FRANK GEHRY - apresentação

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FRANK GEHRY
COMPONENTES
MARLUCE DE ALEIDA SILVA 
MARCOS MENEZES 
NATHALIA PEIXOTO 
BIOGRAFIA 
Frank Owen Gehry, nasceu em Toronto, no Canadá no ano de 1929, e migrou para Los Angeles em 1947, onde se naturalizou estadunidense. 
 	Desde criança, tinha uma relação muito próxima da arte. Criava cidades imaginárias com restos de materiais da loja de seu avô, junto com sua avó Leah Caplan. 
Frank Owen Gehry
carreira
Trabalhou como motorista de caminhão, lavador de aviões e fez um curso de cerâmica.
Estudou artes plásticas, formou-se em arquitetura e urbanismos pela faculdade do Sul da Califórnia e, mais tarde, em planejamento urbano, pela Harvard.
Iniciou sua carreira em Los Angeles onde trabalhou em diversos escritórios de arquitetura. E no ano de 1962 fundou seu próprio escritório chamado Frank O. Gehry and Associates.
carreira
Entre 69 e 73, Gehry desenhou uma série de peças de mobiliário chamadas "Easy Edges", utilizando papelão ondulado reforçado. Essas peças fizeram grande sucesso, e lhe rendeu recursos que precisava para se tornar um arquiteto independente. 
Três meses depois de seu lançamento, Gehry retirou as peças de circulação pois tinha medo de que seu reconhecimento como designer de móveis populares afetasse sua importância como arquiteto.
Cadeira lateral Easy Edges
carreira
Seus trabalhos com mobiliários não pararam por aí. Ele criou uma linha de cadeiras para a indústria Knoll, construídas com tiras de madeira sem suporte estrutural. 
Colaborou com outros artistas na criação de relógios, joias, bules e outras peças.
carreira
Em seu currículo, Gehry leva consigo o projeto arquitetônico de diversas residências, incluindo sua própria casa (Gehry Residence), grandes edifícios públicos, museus, sedes empresariais, etc. 
Se tornou um dos fundadores do desconstrutivismo, por suas formas ousadas e muitas vezes excêntricas utilizando de materiais como concreto maciço, madeira compensada e principalmente o aço. Em 1989 foi homenageado com o prémio Pritzker. 
Processo criativo
O processo criativo de Gehry se inicia com croquis, depois de realizar e analisar os desenhos, faz-se a produção de maquetes volumétricas para melhor analises das formas e proporções. Primeiro, essas maquetes são feitas de papel, papelão ou outro material de fácil manipulação, depois avança para materiais mais definidos como madeira. 
Sobre o método, diz Gehry: “Começo sempre com os esboços e a partir deles montamos as maquetes. [...] feita a maquete, aí ficamos olhando para ela, até que nos irrite. Finalmente, tem uma aparência tão estúpida, que ficou ótima!”
Processo criativo
Croquis e maquete de Frank Gehry
Casa gehry
Casa gehry
A residência, localizada na Califórnia, em Santa Mônica (1977-1978) foi construída sobre a estrutura original da casa comprada por Gehry e sua esposa. 
Gehry institui na sua casa uma nova pele que envolve o prédio existente, para deixar claro tanto os elementos antigos quanto os novos.
Foi construída com materiais baratos como madeira, vidro, alumínio e alambrados. Gehry demonstra como em sua obra não é conflitivo este método desenvolvido pelo encontro de volumes com a definição de um espaço extremamente humano e morno. 
Casa gehry
Casa Gehry- Lateral
Casa gehry
Casa Gehry- Esquina
Casa gehry
Casa Gehry- Cozinha
Casa gehry
Planta Pavimento 1
Planta Pavimento 2
A casa dançante
Construída em 1996, a casa dançante, localizado em Praga, foi um projeto desenvolvido em conjunto entre Frank Gehry e Vladimir Milunic.
Foi inspirado em Ginger Rogers e Fred Astaire, casal que fez história no cinema mundial como dançarinos
Casa Dançante 
A casa dançante 
Localizado numa das melhores zonas de Praga, se tornou um símbolo da cidade. O prédio tratando-se de um centro de negócios com escritórios no seu interior, porém a estrutura do prédio de vidro, com seus pilares que invadem a calçada dá a sensação ao pedestre que caminha por ali de por um momento adentrar ao prédio. Então mesmo sendo de caráter privado, o projeto conseguiu estabelecer uma comunicação com a área pública da cidade. 
Casa dançante
Outro fato que vale salientar é o contexto que o edifício foi inserido. Apesar dele de destacar na paisagem com sua excentricidade de curvas, entre edifícios históricos, ele segue uma conversa amigável com a escala do local, mantendo o mesmo tamanho das edificações vizinhas. 
Vista de Praga do interior da Casa Dançante
Museu Guggenheim Bilbao
Museu de Guggenheim 
Museu Guggenheim Bilbao
Construído em 1997, o Museu Guggenheim Bilbao, na Espanha, tem 24.000 m² de superfície, dos quais 11.000 são destinados ao espaço expositivo.
Localizado as margens do Rio Nervión, o Museu possui curvas complexas, planos contorcidos e volumes irregulares. A depender do ângulo de que se observa a edificação é possível ter várias percepções diferente, contudo, a visão do espectador não absorve toda a extensão do conjunto. É notável o modo como Gehry agrega valor plástico com formas livres e orgânicas. 
Museu de Guggenheim 
Museu Guggenheim Bilbao
O museu de Guggenheim foi o primeiro edifício a utilizar o titânio em grande escala. Se trata de um metal nobre que demostra leveza e tem alta resistência mecânica e à corrosão. Conforme a luminosidade e umidade do dia, o metal muda sua aparência. Gehry assim explica seu toque de Midas: “em Bilbao chove muito e a liga de titânio, em contato com a água, fica com a cor dourada, é um milagre”.
Museu de Guggenheim 
Museu Guggenheim Bilbao
O átrio central do Museu Guggenheim de Bilbao tem 50 metros de altura e, visto de cima, lembra uma flor cheia de pétalas.
Museu de Guggenheim,
Vista superior 
Museu Guggenheim Bilbao
Sua localização estratégica foi muito importante para o sucesso da obra, o terreno situa-se ao norte do centro da cidade. Uma estrada e uma ferrovia estão ao sul, o rio ao norte, e a estrutura de concreto da ponte de la Salve a leste. Criou-se assim uma conexão tangível com a cidade, a edificação circula ao redor da Ponte de la Salve, trazendo o rio para a paisagem da edificação e criando uma grande praça pública no lado sul do lote, onde a malha urbana termina.
Museu de Guggenheim inserido na cidade
Museu Guggenheim Bilbao
Museu de Guggenheim - fachadas
Museu da cultura Pop 
Museu da cultura pop
Museu da cultura Pop
O museu da cultura pop foi construído em 2000, na cidade de Seatlle. Esta edificação traz alguns aspectos parecidos com o Museu Guggenheim Bilbao, como por exemplo: o uso de materiais metálicos chapados, as curvas, as formas desconstruídas e o fato de que ele nunca tem a mesma forma quando vista de ângulos diferentes.
Temos uma notável diferença no uso de cores desses metais, que neste caso o Frank utiliza de tons vibrantes. Os volumes foram tingidos com as cores vivas das Stratocasters empunhadas por Hendrix (azul, vermelho, bege, dourado).
Museu da cultura pop - Entrada
Museu da cultura Pop
O conceito que norteou o projeto foi a música, onde busca-se na edificação retratar uma guitarra quebrada, em homenagem ao rock ‘in roll’ e estilo rebelde. Gehry dispôs faixas de vidros decorativas e ondulas, apoiadas em suportes que simulam os restos dos braços da guitarra destroçada.
Torre de guitarras, interior 
do museu da cultura pop
Torre Luma Arles
Um dos mais novos empreendimentos projetos por Frank Ghery é a Torre Luma Arles, que será implantado no sul da França. Se trata de um prédio de alumínio retorcido abrigará um complexo de arte, recebendo exposições, workshops, seminários, estúdios e salas para pesquisas. O projeto conta ainda com um parque público em seu entorno. 
Torre Luma Arles - Projeto
Torre Luma Arles
Torre Luma Arles
Torre luma arles
Comparando o mais novo projeto do arquiteto Frank Ghery, com obras mais antigas, é notável que sua identidade continuou a mesma. Sua forma de desconstruir com torções, dobras e sobreposições, assim como o uso de materiais fortes e refletivos, que explora em cada obra novos tipos escamas, texturas e cores, se tornou suamarca registrada
O edifício revestido de alumínio parece de encaixar em outro volume ao lado, e suas janelas meio que saltando para fora nos lembra seu outro projeto: a casa dançante. 
VÍDEO
https://www.youtube.com/watch?v=Az-m56vUjgw
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
VIVA DECORA. Frank Gehry, o arquiteto desconstrutivista, disponível em: https://www.vivadecora.com.br/pro/arquitetos/frank-gehry/ Acesso em Dez 2020. 
FRAZÃO, Dilva. Frank Gehry. Disponível em: https://www.ebiografia.com/frank_gehry/ Acesso em Dez 2020.
COSTA, Marisa Vorraber. Cultura e Pedagogia: lições da espacialidade revolucionária de Frank Gehry. UFRGS. Canoas/RS – Brasil.
FERRARI, Dalva Olivia Azambuja. Estudo comparativo entre o processo comparativo na arquitetura e na joalheria com ênfase na criação de Frank Gehry. Universidade de São Paulo, São Paulo, 2011.
GUIMARÃES, Carolina Teixeira. VESTINDO A ARQUITETURA PÓS-MODERNA: uma coleção inspirada nas obras de Frank Gehry. UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA, 2017