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GESTAO DE RECURSOS HÍDRICOS E BACIAS HIDROGRÁFICAS - Unidade 1

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17/04/2021 Ead.br
https://fmu.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_666653_1&PA… 1/38
GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS EGESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS E
BACIAS HIDROGRÁFICASBACIAS HIDROGRÁFICAS
CARACTERIZAÇÃO GERAL DOSCARACTERIZAÇÃO GERAL DOS
RECURSOS HÍDRICOS E BACIASRECURSOS HÍDRICOS E BACIAS
HIDROGRÁFICASHIDROGRÁFICAS
Autor: Me. Ronei T iago Stein
Revisor : E l isangela Ronconi Rodr igues
I N I C I A R
17/04/2021 Ead.br
https://fmu.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_666653_1&PA… 2/38
introdução
Introdução
Nesta unidade, faremos uma introdução sobre o tema “caracterização dos
recursos hídricos e de bacias hidrográ�cas”. Para isso, precisamos entender
como a água se distribui no planeta Terra, para, em seguida, de�nir recursos
hídricos.
Na sequência, compreenderemos o que são bacias hidrográ�cas e sua
importância, tanto para o ambiente como para o homem, e entenderemos
quais são as principais bacias hidrográ�cas em território nacional.
Além disso, identi�caremos os principais usos da água e a distribuição deste
importante recurso no globo terrestre. Infelizmente, a água não é distribuída
de forma igualitária no planeta, o que gera con�itos e disputas por este bem
tão precioso. Logo, serão apresentados exemplos de con�itos envolvendo a
água.
Por �m, discutiremos a importância da Amazônia na distribuição de água, não
apenas no Brasil, mas em toda a Terra.
17/04/2021 Ead.br
https://fmu.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_666653_1&PA… 3/38
Neste tópico, conheceremos como a água se encontra na Terra, sua
distribuição ao longo do Planeta e seus principais usos. Este conhecimento é
fundamental para que se compreenda o conceito de recursos hídricos com
maior clareza. Um dos maiores desa�os da humanidade atualmente é
conciliar o crescimento econômico e social em harmonia com o ambiente,
principalmente em relação à água.
Distribuição de Água na Terra
A Terra é dividida em quatro principais subsistemas, de acordo com Petersen,
Sack e Gabler (2014), sendo eles:
Atmosfera: a camada gasosa de ar que envolve, protege e isola a
Terra.
Litosfera: perfaz a parte sólida do planeta — acidentes geográ�cos,
rochas, solos e minerais.
Hidrosfera: inclui os corpos de água da Terra — oceanos, lagos, rios e
geleiras. Ela se apresenta nos estados sólido, líquido e gasoso, e pode
Água: Distribuição e ImportânciaÁgua: Distribuição e Importância
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ser subdividida em água salgada e água doce.
Biosfera: composta de todas as coisas vivas — seres humanos,
animais e plantas.
A água consiste, de acordo com Bittencourt e Paula (2014), em um composto
químico formado por dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio (H2O). No
entanto, ela pode receber uma grande quantidade de sais minerais, o que
altera sua composição de líquido sem gosto, sem cor e sem cheiro para uma
substância salgada, como a água encontrada no mar.
A água é um recurso natural indispensável para a vida na Terra. De�ne-se
como recursos naturais os elementos da natureza fundamentais para a
sobrevivência de todos os seres vivos (incluindo o homem), que estão à
disposição, porém carecem de cuidados especiais, planejamento e uso
consciente. Dessa forma, a água, o ar e o solo são considerados recursos
naturais.
De�ne-se como recursos hídricos a parcela de água doce disponível para
diversos usos. Esta água doce pode estar disponível de forma super�cial (rios,
lagos, córregos, gelo, neve), forma subterrânea (presente em aquíferos) ou na
atmosfera (umidade do ar). Os recursos naturais podem ser divididos em
duas categorias:
Recursos naturais renováveis: após um determinado tempo, graças
ao ciclo natural, acabam �cando disponíveis novamente, ou seja,
acabam se renovando. Como exemplo, podemos citar o solo, a água
e o ar.
Recursos naturais não renováveis: uma vez aproveitados,
infelizmente não podem mais ser reutilizados. Exemplo: combustível
fóssil (petróleo, gás natural).
O volume total de água no planeta é de 1.385.984.00 km³, porém apenas
2,53% desse total é composto de água doce (MIERZWA; HESPANHOL, 2005, p.
9); um percentual muito baixo para suprir as necessidades de uma população
mundial que atualmente está beirando os 7,5 bilhões de pessoas.
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A água doce presente no planeta (no caso os 2,53%) pode ser encontrada de
diferentes maneiras. Sabe-se que 0,29% destas águas está disponível como
águas super�ciais, e 31,01% como águas subterrâneas. O restante (68,70%)
está sob a forma de geleiras ou coberturas de neve (BITTENCOURT; PAULA,
2014). Para facilitar o entendimento, acompanhe na Figura 1.1 como a
distribuição de água ocorre no planeta Terra.
Ou seja, somente 0,3% do total de água existente no planeta Terra é doce e de
fácil acesso, encontram-se em áreas alagadas, rios, lagos e represas, e está
reflitaRe�ita
Do total de água, apenas 0,29% é doce e disponível de forma super�cial. Porém, na sua
opinião, a água encontra-se distribuída de forma igualitária ao longo do planeta?
Existem locais com maiores teores de água — por exemplo, a Floresta Amazônica — e
outros locais com escassez, como é o caso dos desertos.
Fonte: Elaborado pelo autor.
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disponível para o uso. Essa pequena quantidade de água (comparada ao
volume total) é responsável pela dessedentação do homem e dos animais. É
esse pequeno percentual de água que atende às necessidades do homem,
como uso doméstico, agricultura, mineração, produção industrial, geração de
energia e silvicultura (BITTENCOURT; PAULA, 2014).
Para ser mais claro sobre a distribuição de água no planeta Terra, imagine
uma garrafa pet (2 litros) totalmente cheia. Dessa quantidade de água, separe
200 ml; esta porção representa toda a água doce existente no planeta. Ou
seja, os 1.800 ml representam a quantidade de água salgada existente em
nosso planeta. Em seguida, pegue 50 ml dos 20 0ml separados inicialmente —
esta é a porção que representa a água doce de fácil acesso, ou seja, rios,
lagos, represas e poços artesianos. Agora encha a tampinha da garrafa com a
água separada nos 50 ml; ou seja, aproximadamente 0,002% é a quantidade
de água que ainda está potável, a qual é utilizada na alimentação, consumo,
higiene de toda a população.
Ciclo Hidrológico
O ciclo hidrológico (ou ciclo da água) é essencial para os recursos hídricos e,
de acordo com Cox e Moore (2011), consiste no processo natural de
evaporação, condensação, precipitação, detenção e escoamento super�cial,
in�ltração, percolação da água no solo e nos aquíferos, escoamentos �uviais e
interações entre esses componentes. A seguir, apresentam-se as principais
etapas que envolvem a formação de precipitações (como chuva e neve), de
acordo com o Ministério do Meio Ambiente (BRASIL, 2007):
1. A água, quando aquecida, seja pelo sol ou por outro processo,
evapora e se transforma em vapor de água.
2. Esse vapor de água se mistura ao ar e começa a subir para
atmosfera, representando um reservatório de água.
3. Com isso ocorre a formação das nuvens carregadas de vapor.
Quanto mais escura for a nuvem, mais carregada de vapor de água a
ela estará.
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4. Quando atingidas altitudes elevadas, ou massas de ar frio, ocorre a
condensação, ou seja, a formação de gotículas de água.
5. Essas gotículas de água precipitam em forma de chuva. Isso ocorre
porque as gotas de água são pesadas e não conseguem se manter na
atmosfera,ou seja, seu peso é superior às forças que as mantêm em
suspensão.
Por meio da condensação (processo que transforma o vapor d’água na
atmosfera em água líquida), tem-se a formação de nuvens. Logo, as nuvens
resultam dos movimentos de subida do ar quente e úmido que, ao se resfriar,
satura, atinge a temperatura do ponto de orvalho (nível de condensação) e
condensa. Enquanto inúmeros fatores controlam a evaporação, a causa da
condensação é, basicamente, o resfriamento do ar (STEINKE, 2012).
A água passa por diferentes estados físicos (sólido, líquido e gasoso),
dependendo da maior ou menor quantidade de calor que o planeta recebe do
sol. Veja no infográ�co a seguir:
12
4
3
A chuva é a forma 
mais comum de 
precipitação.
4
3
2 1
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Fonte: Elaborado pelo autor.
Com frequência, escutamos que o homem vem alterando negativamente a
qualidade da água doce mundial; assim, você pode estar pensando que a
água está acabando, atingindo a sua escassez. Contudo, a água não aumenta
nem diminui, ou seja, a quantidade de água é sempre a mesma. Bittencourt e
Paula (2014) apresentam alguns fatores que fazem com que tenhamos essa
percepção de que a água está acabando:
Variações climáticas.
Excessiva concentração populacional e atividades econômicas.
Aumento da demanda por água.
A poluição dos mananciais.
Alteração do regime de escoamento super�cial (chuvas).
Diminuição da realimentação de aquíferos subterrâneos.
Rios
Rio é de�nido como um curso natural de água, que normalmente nasce em
uma área montanhosa e acaba desaguando no mar, em um lago ou até
mesmo em um outro rio (a�uente). Dessa forma, é importante de�nirmos
alguns conceitos importantes relacionados aos rios:
Nascente: local onde nasce o rio.
Foz: local onde deságua o rio (pode ser no mar, lago ou outro rio).
Leito: local onde corre o rio. Algumas bibliogra�as também trazem o
conceito de calha.
Caudal: refere-se à quantidade de água que passa no leito do rio, ou
seja, consiste na vazão do rio.
Os rios, apesar de não contribuírem muito para os estoques totais de água
doce existentes na biosfera (comparados ao total de água da Terra), são
4
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importantes para a civilização humana (PINTO-COELHO; HAVENS, 2016). Na
Figura 1.2, apresentam-se os 25 principais rios encontrados ao redor da Terra.
A Lei 12.651 de 2012 (BRASIL, 2012) que institui o novo Código Florestal,
descreve as faixas mínimas de vegetação para proteção dos recursos hídricos.
Dessa forma, é necessário entender os principais tipos de rios, sendo eles:
Rios intermitentes ou temporários: são aqueles que correm em
determinados períodos do ano, ou seja, secam nas épocas de
estiagem. Este efeito pode ser tanto natural (devido a variações
climáticas) ou pode ser ocasionado pela ação humana, como, por
exemplo, pelo bombeamento de águas de rio em períodos de pouca
chuva, fazendo com que ele seque. Os rios que congelam em
determinado período do ano também são classi�cados como rios
intermitentes.
Rios perenes: são aqueles que correm o ano inteiro, sendo
considerados lóticos (que escoam). Esses rios são alimentados por
uma fonte contínua de água (normalmente nascentes) e, dessa
forma, escoam durante todo o ano, mesmo em períodos de secas.
Rios efêmeros: são aqueles que surgem após períodos de
precipitações (chuvas). Podem surgir imediatamente após as chuvas
iniciarem ou podem demorar anos para surgir, pois dependem de
um grande volume de água.
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Lagos
Os lagos, diferentemente dos rios, armazenam a maior parcela da água
líquida e doce super�cial do planeta. São resultado de diferentes processos
geológicos e se distribuem de maneira muito heterogênea na Terra (PINTO-
COELHO; HAVENS, 2016).
Os lagos não são apenas importantes na biosfera como reservatórios de água
doce. Quase todos os grandes lagos do planeta são centros de biodiversidade
e prestam serviços ambientais da maior importância tanto para a biosfera
quanto para as populações que vivem ao seu redor, principalmente como
importante reserva de água para abastecimento público, de vias de
navegação, pesca e lazer (PINTO-COELHO; HAVENS, 2016).
Os lagos possuem diferentes origens, ou seja, acabam se formando de formas
distintas. Portanto, existem diferentes tipos de lagos, como:
Lagos tectônicos: originaram-se do choque de placas tectônicas, há
milhares de anos.
Lagos de origem vulcânica: após vulcões se tornarem inativos, a água
da chuva acaba �cando acumulada na cratera desses vulcões, dando
origem a lagos deste tipo.
Lagos residuais: originaram-se dos resíduos de antigos mares e se
formaram há milhares de anos. Normalmente a água desses lagos é
salgada.
Lagos de depressão: águas �cam concentradas em relevos com
algum tipo de depressão, ou seja, a topogra�a da área acaba
favorecendo a formação deste tipo de lagos.
Lagos de origem mista: são formados por diferentes fatores,
favorecendo, dessa forma, o acúmulo de água.
Aquíferos
Os aquíferos, de acordo com Pinto-Coelho e Havens (2016), consistem em
formações geológicas subterrâneas capazes de armazenar água. São
alimentados por meio da precipitação atmosférica, que traz a água dos mares
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aos continentes; esta, por sua vez, entra (ou seja, percola) nos aquíferos pelo
mecanismo da in�ltração em suas áreas de recarga.
A água subterrânea, como um componen te do ciclo hidrológico, está em
constante circulação e �ui, vagarosamente, através dos poros das rochas.
Quando falamos de aquíferos, precisamos entender a diferença entre
aquíferos con�nados e os aquíferos não con�nados. Estes últimos, na maioria
dos casos, estão conectados às nascentes, além de serem mais permeáveis
(BRASIL, 2007). A Figura 1.3 apresenta uma ilustração dos diferentes tipos de
aquíferos.
A água subterrânea apresenta excelentes características físico-químicas e
bacteriológicas, sendo muito utilizadas pelo homem. Dentre as principais
funções dos aquíferos, podemos citar:
Produção: são responsáveis por fornecer água para diversos usos.
Por meio dos poços (artesianos e tubular), por exemplo, o homem
faz uso da água subterrânea.
Estocagem e regularização: acabam acumulando a água e, de forma
vagarosa, liberam-na para o ambiente, abastecendo, assim, os rios e
lagos.
Filtragem: a água que abastece os aquíferos percola pelo solo ou
rochas e, desta forma, acaba sendo �ltrada.
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Transporte: a área de recarga é responsável por abastecer os
aquíferos, porém as áreas de saída, que podem ser uma nascente
(forma natural) ou um poço (forma arti�cial), podem percorrer
grandes distâncias.
Estratégica: a água acumulada nos aquíferos acaba �cando segura,
em partes, pois sua evaporação se torna mais difícil.
Energética: muitas vezes a água sai a uma temperatura elevada
(como é o caso dos gêiseres), devido ao gradiente geotermal. Esta
água aquecida, muitas vezes, é utilizada pelo homem como fonte de
energia ou para �ns terapêuticos.
Ambiental: a água acumulada nos aquíferos é responsável por
abastecer os recursos hídricos super�ciais (rios e lagos); dessa forma,
possui uma importante função ambiental.
praticar
Vamos Praticar
A água está sendo considerada o “petróleo” do século XXI. As disputas por esse
importante recurso natural têm gerado con�itos com implicações na geopolítica de
várias regiões da Terra. Isso porque, em relação à distribuição da água:
a) Cerca de 70% da água na Terra é salgada e apenas 30%do montante é constituído de água doce.
b) O Brasil é favorecido em recursos hídricos, sendo que 32% de toda a água da Terra se encontram neste país.
c) A água encontra-se muito bem distribuída em todo o globo terrestre.
d) Cerca de 96,50% da água na Terra é salgada, e apenas 2,53% são constituídos de água doce.
e) Cerca de 96,50% da água na Terra é doce e apenas 2,53% são constituídos de água salgada.
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Neste tópico, de�niremos o que são bacias hidrográ�cas e como elas se
formam. Além disso, entenderemos as principais bacias hidrográ�cas
brasileiras.
De�inição de Bacias Hidrográ�icas
Denomina-se bacia hidrográ�ca (ou bacia de drenagem) a região sobre a
Terra na qual o escoamento super�cial de água, em qualquer ponto, converge
para um único ponto �xo, denominado de exutório. Ou seja, bacia
hidrográ�ca consiste em um ponto onde, devido à topogra�a da área, a água
é drenada por um curso d’água (ou então por um sistema conectado de
cursos d’água) e a vazão total acaba sendo descarregada por uma simples
saída (no caso o exutório).
A Figura 1.4 ilustra uma bacia hidrográ�ca. 
Bacias Hidrográ�casBacias Hidrográ�cas
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A bacia hidrográ�ca refere-se à rede de drenagem (normalmente relacionada
às chuvas), incluindo um rio principal (o de maior extensão) e seus a�uentes
(rios menores), fazendo com que todas as águas ali precipitadas convirjam
para uma única saída, uma seção transversal do rio principal, chamada
exutório ou seção de controle da bacia hidrográ�ca. Os limites da bacia são
coincidentes com a linha de cumeada, divisor de águas, e que consiste no
lugar comum dos pontos mais elevados do terreno (SILVA, 2015).
Em resumo, toda a água que não in�ltra no solo, ou que evapora, acaba
escoando super�cialmente (o que recebe o nome de rede de drenagem) até
um rio ou lago. Esse escoamento sempre ocorrerá de um ponto mais alto
para um ponto mais baixo; assim, teremos a formação de um rio principal.
Normalmente, na literatura, aparece o termo sub-bacia. Silva (2015) descreve
que esse termo está associado à relação de pertinência. Ou seja, uma
determinada bacia contém sub-bacias e também pode ser considerada uma
sub-bacia de uma bacia maior que a contém.
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Os rios a�uentes são os que deságuam em outros rios. Quanto à forma de
relevo, Calijuri e Cunha (2013) descrevem dois tipos de rios:
Rios de planalto: estão localizados em áreas com um relevo mais acentuado,
ou seja, com montanhas. Dessa forma, apresentam maior vazão de suas
águas, com presença de correnteza e cachoeiras/quedas de água. Ainda como
característica deste tipo de rio, tem-se o fato da grande distância entre a
nascente e a foz. A maior parcela das hidrelétricas é construída em rios do
tipo planalto.
Rios de planície: são rios ideais para navegação, devido às suas águas serem
calmas, pois localizam-se em relevos não muito acentuados. O rio Amazonas
é um excelente exemplo de rio de planície. Conforme descrito anteriormente,
a foz (ou desembocadura) refere-se ao local onde o rio deságua, que pode
tanto ser um outro rio como o oceano. Existem três tipos de foz, sendo estes:
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Delta: formam-se vários canais ou rami�cações, onde os cursos
d’água ligam-se aos corpos d’água.
Estuário: o curso d’água deságua por meio de um único canal, não
havendo nenhuma outra rami�cação.
Mista: possui tanto a foz do tipo delta quanto a foz do tipo estuário.
Para a delimitação da bacia hidrográ�ca ou determinação da área que drena
até uma determinada seção transversal �uvial, os elementos básicos são as
informações topográ�cas (levantamento planialtimétrico) e mapas de curvas
de nível, com a rede de drenagem. Dessa forma, Silva (2015) descreve dois
passos básicos:
1. Recomenda-se primeiro a identi�cação da seção a partir da qual será
delimitada a bacia hidrográ�ca. Em seguida, identi�car, a partir dessa
área, a rede de drenagem (rio principal e seus a�uentes ou
tributários) que converge para ela.
2. Em seguida, a partir da seção de interesse ou da desembocadura
(foz) do rio ou curso d’água, deve-se identi�car, observando sempre
as curvas de nível, os divisores de água.
Principais Bacias Hidrográ�icas Brasileiras
De acordo com a Agência Nacional de Águas — ANA — (2007), a vazão anual
de todos os rios localizados em território nacional é de aproximadamente 180
mil metros cúbicos por segundo (m³/s). Para você ter uma ideia da quantidade
de água, poderíamos encher 72 piscinas olímpicas por segundo. Isso faz com
que o Brasil tenha uma posição privilegiada em relação à quantidade de água.
No Brasil, a região hidrográ�ca amazônica detém 73,6% dos recursos hídricos
super�ciais, média considerada três vezes maior que a soma das vazões das
demais regiões hidrográ�cas (AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS, 2007, p. 22).
Con�ra na Figura 1.5, a vazão (em porcentagem) das regiões hidrográ�cas
brasileiras.
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Região hidrográ�ca refere-se às bacias hidrográ�cas, grupo de bacias ou sub-
bacias localizadas em determinada área. O Brasil está dividido em 12 regiões
hidrográ�cas, que estão apresentadas na Figura 1.6:
Cabe ressaltar que a grande maioria dos rios localizados em território
nacional tem desembocadura (ou foz) em forma de estuário. Mas existem
algumas exceções, como por exemplo o delta do Parnaíba, situado entre o
Maranhão e o Piauí. Outro exemplo é o rio Amazonas, que possui foz mista
(tanto delta como estuário).
Figura 1.5. Bacias hidrográ�cas brasileiras e suas respectivas vazões, em
porcentagem 
Fonte: Agência Nacional de Águas (2007, p. 34).
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Na Cordilheira dos Andes nascem os principais rios que darão origem ao
Amazonas. Já no Planalto das Guianas, nascem os a�uentes responsáveis pela
formação do lado esquerdo do Amazonas. Por �m, temos as subdivisões do
Planalto brasileiro, dando origem às bacias Plantina, Tocantins-Araguaia e São
Francisco. Dessa forma, podemos concluir que os rios brasileiros são
formados por três divisores de água.
praticar
Vamos Praticar
A bacia hidrográ�ca consiste em uma região/área geográ�ca que abrange a rede de
drenagem, como um rio principal e seus a�uentes, e toda essa água acaba
escoando para uma única saída (no caso o exutório). A Agência Nacional de Águas
(ANA) de�ne que, em território brasileiro, existem 12 regiões hidrográ�cas, ou seja,
conjuntos de bacias hidrográ�cas que se encontram em determinada área. Entre as
alternativas a seguir, qual é a maior bacia hidrográ�ca no Brasil?
a) A Bacia Hidrográfica do Atlântico Leste
b) A Bacia Hidrográfica do Tocantins-Araguaia
c) A Bacia Hidrográfica do Uruguai.
d) A Bacia Hidrográfica do Amazonas.
e) A Bacia Hidrográfica do Paraná.
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Neste tópico, trataremos da importância da água, não apenas no que tange à
vida, mas como recurso essencial para favorecer o desenvolvimento
econômico e social de uma nação. Compreenderemos também quais são os
principais con�itos relacionados à escassez da água.
Importância da Água para os Seres
Humanos
A Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Paraná (s. d., on-line)
apresenta algumas informações essenciais a respeito da água,como por
exemplo:
A água é patrimônio do planeta e todos somos responsáveis, aos
olhos de todos.
A água é a seiva do nosso planeta, e direito fundamental do ser
humano e de todo ser vivo.
A água deve ser usada com racionalidade, precaução e parcimônia.
Água e Con�itos MundiaisÁgua e Con�itos Mundiais
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O equilíbrio do planeta depende da preservação da água e de seus
ciclos.
A proteção da água para a geração presente e futura é vital, assim
como uma obrigação moral.
A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor
econômico.
A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada.
A utilização da água implica no respeito à lei. Sua proteção constitui
uma obrigação de todos.
A gestão da água deve promover a proteção e as necessidades de
ordem econômica, sanitária e social.
O planejamento da gestão da água deve levar em conta a distribuição
desigual da água sobre a Terra.
Atualmente, o homem necessita da água para diferentes �ns, como: consumo
humano, uso industrial, irrigação, geração de energia, transporte, aquicultura,
preservação da fauna e da �ora, paisagismos e assimilação e transporte de
e�uentes. Con�ra na Figura 1.7 os principais usos da água em território
nacional e suas demandas. 
Consumo de Água em Nível Mundial
Figura 1.7. Principais usos da água e demandas necessárias 
Fonte: Agência Nacional de Águas (2018, p. 27).
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Você sabia que uma pessoa necessita de pelo menos 40 litros de água para
seu consumo diariamente? Esta água é utilizada para diferentes �ns, como
bebida, alimentação, higiene, lazer, entre vários outros. Mas o consumo de
água per capita (por pessoa) ao redor do planeta não é igual, variando
conforme o nível de renda e de desenvolvimento de uma região ou país.
Além disso, infelizmente a água não está distribuída de forma igualitária ao
redor do planeta, portanto as nações consomem este importante recursos de
formas diferentes. Como exemplo, vamos citar a Europa, onde cada habitante
utiliza, em média, 150 litros de água em um único dia, diferentemente dos
americanos, que, em média, necessitam de 2.000 litros de água por dia para
cada habitante. Em contrapartida, em países mais pobres, como é o caso da
Índia, cada habitante consome diariamente cerca de 25 litros de água.
Distribuição de Água em Território
Nacional
O Brasil, por sua dimensão e localização, possui posição privilegiada quanto à
disponibilidade de recursos hídricos. Em território brasileiro encontram-se
12% da água doce do mundo, mas ela não está igualmente distribuída. Por
exemplo, no Norte encontram-se 68,5% dos recursos hídricos; já no Nordeste
apenas 3,3% de água são encontrados; no Sudeste, 6%; no Sul, 6,5%; e no
Centro-Oeste, 15,7% (TOMAZ, 2001; BOTEGA, 2007).
Na Amazônia, encontram-se apenas 5% da população brasileira, e cerca de
80% de água doce. Já no Nordeste, vivem em torno de 1/3 da população
nacional com apenas 3,3% de recursos hídricos (MACÊDO, 2001).
Considerando o crescimento populacional, juntamente com a degradação da
qualidade da água, já se percebem sérios problemas relacionados à escassez
deste bem (TELLES; COSTA, 2007).
Von Sperling (2005) e Marengo (2008) ressaltam que entre os principais usos
da água estão o abastecimento doméstico, abastecimento industrial,
irrigação, dessedentação do homem e animais, preservação da �ora e da
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fauna, recreação e lazer, criação de espécies, geração de energia elétrica,
navegação, harmonia paisagística, diluição e transporte de despejos.
Segundo Macêdo (2011) e Pinto-Coelho e Havens (2016), na América Latina
pode-se destacar a agricultura como principal consumidor de água. A área
industrial ocupa o segundo lugar, seguida do uso doméstico.
Con�itos Mundiais por Água
Engana-se quem pensa que a disputa por água é algo que ocorre em �lmes
ou seriados de �cção cientí�ca. A escassez de água está presente em diversas
regiões do planeta.
O site Water Con�it Chronology List (Lista de Cronológica de Con�itos
Hídricos) apresenta uma listagem cronológica dos con�itos por água em
diferentes partes do mundo. Desde que a contagem dos con�itos foi iniciada
(cerca de 3.000 a.C, conforme dados históricos), o mundo já teve mais de 400
casos por disputa de água em nível global. A seguir, serão apresentados
alguns exemplos de con�itos pelo uso de recursos hídricos.
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Um dos exemplos mais recentes é o atrito que ocorreu em 2011 na bacia do
Rio Nilo, na África. Desde 1959, o Egito e o Sudão monopolizam o acesso às
águas do rio mediante um acordo. Porém, em 2011, a Etiópia iniciou a
construção de uma hidrelétrica, o que não agradou em nada o Sudão e o
Egito. Isso porque a hidrelétrica depende do desvio das águas do Nilo Azul,
um dos a�uentes do Rio Nilo, e os países temem que seu abastecimento �que
comprometido.
Outro exemplo bastante famoso é o con�ito que ocorre nas Colinas de Golã,
no Oriente Médio. Em 1967, Israel invadiu as Colinas de Golã durante a
Guerra dos Seis Dias, porque a região possui solos férteis, uma posição
estratégica e nascentes do Rio Jordão, o mais importante dessa região
desértica. Atualmente, cerca de ⅓ da água consumida por Israel sai das
Colinas de Golã. Aliado a isso, Israel construiu canais para irrigação, o que
afeta o abastecimento da Síria e da Jordânia, que dependem dessa fonte
hídrica.
Desta forma, a Organização das Nações Unidas (ONU) monitora, desde 1974,
um cessar-fogo na região, uma vez que Israel tem planos de incorporar as
Colinas de Golã de forma de�nitiva ao seu território.
Os fenômenos naturais e o crescimento da população estão entre os
principais motivos envolvendo a disputa pela água. Os fenômenos naturais,
como, por exemplo, terremotos, tsunamis, avalanches, entre outros, estão
associados às condições climáticas, e o homem pode fazer muito pouco, ou
nada, em relação a isso. Já em relação ao crescimento da população, e devido
a ele, cada vez mais é necessário aumentar o consumo de água, seja para a
dessedentação das pessoas ou para uso agrícola ou industrial.
Atualmente, podemos dizer que já estamos vivendo uma crise das águas.
Segundo Petersen, Sack e Gabler (2014), para superar esta a hídrica é
necessário formular um novo pacto social, que envolve alguns temas e áreas
que vão gerar grandes con�itos de interesse. Entretanto, esse debate será
enfrentado pela sociedade mais cedo ou mais tarde, e os seguintes pontos
focais deverão ser incluídos nele:
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Compatibilizar a urbanização com o balanço hídrico nas cidades.
Impor novos limites à contaminação industrial em águas super�ciais
e aquíferos.
De�nir melhor e impor novos limites aos impactos ambientais
gerados por segmentos importantes da economia tais como a
mineração, exploração e bene�ciamento do petróleo,
hidroeletricidade, agronegócio, pesca e aquicultura.
Implantar a reciclagem da água nas cidades e no campo.
Melhorar da e�cácia da prevenção e no julgamento dos crimes
ambientais.
Implantar ou intensi�car a cobrança pelo uso não doméstico das
águas.
Impor novos limites aos usos múltiplos das águas em reservatórios,
lagos, rios e aquíferos.
praticar
Vamos Praticar
Você sabia que mais de 60% do corpo do ser humano é constituído de água, sendo
que todas as substâncias absorvidas por um organismo são realizadas por via
aquosa? Logo, percebe-se a importância da água para os seres vivos, caso contrário
não haveria vida noplaneta Terra. Além disso, a água age como veículo de
assimilação e eliminação de muitas substâncias, além de servir para manter a
temperatura corporal estável.
Em relação à água, assinale a alternativa correta:
a) Os recursos hídricos vêm tendo suas características químicas, físicas e biológicas alteradas pelo homem, pois acabam
servindo de despejo para os rejeitos.
b) Buscando diminuir os conflitos pela água, as nações estão optando por construir hidrelétricas e canais de irrigação, para que
toda a população tenha acesso a ela.
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c) Um dos principais usos da água é no setor da energia, pela construção de hidrelétricas, e este é considerado um uso
sustentável dos recursos hídricos.
d) Devido às características geomorfológicas, o Brasil tem pouca quantidade de águas subterrâneas, mas em compensação
detém 12% de toda a água superficial da Terra.
e) A escassez de chuvas é um dos principais problemas relacionados ao desabastecimento de água das grandes cidades
brasileiras.
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Neste tópico, compreenderemos a importância da Amazônia no ciclo
hidrológico. A América do Sul é um território privilegiado, uma vez que
apresenta abundância de recursos hídricos com bacias hidrográ�cas como a
Bacia Amazônica e a Bacia Platina. Isso é explicado pelos diferentes tipos de
climas e de biomas, em especial pela Amazônia, uma �oresta equatorial que
libera, todos os dias, milhares de litros de água para a atmosfera, por meio da
evapotranspiração.
Bioma Amazônico
A América do Sul apresenta diferentes biomas. Porém, entre todos eles, sem
sombra de dúvida as �orestas equatoriais (como a Floresta Amazônica —
Figura 1.8) são as que apresentam maior biodiversidade. As �orestas tropicais
são o habitat de milhões de espécies, incluindo uma estimativa de 5 a 30
milhões de espécies ainda não descritas de insetos, aranhas e outros
artrópodes (STEINKE, 2012).
Importância da Amazônia para osImportância da Amazônia para os
Recursos HídricosRecursos Hídricos
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De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geogra�a e Estatística), a
Amazônia ocupa cerca de 49,29% do território brasileiro. Jordão (2017),
descreve que a Floresta Amazônica, produz imensas quantidades de água
para o restante do país, por meio dos rios voadores. Esses rios são formados
por massas de ar carregadas de vapor de água, gerado pela
evapotranspiração na Amazônia, e levam umidade da Bacia Amazônica para o
Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil. Além disso, esses rios voadores
também interferem nas precipitações em outros países, como Bolívia,
Paraguai, Argentina, Uruguai e no Chile.
Isso porque, de acordo com estudos realizados pelo Instituto Nacional de
Pesquisas da Amazônia, uma única árvore adulta (com uma copa de 10
metros de diâmetro), pode bombear para a atmosfera mais de 300 litros de
água em forma de vapor por dia — mais do que o dobro da água consumida
por uma pessoa que mora no Brasil. Árvores de porte maior, com copas de 20
metros de diâmetro, podem evapotranspirar mais de 1.000 litros por dia
(PROJETO RIOS VOADORES, 2014). A Figura 1.9 ilustra esta situação. Desta
forma, é possível dizer que a Amazônia é responsável por controlar o ciclo
hidrológico (chuvas).
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“Rios Voadores”
“Rios voadores” é uma denominação popular e refere-se a toda a quantidade
de água presente na atmosfera sob o bioma Amazônia. Portanto, não é
possível visualizar esses rios, mas é possível perceber a umidade do ar. Nessa
região, há uma grande quantidade de nuvens, exatamente devido à alta
umidade do ar (PROJETO RIOS VOADORES, 2014).
Como estão localizados próximo à Linha do Equador, os “rios voadores” são
soprados pelos ventos alísios, que sopram de leste para oeste, trazendo a
umidade evaporada do Oceano Atlântico em direção ao continente sul-
americano (PROJETO RIOS VOADORES, 2014).
Logo, os rios voadores podem ser de�nidos como uma espécie de jatos de ar
que carregam umidade de Norte a Sul do Brasil e, assim, são responsáveis
pela maior parcela das chuvas no Sudeste e no Sul. A quantidade de vapor
d’água transportada na atmosfera é gigantesca, podendo inclusive ser
comparado à vazão do Rio Amazonas (200.000m³/s) ou, então, a volumes
maiores que a vazão de todos os rios do Centro-Oeste brasileiro (ROCHA,
2019).
A umidade atmosférica é um elemento essencial do ciclo hidrológico. Ela é a
fonte de todas as precipitações e controla enormemente a taxa de
Figura 1.9. Representação esquemática da quantidade de água bombeada
para a atmosfera diariamente por uma única árvore 
Fonte: Projeto Rios Voadores (2014, p. 9).
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evaporação do solo e reservatórios, bem como a transpiração dos vegetais. A
umidade do ar se refere unicamente ao vapor de água contido na atmosfera,
não levando em consideração a água nos estados líquido e sólido (TUCCI et
al., 2013).
A seguir, apresentam-se os principais caminhos dos rios voadores, conforme
ressaltado pelo Projeto Rios Voadores (2014):
1. Na faixa equatorial do Oceano Atlântico ocorre intensa evaporação. É
lá que o vento se carrega de umidade.
2. A intensa evapotranspiração e condensação sobre a Amazônia
produz a sucção dos alísios, bombeando esses ventos para o interior
do continente, gerando chuvas e fazendo mover os rios voadores.
3. Essa umidade avança em sentido oeste até atingir a Cordilheira dos
Andes. Durante essa trajetória, o vapor de água sofre uma
recirculação ao passar sobre a �oresta.
4. Quando a umidade encontra a Cordilheira dos Andes, parte dela se
precipita novamente, formando as cabeceiras dos rios da Amazônia.
5. A umidade que atinge a região andina, em parte, retorna ao Brasil
por meio dos rios voadores e pode precipitar em outras regiões.
6. Na fase �nal, os rios voadores ainda podem alimentar os
reservatórios de água do Sudeste e da Região Sul, se dispersando
pelos países fronteiriços, como Paraguai e Argentina.
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Desmatamento na Amazônia e
Consequências nos Recursos Hídricos
Em 2000, o desmatamento e as queimadas na Floresta Amazônica
adicionaram à atmosfera cerca de 200 milhões de toneladas de /ano,
contra 95 milhões provenientes da queima de combustíveis fósseis. Os dados
se referem a um período em que as taxas de desmatamento anual oscilavam
em torno de 17.000 km²/ano (ALMEIDA, 2007).
Em 2018, houve um aumento de 13,7% no desmatamento da Amazônia, no
período de agosto de 2017 a julho de 2018, quando comparado com o mesmo
ciclo anual anterior. Para se ter uma ideia, o total de vegetação removido foi
de 7.900 km², uma área equivalente a mais de 5 vezes a capital de São Paulo.
Especialistas descrevem que este já é considerado o maior desmatamento da
história brasileira, sendo superior, inclusive, à média de 1995, que
representou 29.059 km² (INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS,
CO2
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2019). Além do carbono liberado para atmosfera, a Amazônia deixa de efetuar
o equilíbrio térmico e hídrico em toda a américa do Sul, acentuando os
desequilíbrios, principalmente na região Sul do Brasil.
As mudanças previstas no ciclo hidrológico devem considerar as interações
complexas entre os aumentos natemperatura super�cial e troposférica que
afetam as taxas de evaporação e a capacidade da atmosfera de reter calor,
alterações na fase da precipitação (neve ou chuva), mudanças nos padrões de
convecção atmosférica e modi�cações na circulação da escala sinótica para
global.
O quadro geral de evolução das condições ao longo do século XXI, segundo
Barry e Chorley (2013), podem provocar efeitos negativos nos recursos
hídricos, como: um ciclo hidrológico global mais vigoroso; secas e/ou
enchentes mais severas em alguns locais e menos severas em outros;
aumento nas intensidades da precipitação, possivelmente com chuvas
extremas; efeitos hidrológicos maiores das mudanças climáticas em áreas
secas do que em áreas úmidas; aumento geral na evaporação; aumento na
variabilidade das descargas dos rios junto com a elevação na pluviosidade;
antecipação no escoamento máximo causado pelo derretimento de neve na
primavera, à medida que a temperatura aumenta; declínios maiores nos
níveis da água em lagos em regiões secas devido à evaporação elevada;
ciclones tropicais mais intensos (ainda controverso neste momento).
praticar
Vamos Praticar
A Floresta Amazônica é a união da �oresta e da água, sendo considerada um
repositório de serviços ecológicos, abrigando inúmeras espécies de animais e
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vegetais. Situada na região da Linha do Equador, seu clima é equatorial, marcado
por temperaturas elevadas e pela excessiva umidade. O calor abafado só é
amenizado pelas chuvas, que são mais frequentes entre janeiro e junho. Pela
Amazônia correm 20% de toda a água doce do planeta. Além disso, a �oresta
apresenta um papel fundamental em relação à distribuição de chuva no país, devido
aos rios voadores.
Em relação à Amazônia, analise as questões a seguir e assinale a verdadeira.
a) A Amazônia é uma região de terras baixas e plana; logo, não existem cachoeiras, serras e morros.
b) Com 7,5 milhões de quilômetros quadrados, a bacia hidrográfica amazônica é a segunda maior do mundo, estendendo-se por
8 países sul-americanos.
c) A Amazônia possui cerca de 7 mil cursos d’água, porém a maior parcela destes não são navegáveis.
d) A Amazônia espalha-se por nove estados brasileiros, que formam a Amazônia Legal, delimitação destinada a proteger e
desenvolver a região.
e) O Rio Amazonas é totalmente brasileiro, sendo que o mesmo nasce no Pará, e de uma margem à outra possui 5 km de largura.
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indicações
Material Complementar
FILME
O Menino que Descobriu o Vento
Ano: 2019
Comentário: Após um longo período de seca, as
pessoas de Malawi, na África, começam a morrer de
fome ou a migrar para um local melhor. Porém um
garoto começa a pesquisar uma maneira para resolver
esta situação. O resultado, apesar de simples, salva a
todos.
T R A I L E R
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LIVRO
Gestão de Recursos Hídricos em Tempos de
Crise
Ricardo Motta Pinto-Coelho
Editora: Artmed
ISBN: 978-85-8271-318-1
Comentário: O livro apresenta uma visão geral dos
problemas ambientais que estão colocando em risco os
recursos hídricos mundialmente. Além disso, aborda de
forma simples a de�nição de recursos hídricos e bacias
hidrográ�cas, bem como sua importância.
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conclusão
Conclusão
Nesta unidade tivemos a oportunidade de conhecer os aspectos introdutórios
relacionados aos recursos hídricos e bacias hidrográ�cas. Nesse aspecto,
aprendemos sobre a distribuição da água no planeta Terra e a de�nição de
rios, lagos e aquíferos, que, juntos, constituem os recursos hídricos.
Vimos também a de�nição de bacias hidrográ�cas, que consiste em uma área
de captação natural de água da precipitação que faz convergir os
escoamentos para um único ponto de saída, o exutório.
Ainda, pudemos identi�car como a água é importante para as mais diferentes
atividades humanas, e em caso de sua escassez, o con�ito por este recurso
natural se torna, muitas vezes, inevitável.
Por �m, você pôde compreender a importância da Amazônia nos chamados
“rios voadores”, responsáveis pela precipitação e clima ao longo do território
brasileiro.
referências
Referências Bibliográ�cas
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