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Resumo primeira prova de ento aplicada

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Resumo primeira prova de entomologia aplicada ( por: rayana rocha / pedro miller )
CANA DE AÇÚCAR
Broca da cana: (Diatraea saccharalis) (lepidoptera : crambidae)
O ADULTO é uma mariposa com asas anteriores de coloração amarelo-palha, com alguns desenhos padracentos e asas posteriores esbranquiçadas. Postura imbricada (aderida ao tecido vegetal sobre a parte dorsal da folha, postura em grupo e com quantidade dependendo da fertilidade da femea, geralmente muitos), ovos similares a escama de peixes.
Larvas do primeiro insta: se alimentam geralmente raspando o parequima das folhas, ela em seguida se movimenta até a bainha da folha, depois da primeira ecdise penetra no colmo da cana, la elas abrem galerias longitudinalmente (debaixo para cima).
Último insta: possuem coloração amarela pálida com diversas pontuações no corpo e tem cabeça marrom, ele fecha o orificio que usou, com fios de seda, completando isso ela se transforma em pupa com coloração castanha. Ciclo médio de 50 dias, podendo encurtar com o aumento da temperatura. Durante o ano podem dar até quatro gerações e em casos expeciais de condições climaticas até cinco.
Danos Direto; abertura de galerias no colmo provocando morte das gemas, ‘’ coração morto ‘’ levando ao tombamento e redução do peso da cana, também diminui a germinação das gemas, baixa de resistencia mecanica ao deixar a cana oca ,as plantas assim ficam mais propicias a sofrer quedas por conta dos ventos (quando elas fazem galerias circulares).
Danos Indiretos: A Broca é inseto facilitador de alguns fungos onde fazem sua penetração através de galerias resultando na PODRIDÃO VERMELHA DO COLMO: doença causada por fungos (Colletotrichum falcatum e Fusarium moniliforme) que entram e fazem a inversão da sacarose para glicose diminuindo a pureza e rendimento do caldo,
e obtenção de açúcares na produção de etanol.
AMOSTRAGEM: (porcentagem de infestação - metodo antigo) Coleta feita ao acaso 100 colmos/talhão e verifica se em cada colmo tem indicios de buraco de broca e faz o numero de infestados pelo numero de coletados, se der acima de 3% pode-se usar metodos de controle, caso contrario não. (subestima a equação).
Amostragem Na frente de corte: coletar 30 canas/ha (antes ou após a queima do canavial para corte), em 5 pontos ao acaso; abrir a cana no sentido longitudinal e determinar a "intensidade de infestação" (% I.I.), pela seguinte fórmula:
Número de entrenós broqueados X 100
%I.I. = —––——————————————
Número total de entrenós
Durante o desenvolvimento do canavial (a partir dos primeiros entrenós visíveis): coleta de material biológico (larvas e pupas da praga e dos parasitóides), ao caso, durante 2 horas/homem/talhão. Dirigir as amostras para os últimos entrenós em formação e plantas com "coração morto". Determinar % de parasitismo (%P) e o número de lagartas com 3 ou mais ínstares.
Total de parasitóides x 100
%P = —––—————————
Parasitódes + pragas
Determinação do nível de controle (NC)
· NC igual a %I.I. = 3%
· NC igual 10 lagartas/horas/homem
Amostragem: POR CALCULO DE INTENSIDADE DE INFESTAÇÃO: coletar
100 colmos por talhão mas são contados quantos entre nos broqueados existem e dividi pelo numero total de entre nós.
NIVEL DE CONTROLE: Quando alcança a intensidade de infestação de ≥ 3%
CONTROLE DE CULTIVO: variedades resistentes,evitar proximidades de culturas do milho e mileto, e corte de cana sem desporte (previne a proxima brotação).
CONTROLE BIÓLOGICO: Usa-se parasitóide de ovos (Trichogramma Galloi), que infertiliza o ovo da broca depositando ovos dentro dos ovos ds brocas. A liberação é de 25 pontos/ha, cada um contendo uma cartela com 8 mil ovos parasitados, a liberação é feita a tarde em 15 em 15 dias, três semanas sucessivas. Espera atuar e faz a amostragem novamente. Parasitoides de larvas ( Coetesia flavipes):Compra massa de pulpa que vem em copinhos que são colocados entre a folha e o colmo na bainha, deixar a pupa
virar adulto pra as vespas saírem. E coloca o copinho em 4 pontos, 4 copinhos por talhao, cada copinho tem em torno de 1500 vespas. Em torno de 6 mil por talhão. Os ovos depositados nas larvas de primeiro ínstar, sendo que a liberação deve ocorrer em quatro pontos (1500 vespas), separação de 50 metros por acaso,liberação de 15 em 15 dias.
Controle cultural – Plantio de variedades que sejam resistentes, fazer o corte da cana sem o desponte e eliminar as plantas das proximidades que sejam hospedeiras . 
CONTROLE COMPORTAMENTAL: Coleta massal de machos (feromornio de atração sexual), Instala-se armadilhas com duas fêmeas virgens, que liberam enorme quantidades desses ferormonios, o macho atraído é preso numa solução de água e sabão que a femea é espelhada,logo o macho vai direto no reflexo e fica preso.
Cigarrinha das raízes (Mahanarva fimbriolata) (Hemiptera:Cercopidae)
Macho tem as asas vermelhas com a periferia preta e a fêmea é mais escura com tegminas marrom avermelhadas. Postura proximo ao tolete. Os adultos vivem aderidos nas folhas ou tolete sugando seiva, saltando de colmo em colmo, a postura é feita no solo perto da toceira ou das bainhas secas. As ninfas enclodem na base (raízes) e sugam a seiva. Com o excesso de sucção da seiva elas usam para produzir espumas que as envolvem e protege de predadores. Após quatro ecdises emergem as cigarrinhas que passam a viver na parte aérea da planta.
DANO: Definhamento de colmo,diminuindo o espaço entre as nodias, menor concentração de sólidos solúveis e menor produção de caldo, diminuindo o espaço para a síntese da sacarose,como se fosse um efeito alérgico. Tem semelhança ao déficit hídrico.
CONTROLE BIÓLOGICO: Utilização do fungo-verde (Metarhizium anisopliae) que penetra na cutícula do inseto e se alimenta do mesmo crescendo dentro dele, levando-o a
Morte, é pulverizado( diluido em agua e aplicado na base da toceira e bainha da folha) e ataca as ninfas e adultos (500g de esporos viáveis/há),e também uso de controle químico (Thiamethoxam, carbofuran aplicados no lado da toceira).
Cigarrinha das folhas- (Mahanarva posticata) (Hemiptera cercopidae)
Machos apresentam coloração marrom-avermelhada,sendo essa cor mais escura nas fêmeas, ambos os sexos apresentam escutelo,pronoto e cabeça marrom-esverdeada,com os machos apresentando duas manchas vermelhas no terço apical das asas anteriores. A postura é feita nos tecidos das plantas,ovos incialmente amarelos ao longo do desenvolvimento vão ganhando coloração mais escura. O adulto e a ninfa atacam a parte área, liberando uma espuma que fica na bainha das folhas. Seu método de controle é similar ao da cigarrinha das raízes.
Danos: necrose (queima) das folhas, que se manifesta nas estrias longitudinais de coloração amarelada no limbo, similar a sintomas de défcit hírico, ressecamento e queda da folha resultando na diminuição da taxa fotossintética.
Controle biológico: o mesmo da cigarrinha das raizes.
MIGDOLUS fryanus (Migdolus fryanus) (Coleoptera: Vesperidae)
Habito subterrâneo atacando raíz, tolete e brotação,o macho voa, é preto e maior que a fêmea, a fêmea tem asa atrofiada e é marrom, gostam de solos arenosos e drenados, suas larvas são de coloração branco-leitosa e podem chegar a 4 metros de profundidade na busca de umidade e assim dificultando seu controle, atacam raízes e gemas. Postura na base da toceira. Entra com irrigação para estimular a subida das larvas.
DANOS: Larvas danificam significativamente toletes das canas récem plantadas fazendo perfurações, adultos realizam orificios nos toletes. Diminui a brotação, e se ja tiver brotado ocorre o secamento de cima para baixo.
CONTROLE CULTURAL: Rotação da cultura desde que não seja gramínea, eliminação da cana infestada brotada após o primeiro corte, fazer aração e 3 gradagens( jogar as larvas mais pra cima pois são sensíveis à luz.
CONTROLE COMPORTAMENTAL: FEROMÔNIO SEXUAL ARMADILHA
ENTERRADA comprimido de feromônio colocado numa armadilha tipo alçapão e enterra de 20 à 15 cm , trocar o comprimido 1 vez por mês e remover os adultos uma vez por semana. Controle químico; granuladosistêmico, quando o inseto está perto da superfície (época de excesso hídrico). 
Percevejo castanho – (scaptocoris carvalhoi) ( hemiptera: Cydnidae)
Subterrâneo, adulto e ninfa destroem a raíz, tolete e brotação. Marrom amarelado (adulto) não tem tarso na perna mediana, tem pernas fossoriais adaptadas para cavar e migrar no perfil do solo, também busca umidade. Ficam próximos da superficies na época mais úmida, mesmo manejo de migdolus. Maior ocorrência de ninfa na época da seca, postura no verão.
Danos: ataca tolete, brotação, raízes e ocasiona o secamento.
Controle: É feito no sulco de plantio com granulado. Rotação de cultura.
MILHO
LAGARTA DO CARTUCHO ( Spodoptera frugiperda) (Lepidoptera: Noctuidae)
Machos com asas posteriores mais escuras que as anteriores, as mariposas colocam de 1500 a 2000 ovos na face dorsal da folha, passam a se alimentar das folhas mais novas do milho por raspagem, nessa fase atacam todas as folhas centrais, as destruindo completamente, sua coloração varia de cinza-escuro à marrom, apresenta faixa dorsal com pontos pretos (pináculas) na base das cerdas cápsula frontal com a sutura adfrontal não alcançando o ápice da cabeça ( formando um Y). Devido ao canibalismo é comum encontrar apenas uma largata desenvolvida por cartucho. A lagarta tem 5 pares de falsas pernas, que desaparecem quando as mesmas se tornam adultas. Larvas do primeiro ínstar raspam as folhas do cartucho e ao longo do seu desenvolvimento perfuram as folhas, até danificá-las completamente culminando com a destruição do cartucho. No fim do período larval, as lagartas penetram no solo, onde se transformam em pupa de coloração avermelhada.
Dano: primeiro ínstar raspa a folha do cartucho causando o desfolhamento e destrói o cartucho por completo, o que pejudica o desenvolvimento da espiga.
Amostragem: Mesma para todas as pragas do milho, muda apenas o local de fiscalização devido ao hábito da praga, coleta-se em cinco pontos em zigue zague dentro do talhão, em cada ponto inspeciona 20 plantas consecutivas o que da 100 plantas por talhão. No caso da lagarta do cartucho, procura folha respada e divide a quantidade de plantas raspadas pela quantidade de plantas amostradas por talhão. Dessa porcentagem comparar com NC. (válido para todas as pragas do milho).
Nível de controle plantas com menos de 30 dias com 20% das plantas com as folhas raspadas; plantas no 40 ou 60 dias com 10% das plantas com folhas raspadas.
Controle biólogico: parasitóides de ovos ( Trichogramma spp. e Telenomus spp.) (mesmo procedimento adotado para cana).
Controle químico: pulverização (bico leque- calibragem da vazão do pulverizador) perto do cartucho (organofosforados, carbamatos, metilcarbamato de oxima (segunda geração, piretróides ou reguladores do crescimento).
Isca em adultos: aplicar antes da postura dos adultos. Restrita aos adultos. Importante para evitar a postura. 1KgMelaço+10LÁgua+25gMetomil(21,5PS). Aplicar na linha de cultivo, meio litro de calda em 15 metros lineares, dá um espaço de 50 metros sem pulverizar, e depois pulveriza novamente em 15 metros lineares, e assim em diante.
Controle microbiano: Vírus Baculovirus spodoptera ; 50g em pó/há, a aplicação precisa ser feita só para atingir lagartas com no mínimo 15 mm, devido ao seu ínstar, por conta do comportamento do vírus no lumen, ele compete pela alimentação ingerida pela a largata, e o ph do lumen não pode está ácido para o vírus conseguir competir em sua melhor forma, porém quando a lagarta é nova o seu lumen tem ph alcalino, esse vírus causa a “doença branca” da lagarta. Atua no sistema digestivo primeiramente, a largarta tem um ph ácido no lumen, conforme a lagarta vai crescendo o ph vai se tornando alcalino, e neutraliza o vírus ou bactéria. A partir do 3° ínstar ou aumenta a dose ou não vale a pena aplicar.
Lagarta Armigera (Helicoverpa armigera) (lepidoptera: noctuidae )
Praga chave de milho, algodão, soja, feijão, tomate. Mudando só as particularidades de dano.
Ela ataca diversas partes da planta,possui alta capacidade de desenvolver resistência a inseticidas e possui ciclo curto. O adulto possui asa anterior marrom avermelhada e posterior esbranquiçada e bordas com faixa preta , mancha em forma de vírgula nas asas anteriores (característica do gênero helicoverpa), o acasalamento ocorre logo após a emergência, sua postura é agrupada ao entardecer, ovos dispersos em vários pontos. Os ovos são brancos e vão escurencendo, possuem saliências nas laterais.
Larvas no primeiro ínstar são brancas e tem cabeça marrom, no seu último ínstar possuem listras longitudinais esbranquiçadas, desde do primeiro ínstar tem um tegumento coreácio, pêlos brancos na cabeça, quatro pares de falsas pernas e a partir do 4° ínstar o primeiro segmento do abdômem possuem espinhos abdominais, protuberâncias em forma de cela. A pupa faz câmaras de até 20 cm no solo. Coloração variável.
Danos: Ataca todas as partes da planta menos a raíz e abrem galerias no interior do colmo e da espiga.
O Controle biólogico: feito por meio de parasitóides de ovos (Trichograma spp.) com 70 a 80% de eficiência. Controle comportamental: usa-se feromônio para capturar os adultos.
Controle cultural: Rotação da cultura (não deve ser feita a rotação com plantas hospedeiras da praga), destruir restos culturais e plantas voluntárias, área de refúgio no plantio atrair a lagarta para o local. 30 dias antes planta no entorno (planta isca não transgênica) e uso de variedades precoces.
Controle químico: com pouca eficiência; benzoato emamectina (proibido , causador da explosão de densidade populacional e desenvolveu resistência nos EUA).
Lagarta da espiga (Helicoverpa Zea)- (lepidoptera noctuidae)
Os ovos são colocados no estigma e estilete do milho, a postura é feita de forma isolada, os ovos tem coloração branca e ao longo do desenvolvimento ganham coloração marrom, esses ovos apresentam saliências laterais, após a eclosão as largartas de coloração branca se alimentam inicialmente dos estigmas, quando estes começam a secar ou muchar, eles atacam os grãos novos, as lagartas possuem 6 ecdises no fim do perído larval, elas possuem coloração variável verde, marrom, branco-sujo e até preta com listras, antes de passar para a fase de pupa, a lagarta abandona a planta e penetra no solo, de 4 a 22 cm de pronfundidade e no solo faz uma espécie de câmara com uma galeria de saída para a superfície do solo,para a emergência do adulto. O acasalamento é feito logo após a emergência e a postura é feita ao anoitecer. Larvas de 1 ínstar a postura é no cabelo da espiga e ao crescer vai em direção a espiga e começa a atacar os grãos leitosos. E no último ínstar vai para o solo.
Danos: elas atacam o estilo-estigma,impedindo a fertilização, e consequentemente surgindo falhas nas espigas; alimentando-se de grãos leitosos destruindo-os, e finalmente, os orifícios deixados pela lagarta para ir ao solo facilitam a penetração de microrganismos que podem causar podridões.
Controle: Quando é feito deve apenas visar às espigas, sendo assim aplicação precisar ser feita manualmente (mesmo ingredientes ativos utilizados pela sdoptera frugiperda); uso de isca para a captura de adultos, antes de sua postura. Controle biólogico: Trichogramma pretiosum parasitóides de ovos. Controle quimico: é feito na região do cabelo da espiga.
LARGATA DE ROSCA (Agrotis ipsilon) (lepidoptera: noctuidae)
Praga inicial, ataca coleto, e fazem galeria no interior da planta levando a morte. O adulto possue asas anteriores marrom escuro e posterior esbranquiçada. A postura é isolada e feita sobre as folhas duranteo crepusculo vespertino, as larvas são da cor do solo possuem o habito alimentar de seccionar a planta rente ao solo ate 30 dias apos o platio pois ainda não esta duro ,a partir de 30 ate 45 dias de plantio elas abrem galerias na região do coleto e perfuram longitudinalmente o colmo, podendo causar o coração morto, ataques sucessivos em plantas com mais de 40 cm causam a improdutividade da toceira.
Amostragem: muda ao se observar se templanta seccionada.
Controle cultural : aração apos a colheita, expondo a lagarta ao sol. Desidrata. ( a largata é termosuspceptível).
Controle químico: uso de iscas pega larva 3litros Melaço + 1Kg Triclorfon + 25Kg FareloTrigo; granulados sistemicos e pulverização na base da planta de fosforados e piretroides.
Lagarta elasmo – (Elasmopalpus lignosellus) (Lepidoptera: Pyralidae)
Bem pequena, asa mais extreita, asa anterior amarelada e posterior com pelos e esbranquiçada. Larva verde azulada, praga inicial, ataca ate 45 dias apos implantação. 1 instar se alimenta da parte aerea raspando folha, apartir do segundo instar vai descendo para a região coleto e abre galerias de baixo para cima, normalmente pega o meristema e mata a planta. Pulpa no solo.
Dano: secamento da planta e coração morto. Gosta de solo arenoso e baixa umidade, isso ajuda a fazer o manejo, não tem como mudar a textura do solo, mas pode entrar com irrigação e diminuir o espaço de plantio entre plantas, fazendo um sombreamento maior e aumenta consequentemente a umidade do solo. Mas favorece a lagarta rosca, que gosta de solo umido, se tiver lagarta rosca não pode ser feito , partir para controle quimico. Pode ser utilizado sementes tratadas, pulverização e granulado sistemico.
Percevejo castanho - (Scaptocoris carvalhoi)(Hemiptera: Cydnidae) Ataca raiz, tudo igual ao da cana , não muda.
PASTAGENS
7 pragas chaves sendo do 1 ao 4 cigarrinhas
Sintomas: queima das folhas, estrias cloroticas decorrentes de toxinas da saliva de algumas cigarrinhas. No descanço ocorre a salivação.secamento de folha em decorrencia da saliva.
Cigarrinha das pastagens (Hemiptera:cercopidae) (diferenciação é entre os adultos) ( Deois flavopicta): são insetos sugadores de seivas, cujos adultos, asa anterior marrom avermelhada, asa com duas faixas transversais amarelas e tem um clavo amarelo, pernas e abdomens vermelhos, vivem na parte aérea das folhas e ninfa agrupada na base, postura ocorre no solo, ovos com colaração amarela forte posteriormente tornando-se de coloração pálida, e suas ninfas, de coloração branco-amarelada, ficam sempre protegidas na base das plantas, por uma espuma branca.
Cigarrinha das pastagens (Notozulia entreriana) (hemiptera:cercopidae):
Caracteristica do adulto: asas pretas com estremidade apical contendo uma faixa transversal branca. Ficam nas folhas sugando seiva e as ninfas ficam na base da planta agrupadas e formam espuma em baixo da toceira. Postura proximo na base da toceira ou em resto de cultura.
Cigarrinha das	pastagens	(Deois	schach):	é
preto	esverdeada,	asa	com	faixa
transversal	alaranjada.
Cigarrinha das	folhas-	(Mahanarva	posticata)
(Hemiptera	cercopidae):	Igual	a	cana	de açúcar.
Amostagem: não é por talhão e sim por ha, 5 pontos por ha, jogasse um vergalhão com 1m2 e conta se no entorno tem a ocorrencia de ninfa. 6 a 25 ninfas por m2 faz a aplicação do fungo em 15 linear com espaço de 10m. Mais de 25 ninfas por m2 aplica em tudo.
Danos: Elas atacam as pastagens em época de alta umidade e são responsáveis pela “queima” das pastagens, isso porque quando sugam os colmos, os adultos introduzem toxinas, causando o amarelecimento das folhas, com posterior secamento e morte.
Controle biólogico: aplicação do fungo verde que afeta adultos e ninfas.
Controle quimico: adultos com controles diferentes das ninfas, outros ingredientes ativos.
Curuquê dos capinzais (Mocis latipes) (Lepidoptera- Noctuidae)
Postura sobre as folhas, adultos com asas fachedas aparentam ter um par de olhos, possui coloração parda acizentada, as largatas se alimentam da parte inferior das folhas, ao se desenvolverem se locomovem como se estivessem medindo palmo, sua coloração é amarelada, com estrias longitudinais castanhos-escuras, sua cabeça é globosa, com estrias longitudinais amrelas, a pupa tece um casulo nas folhas secas, ou em torno da planta no solo, ela tem coloração pardo-clara.
Danos: destroem as folhagens.
Controle químico: é o mesmo indicado para as cigarrinhas.
Controle Microbiano: BT (Bacillus thuringiensis)fagoinibidora da a sensação de saciedade para as lagartas e elas morrem de fome, tem que ser lagartas até 3 instar, pode ser aplicado quando as largatas estiverem pequenas, na base de 1kg po há.
Saúva mata pasto Atta bisphaerica (Hymenoptera: Formicidae)
Ninho em ambiente aberto e dá o aspecto de area compactada com falha no pasto. Formiga cortadeira mas não se alimenta da folha que corta, é levada para o interior da colonia para cultivar um fungo no qual ela se alimenta. Preferem folhas estreitas.
Saúva parda - Atta capiguara (Hymenoptera: Formicidae)
Tambem prefere folha estreita para cortar e levar para o interior da colonia, sendo o ninho diferente, tambem em região aberta porem fazendo chaminés, e tem regioes com chamines maiores e menores, zona morta e zona viva.
Controle: isca, metodo mais eficiente. Nunca colocar a isca na trilha da formiga ou dentro do olheiro, colocar do lado da trilha, proximo. Aplicação de pó nos olheiros, serve para ninho novo.
SOJA as 12 primeiras no slide são as pragas chave
Lagarta da Soja (Anticarsia gemmatalis) (lepidoptera:Noctuidae)
O adulto é uma mariposa de coloração pardo-acizentada. Em repouso, as asas anteriores cobrem o corpo, notando-se perfeitamente uma linha que a divide ao meio e que continua na asa posterior. Ovos de coloração verde, são colocadas isoladamente na parte inferior das folhas, postura isolada.No ultimo instar ela é preta com 5 listras longitudinais brancas, 1 instar branco, depois verde claro, verde escuro ate chegar ao preto, todos os instas tem as 5 listras longitudinais brancas cortando o corpo do inseto. As largatas se alimentam do mesófilo foliar, nervura e o peciolo foliar(desfolhadora), o primeiro instar elas raspam as folhas, e a partir elas já desfoliam por completo as folhas elas possuem coloração variada de verde, pardo-avermelhada, e até preta, com cinco listras brancas longitudinais no corpo, possuem quatro pares de falsas pernas, o deslocamento no primeiro instar é a mede palmo, a transformação em pupa ocorre no solo, a pouca profundidade,e após uma semana emerge o adulto. Qualquer vento forte ela cai. 1 e 2 instar se desloca como mede-palmo, depois disso se desloca com as pernas abdominais.
Danos: As largatas atacam as folhas,raspando em quanto são pequenas,ocasionando pequenas manchas claras; à medida que crescem, ficam vorazes e destroem a folha por completo, podendo danificar até hastes mais finas. Tem reflexo na produtividade de grãos.
Controle Cultural: Espaçamento - a época de semeadura e o uso de diferentes espaçamentos entre linhas pode influenciar nas populações de insetos
desfolhadores. Menores densidades de A. gemmatalis e Plusias foram observadas em soja com espaçamento maior e plantadas mais tardiamente.
PERCEVEJO VERDE DA SOJA ( Nezara virdula) (hemiptera pentanoide) Para todos os percevejos:
Apresentam coloração verde, ás vezes escura,porém com a face ventral verde- clara e com antenas avermelhadas. As formas jovens tem coloração escura com manchas, amarelas e pretas e tem o hábito de aglomerar-se sobre a planta. A postura ocorre na parte inferior da folha em forma de uma placa hexagonal (com
200 ovos por fêmea) ovos amarelados . As ninfas tem as margens mais arredondas do que a dos adultos e tem algumas manchas coloridas, e tem o mesmo hábito que o adulto.
Percevejo verde pequeno (Piezodorus guildinii )(Hemiptera: Pentatomidae) Possui faixa transversal avermelhada no pronoto, as posturas são bem características com fileiras duplas de ovos pretos sobre as vargens, as ninfas apresentam o abdomem volumoso, com metade anterior do corpo pardo-escura
ou negra e o abdomem amarelo-avermelhado,com várias manchas negras.
Percevejo marrom da soja (Euschistus heros) (Hemiptera:Pentatomidae) Coloração marron escura, o final do mesoescutelo possui uma macha em forma de meia lua branca tem dois espinhos laterais no protórax, faz postura em fileira dupla de ovos amarelos, as ninfas são marrons ou cinza,com bordos serreados.
Percevejoasa preta da soja (Edessa meditabunda) (Hemiptera:Pentatomidae) Apresentam a cabeça, pronoto mesoescutelo verdes, asas pretas e o corpo na face ventral, inclusive antenas e pernas, de coloração marrom-amarelada,faz postura(vagem) de ovos verdes em fileiras duplas, suas ninfas são verde-
amareladas com desenhos no abdomem
Danos pelos percevejos: São a sucção de seiva de ramos ou hastes e de vargens,injeção de toxinas (saliva liberada na pausa da alimentação) que provoca a soja louca, as folhas não caem normalmente e elas não entram na fase reprodutiva; alem de sucção a vagens que causa o murchamento do grão, e causam manchas no grão, que são causadas por uma lervedura, os grão manchados não só perdem o valor comercial como tem o teor de proteína e de oleo duiminuído.
Manejo: Amostragem similar as outras pragas da soja, só muda o nível de controle; controle químico com sal ou ureia (que são arrastantes, paralisam o seu movimento) e uso de insceticidas carbamatos e organofosforados.
Controle cultural: Plantio cultivar armadilha; na área e cultivo fazer uma barreira verde na bordadura na época de final de florescimento.
Controle biologico; parasitoide de ovos similar ao trichograma. Trissolcus basalis (Hymenoptera: Scelionidae) Telenomus mormidae (Hymenoptera: Scelionidae)
Largata Armigera (Helicoverpa armigera) (lepidoptera: noctuidae )
Características já citadas. Resistencia a insceticidas, e tem ciclo curto, atacam todas as partes da planta.
Largata de cabeça de fósfora (Urbanus protetus) (Lepidoptera- Hesperiidae)
São borboletas crepusculares de 45mm de envergadura, de coloração marrom com manchas amarelas ,com reflexos azulados na base das asas anteriores , um prolongamento caudal na asa posterior e antenas fusiformes . A lagarta é de fácil reconhecimento,pois possui uma cabeça globosa (parece cabeça de fósforo), de coloração escura marrom avermelhado, corpo esverdeado com três linhas longitudinais (linha central preta e 2 laterais amarelas). Pupa ficam nas folhas, revestida como um pulvirulencia branca. Postura agrupada em baixo da folha, vertical, vai empilhando os ovos um em cima do outro, ovos amarelados. Produz secreção cerosa para esconder a pupa. 1 instar raspa a folha, larva maior provoca desfolhamento. Ataca todas as estruturas da folha assim como a anticarsia.
Manejo: mesmo metodo para as lagartas e percevejos.
Metodo do pano branco: um lençol branco, e custura um pedaço de pau de mais ou menos 1 metro em cada lado coloca nas entre linhas e bate. De 1 a 9 ha coloca-se 6 pontos por ha, de 10 a 29 ha coloca-se 8 pontos por ha e areas acima de 30 ha, coloca-se 10 pontos por ha. Semanal. Conta e tira a média.
Controle quimico: pulverização com inseticida ( piretróide, carbamato ou organofosforado)
Controle microbiano : Pulverização com o virus Baculovirus anticarsia (só funciona para anticarsia gemmatalis. É chamada de doença preta, a lagarta fica toda preta.Bacillus thuringienses, fagoinibidor, serve também para falsas medideiras. Os dois tem que obedecer, o tamanho da lagarta, ate 2,5 cm. Aplicações aereas. Diluido em oleo mineral, para diminuir as perdas e aumentar a eficiencia de aplicação.
Controle biológico: Para harmigera o uso do Trichogramma pretiosum desde que tenha ovos no campo.
Controle cultural : feijão, tomate, algodão, milho, são hospedeiras alternativas, não fazer rotação de cultura com essas culturas.
Lagarta Falsa medideira l (Pseudoplusia includens) (Lepidoptera: Noctuidae)
Tem pernas abdominais, mas se desloca como mede-palmo, por isso é chamada de falsa medideira. As assas anteriores de coloração marrom com brilho cúpero, além de um pequeno desenho prateado e como a asa posterior também de coloração marrom.Postura na face inferior da folha e isolada.
Pupa: Casulo de seda na folha das plantas. Danos semelhantes a anticarsia gemmatalis. 1 instar branco, depois fica esverdeada com cabeca amarelada e se mantem. O corpo apresenta linhas longitudinais, 3 linhas dorsais brancas e 2 amarelas na lateral. Só se alimenta do mesófilo da folha.
Largata falsa medideira II- Rachiplusia nu (Lepidoptera noctuidae): Os adultos são mariposas com cerca de 30mm de envergadura e com cor predominante marrom, nas asas anteriores apresentam pequeno desenho prateado semelhante à letra Y, as posteriores são amerlo-escuras. A postura é realiza na face inferior das folhas, e os ovos, esféricos e achatados, são de coloração verde-clara. As largartas alimentam-se de folhas, e quando completam seu desenvolvimento, fazem um casulo de seda nas hastes ou folhas e transformam- se em pupa. Larva parecida com a da anterior, porem um verde mais escuro. Controem casulo na folha, ent a pulpa não é no solo é na folha, tece os fios de seda e faz o casulo.
Danos: 1 instar clorose de folha, secamento e queda de folha, larvas maiores consomem o mesofilo.
PRAGAS DO ARROZ DE SEQUEIRO: Até 8 pragas chave.
Cupim não tem o desenvolvimento pos embrionario completo (hemimetabolia), por isso não pode chamar o imaturo de larva, o nome correto é nifa. Só o operario causa o dano, ele que vai buscar o alimento.
Cupim subterraneo ou Termita (Syntermes molestus) (Blattodea- termidae)
Eles possuem aparelho bucal mastigador e são polifagos,são insetos sociais de habitos subterrâneos, que vivem em colonias constituidas por formas sexuadas (casal real e pelos cupins alados,que posteriormente poderão formar colonias) e assexuadas (são os operários e os soldados) (Syntermes molestus) ninhos subterraneos rasos, até 2 metros, cupim ceifador (cortador de folhas). Forrageamento Noturno.
Cupim subterraneo (Proconitermes spp) (Blattodea-termidae): ninhos subteraneos, ceifador e consome raiz também. Cornitermes spp. ninhos hipogeo-epigeo (uma parte abaixo do solo e outra a cima), são rizofágos.
Dano: corta a folha
MANEJO: Controle cultural; rotação cultural, exceto gramíneas; Controle quimico; povilhamento (nos ninhos novos e pouco profundos) e termonebulização.
Cupim subterraneo (Cornitermes ssp) (Blattodea: Termitidae)
Subterraneo raso, faz o monticulo duro (terra cimentada com saliva – aproveita a lignina para construção de ninho) , corta a raiz para obter celulose. Causa o secamento das plantas.
PÃO DE GALINHA (Stenocrates sp./ Dyscinetus sp./ Euetheola humilis Burm ) (Coleoptera scarabaeidae)
Todas as 3 espécies são de cor marrom-escura a preta e adultos medem 21, 20 e 16 mm nas espécies Stenocrates sp., Dyscinetus sp. e E. humilis, respectivamente. As posturas são feitas no solo e larvas de 3 mm eclodem delas. Essas possuem cabeça marrom-clara, abdome com extremidade escura e chegam a medir 500 mm, são conhecidas por bicho-bolo ou pão de galinha e o período larval pode chegar a 20 meses. A empupação ocorre no solo e os adultos surgem após as primeiras chuvas.
Injúrias : As larvas alimentam-se de raízes, causando amarelecimento e definhamento das plantas, que podem morrer, ocasionando falhas na lavouras.
Manejo: rotação cultural e aplicaçao de insceticidas ganulados no sulco do plantio, com um alto poder residual.
LARVA DO ARAME (Conoderus scalaris) (Coleoptera- elateridae)
Possue elitros avermelhados com manchas pretas,as larvas são marrons claras,pernas curtas e achatadas, ele é bastante quintinizada, a larva é mais dura. Elas dostroem as raízes, causando amarelecimento e morte das plantas, sendo que as toceiras atacadas são destacadas com facilidade.
Injúrias: Destróem as raízes causando amarelecimento e morte da planta. As touceiras são facilmente destacadas.
Manejo: semelhante ao pão de galinha. A larva perfura, causa perfuraçoes e seca a planta. Praga subterranea, fazer o controle logo no inicio da infestação, com aplicação de inseticida granulado no sulco de plantio.
Largata elasmo- (Elasmopaplpus lignosellus) (Lepidoptera pyralidae):(já comentado em milho)
O ataque ocorre junto ou pouco abaixo da superfície do solo, onde as largatas cavam galerias em direção ao centro das hastes, eles causam o coração morto. Manejo: irrigação e tratamento de semntes com carbofuran.
Injúrias: Ataque das lagartasna altura do coleto onde constróem galerias e provocam o seccionamento das folhas centrais, secando-as e dando origem ao sintoma conhecido como "coração morto". Podem ocasionar grande mortalidade de plântulas, sendo necessário o replantio.
ARROZ IRRIGADO: 6 pragas chave
Bicheira do arroz- (Oryzophagus oryzae) (coleoptera:curculionidae)
Ele possui forma oblonga de cor-de-terra, a cabeça é prolongada num rostro forte, cilíndrico, os ovos são pequenos cilíndricos, brancos e colocados no sistema radicular, as larvas são relativamente grandes,com uma pequena cabeça amarela e pêlos escassos sobre a superfície do corpo, possue 6 espiraculos dorsais para poderem se fixar nas raízes. ( são pardos) Os adultos e larvas tem vida anfíbia, entretanto os adultos não são capazes de passar mais de 96 horas na água, embaixo d’água se alimentam e repousam, mas a fecundação se realiza fora da água e à noite, a fêmea fecunda pôe os ovos na raiz da planta, perfurando os tecidos com o rostro e pondo somente um ovo por cavidade (postura endofítica) (100ovos/fêmea), as larvas escavam galerias, e depois que saem cortam as raízes em todas as direções se predendo nas raízes pelo seus espiraculos, depois de 30 dias a larva se transforma em pupa, construindo para isso um casulo de barro ligado com a raiz. – Alimentação: parte não alagada –Postura e dano: na parte alagada. A larva vive totalmente na parte alagada. A larva possui espiraculos dorsais para de fixar na raiz da pranta, se fixa na raiz furando a raiz, ao furar rouba o oxigenio do aerenquima para ela, tornando possivel a sua sobrevivencia em baixo d’água. Larva de 1 insta vai abrir galeria na planta( provoca coração morto e secamento), ao chegar no 2 instar se fixa na raiz com o espiraculo (corte de raiz dano visivel no secamento das folhas).
Danos: Adultos alimentam-se de folhas novas, no entanto as larvas são mais prejudiciais, e podem provocar a destruição total das raízes. As plantas atacadas ficam menores, amareladas e as folhas, com as extremidades murchas. O ataque normalmente ocorre em reboleiras. As larvas dos insetos atacam as raízes das plantas, onde cavam galerias e as cortam em todas as direções, e os adultos se alimentam dos parenquimas das folhas,onde deixam orifícios da largura de suas mandíbulas.
Gorgulho aquático do arroz (Helodytes foveolatus) (coleoptera:curculionidae):
Apresenam o corpo de coloração marrom-escura, élitros muito característicos e franjas natatórias nas tíbias do par de perna mediano, a postura é realizada no interior das plantas, preferencialmente no interior das hastes, as larvas se alimentam do tecido dessa parte da planta e aí permanecem até atigirem certo desenvolvimento , e passam a atacar as raízes onde se fixam e concluem seu ciclo evolutivo seus casulos se assemelham a pequenos nodulos dentro deles passam de pupa para adultos.
Danos: larvas cavam galerias e/ou cortam raízes em todas as direções, essa destruição causa clorose evidente nas plantas.
Amostragem para ambas: Em um há, são feitos 10 pontos onde em cada um se inspeciona cinco plantas. É um usado um cano de PVC ¾ , com 20 cm de altura, em seguida afunda até 8 cm no solo, e a retiram em seguida jogam o solo na peneira e quantificam o numero de larvas existentes. NC: 2larvas/planta. Controle: Carbamato sistêmicos (atuam sobre as larvas , deve se aplicar logo após o início da infestação; tratamento de sementes; piretroides líquidos (atuam sobre os adultos, aplicar a 3 dias após a irrigação).
Curuquerê dos capinzais- (Mocis latipes) (Lepidoptera: Noctuidae) Características mesma citadas nas pragas dos capinzias;
Danos: larvas 1°instar raspam as folhas, deixando manchas brancas; larvas maiores( apartir do 2 instar) destorem o limbo das folhas, exceto as as nervuras centrais, sendo que podem danificar hastes finas.
Nivel de Controle : plantio de até 30 dias > 20 % das plantas com folhas raspadas, plantio 40 ao 60 dias > 10% das plantas com folhas raspadas. Controle: Pulverização (bico de leque) nas folhas (organofosfarados,
carbamatos,metilcarbamato de oxima e outros). Controle biólogico: BT, com dose de 400 a 600 g i.a/há.
Largata do cartucho (spodoptera frugiperda)- (lepidoptera: Noctuidae) Mesmas carcterísticas e manejo do milho, exceto o uso de trichograma.
Injúrias: Alimentam-se de folhas chegando, às vezes, a destruir grande parte da cultura.
Percevejo do grão de arroz: (Oebalus poecilus) (hemiptera: pentatomidae)
A cabeça é castanha e, na parte central, há duas áreas amarelas e lisas, o mesoescutelo é pontuado de castanho-escuro com duas manchas amarelas reniformes. A fêmea faz postura agrupada sobre as folhas, colmos e às vezes sobre os grãos na panículas.
Manejo: controle quimico: pulverização organofosfarados e piretroides. Saliva toxica, causa o secamento e murchamento do grão. -Mesoescutelo e pronoto com duas manchas amarelas e o resto do corpo todo marrom.
Percevejo do colmo do arroz-(Tibraca limbativentris) (hemiptera:pentanoide)
São percevejos de coloração marrom-acinzentado pequenos, que sugam a parte aérea do arroz.
Danos: ao sugarem a haste do arroz (geralmente com a cabeça voltada para baixo), esses percevejos causam um estrangulamento do colmo, por sucção o colmo vai definhando, redução do diametro do colmo.Fica clorotico.
Controle: semelhante ao anterior.
ALGODÃO
O fruto fechado é a maça, quando o fruto se abre e as fibras se expoem se chama capúlio.
Bicudo do algodoeiro: (Anthonomus grandis) (coleoptera: curculionidae)
É um besouro com coloração marrom-acinzentado e com textura aveludada, com o rostro bastante alongado, correspondendo à metade do comprimento do corpo, apresenta dois espinhos no fêmur do primeiro par de per de pernas. Fazem diapausa, por isso a amostragem que que ser feita a partir da emissão do botão floral, não deixar virar capúlio, pois parecera que a população diminiu mas na verdade ele está em diapausa. Se alimenta das 3 partes da planta: botão floral, flor e maçã, com preferencia pelo botão floral. Os primeiros adultos migram para a cultura por ocasião do florescimento e atacam incialmente os botões florais, que após o ataque, apresentam as brácteas abertas, e posteriormente caem, atacam também as flores que ficam com aspecto de balão (flor balão), devido à não abertura normal das pétalas, quando atacam as maçãs eles apresentam perfurações externas, decorrentes do hábito de alimentação e oviposição do inseto, sendo internamente as fibras e sementes são destruídas pelas larvas, que impedem a sua abertura normal (carimã), deixando-as enegrecidas. A postura é nos mesmo locais do seu hábito alimentar, a fêmea coloca um ovo por oríficio, feito com o seu rostro, sendo a cavidade posteriormente fechada por um secreção gelatinosa, que permite a diferenciação desses para os orifícios de alimentação. As enclodem de dentro do botão floral ou maçã, causando danos pois se alimentam de que há dentro dessas estruturas, e constroi camara pupal para passar a fase de pupa (branca).
Danos ; ataque de botão floral > Abertura de bráctea queda anormal do botão flora antes do tempo, não tem botão floral , naõ tem flor, consequentemente não tem maça, logo não tem sintese de fibra; Ataque de flor > queda anormal das flores e flor de balão é quando o botão floral que está atacado não se abre completamente e fica com aspecto de balão. Ataque maçã é destruída internamente pelas as larvas e diminui quantidade e qualidade de fibra(branca, recurvada, apoda, e cabeça mais escura), o carimã é como se fosse a flor de balão só que na maçã, ela não abre completamente.
Contorle cutural: catação dos botões florais e maçãs caídas no solo; destruição de restos culturais; preparos do solo-deixar solo limpo-livre de ervas daninhas; desbastes (eliminar o excesso de plantas na linha de plantio, favorece a largata das maçãs), rotação cultural e plantas iscas (atrair e eliminar adultos, época da migração para a diapausa; semear a cultura comercial (30 dias antes da época); semear faixas de contenção de 10m na bordadura; aplicar insesticida e manter soqueira-isca).Controle feromonal: tubo mata bicudo feromonio(substancias quimicas que o proprio inseto secreta para se cumunicar) sexual+atrativo alimentar+inseticida e armadilha accountrap (feromonio sexual). Instalar armadilhas 10 dias antes do plantio; reinstalar armadilha 35 dias após plantio.
Controle químico: pulverização; piretróides, organofosforados, ou fenil-pirazol. Colocar pelo menos 20 cm acima do nivel a cultura. Atrair o macho e prende-lo na armadilha. Reduzindo o numero de maichos diminu o numero de acasalamentos. Trocar o sache acada 30 dias, pq ele é fotodegradavel.; pulverização com organofosforados, piretóides..
Largata rosada : (Pectinophora gossypiella) (lepidoptera: gelechiidae)
O adulto (cinza com listrasbrancas nas asas) não causa dano.possui asa posterior bronzeada, a postura ocorre sobre as maçãs novas, ovos são de coloração branca-esverdeada podendo ser colocados isoladamente ou grupos. As larvas no ínico são coloração branca e apresentam cabeça escura, elas perfuram a maçã até atingirem as sementes, onde após a ultima ecdise, apresentam coloração róseo –amarelada. As largatas que estiverem nos capulhos não abertos fazem orifícios nestes, saindo e se transformando em pupa em qualquer lugar da planta ou no solo, as que que permanecem no interiror da maçãs, após abrirem o orifício, tecem casulos nas galerias que escavaram nas sementes e se transforma em pupas.
Danos: os primeiros prejuízos acontecem nos botões florais, pois as largatas impedem a abertura do botão floral (custura as petalas por dentro), que toma um aspecto de “roseta”, não havendo a formação de maçã. Na maçã atacam fibras e as sementes e provocam a carimã.
Controle cultural: antencipar plantio ou usar variedades precoces, arranquio ou queima de restos culturais.
Controle de feromonio: septos de borracha (feromonio sexual sintético); armadilha delta (mesmo feromonio usado nos septos de borracha) : avaliação deve ser semanal, tempo de ação de 120 dias, numero de aplicações 1 aplicação/ciclo de algodoeiro.
Controle microbiano: BT ( forma cristais de proteínas toxicas). Controle químico: iscas adultos (1kg de melaço+ 10L de água+ 25g metomil; aplicar 0,5L em 15 metros lineares); pulverização (larvas e adultos): piretroides e carbamatos.
Largata da maçã: (Heliothis virescens) (lepidoptera: noctuidae)
O adulto é uma mariposa apresentam asas anteiores esverdeadas, com três linhas oblíquas avermelhadas. Os ovos são colocados nos ponteiros das plantas, nas brácteas dos botões ou nas folhas laterais (mas sempre nas folhas novas), as largatas recém enclodidas alimentam-se de tecidos novos, folhas ou botões florais,e no primeiro instar não apresentam estrias nem manchas, ( no segundo instar começa a aparecer as manchas e estrias, a partir do 3 instar começa a ficar rosada e vai assim até o final) no máximo do desenvolvimento possue coloração variável de verde até escura, ( só no ultimo instar penetra na maça) nesse estágio atacam as maçãs, destruindo uma ou mais lojas atingindo também as sementes, elas passam a fase pupal no solo.
Danos: destroem os botões e as maçãs( as fibram tem uam qualidade inferior, e redução de oleo na semente
Controle biologico: Trichogramma pretiosum (parasitóide de ovos com 80-90% de eficiência), deve ser liberado na época de aparecimento dos ovos da largata, liberando 60.000 à 90.000 ovos//há. Controle microbiano BT.
Contorle quimico: similar da largata rosada
Curuquerê do algodoeiro: (Alabama argillacea) (lepidoptera:noctuidae)
É uma mariposa marrom-avermelhada com duas manchas circulares esculares na parte central das asas anteriores. A postura é realizada nas folhas geralmente ao anoitecer sob folha nova , os ovos são muito pequenos de coloração esverdeada( quanto mais clara mais nova, verde mais escuro são
larvas mais velhas) , as largatas de 1 instar alimentam-se a principio do parênquima das folhas(raspagem), depois da primeira ecdise passam para a face dorsal das folhas onde consomem o mesófilo ao longo das nervuras principais, elas possuem coloração verde-escura, com várias listras longitudinais no dorso no ultimo instar, possuem 4 pares de falsas pernas e s ecomportam como mede palmo. Pupa a largata vai para as extremidades das folhas e se encasulam se pendurando na folha prendendo por meio de fios de seda.
Dano: Atacam o limbo das folhas, podendo atacar também as nervuras maiores e pecíolos, quando o ataque ocorre por ocasião da abertura das maçãs, provocando sua maturação forçada, diminuido a resistência das fibras.
Manejo: Amostragem 100 amostras/100ha (caminhando em zigue-zugue), 20 pontos de amostragem: 8 pontos na bordadura (5amostras/ponto); 12 pontos no interior (5 amostras/ponto). Bicudo (botões florais), largatas rosadas (maçãs), lagartas das maçãs e curuquerê (planta).	Armadilha fermônio sexual: 1 armadilha/há; sempre no perímetro, por fora de área de cultivo, um pouco afastado da bordadura.Frenquencia de amostragem: da germinação ao florescimento: 1 vez por semana, florescimento-1°capulio: 2 vezes por semana. 1°capulio-colheita: 1 vez por semana
Controle: similar a largata das maçãs, exceto que a pulverização de larvas e adultos pode se utilizar (fipronil, fenitrotion, thiametoxan, diflubenzuron).
Largata Armigera (Helicoverpa armigera) (lepidoptera: noctuidae )
Já citada anterior mentente
PRAGAS DA MANDIOCA
*Mandavorá da mandioca: (Erinnyis ello) (Lepidoptera: sphingidae)
São mariposas grandes, tem coloração cinza com faixas pretas no abdome, interrompidas no dorso, asas anteriores cinzas, alongadas e estreitas e as posteriores vermelhas com os bordos pretos. Postura é isolada nas folhas, eles inicialmente são verdes, suas largatas tem coloração variando de verde, marrom a preta, as mariposas são muito atraídas pela a luz (fototrópicas), pupa é marrom e ocorre no solo.
Danos: Causam desfolhamento em todas as idades, devorando primeiramente as novas, em infestações elas atacam todas as folhas e as hastes finas e disseminam a bacteriose.
Amostragem: Por catação manual de ovos e largatas. E adultos por armadilha luminosa, sendo uma armadilha/há.
NC: adultos: >20 adultos/armadilha/noite; ovos=0,5 ovos/planta.
Cotrole Cultural: Catação de ovos, Catação manual das largatas em pequenas culturas, aração antes de novo plantio, eliminação de plantas invasoras e rotação de cultural.
Controle biólogico: Dois parasitóides de ovos (trichogramma pretiosum e telenomus spp.),
Controle microbiano: Pulverização do vírus baculovirus erinnyis e BT.
Controle químico: por cobertura ( piretroides, carbamatos, fosforados e reguladores de crescimento para largatas pequenas).
Mosca da mandioca- (Neosilba pendula) (diptera: lonchaeidae)
O adulto é uma pequena mosca de coloração preto azulada de brilho metálico e com asas hialinas, colocam ovos na parte mais terna e mole dos brotos, em posição inclinada e isolada, completando o período larval, elas tem coloração branca, ápodas, vivem nas brotações e se alimentam abrindo galerias nessas brotações, passam a pupa no solo.
Danos: Broqueiam as brotações,abrem galerias de onde sai uma exsudação escura e onde depois desenvolve microrganismos, com isso os brotos murcham e secam, causando a morte de ponteiros e um atraso no desenvolvimento das plantas. Facilitadores de podridão.
Controle cultural: eliminação de brotações atacadas, queima de restos culturais.
Controle quimico: pulverização (cobertura) fosforados.
Broca das hastes-(Coelosternus granicollis) (coleoptera: cuuculionidae)
Ele tem coloração parda e o corpo é recoberto de escamas, a postura é endofídica, os ovos são depositados em orifícios feitas na casca dos ramos primários próximos ao tronco. A larva penetra na medula e vai se dirigindo em direção à base da planta, sem penetrar na parte subterrânea, eliminam as dejeções e serragens por orifícios feitos no caule, onde também há uma exsudação viscosa, a transformação em pupa ocorre na planta, em uma camara pupal.
Danos: Causam um secamento das ramas no ponto de ataque nos ponteiros, podendo as vezes causar a morte das plantas.
Controlecultural: eliminação de restos de cultura e queima de ramas atacadas
Ácaro verde - Mononychellus tanajoa (acari: Tetranychidae)
Ocorrem em épocas de seca; adulto possue coloração verde clara, se alimentam das folhas novas e partes verdes do talo, tem preferencias por brotações. Postura sob as folhas.
Danos: sugam as folhas provocando machas cloróticas, eu levam a deformação seguida de morte; a sucção de talos causam um aspecto marrom e asperos neles e levam a morte; um ataque severo provoca brotações laterias, que causam um nanismo e a morte da planta.
Controle químico: pulverização por cobertura (acaricidas específicos).
Percevejo de renda ( Vatiga esculenta e vatiga illudens) (hemiptera: tingidae) (ultima praga chave)
Adultos pequenos percevejos de cor cinza com asas rendadas, habitam sobre as folhas na face inferior em colonias, postura endofítica sob as folhas. Pintinhas pretas nas folhas é onde o percevejo introduziu o rostro para sugar seiva.
Danos: devido a sucção de seiva, provocam manchas necróticas, que posterior mente se tornam marrom-avermelhadas.
Controle químico: pulverização (cobertura) fosforados.
Moscas brancas (Aleurothrixus aepim; Bemisia spp;Trialeurodes spp.)- hemiptera: aleyrodidae:
São insetos pequenos, com asas menbranosas com pulverulência branca, que ficam na face inferior das folhas, onde colocam os ovos e se desnvolvem-se as ninfas. Quando completam seu ciclo de desenvolvimento, a ultima exúvia ninfal permanece presa à folha (pupário), a postura é sob as folhas, ovos presos por pendúnculo curto na face inferior das folhas.
Danos: diretos: sugam a seiva das folhas causando clorose e secamento; indiretos: em ataques intensos, favorecem o aparecimento de fumagina(fungo: limita a fotosintesse) .
Controle químico: aplicação de sistêmicos, uso de granulados sistêmicos no sulco de plantio. Aplicação embaixo da folha. Agua detergente e oleo mineral, faz ela escorrer da folha mas somente em infestação inicial.
FEIJÃO
Cigarrinha verde Empoasca kraemeri (Hemiptera: Cicadellidae)
Sucção de seiva, tem efeito toxicogenico da sucção provocando clorose, além da clorose, povoca o enfesamento da planta, sintoma tipico de virose, a folha fica voltada para baixo. Postura endofitica( dentro do tecido da folha) e é feita ao longo da nervura da folha. A nifa é mais clara que o adulto, o adulto é um verde mais escuro. A ninfa pula de lado, adulto pula pra fentre e para trás. A amostragem é feita em cima do numero de ninfas, com isso se faz necessário diferenciar as ninfas dos adultos.
Controle: Para cigarrinha aplicação de inseticida, e armadilhas amarelas adesivas (adulto)
Consórcio com milho - redução do ataque, principalmente, de cigarrinhas devi a presensa de predadores naturais.
Mosca branca (Bemisia tabaci) (Hemiptera: Aleyrodidae)
Adulto as asas são transparentes e menbranosas. A nifas ficam agrupadas, atacam em baixo da folha. Postura é embaixo da folha. Ficam agrupados sugando seiva. Sugam muito mais do que precisam, esse excesso de seiva sugado é liberado, cai nas folhas de baixo e serve se substrato para o crescimento do fungo capnodium conhecido como fumagina, uma capa preta que fica sobre a folha, impedindo a taxa fotossintetica. O problema principal da mosca branca é a transmissão de viroses, o mosaico dourado é como se tivesse pintado a folha com uma tinta amarelo dourado, infectação durante a salivação, outro virus que pode ser trasmitido é o do mosaico anão, que provoca nanismo na planta, e a planta não atinge o porte que deveria. Quem trasmite é o adulto e quem adquire é a ninfa, importante para questões de manejo.
OBS: A diferenciação das espécies de moscas branca é quase impossível de ser feita no campo. Deve-se ficar atentos a surtos em hospedeiros alternativos de moscas branca. Infestações de B. argentifolli provocam desordem fisiológica como o prateamento da face superior das folhas de cucurbitáceas, em tomateiro ocorre o amadurecimento irregular dos frutos. Além de B. argentifolli apresentar baixa suscetibilidade aos inseticidas tradicionais. B. argentifolli diferencia de B. tabaci por apresentar o padrão isoenzimático de esterase B, fator que permite a diferenciação das espécies através do processo de eletroforese.
Injúrias: Sucção de seiva e transmissão de viroses (mosaico dourado e mosaico anão). Maiores prejuízos na época seca, principalmente até o florescimento da planta. Apresentam uma gama de hospedeiros principalmente B. argentifolli.
Controle : Para mosca branca também gosta de armadilhas amarelas adesivas, e além dos inseticidas, pode ser usado também um solução de água, detergente e óleo mineral para infestações mais brandas, tem que ser feia embaixo da folha. Tratamento de sementes. Rotação de cultura, não fazer com plantas da mesma família nem com tomate. Uso de variedades comerciais resistentes Amostragem : cigarrinha verde e mosca branca 5 pontos em 1 ha, em cada
ponto devesse amostrar 20 foliolos, e verificar se esses foliolos estão enfesados ou com mosaico.
Zoneamento de plantio : evitar o cultivo de feijoeiro próximo, principalmente, de culturas de soja, visando prevenir danos de mosca branca.
Uso de armadilhas amarelas adesivas para o controle de moscas branca, mosca minadora e pulgões
Mosca minadora (Liriomyza spp). (Diptera: Agromyzidae)
adultos - pequena mosca de coloração preta, abdome amarelado, com cerca de 2 mm.
ovos - postura endofítica (ocorre dentro dos tecidos das plantas) nas folhas. larvas - coloração branco-amarelada; ápoda; abrem galerias no mesófilo foliar (minas).
pupas - coloração marrom-clara; no solo ou na superfície das folhas.
Injúrias: Confecção de minas nas folhas e em consequência, secamento e queda das folhas (desfolha).
Vaquinha Cerotoma arcuatus (Coleoptera: Chrysomelidae)
Élitro amarelo com manchas pretas. Postura no solo. Os adultos atacam as folhas fazendo buracos circulares, já a larva ataca raiz, nódulos e pode atacar também sementes.
Vaquinha Diabrotica speciosa (Coleoptera: Chrysomelidae)Verdes com 3 manchas amarelas em cada elitro. Comportamento igual ao de cima. Ultimo segmento abdominal tem uma placa quitinizada. Faz um buraco maior na folha, maior que a anterior.
Amostragem das Vaquinhas :
5 pontos de 1 ha por talhão, em cada ponto se estabelece 4 sub areas, e em cada sub area e se faz a amostragem de 5 folhas por sub ponto. Numero de folhas danificadas pelo numero de folhas amostradas.
Controle: Vaquinha não tem muita opção, o que se pode fazer é aplicação de inseticida, pode se fazer consorcio com milho para baixar o nivel de infestação, o milho atrai inimigos naturais.
Lagarta elasmo (Elasmopalpus lignosellus)(Lepidoptera: Pyralidae)
Já foi comentada anteriormente.
Elamos: gosta de solo arenoso e seco, pode entrar com irrigação, ou um adensamento entre as plantas.
Controle cultural: Densidade de plantio - aumento da densidade de plantio, em regiões e/ou épocas de alta incidência de lagartas elasmo e demais pragas de solo. Irrigação - controle de lagartas elasmo em culturas de feijão irrigado.
CAFÉ
Conilon- regiões mais baixas e quentes
Arábica- regiões mais altas e frias ( alta qualidade, exportação )
Fruto em inicio de formação- verde- é chamado chumbinho, conforme vai madurando, fica vermelho e é chamado de cereja.
Broca do café: (Hypothenemus hampei) (coleoptera: curculionidae)
É besourinho preto luzidio, seu corpo é cilíndrico e ligeiramente recurvado para a região posterior, os élitros são revestidos de cerdas e escamas piriformes características; os manchos possuem os mesmos caracteres morfológicos das fêmeas, entretando são menores e com asas rudimentares, ou seja os machos permanecem todo o ciclo da sua vida no fruto. A postura é endofítica geralmente
na região da coroa, ela perfura o fruto e começa a construir uma galeria, desagregando pequenas particulas da casca, abre o túnel até atingir o pergaminho da semente , em um ponto ela alarga a galeria em aspecto piriforme, iniciando a postura, os ovos são pequenos, brancos, elípticos e com brilho leitoso. As larvas inicialmentecomeçam a se alimentar desagregando pequenas particulas da câmara onde nasceram, e posteriormente se alimentam da semente. A pupa possui coloração branca e no decorrer dos dias, as antenas, asas e peças bucais vão escurecendo até adiquirirem coloração castanho-clara.
Danos: As larvas broqueiam a semente provocando a destruição parcial ou completa da semente, diminuido a qualidade dos grãos (depreciação nas clases de tipos de grão), e quantativamente provocam a perda de peso das sementes, a queda do fruto e facilita a entrada de fungos.
Amostragem: O cálculo de infestação é feito da amostragem de 50 plantas/talhão, sendo que em cada planta se amostram 100 frutos (dos 100, 25 frutos de cada face da planta), e fazer a razão do n° de frutos brocaods/total de frutos amostrados, a amostragem deve ser feita quando os frutos ainda estiverem verdes (chumbinhos). E a intervenção deve ser feito no período de transito da broca (entre as safras), ou seja, antes da broca entrar no fruto.
Nivel de controle : >5%infestação da broca.
Controle biológico: Vespa-de-uganda ( prorops nasutra), e fungo Beauveria bassiana.
Controle cultural: Repasse (catação de grãos caídos no chão, para diminuir a infestação).
Controle químico: Pulverização (bico de leque): Cyantraniliprole (diamidas); deve ser feitas duas pulverizações, em profundidade e atingi adultos, larvas e ovos.
Bicho mineiro- leucoptera coffeella (lepdoptera lyonetiidae)
É uma mariposa bem pequena, as asas são brancas na parte dorsal, durante o dia oculta-se na página inferior das folhas, ao anoitecer sai do esconderijo e inicia as suas atividades, a postura é efetuada na página superior das folhas, colocam
os ovos em diversos pontos da mesma folha ou de folhas diferentes. As larvas penetram diretamente no mesófilo foliar, sem entrar em contato com o meio exterior (ficando entre as duas epidermes), e destruindo o parênquima, essas regiões vão secando, terminado o período larval , as lagartas abandonam o interior das folhas, saindo da pagina inferior , elas tecem um fio de seda e descem para a saia do cafeeiro onde irão fazer um casulo característico na forma de x, onde ocorre a transformação em pupa.
Danos: Larvas destroem folhas que causam sua queda e consequentemente diminuem sua capacidade fotossintética; os sintomas são mais visíveis na parte alta da planta, onde o desfolhamento é intenso; a maior intensidade dos ataques ocorrem nos periodos chuvosos; cultivos com maior espaçamento tendem a aumentar a infestação.
Amostragem: 20 plantas/talhão, e 5 folhas/planta no terço superior da planta, sendo que as folhas precisam ser o 4° par da extremidade em direção ao tronco (folha lesionada) e realizar o cáculo de infestação
Nivel de controle : >20% das folhas lesionadas no terço superior, e caso a amostragem também for feita no terço medio o NC é de 30% das folhas lesionadas.
controle biológico: predadores naturais (polybia scutellaris e Brachygastra lecheguana);
Controle cultural: Eliminar plantas daninhas, evitar cobertura morta, evitar cultura intercalares.
Controle químico: pulverização (bico de leque) sistêmicos e de profunidade, granulados sistemicos na cova e na projeção da saia do caffeiro

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