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Sistema Nervoso Periférico ➢ Adeline Moura, Alisson Moisés, Bruna Lima, ➢ Camilla Eduarda, Ludymilla Souza, Nayala Santana. Divisão do Sistema Nervoso O Sistema Nervoso Periférico (SNP) é formado pelos nervos e gânglios nervosos. Basicamente, sua função é ligar o Sistema Nervoso Central aos outros órgãos do corpo e com isso realizar o transporte de informações. O sistema nervoso periférico é, portanto, o que coordena, regula e integra nossos órgãos internos, através dos axônios. Nervos Os nervos correspondem a feixes de fibras nervosas envolvidas por tecido conjuntivo. Eles são responsáveis por fazer a união do SNC a outros órgãos periféricos e pela transmissão dos impulsos nervosos Os nervos apresentam a seguinte divisão: • Nervos Espinhais: compostos por 31 pares, são os que fazem conexão com a medula espinhal. • Nervos Cranianos: compostos por 12 pares, são os que fazem conexão com o encéfalo Os nervos apresentam os seguintes tipos: • Nervos Aferentes (Sensitivos): enviam sinais da periferia da corpo para o sistema nervoso central. • Nervos Eferentes (Motores): enviam sinais do sistema nervoso central para os músculos ou glândulas. • Nervos Mistos: formados por fibras sensoriais e fibras motoras, por exemplo, os nervos raquidianos. Sistema Nervoso Periférico rede da comunicação Gânglios Os gânglios nervosos são aglomerados de corpos celulares de neurônios que se localizam fora do sistema nervoso central, próximo à coluna vertebral, que se associam aos nervos, funcionando como estações de interligação entre neurônios e estruturas do organismo. Estes gânglios nervosos se mostram como pequenas dilatações em alguns nervos. O gânglio é envolvido pelo tecido conjuntivo, e internamente o gânglio é constituído por neurônios esféricos ou asteriscos (que são grandes células com núcleos que possuem vesículas). Existem dois tipos de gânglios, os sensitivos e os autônomos. Estes últimos se subdividem em simpáticos e parassimpáticos, localizando-se no sistema autônomo simpático, parassimpático e no sistema nervoso entérico. Já os gânglios sensitivos se dividem em craniospinais (fazem parte os gânglios da raiz dorsal e os gânglios craniais), autônomos (fazem parte os gânglios paravertebrais e os pré-vertebrais), parassimpático (também chamados de gânglios terminais, estão perto dos órgãos ou paredes, onde são chamados de gânglios intramurais), e são encontrados na raiz dorsal dos nervos espinais e nos nervos cranianos trigêmeo, facial e vago. O gânglio sensitivo é formado por um envoltório de tecido conjuntivo e recebe fibras aferentes. Ele é composto por neurônios do tipo pseudo-unipolares e o axônio é mielinizado. Cada corpo celular é rodeado por células similares às células de Schwann, e tem o papel de sustentação, que fica a cada lado da medula espinhal. É possível encontrar no gânglio autônomo o neurônio pós-ganglionar. Trata-se de neurônio de tipo multipolar, com corpo celular volumoso, citoplasma com granulações e nucléolo saliente. Assim como o gânglio sensitivo, o gânglio autônomo também vai possuir um envoltório de tecido conjuntivo. O sistema nervoso autônomo simpático e o sistema nervoso autônomo parassimpático possuem algumas diferenças anatômicas. Por exemplo, os gânglios nervosos do sistema nervoso simpático se localizam nas grandes cavidades do corpo, e também na cavidade torácica e abdominal, longe do sistema nervoso central. Já os gânglios do sistema nervoso parassimpático se situam em sua grande maioria no interior dos órgãos que serão inervados e, por este motivo, estes gânglios são chamados também de gânglios intramurais, ficando localizados próximo à medula espinhal, partindo da região torácica e lombar.
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