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Bioquímica dos hormônios sexuais femininos

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BIOQUÍMICA DOS HORMÔNIOS SEXUAIS FEMININOS
OVÁRIO
· Órgão complexo capaz de sintetizar hormônios femininos.
· Ovário: córtex externo, medula interna.
· Folículo em maturação – principal fonte de produção hormonal. Se desenvolve na camada externa do córtex.
· A cada ciclo menstrual, esses folículos são recrutados, mas só acontece a ovulação em um deles. 
· Composição folículo: células da teca, células da granulosa e oócito primário (a divisão meiótica dele só consegue terminar um pouco antes da ovulação).
· Células Teca – sintetizam androgênios. Essas células envolvem o folículo.
· Células Granulosa – sintetizam estrogênios.
· OBS: a matéria prima para a síntese de estrogênios são os androgênios, que, pela ação da aromatase, são aromatizados e formam o estrogênio. 
· Demais células estromais:
· Células intersticiais secundárias – derivadas da teca
· Células hilares – produção hormonal após menopausa
CONTROLE SECREÇÃO DE GONADOTROFINAS
· A secreção é controlada pelo sistema porta-hipotálamo hipofisário. 
· Hipotálamo secreta um peptídeo (GnRH), que atua na hipófise anterior, estimulando os gonadotrofos.
· Existem moléculas que são agonistas do GnRH, mas, se usadas de formas contínuas, à exemplos de medicamentos, tornam-se antagonistas do GnRH. Isso ocorre porque se ligam de forma muito estável ao GnRH.
· Gonadotrofos – 10% células hipófise anterior. Células produtoras de LH e FSH. 
· FSH, LH – glicoproteínas
· A partir da amplitude e da frequência dos pulsos de GnRH, o organismo consegue controlar se quer mais ou menos LH e FSH. 
· Secreção mais lenta GnRH – subunidade beta do FSH e favorece secreção LH
· Pulsos rápidos GnRH – subunidade beta do LH – e favorece a secreção FSH
· Pulsos lentos GnRH – estimulam síntese ativina (PTN reguladora local envolvida na expressão dos gonadotrofos) – estimula síntese FSH
· Folistatina – estimulada por pulsos rápidos GnRH, se liga à ativina e reduz sua biodisponibilidade – reduz síntese FSH
RECEPTOR DE GONADOTROFINA
· FSH e LH aumentam quantidade receptores LDL superfície células ovarianas.
· Células Intersticiais secundárias e intersticiais da teca não possuem aromatase – sintetizam androgênios
· Células da granulosa (mais próximas aos oócitos) não possuem CYP17 – secretam estrogênios.
· Existe um estrogênio mais fraco, chamado de estrona. 
· A testosterona pode ser aromatizada, pela aromatase, em estradiol. 
· Existem outras células, que não as do ovário, que também expressam aromatase.
· Uma fonte importante de estrogênio, principalmente após a menopausa, é o tecido adiposo. 
· Aromatização da testosterona:
HIPÓTESE DAS DUAS CÉLULAS
· Células da teca (não possuem aromatase) produzem androgênios que são fornecidos para aromatização pelas células da granulosa (não possuem P450c17).
· O E2 produzido atua no folículo aumentando a expressão de receptores de FSH nas células granulosas – importância na seleção do folículo dominante
EFEITOS CELULARES DO ESTROGÊNIO
· O hormônio feminino estimula a proliferação celular, a diferenciação e a angiogênese. 
· Na diferenciação, ocorre a estimulação das características sexuais femininas. 
ESTROGÊNIOS
· Grupo de hormônios sexuais que estimulam caracteres sexuais femininos
· Estrógenos: nome genérico de hormônios sexuais produzidos especialmente nos ovários, que promovem e estimulam o desenvolvimento dos caracteres femininos.
· Estes hormônios são secretados principalmente pelos ovários e muito pouco pelo córtex da adrenal, durante a gravidez a placenta também secreta grandes quantidades de estrogênios.
· A placenta é um órgão endócrino, então, durante a gestação, ela secreta diversos hormônios.
· Existe uma desiodase placentária. 
· No plasma os principais estrogênios são: 17beta-estradiol, estrona e o estriol.
· O 17beta-estradiol é cerca de 12x mais potente que a estrona e 80x mais potente que o estriol. 
· Além de ser mais potente que os outros dois que foram citados também é mais abundante no plasma sanguíneo, sendo o principal hormônio estrogênio na mulher.
· A reposição hormonal na menopausa pode ser oral ou via transdérmica. 
FUNÇÕES DO ESTROGÊNIO
· Sua principal função consiste em determinas o crescimento e proliferação celular de tecidos e órgãos sexuais e tecidos que estejam relacionados com a reprodução.
· Os estrogênios durante a puberdade promovem o crescimento do útero (podendo até dobrar de tamanho), aumento acentuado do estroma endometrial e também um aumento significativo das glândulas endometriais.
· Efeitos dos estrogênios sobre as mamas:
· Desenvolvimento do estroma das mamas.
· Crescimento de um sistema extenso e complexo de ductulos.
· Deposição de gordura nas mamas.
· Quem causa o desenvolvimento final das mamas são a progesterona e a prolactina.
· OBS: as mamas só estão completamente desenvolvidas depois que a mulher engravida.
· Os estrogênios estimulam a atividade dos osteoblastos, por isso as mulheres crescem rapidamente na puberdade. Os estrogênios promovem também a união das epífises com as diáfises dos ossos longos. 
· Os estrogênios aumentam a síntese proteica, principalmente durante o desenvolvimento dos órgãos sexuais.
· Aumenta o metabolismo geral de todo o organismo.
· Estimula o crescimento das trompas de Falópio (aumenta o número de células epiteliais ciliadas que revestem a tuba).
· Na vagina (modificam o epitélio vaginal de tipo cuboide, passando a ser estratificado), e genitália externa (deposição de gordura no púbis e nos grandes lábios; aumento dos pequenos lábios).
PROGESTINAS
· Estão relacionadas com a preparação final do útero para a gravidez e das mamas para a lactação.
· A mais importante das progestinas é a progesterona.
· 17-alfa-hidroxiprogesterona é secretada juntamente com a progesterona. Suas funções são as mesmas da progesterona, porém sua potência e quantidade são significativamente reduzidas se comparada a progesterona.
· Em mulheres não grávidas, fisiologicamente a progesterona é secretada apenas na 2ª fase do ciclo ovariano.
· A placenta, na gestação, vai secretar progesterona.
· São hormônios esteroides, sintetizados nos ovarianos.
· Tanto os estrogênios quanto as progestinas no sangue são transportados por proteínas plasmáticas como a albumina e globulinas específicas.
FUNÇÕES DA PROGESTERONA
· Sua principal função consiste em promover alterações secretoras do endométrio uterino durante a segunda metade do ciclo menstrual feminino para preparar o útero para o ovo fertilizado.
· Promove o desenvolvimento dos lóbulos e alvéolos das mamas, assim estes adquirem capacidade secretora. 
· Promove o aumento do volume das mamas sendo responsável pelo seu desenvolvimento final.
· Juntamente com o estrogênio, a progesterona estimula o crescimento de glândulas endometriais.
CICLO MENSTRUAL
· O sistema hormonal feminino como o masculino é controlado pelo eixo hipotálamo-hipófise, que controla a secreção dos hormônios ovarianos que podem ser estrogênios e progesterona.
· A secreção destes hormônios é relativamente constante durante todo o ciclo ovariano, porém em intensidades diferentes durante as diferentes etapas do ciclo menstrual.
· Fase folicular: variável (10 a 14 dias).
· Fase lútea: relativamente constante (duração média de 14 dias). Se não houver a fecundação, o corpo lúteo entra em atresia. Os níveis de progesterona caem, e o endométrio descama, ocorrendo a menstrução. 
· Folículos primordiais – pool de oócitos (6-9 mês de gestação). Esse pool é menor em mulheres mais velhas. 
· Recrutamento a cada ciclo menstrual.
· O ciclo menstrual é contado a partir do primeiro dia de menstruação. 
· Fase lúteo-folicular tardia – pulso GnRH mais lentos (90-120min) favorece a secreção de FSH e estrogênio.
· E2 inibe a secreção de FSH.
· E2 aumenta a frequência de liberação de GnRH a cada 60 minutos hipófise – secreção de LH.
· LH estimula a produção ovariana de estrogênio.
· E2 aumenta a sensibilidade hipofisária ao GnRH pico de LH – relacionado à ovulação.
· Corpo lúteo – secreção de progesterona – faz feedback negativo – redução de pulsos de GnRH a cada 3-5h favorecea síntese de FSH (transição lúteo-folicular).
· À medida que os níveis de progesterona diminuem, a frequência dos pulsos de GnRH aumentam favorece a secreção de FSH.
· Pico de LH retomada da meiose folicular.
EXCESSO DE ANDROGÊNIOS NA MENACME
· Algumas doenças endócrinas podem cursar com excesso de androgênio, como hiperplasia adrenal e síndrome de Cushing. 
· Outra doença comum, que é a síndrome do ovário policístico, ocorre excesso na síntese de androgênios.
· O tratamento é com anticoncepcionais e sensibilizadores de insulina (resistência à insulina associada).
· Critérios diagnósticos: oligo ou anovulação (pode causar amnorreia); excesso de androgênios, tanto clínico quanto laboratorial (pode causar hirsutismo e testosterona alta); morfologia policística no ovário.
· Diagnóstico diferencial: hiperprolactinemia, hipotireoidismo, hiperplasia adrenal congênito, tumores ovarianos e suprarrenais. 
· Dificuldade de ação do FSH e das outras moléculas, de modo que o LH estimula muito mais as células da teca na produção de androgênios. 
· Quem tem SOP, tem muito mais androgênios, o que vai ser responsável pelas manifestações clínicas.

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