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Conforto Ambiental, Luminotécnica e Ergonomia | Professora: Paula Carvalho, Me. CONFORTO LUMINOSO Iluminação, noções de luminotécnica e ergonomia visual PROPRIEDADES DO OLHO • Seletividade – nível de radiação perceptível (entre 0,38 e 0,78) • Sensibilidade – percepção das cores • Percepção de cores – sensação causada pelos distintos comprimentos de onda (0,38 a 0,78) • Acomodação – capacidade de ajuste às distâncias dos objetos • Acuidade – capacidade de reconhecer objetos com precisão e nitidez • Adaptação – capacidade de ajuste às diferentes luminâncias EFEITOS DA IDADE CAMPO VISUAL • Limitado a 130 ⁰ na vertical e 180⁰ na horizontal • Campo visual central • Tarefa visual – área de acuidade (8⁰ na vertical e 10⁰ na horizontal) • Entorno – 18⁰ na vertical e 22⁰ na horizontal • Campo visual periférico LUMINOTÉCNICA • Visa proporcionar as melhores condições visuais possíveis • Acuidade visual – nível de iluminância • Caracterização do espaço – experiência sensorial LEITURA (ARQUITETURA E LUMINOSIDADE) BOA VISÃO (de acordo com as atividades) • Iluminância • Boa distribuição • Ausência de ofuscamento • Ausência de contrastes marcantes • Equilíbrio de luminâncias FADIGA E RELAXAMENTO • Focos intensos demais no campo visual ou iluminância insuficiente • Esforço demasiado de adaptação OFUSCAMENTO • Consequência de contrastes excessivos de luminâncias • Provoca fadiga • Direto ou indireto • Fisiológico (impede a visão) ou psicológico (incomoda) LEITURA (ARQUITETURA E LUMINOSIDADE) “O objetivo de qualquer iluminação é proporcionar o ótimo desempenho de uma tarefa visual, seja ela qual for. Isso não significa, necessariamente, que esse ‘ótimo desempenho da tarefa’ esteja diretamente ligado ao conceito de produtividade ditado pelo sistema capitalista. Apesar disso, foi essa a visão que favoreceu o grande desenvolvimento da iluminação tanto natural como artificial, principalmente a partir da 2ª guerra mundial.” “O conceito de ‘correto desempenho’ também deve ser ampliado às tarefas que nada têm de ‘produtivo’, como, por exemplo, o próprio lazer ou o culto religioso.” (VIANNA E GONÇALVES, 2004) Quando encaramos iluminação também como forma de fazer arquitetura e arte podemos encontrar espaço para a criatividade, sempre respeitando a realização de qualquer tarefa visual. • A visão • A tarefa visual • Campo visual • Nível de iluminação • Luminância e contrastes • Perturbações visuais (ofuscamento) Parish Church Complex Alvaro Siza NBR 5413 – Iluminância de interiores Estabelece os valores de iluminâncias médias mínimas para iluminação artificial em interiores. 7 5 c m CAMPO DE TRABALHO • Região onde exigem-se condições de iluminância apropriadas ao trabalho visual a ser realizado • Pode ser horizontal, vertical ou inclinado, depende da tarefa a ser realizada • A iluminância deve ser medida no campo de trabalho; Quando este não for definido, entende-se como tal o nível referente a um plano horizontal a 0,75 m do piso. Principais grandezas fotométricasfluxo energético fluxo luminoso intensidade luminosa iluminância luminância contraste eficiência luminosa índice de reprodução de cor temperatura de cor iluminância luminância contraste ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL ILUMINAÇÃO NATURAL FLUXO ENERGÉTICO (P) A potência transportada por todas as formas de radiação presentes no feixe energético – luz visível, infravermelha e ultravioleta. Unidade: Watts (W) FLUXO LUMINOSO () Radiação total perceptível emitida por uma fonte luminosa. • Fontes de luz (natural ou artificial) emitem ondas eletromagnéticas mas o olho humano é sensível a apenas um certo intervalo de comprimento. • A luz compreende a radiação eletromagnética capaz de produzir estímulo visual – entre 380 e 780mm. Unidade: lumens (lm) EFICIÊNCIA LUMINOSA () Relação entre fluxo luminoso e seu fluxo energético consumido. Também conhecido como eficácia ou rendimento. Unidade: lumen/watt INTENSIDADE LUMINOSA (I) Fluxo luminoso irradiado na direção de um determinado ponto. Unidade: candela (cd) A CDL é a representação gráfica da intensidade da fonte luminosa em todas as direções. NBR 5413 LUMINÂNCIA (L) Luminosidade percebida - lembrando que os raios luminosos não são visíveis, mas a sensação de luminosidade decorre da reflexão desses raios por uma superfície. A norma especifica valores para ambientes diferenciados pela atividade exercida. Unidade: cd/m² E = / A E – iluminância - fluxo luminoso (lumens) A – área projetada (m²) ILUMINÂNCIA A luz que uma lâmpada irradia relacionada à superfície de incidência NBR 5413Determinação dos níveis de iluminância • Tamanho dos detalhes críticos das tarefas • Distância que esses detalhes são vistos • Iluminância das tarefas (função do fator de reflexão) • Contrastes entre tarefas e entornos • Velocidade com que as tarefas devem ser desenvolvidas • Grau de precisão • Idade de quem realiza ATENÇÃO E PRECISÃO L = ( x E) / L – luminância - coeficiente de reflexão E – iluminância sobre a superfície CONTRASTES (C) Diferença relativa de luminâncias entre um determinado objeto e seu entorno. Contrastes de cores. Não tem unidade. C = (Lobjeto – Lfundo) / Lfundo C – contraste L – luminância - coeficiente de reflexão E – iluminância sobre a superfície Teatro Municipal Joaquim Benite, Almada, de Manuel Graça Dias, E. José Vieira e G. Afonso Dias Casa Cemitério , Tropical Space Vietnã Alison Brooks Architects Londres Xinzhai Coffee Manor / TAO - Trace Architecture Office China ÍNDICE DE REPRODUÇÃO DE COR (ICR) Objetos ou superfícies xpostas à diferentes fontes luminosas podem ser percebidos com diferentes tonalidades, isto está relacionado ao ICR da lâmpada. A escala da reprodução de cor de luz artificial varia entre 0 e 100. Índice (referência) da luz natural = 100 TEMPERATURA DE COR (°K) Aparência da cor de uma fonte de luz comparada à cor emitida pelo “corpo negro radiador (corpo que teoricamente irradia toda a energia que recebe)” . Um corpo negro muda de temperatura quando muda de cor, por isso temperatura de cor. Unidade: Kelvin “O branco do corpo metálico em alto grau de aquecimento, semelhante ao branco da luz do meio-dia, possui uma temperatura de 6500k A luz amarela, quente, como de uma lâmpada incandescente, está em torno de 2700k. As lâmpadas de aparência fria têm temperatura de cor em torno de 5.000 °K e as de aparência neutra em torno de 4.000 °K” (VIANNA E GONÇALVES, 2004) QUENTE FRIA QUENTE FRIA QUENTE FRIA Normas complementares • NBR 5382 - Verificação da iluminância de interiores - Método de ensaio • NBR 5461 - Iluminação – Terminologia • NBR/ISO 8995 Bibliografia VIANNA, Nelson Solano; GONÇALVES, Joana Carla. Iluminação e Arquitetura, Geros s/c Ltda, São Paula: 2004 NBR 5413
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