Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 OPERAÇÕES DE REPASSE – ANÁLISE DE ENGENHARIA ORIENTAÇÕES SOBRE A DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA REPRESENTAÇÃO DA GERÊNCIA EXECUTIVA DE GOVERNO POÇOS DE CALDAS - REGOVPC Rua São Paulo, nº 100 – Centro - Poços de Caldas – MG. Tel.: (35) 3301 6262 – REGOVPC02@caixa.gov.br 1. ENQUADRAMENTO Concedente: MDR Programa: 2217 - Desenvolvimento Regional, Territorial e Urbano Ação: 1D73 - Apoio à Política Nacional de Desenvolvimento Urbano Modalidade: Pavimentação 2. DIRETRIZES BÁSICAS 2.1. Em qualquer empreendimento de pavimentação ou recapeamento: • É obrigatória a existência prévia de redes de abastecimento de água e esgotamento sanitário. • Em áreas urbanas pouco adensadas, onde a solução tecnológica para esgotamento sanitário seja de natureza individual (fossas sépticas), admite-se a dispensa da previsão ou da pré-existência de rede coletora de esgotos sanitários como requisito para pavimentação das vias. Nestes casos é admitida declaração para comprovar área pouco adensada a fim de dispensar rede de esgoto. • O empreendimento deve ocorrer dentro do perímetro urbano; • A sinalização viária (horiz./vert.) é obrigatória; • Placas de logradouro são obrigatórias, sendo pelo menos uma no início e outra no final do trecho; • Atentar para as soluções de acessibilidade onde tecnicamente cabível; • O acompanhamento (medição) é obrigatoriamente por PLE; • O valor máximo admissível para o item Administração Local da Obra (se houver) é de 5%, calculado sobre o valor de investimento do CR (Portaria nº 27/2013). Caso o valor ultrapasse o percentual acima estipulado, o excedente pode ser aceito como contrapartida adicional (Portaria nº 27/2013). 2.2. No caso de pavimentação: • É obrigatória a execução/existência de calçadas. Devem ter largura mínima de 1,20 metros e ocorrer dos dois lados da via. • A execução de calçada é dispensada se a caixa da via (testada a testada do lote) tiver largura inferior a 6,00m. • A proposta deve prever no mínimo drenagem superficial; • Pavimentação em área industrial só é admitida se o Município comprovar (declarar) pavimentação em 100% das áreas urbanas centrais e residenciais do município. • Não são admitidos projetos que contemplem pavimentação de estradas vicinais, com exceção dos trechos dessas estradas que estiverem comprovadamente dentro do perímetro urbano. 2.3. No caso de recapeamento: • Não é admitido recapear sobre pavimento em piso intertravado de concreto (ex.: bloco sextavado); • Recapeamento sobre piso de pedra irregular exige adicionalmente uma camada de reperfilamento com espessura mínima de 3 cm. 3. DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA EXIGIDA ➢ Anexar – aba “Anexos” da aba “Projeto Básico” da Plataforma Mais Brasil: 3.1. Titularidade da área de intervenção 3.1.1. Declaração do Chefe do Poder Executivo de que a(s) rua(s) (citar ruas) é(são) de uso comum do povo e está(ão) no nome do Município de__________________/MG e está(ão) inserida(s) no perímetro urbano. 3.2. Declarações 3.2.1. Declaração emitida pelo representante legal do Município sobre a existência prévia de redes públicas de abastecimento de água e esgotamento sanitário nas ruas da proposta (indicar ruas). 3.2.2. Declaração de Conformidade em Acessibilidade (Modelo padrão da IN 02, Anexo II, disponível no sítio http://portal.convenios.gov.br/) 3.2.3. Lista de Verificação de Acessibilidade (Modelo padrão da IN 02, Anexo I, disponível no sítio http://portal.convenios.gov.br/) 3.2.4. Planejamento das licitações: indicar as submetas do QCI que serão licitadas em conjunto ou separadamente. 3.2.5. Declaração do RT do projeto de sinalização de que este foi elaborado de acordo com os manuais de “Sinalização Vertical de Regulamentação” – Volume I, CONTRAN/DENATRAN, Resolução N° 180, de 26/08/2005 – e de “Sinalização Horizontal” – Volume IV, CONTRAN/DENATRAN, Resolução N 236, de 11/05/2007. 3.2.6. Declaração, emitida pelo Chefe do Poder Executivo, responsabilizando-se pela manutenção e conservação dos dispositivos de sinalização viária. 3.3. Projetos 3.3.1. Planta de localização da intervenção (das ruas) com indicação de coordenadas geográficas (latitude/longitude) de algum(ns) ponto(s) referencial(ais) da área do empreendimento e dos acessos. 3.3.2. Memorial Descritivo (MD). http://portal.convenios.gov.br/ http://portal.convenios.gov.br/ 2 3.3.3. Projeto de pavimentação/recapeamento contendo: • Levantamento Planialtimétrico/topográfico; • Descrição geral do sistema viário existente e sua correlação com o projeto; • Projeto geométrico indicando no mínimo comprimento, largura, áreas, detalhe dos cruzamentos, locação dos eixos das ruas com identificação dos trechos pavimentados, tipo de pavimento e calçadas acessíveis; • Perfil longitudinal das ruas indicando perfil natural do terreno e da pavimentação à executar, sempre que a espessura média de movimentação de terra exceder 20 cm; • Seções transversais tipo indicando largura, declividade, espessuras e características de cada camada, detalhes da pintura ou imprimação, posição dos passeios, dimensões das guias, sarjetas e canteiros; • Indicação da usina de asfalto (croqui de localização com a correspondente distância e rota de percurso até o empreendimento); • Indicação de áreas de jazidas (croqui de localização com a correspondente distância e rota de percurso até o empreendimento). 3.3.4. Projeto de sinalização viária vertical e horizontal, aprovado pelo órgão competente (se existir), incluindo placas denominativas no início e fim dos logradouros públicos. 3.3.5. Projeto do sistema de drenagem pluvial (superficial e/ou profunda). 3.3.6. Projeto de acessibilidade (obrigatório em pavimentação nova) ou justificativa técnica quando evidenciada sua não aplicabilidade. 3.3.7. Laudo técnico embasando e comprovando a necessidade de reconstrução com a respectiva ART/RRT, SE for o caso de reconstrução do pavimento. A lista acima trata do conteúdo exigido não implicando necessariamente na apresentação separada de cada projeto. 3.4. Documentos orçamentários 3.4.1. Composição analítica do BDI, conforme o Acórdão 2.622/2013 TCU – Plenário, constando: • Declaração informativa, conforme legislação tributária municipal, sobre a base de cálculo (%) e, sobre esta, a respectiva alíquota do ISS (%). 3.4.2. Composição de Preços Unitários (CPU) dos serviços significativos, cuja fonte não seja SINAPI/SICRO, ou seja, de serviços não disponíveis no SINAPI/SICRO. 3.4.3. Quadro Resumo de Cotações dos serviços e/ou insumos significativos não disponíveis no SINAPI/SICRO. 3.4.4. Detalhamento dos encargos sociais do(s) sistema(s) consultados (exceto SINAPI e SICRO), SE houver serviços significativos, cuja fonte não seja SINAPI/SICRO. 3.4.5. Planilha de levantamento de quantidades (PLQ) detalhada dos serviços indicados na PO. 3.5. ART/RRT(s) 3.5.1. ART/RRT quitada, datada e assinada relativa à execução de todos os projetos: pavimentação, sinalização, drenagem, etc. 3.5.2. ART/RRT quitada, datada e assinada relativa à execução de orçamento. 3.5.3. ART/RRT quitada, datada e assinada, específica quanto ao cumprimento dos quesitos de acessibilidade. Um mesmo RT pode emitir ART/RRT contendo todas as atividades sob sua responsabilidade. 3.6. Licença ambiental ou similar 3.6.1. Dispensa, licença ambiental prévia ou outra manifestação do órgão ambiental competente aplicável à intervenção. Para empreendimentos/intervenções que prevejam intervenções de impacto ambiental nulo ou irrelevante, desde que a área de intervenção esteja regularizada, é possível dispensar a apresentação de licença ambiental, substituindo-a por declaração do Convenente/Proponente informando o grau de impacto e o enquadramento na legislação que possibilita a dispensa. 3.7. Aprovações/Outorgas/Manifestações porventura necessárias 3.7.1. Manifestação favorável à intervenção emitida pelo órgão competente/cabível(DEER, DNIT), SE for o caso de intervenções que ocorram em faixa de domínio de rodovias estaduais ou federais, ou quando identificada interferência em estruturas e/ou sistemas de transporte existentes. 3.7.2. Manifestação favorável à intervenção emitida pelo órgão competente responsável pela preservação do “patrimônio” objeto da proposta, SE for o caso de intervenção em área protegida (tombada, de interesse cultural, etc.). 3.7.3. Documento de outorga de uso das águas emitido pelo órgão competente, SE for o caso (se houver interferência em recursos hídricos). 3.8. Outros 3.8.1. Caso o orçamento apresentado para análise não tenha administração local, deve ser anexada Manifestação/Declaração do RT do orçamento justificando a ausência de “administração local” no orçamento (canteiro de obras não é administração local). 3.8.2. Considerando a possibilidade de haver serviços significativos baseados no SINAPI nos quais haja insumo expressivo indicado com a legenda “AS” (atribuído São Paulo), ou seja, custo atribuído com base em São Paulo, o orçamentista deverá se certificar desse fato e declarar que verificou e atesta que a especificidade local justifica a manutenção de insumos expressivos nas composição identificados como “AS”. 3.9. Abas QCI e PO/CFF 3 ➢ Os documentos abaixo não são anexados, mas reproduzidos/preenchidos nas suas respectivas abas na aba “Projeto Básico” da Plataforma Mais Brasil: 3.9.1. Quadro de Composição de Investimento (QCI); 3.9.2. Eventograma (Eventos e Frentes de Obra); 3.9.3. Planilha Orçamentária (PO) detalhada; 3.9.4. Cronograma previsto PLE e Cronograma Físico-Financeiro (CFF); ➢ As informações abaixo são indicadas/preenchidas diretamente na aba “Projeto Básico” da Plataforma Mais Brasil: • Regime de execução em cada submeta: empreitada por preço global, obrigatório para CR Nível I assinados a partir de 02/01/2017. • Data base adotada. • Opção escolhida – DESONERADO ou NÃO DESONERADO – na elaboração do orçamento (a que seja mais adequada para a Administração Pública Municipal). 4. SOBRE A ABA “PROJETO BÁSICO” 4.1. A inclusão da documentação de engenharia e o preenchimento das abas internas da módulo “Projeto Básico/Termo de Referência” na Plataforma +Brasil deve ocorrer conforme instruções do “Manual de Inclusão de Projeto Básico/Termo de Referência” disponível em: http://plataformamaisbrasil.gov.br/ajuda/manuais-e-cartilhas/modulo-projeto-basico-termo-de-referencia-plataforma-brasil. 4.2. TODOS os documentos devem ser digitalizados do original assinado ou assinados digitalmente. 4.2.1. Documentos assinados digitalmente devem estar no formato PDF/A. 4.3. No caso dos projetos, pode ser incluído o arquivo PDF gerado (ou DWG) legíveis e neste caso digitalizar e incluir apenas um rótulo/carimbo assinados de cada tipo de projeto, preferencialmente o rótulo/carimbo que contenha algum eventual registro de aprovação. 4.4. Aba “Responsável técnico”: 4.4.1. Adicionar todos os técnicos envolvidos na elaboração dos projetos e orçamento e suas respectivas ART/RRT(s). 4.5. Aba “Documentos complementares”: 4.5.1. O(s) arquivo(s) referente(s) a licenças/dispensas de licenciamento ambiental, ou outra manifestação ambiental bem como outorgas deve(m) ser classificado(s) a princípio com o tipo “manifesto ambiental” na aba “Anexos”. 4.5.2. O(s) arquivo(s) referente(s) a autorizações/aprovações/alvarás emitidas por órgãos externos, assim como declarações de capacidade de atendimento emitidas por concessionárias deve(m) ser classificado(s) a princípio com o tipo “Autorização” ou “Declaração” (conforme o documento) na aba “Anexos”. 4.5.3. Os documentos citados nos dois itens acima devem ser adicionados na aba “Documentos complementares”. 4.6. A opção “acompanhamento por eventos” deve ser obrigatoriamente marcada (obrigatório para contratos nível I, nível I-A e com opção pelo regime de “Empreitada por Preço Global”). 4.7. O valor total da submeta na aba QCI deve ser igual ao valor total da sua respectiva aba PO. http://plataformamaisbrasil.gov.br/ajuda/manuais-e-cartilhas/modulo-projeto-basico-termo-de-referencia-plataforma-brasil
Compartilhar