetantes · vassoura de fogo Maternidade · período de ocupação: 28 dias (7 adaptação + 21 lactação) · vantagens da gaiola: - controle do ganho médio diário de leitões -taxa de mortalidade abaixo de 5% -leitões homogêneos ao desmame - restrição da porca, evitando o esmagamento de leitões · Importantes preocupações: · escore corporal adequado> magras: dificulta a lactação/ gordas: dificulta o parto · conforto térmico adequado · Zona de termoneutralidade · leitões: mínimo de 25 º = escamoteadores aquecidos · porcas: entre 18 e 23 = refrigeração: ventiladores/nebulizadores/piso refrigerado · Cálculo do número de salas de maternidade vazio sanitário + adaptação das fêmeas + desmame intervalo entre lotes *tempo ideal de vazio sanitário = 7 dias *tempo ideal de adaptação das fêmeas = 7 dias · Cuidados na transferência · distancias curtas entre as gaiolas/baias de gestação e a maternidade · horários com temperaturas amenas · grupos pequenos (3-5 animais) · calma e paciência · corredores e tábuas de manejo como guia · banho antes de entrar na maternidade com produtos antiparasitários · vacina de colibacilose (diarreia) · escovação, uso de acaricidas e inseticidas · escrituração zootécnica · Escrituração zootécnica: · histórico completo da porca · registro da hora de início de parto e do nascimento de cada leitão · peso ao nascimento e tipo de leitão: vivo/natimorto/mumificado · anotar intervenções/utilização de medicamentos · Sinais que antecedem o parto · gotejamento de leite expressivo 24-48 horas antes do parto · jatos de leite de 12-48 horas antes do parto · 6 horas antes do parto é possível ordenhar o colostro · 60% dos partos ocorrem durante a noite (sem indução) · porca agitada/vulva edemaciada/comportamento de preparação do ninho *intervalo de 25-30 minutos entre nascimento de cada leitão · Indução de parto · intervenções pontuais quando há dificuldades no parto · possibilita maior assistência, reduzindo perdas de leitões durante e logo após o parto · maior eficiência na uniformização de leitegadas e orientação de mamadas · agiliza e otimiza o “fechamento” da sala de maternidade- manejo “all in, all out” · evita partos aos fins de semana e feriados (menos funcionários) · otimiza instalações da maternidade · Cuidados pós-parto · limpeza do posterior da porca · limpeza da baia/gaiola e da maternidade · registro de informações · *cuidados especiais com os partos distócicos · Manejo pós-parto: cuidado com os leitões · ingestão de colostro · evitar perda de calor para poupar reservas energéticas · *período crítico: 72 horas após nascido · principais causas de mortalidade: esmagamento, inanição e hipotermia · enxugar os leitões para evitar perda de calor · pó secante (absorção de água): a aspiração do pó pode causar pneumonia, papel toalha ou serragem · reanimação em animais aparentemente mortos, porém com batimentos cardíacos · amarração, corte e desinfecção do umbigo: ligadura e corte de 3-5 cm da inserção · desinfecção com tintura de iodo (5%) · Imunização · a placenta dos suínos é do tipo epiteliocorial (6 camadas teciduais) · imunoglobulinas não atravessam a placenta · não há transferência de imunização pré-natal · dependência da transferência de imunoglobulinas pós-natal – via colostro · colostro: função nutricional e imunológica (imunidade passiva) · em média 200g/kg de peso vivo · após o parto há redução da taxa de absorção de imunoglobulinas pelos leitões *a produção de colostro não aumenta conforme o tamanho da leitegada *a ingestão do colostro deve ser feita nas primeiras 6 horas de vida *a orientação e revezamento da mamada deve ser feita com auxílio da marcação dos leitões Fatores que interferem na ingestão de colostro: - peso ao nascer: leitões com menor peso são predispostos ao estresse pelo frio -ordem de nascimento: últimos leitões estão predispostos ao baixo consumo -nascimento pré-maturo: partos precoces ou induzidos aumentam a chance de leitões com baixa vitalidade -hipóxia ao nascer *animais fracos ou sem reflexo de sucção recebem através de sonda nasogástrica 15-25ml de colostro de 3-5x · Transferência de leitões · objetivo de homogeneizar as leitegadas · colocar os leitões mais fracos em mães mais produtivas favorece o desenvolvimento dos lotes · manejo correto na uniformização das leitegadas: -entre 6-24h pós-nascimento -observar número de tetos viáveis -leitões entre 1.0-1,4kg em primíparas -transferir no máximo 20% da leitegada (evitar patógenos) -separar leitões leves com leves/médios *leitões que nascem muito leves (<700g) tem elevada taxa de mortalidade (85%) e devem ser eliminados *o peso ideal ao nascer é >1200g · Treinamento para uso do escamoteador · nos primeiros dias de vida, os leitões devem ser treinados para permanecer no escamoteador nos momentos em que não estiver mamando · após a mamada conduzir os leitões para o escamoteador e fechar por aprox. 40min · repetir várias vezes no primeiro e segundo dia · Identificação dos leitões -marcação por tatuagem, brinco ou mossagem · Prevenção da anemia ferropriva · o leite materno supre apenas de 10-20% das necessidades · aplicação de 200mg de ferro dextrano via SC ou IM · até o 3º dia de vida do animal · Corte/desgaste dos dentes dos animais · alicate/polidor · 3º incisivo e canino (superiores e inferiores) · até o 3º dia de vida do animal · Corte da cauda · redução do canibalismo · corte e cauterização com lâmina quente · ideal até o 2º dia de vida do animal · Castração dos leitões · evita comportamentos indesejáveis · evita odor na carne: androsterona: feromônio sexual masculino escatol: metabólito do trptofano produzido por bactérias intestinais · método cirúrgico em leitões · imunocastração em animais mais velhos · ideal até o 7º dia de vida do animal · Resultado na maternidade · seleção de marrãs com alta produtividade, grande número de leitões nascidos e desmamados por porca/ano · peso de nascimento e desmama dos leitões · taxa de mortalidade · Lactação · alta demanda nutricional para produção de leite devido ao nº de leitões X limitada capacidade ingestiva e deposição de gordura corporal da matriz · a ração de lactação deve ter alta concentração de nutrientes (elevados níveis proteicos e energéticos) · programa nutricional: prevenir grandes perdas de reservas corporais > conferir produção suficiente de leite> maximizar o desempenho de leitões Dia fornecimento de ração (kg/dia) 1 2,5-3,0 2 3,0-3,5 3 3,5-4,0 4 4,0-4,5 5 4,5-5,0 6 ad libitum · Digestão enzimática dos leitões · lactase: recomenda-se o uso de lácteos até os 35 dias de vida *soro de leite é rico em lactose (65-70%) e 12% de proteína> alta palatabilidade e excelente nutriente para os lactobacilos (inibea E. coli) · tripsina: digestão das proteínas do leite · pepsina: digestão das proteínas vegetais (maturidade próxima aos 28 dias de vida) · · Dieta nas fases iniciais de vida · pré 1 10-26 dias · pré 2 27-35 dias · inicial 1 36-52 dias · inicial 2 52-63 dias Creche -desmame ocorre entre 21 e 28 dias (peso médio de 5-10kg) -período de desmame até os 63-70 dias (peso médio de 25-30kg) · Fatores que interferem no desempenho · retirada do leitão da mãe e de seus irmãos · local de alojamento diferente da maternidade (lotes, instalações, temperatura) · nova divisão hierárquica · composição da dieta e sua forma de fornecimento · Temperatura ideal · desmame-35 dias: 28-30 · 35-42 dias: 25 · 43-56 dias: 24 · 56- saída da creche: 23 · Manejo de cortinas · controle da ventilação e temperatura · descer/abrir , subir/fechar · Importância de desmamar leitões mais pesados · cada kg agregado no peso ao desmame: +2,5 kg na saída da creche +5,3 kg de ganho adicional ao abate · Cuidados com os animais leves · utilizar o dobro da quantidade oferecida da primeira dieta pós-desmame *animais mais leves tem maiores chances de distúrbios digestivos e diarreia (principal patógeno: bactéria E. coli · em caso de diarreia suspender a dieta e separar os animais doentes em diferentes instalações · não misturar os animais leves com os “doentes” · utilizar acidificantes (ácidos orgânicos/ óleos essenciais) e soluções isotônicas na água: redução de microrganismos potencialmente patógenos · uso de probióticos na dieta · aumentar a frequência de arraçoamento (+5x ao dia) · Uniformização dos leitões nas baias · peso semelhante facilita o manejo alimentar · proporciona desempenho do lote semelhante · Alimentação na creche · facilidade de encontrar a ração · deve haver estimulo do consumo de ração: mexidas no comedouro · identificação e ajuda aos leitões refugos (sem desenvolvimento) · Superfície de absorção · microvilosidades intestinais · redução por atrito de sólidos, ausência de água, mau estado sanitário ou hipersensibilidade transitória aos antígenos da dieta · Formas de alimentação *ração farelada: · pó/farelo · desvantagem: grande desperdício · suscetível a aspiração · vantagem: baixo custo *dieta liquida · vantagem: menor estresse pós-desmame (5-7 dias após desmame, associada á dieta seca) · desvantagem: ambiente úmido/ maior sujeira · soro de leite liquido nos primeiros dias *ração peletizada seca · cozimento em temperaturas + altas · melhor aproveitamento da dieta/ maior digestibilidade · desvantagem: custo elevado · vantagens: menor desperdício e maior desempenho · abastecimento dos comedouros: manual ou automático · quantidade fornecida: controlada ou á vontade · Maior desempenho · á vontade, 2-2h (acesso ao comedouro por 15 min), 4-4h, 6-6h · o ideal é de 5-7 refeições diárias · em trabalho noturno: última refeição as 20/21h · maior eficiência em períodos diurnos · Fornecimento de água · bebedouros tipo concha ou tipo nipple · regulação da temperatura corporal, digestão, transporte de nutrientes e processos metabólicos · falta de água> redução do consumo de ração> crescimento limitado> piora na eficiência alimentar · estimulo do consumo por substancias palatabilizantes ou acidificantes orgânicos · Instalações · baias suspensas (melhor controle da temperatura) · baias no piso · camas sobrepostas: piso+ casca ou maravalha · Bem estar na creche · evitar alterações de comportamento: aerofagia, mordedura de cauda, perseguir, cabeçada, esfregar/fuçar a barriga · enriquecimento ambiental: interação com brinquedos e objetos (cordas, pneus, palha); devem ser limpos e seguros e podem ser suspensos Crescimento e terminação · Objetivos da fase: - máximo crescimento e ganho de peso em pouco tempo -baixo consumo de ração e conversão alimentar -lotes homogêneos: alojamento dos animais conforme categoria e peso -peso e sexo: fêmeas mais exigentes/ganham mais carne magra que machos castrados · Período de ocupação -crescimento: 63-110 dias de vida /60kg -terminação: 110-150 dias de vida /95-110kg *podem haver salas separadas ou únicas · Sistema Wean to finish -instalação do desmame ao abate -redução da movimentação -melhora o desempenho -auxílio no status sanitário -fluxo de produção simplificado -tradicional ou método duplo · Manejo no crescimento e terminação -limpeza -temperatura ideal: 16-18 º -nutrição (70% do consumo total de ração) · Nutrição por sexo -deposição de gordura: inteiros < leitoas < castrados * machos castrados ingerem mais alimentos e mais rapidamente que leitoas e depositam mais gordura com menor idade, resultando em carcaças com menor porcentagem de carne magra *Imunocastração -limita o GNRH, limitando FSH e LH, reduzindo o desenvolvimento dos testículos e de substancias associadas ao odor da carne -vantagem: animais imunocastrados tem desempenho semelhante aos animais inteiros devido ao maior tempo de exposição dos hormônios anabolizantes naturais -desvantagens: custo e manejo · Manejo pré-abate *jejum -ausência de alimentos sólidos -dieta hídrica á vontade Importância: -redução da taxa de mortalidade durante o transporte -redução do volume de dejetos -facilita a evisceração -associado á qualidade da carne -período recomendado: 15-18 horas * o período de jejum pode variar em função da duração do transporte, do período de descanso no abatedouro e das condições do manejo pré-abate · Alteração do pH da carne pós-morte -o ácido lático produzido a partir do glicogênio, numa reação de anaerobiose presente na musculatura, reduz o pH 1. DFD -carne escura, firme e seca -pH não cai devido a baixa reserva de glicogênio (jejum prolongado) 2. PSE -carne pálida, macia e exsudativa · Embarque -ponto crítico; animais não estão acostumados com as condições de transporte e seus procedimentos -rampas de embarque -pequenos grupos (2 a 3 animais) -tranquilidade -tábuas de manejo(não utilizar choque) -horários mais frescos do dia -luz, água, objetos no piso- animais se recusam a entrar *reduzir estresse no transporte -medo, ruídos, odores desconhecidos, mudanças na velocidade, variação de temperatura, alteração do espaço social e físico, interação com o homem · Biosseguridade -medidas adotadas para impedir/reduzir a probabilidade da entrada de doenças ou controlar a difusão de doenças dentro da propriedade ,
Compartilhar