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Juliane Trintin Sobre a classificação dos atos administrativos diferencie através da leitura, pg.8-11 polígrafo a) atos gerais dos atos individuais Atos gerais – São aqueles expedidos pela Administração Pública sem destinatários certos, São os atos normativos praticados pela Administração Pública. Atos individuais são aqueles que têm destinatários certos, criando para estes uma situação jurídica particular, ou seja, produzem efeitos jurídicos no caso concreto. b) atos internos dos atos externos Atos internos – São aqueles cujos efeitos se realizam no interior das repartições, incidindo sobre os órgãos e agentes da Administração que os expediram. Atos externos São aqueles cujos efeitos destinam-se aos administrados, tratando sobre seus direitos, obrigações, negócios ou conduta diante da Administração. c) atos de império, de gestão e de expediente Atos de império são aqueles que a Administração pratica usando suas prerrogativas de autoridade pública, sua supremacia, impondo-os unilateralmente e coercitivamente ao particular. Atos de gestão – São os que a Administração expede sem usar de sua autoridade pública, de seu poder de império sobre os destinatários, igualando-se ao particular. d) atos simples dos atos complexos e dos atos compostos Atos simples – É o ato que se forma com a manifestação de vontade de apenas um órgão, que pode ser impessoal ou colegiado. Atos complexos – São aqueles se formam a partir das manifestações de vontade de dois ou mais órgãos, que se fundem para formar um único ato. Ato composto – É o que resulta da manifestação de vontade de dois ou mais órgãos, atuando um como principal e outro como acessório. e) atos vinculados dos atos discricionários Ato vinculado – É aquele ato expedido pelo agente público sem nenhuma avaliação subjetiva. Ato discricionário, entende-se a discricionariedade, assim, como a margem de liberdade conferida por lei ao agente público para que, diante de um caso concreto, observada a conveniência e a oportunidade em relação ao interesse público, escolha a melhor solução a ser dada. Sobre as espécies de atos administrativos, compreenda, através da Leitura, pág. 6-8 polígrafo a) O que são atos normativos e quais são os citados pela doutrina. São aqueles que contém uma orientação geral do Poder Executivo com vistas à aplicação correta da lei. O objetivo dos atos administrativos normativos é explicitar melhor a lei que deve ser observada pela administração e pelos administradores. Os principais atos administrativos de caráter normativo expedidos e utilizados pela Administração Pública são: os decretos, as resoluções, as deliberações, as instruções normativas e os regimentos. b) O que são atos ordinatórios e quais são os exemplos citados pela doutrina. Os atos ordinatórios referem-se à ideia de ordem e de organização. Esses atos de consubstanciam em provimentos, determinações ou esclarecimentos dirigidos aos agentes públicos, buscando orientá-los no desempenho de suas atribuições. Eles têm como objetivo principal disciplinar o funcionamento da Administração e a conduta funcional dos agentes públicos. São atos administrativos ordinatórios: as instruções, circulares, avisos, portarias, ordens de serviço, ofícios e despachos. c) O que são atos negociais e quais são os exemplos citados pela doutrina. Definem-se atos negociais como atos que contêm uma declaração unilateral de vontade da Administração apta a concretizar determinado negócio jurídico ou a deferir certa faculdade ao particular nas condições impostas ou consentidas pelo Poder Público. Os principais atos negociais existentes no nosso ordenamento jurídico são: licença, permissão, autorização, admissão, visto, homologação, etc. d) o que são atos punitivos e quais são os exemplos citados pela doutrina. Os atos punitivos visam, “punir e reprimir as infrações administrativas ou a conduta irregular dos servidores ou dos particulares perante a Administração. A Administração Pública pode editar os seguintes atos punitivos de caráter externo, ou seja, dirigidos aos particulares: multa, interdição de atividades, destruição de coisas, embargo de obras, entre outros. e) O que são atos enunciativos e quais são os exemplos citados pela doutrina. Os atos enunciativos não contêm norma de atuação da Administração Pública, como os normativos, nem ordenam a atividade administrativa interna, nem estabelecem uma relação negocial entre o Poder Público e o particular como os negociais, apenas enunciam ou atestam uma situação existente, sem qualquer manifestação de vontade da Administração Pública. Nesses atos, a Administração Pública se limita a certificar ou atestar um fato, ou emitir uma opinião sobre determinado assunto, sem uma vinculação maior. Destacam-se aqui as certidões, os atestados e os pareceres administrativos. 1. Em se tratando dos atributos dos atos administrativos, indique conforme verdadeira ou falsa a afirmativa: (F ) Entre os atributos do ato administrativo, encontra-se a presunção de veracidade a qual diz respeito à conformidade do ato com a lei; em decorrência desse atributo, há uma presunção absoluta de que os atos administrativos são emitidos com observância da Lei; (F ) A autoexecutoriedade consiste em atributo pelo qual os atos administrativos se impõem a terceiros, independentemente de sua concordância; ( V) Estudamos que o ato administrativo tem certos atributos, ou seja, certas características que lhe são peculiares. Um dos atributos é a imperatividade. Mesmo sendo uma peculiaridade do ato administrativo em alguns atos este atributo não se faz necessário para sua operacionalidade. 2. A partir da análise do ato administrativo abaixo, identifique adequadamente os requisitos que o compõe, relacionando a primeira com a segunda coluna: “Prefeito Municipal edita decreto, declarando de utilidade pública um imóvel urbano para fins de desapropriação, com vistas à construção de um hospital, por necessidade de leitos.” 1. Prefeito Municipal (2) Finalidade 2. Interesse público (3) Forma 3. Decreto (4) Motivo 4. Necessidade de leitos (5) Objeto 5. Declaração de utilidade pública (1) Competência 3. Determinado cidadão, passando-se por servidor público no exercício das funções de fiscalização sanitária, visitou vários estabelecimentos comerciais notificando os proprietários para prestarem esclarecimentos por irregularidades que entendia existirem. Um dos proprietários, ao comparecer ao órgão público para entregar sua justificativa, foi informado que o tal cidadão não era servidor público e, portanto, não estava autorizado a exercer tal função. Diante do que estudamos sobre atos administrativos, que elemento ou requisito resultou viciado? Permanecem válidos os atos praticados pelo referido cidadão? Não conforme um dos requisitos, para tal pratica, a competência é a condição primeira de sua validade, portanto todo emanado de agente incompetente, ou realizado além do limite de que dispõe a autoridade de sua prática, é invalido. 4. Um secretário municipal, sob o argumento de necessidade de reestruturação do sistema de ensino, removeu determinado professor para uma escola distante daquela em que atuava, fato que causou transtornos para seu deslocamento e organização pessoal. Inconformado o referido professor recorreu à autoridade superior, alegando que a remoção foi motivada por questões pessoais e não por necessidade do serviço. Que atitude deve tomar a autoridade superior se confirmado o alegado pelo professor? Nesse caso que elemento do ato resultou viciado? Processo administrativo disciplinar e revogação do ato. O elemento viciado foi o da finalidade. A autoridade superior pode anular o ato praticado pelo secretário municipal, fazendo com que o professor volte para a escola onde atuava antes da mudança.
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