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1 
 
 
 
UNIPLAN 
CENTRO UNIVERSITÁRIO PLANALTO DO DISTRITO FEDERAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROFESSORA MIRIZETE DE JESUS DOS SANTOS 
 
Matéria: ECONOMIA E MERCADO 
 
Material para fins didáticos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2021 
2 
 
 
Conceito de Economia 
 
A origem da palavra economia, ou oikosnomos, vem do grego. 
 
 Oikos (casa) 
 Nomos (norma, lei) 
 
No sentido genérico, entende-se, como “Administração da coisa pública”. 
 
Pode ser definida como: “ A Ciência Social que estuda como o indivíduo e a 
sociedade empregam os recursos produtivos, a fim de satisfazer as necessidades 
humanas, que são crescentes e ilimitadas.” 
 
OBJETIVO: O Objetivo do estudo da Ciência Econômica é a de analisar os 
problemas econômicos e formular soluções para resolvê-los, de forma a melhorar 
nossa qualidade de vida. 
 
A inter-relação da Economia com outras áreas de conhecimento: 
Economia e Política 
Economia e Geografia 
Economia e a História 
Economia, Moral, Justiça e Filosofia 
Economia e Matemática, Estatística física e Biologia. 
 
São necessários conhecimentos teóricos sólidos para poder analisar os problemas 
econômicos que nos rodeiam, sem altas doses de empirismo. 
 
Questões Econômicas: 
 Aumento de preços 
 Diferenças Salariais 
 Desvalorização Cambial 
 Taxas de juros 
 Elevação de impostos 
 
Um Sistema econômico pode ser definido como a forma política, social e econômica, 
pela qual está organizada uma sociedade. É um sistema de organização da 
produção, distribuição e consumo dos bens e serviços que as pessoas utilizam, 
buscando uma melhoria no padrão de vida e bem estar. 
 
O termo economia apresenta vários significados, tais como: 
 
1. Economia (no sentido popular) – fazer economia, poupar, gastar menos em um 
determinado ato de consumo. 
2. Economia (no sentido do sistema econômico) – quando alguém pergunta 
como é a economia de um determinado país. Existem algumas classificações 
que levam em consideração a evolução do modo de produção como: escravista, 
feudal, mercantilista, socialista e capitalista. 
3 
 
3. Economia (no sentido de ciência econômica) – pode ser definida como a 
ciência social que estuda a maneira pela qual os homens decidem empregar 
recursos escassos, a fim de produzir diferentes bens e serviços e atender às 
necessidades de consumo. 
 
Assim, economia, é uma ciência social, já que objetiva atender às necessidades 
humanas. Entretanto, depende das restrições físicas, devido à escassez de recursos 
ou fatores de produção (mão-de-obra, capital, terra, matérias-primas). 
 
Pode-se dizer que o objetivo de estudo da ciência econômica é a questão da 
escassez, ou seja, como “economizar” recursos. 
 
A escassez surge devido às necessidades humanas ilimitadas e à restrição física de 
recursos. Afinal, o crescimento populacional renova as necessidades biológicas; o 
contínuo desejo de elevação do padrão de vida e evolução tecnológica fazem com 
que surjam “novas” necessidades (computador, freezer, DVD, CD, etc.). Nenhum 
país, pobre ou rico, dispõe de todos os recursos produtivos para satisfazer as 
necessidades da população. O Japão, por exemplo, precisa importar a maior parte 
das matérias-primas que utiliza. 
 
Se não houver escassez de recursos, ou seja, se todos os bens fossem abundantes 
(bens livres), não haveria necessidade de estudarmos questões como inflação, 
crescimento econômico e desemprego. 
 
Alguns economistas atuais dizem que a economia é o estudo do sucesso, pois 
busca entender porque ocorrem os problemas econômicos com as pessoas, com as 
empresas e com os governos e como fazer para resolvê-los. 
 
A Questão da Escassez e os Problemas Econômicos Fundamentais 
 
Todas as sociedades (sejam economias de mercado “capitalistas”, sejam 
centralizadas “socialistas”) tem que fazer opções, escolhas entre alternativas, já que 
os recursos não são abundantes. Devem fazer escolhas sobre O QUE E QUANTO, 
COMO E PARA QUEM PRODUZIR: 
 
O QUE E QUANTO produzir: a sociedade deve decidir se produz mais bens de 
consumo ou bens de capital. Em economias de mercado, o que e quanto produzir é 
sinalizado pelos consumidores (o que é chamado de “soberania do consumidor”). 
Em economias planificadas ou centralizadas, tipo chinesa, cubana e, soviética, a 
decisão é tomada por um Órgão Central de Planejamento. 
 
COMO produzir: trata-se de uma questão de eficiência produtiva: serão utilizados 
métodos de produção capital intensivos (aplicar todo capital) Ou terra intensivos 
(utilizar toda capacidade da terra). Isso depende da disponibilidade de recursos de 
cada país. 
 
PARA QUEM produzir: a sociedade deve decidir quais os setores que serão 
beneficiados na distribuição do produto: trabalhadores, capitalistas ou proprietários 
da terra? Agricultura ou indústria? Mercado interno ou externo? Região sul ou norte? 
4 
 
Ou seja, trata-se de decidir como será distribuída a renda gerada pela atividade 
econômica. 
 
 
Resumindo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
. 
 
 
Problemas econômicos fundamentais: 
 
 O QUE E QUANTO PRODUZIR? 
Identifica a natureza das necessidades humanas, e respectivas quantidades a 
serem fabricadas. 
 
 COMO PRODUZIR? 
É uma questão técnica, que indica as várias maneiras de combinar os fatores de 
produção 
CAPITAL + TRABALHO + RECURSOS NATURAIS 
 
 PARA QUEM PRODUZIR? 
Envolve a questão da Distribuição dos bens produzidos. 
 
 
Os sistemas econômicos podem ser classificados em: 
 
 Sistema CAPITALISTA, ou economia de mercado. 
 
Em resumo, capitalismo é um sistema econômico caracterizado pela propriedade 
privada dos meios de produção, e pela existência de mercados livres, de trabalho 
assalariado. Na historiografia ocidental, a ascensão do capitalismo é comumente 
associada ao fim do feudalismo, ocorrido na Europa no final da Idade Média. Outras 
condições comumente associadas ao capitalismo são: a presença de agentes que 
investem em troca de um lucro futuro; o respeito a leis e contratos; a existência de 
financiamento, moeda e juro; a ocupação de trabalhadores segundo um mercado de 
trabalho. As sociedades modernas possuem, em geral, economias mistas, isto é, 
uma mistura de propriedade privada e controles governamentais. 
 
 Sistema SOCIALISTA, ou economia Centralizada, ou economia Planificada. 
 
Economia planificada, também chamada de "economia centralizada" ou "economia 
centralmente planejada", é um sistema econômico no qual a produção é previa e 
 
Necessidades humanas 
Ilimitadas 
 - o que e quanto produzir 
 - como produzir 
 X → escassez → escolha → - para quem produzir 
 
 
Recursos produtivos 
Escassos 
 
 
 
 
5 
 
racionalmente planejada por especialistas, na qual os meios de produção são 
propriedade do estado e a atividade econômica é controlada por uma autoridade 
central que estabelece metas de produção e distribui as matérias primas para as 
unidades de produção. Nesse sistema a escolha da proporção entre quanto do PIB 
deve ser investido, e quanto deve ser consumido, torna-se uma decisão política 
centralizada. 
 
 
Os fluxos reais e monetários da economia 
 
O funcionamento de uma economia de mercado depende do entendimento de quem 
são os principais agentes econômicos que interferem no sistema econômico e que 
papel cada um deles exerce dentro da organização desse sistema econômico. 
 
Os principais agentes econômicos são as famílias, as empresas e o governo – e 
mais tarde o resto do mundo. São esses agentes os responsáveis por toda a 
atividade econômica de uma determinada sociedade. 
 
As famílias são proprietárias dos fatores de produção e os fornecem para as 
empresas, ao mesmo tempo em que consomem os bens e serviços produzidos por 
essas mesmas empresas, as quais utilizam os fatores de produção fornecidos pelas 
famíliase, por meio de sua combinação, produzem bens e serviços fornecidos para 
o consumo dessas famílias. 
 
O governo cuida da segurança, da educação, da saúde, da defesa dos 
cidadãos e de seus direitos. Além disso, ele também assegura o pleno 
funcionamento da economia pela coordenação e regulação dos mercados 
(bens e serviços e mercado de fatores de produção). Ao longo do século XX, 
o governo assumiu outras funções, atuando como empresário, fornecendo 
bens públicos. 
 
Numa economia de mercado, esses diferentes agentes econômicos podem 
ser agrupados em três grandes setores: o setor primário, que engloba a 
agricultura, a pesca, a pecuária e a mineração; o setor secundário, em que há 
combinação de fatores de produção para a transformação de bens e inclui as 
atividades industriais; e o setor terciário, ou setor de serviços, que inclui 
serviços, comércio, transporte, bancos, educação, entre outros. 
 
Para entender melhor o funcionamento do sistema econômico, vamos supor 
uma economia de mercado sem interferência do governo, sem transações 
comerciais nem financeiras com o exterior e sem um setor financeiro 
desenvolvido. As atividades econômicas estarão centradas nas ações de dois 
grandes agentes: as empresas, que reúnem os fatores produtivos para a 
produção de bens e serviços, e as famílias, constituídas pelos indivíduos, as 
quais são proprietárias dos recursos de produção (terra, trabalho, capital e 
capacidade empresarial). 
 
6 
 
Logo, as unidades familiares fornecem recursos produtivos para as empresas; 
e estas fornecem bens e serviços finais para aquelas. A interação entre as 
famílias e as empresas é feita pelo mercado de bens e serviços e o mercado 
de fatores de produção. Dessa interação, resultam dois fluxos: 
 
Fluxo real da economia ou circulação real: quando houver deslocamento 
físico do bem; pode ser definido pelo fornecimento de recursos de produção, 
uso desses recursos e por sua combinação na produção de bens e serviços 
intermediários e finais. Há emprego efetivo de fatores produtivos e dos 
produtos gerados. Há troca material de recursos produtivos e de bens e 
serviços. Engloba o mercado de recursos de produção e o mercado de bens e 
serviços. O fluxo real da economia, no entanto, só se tornará possível com a 
presença da moeda, utilizada para pagar os bens e serviços e os fatores de 
produção. Paralelamente ao fluxo real, temos o fluxo monetário da economia. 
 
 
 
Divisão do estudo econômico: 
 
A economia pode ser definida assim: o estudo de como as pessoas e a sociedade 
decidem empregar recursos escassos, que poderiam ter utilizações alternativas, 
para produzir bens variados. 
 
Pode-se fazer a seguinte divisão no estudo econômico: 
 
7 
 
MICROECONOMIA: Estuda os agentes econômicos individualmente, como o 
consumidor e a empresa. Analisa mercados específicos. 
 
MACROECONOMIA: Estuda os agentes econômicos em seu conjunto. Analisa o 
comportamento dos grandes agregados nacionais, como o PIB (produto interno 
bruto), nível geral dos preços, o nível de renda e poupança. 
 
 
 
RESPONDAS AS QUESTÕES DE APLICAÇÃO: 
 
1- Por que as necessidades humanas são sempre crescentes e ilimitadas? 
Exemplifique. 
 
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________ 
 
2- Cite algumas das “Questões Econômicas”, que estão presentes no nosso 
cotidiano. 
 
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________ 
 
 
 
3- Explique os problemas econômicos fundamentais: 
 
O que e Quanto produzir? 
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________ 
 
Como Produzir? 
 
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________ 
 
 
Para Quem produzir? (ou como distribuir) 
 
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________ 
 
 
4- Dê as principais características dos Sistemas: 
 
Capitalista 
8 
 
 
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________ 
 
Socialista 
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________ 
 
 
5- O que estuda a Microeconomia e a Macroeconomia? 
 
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________ 
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________ 
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________ 
 
 
 
Noções Gerais de Economia e Funcionamento do Sistema Econômico 
 
 
 Definição de economia e mercado 
 
 
MERCADO: Entende-se por mercado um local ou contexto em que compradores 
(procura/demanda) e vendedores (oferta) de bens, serviços e recursos estabelecem 
contatos e realizam transações. 
 
O mercado consumidor pode ser dividido no consumo das famílias, que visa 
satisfazer suas necessidades básicas e supérfluas, o consumo das empresas, que 
são compradores de recursos (trabalho, terra e capital) para realizar a produção e o 
consumo do governo, que compra recursos para dotar a sociedade de bens e 
serviços (infra-estrutura). 
 
Do ponto de vista econômico o mercado é um conceito que não implica 
necessariamente a existência de um lugar geográfico no qual as transações são 
efetivadas. Na prática as mercadorias podem ser comercializadas pelos mais 
diversos canais de distribuição como feiras, lojas, bolsas de valores etc. sendo o 
conceito de mercado aplicado em todos os casos. 
 
Mercado – é toda instituição social na quais bens e serviços, assim como fatores de 
produção, são trocados livremente. O mercado é a forma mais eficiente, civilizada e 
de baixos custos para realizá-la as trocas (que podem resolver os problemas 
econômicos). 
 
9 
 
Mecanismo de mercado 
 
O mecanismo de mercado é o conjunto de mercados que integram uma economia 
de mercado, é o que permite o funcionamento coerente de uma economia, tal como 
concebemos hoje. Se pararmos um instante para pensar na complexidade do 
sistema econômico que diariamente nos abastece de todos os bens e serviços de 
que necessitamos, parecerá um milagre que tudo ocorra sem que ninguém dirija as 
coisas de maneira centralizada ou de forma coercitiva. Milhões de empresários 
(agrícolas, industriais e de serviços) e de consumidores coordenam-se 
voluntariamente por meio de um conjunto de mercados. 
 
Em uma economia de mercado, os recursos são alocados graças às decisões 
descentralizadas de muitas empresas e famílias, à medida que elas interagem entre 
si nos mercados de bens e serviços. 
 
Quando nos referimos a um sistema de economia de mercado, não devemos 
esquecer que, além das instituições econômicas, em que se coordenam 
compradores e vendedores, existem outras instituições, destacando-se as de caráter 
público, como os organismos estatais encarregados de regular a atividade 
econômica, sob uma perspectiva tanto micro quanto macroeconômica. Essas 
instituições também têm papel relevante no adequado funcionamento dos mercados. 
O setor público pode corrigir e melhorar a forma pela qual os mercados atuam. 
Quando essas instituições nas quais se desenvolve a atividade econômica não 
funcionam adequadamente,os mercados por si só não conseguem garantir a ordem 
institucional. 
 
O mecanismo de mercado é um instrumento de comunicação para inter-relacionar o 
conhecimento e as ações de milhões de indivíduos. Sem que ninguém se 
encarregue de projetá-lo, o mecanismo de mercado permite resolver, da melhor 
forma possível, os problemas de consumo, produção e distribuição. Nesse 
mecanismo, os preços desempenham um papel-chave. 
 
Riqueza 
 
Riqueza social ao é o conjunto de coisas materiais e imateriais que são escassas. 
São os próprios homens que produzem e que consomem riquezas. Mas o significa 
produzir? E o que quer dizer consumir? 
 
O homem experimenta diversas necessidades: ele precisa alimentar-se, vestir-se, 
morar, viajar etc., e a natureza no seu estado puro não está apta a satisfazê-lo. 
Portanto, ele precisa trabalhar a fim de reduzir essa inadaptação dele decorrentes. 
Assim, o homem é obrigado a se dedicar a uma obra de transformação da natureza, 
ou seja, ele deve ser capaz de criar riquezas. 
 
Desta forma, produzir é precisamente criar essas riquezas, e consumir é satisfazer 
diretamente as necessidades humanas mediante a sua utilização. E, uma vez que o 
tempo renova as necessidades do ser humano, o processo é contínuo. 
 
10 
 
 Os bens e serviços constituem a riqueza social. Suas características são 
terem utilidade para os homens e estarem à disposição em quantidade 
limitada. Exemplificando: 
 
 Bens – máquina, edifício, quadro, anel, comida, mala, avião etc. 
 Serviços – transportes, bancos, correios, agências de viagens etc. 
 
Dessa forma, se não houvesse bens e serviços que são relativamente escassos, 
denominados bens econômicos, dificilmente haveria o estudo da economia. Todos 
os bens seriam livres, existentes em quantidade ilimitada, como o ar atmosférico, a 
luz do sol, a areia do deserto. 
 
Tudo o que é raro e existe em menor quantidade do que as necessidades é um bem 
econômico. Assim, em virtude dessa carência, necessitam ser produzidos, tomando 
a forma de bens (materiais) ou de serviços (imateriais). A essa transformação 
chamamos de atos de produção que se desenvolvem em três setores da economia. 
 
Principais setores da atividade econômica 
 
 Setor primário – são as atividades de produção que têm contato direto com a 
natureza. Por exemplo: a agropecuária, a pesca, a extração de minérios, a 
horticultura etc. 
 Setor secundário – são as atividades de produção que abrangem as 
indústrias, tais como: de construção, de maquinaria, de energia etc. 
 Setor terciário – são as atividades de produção que envolvem todos os 
serviços. Por exemplo: de transporte, de lazer, de hospedagem, de 
comunicação, de educação etc. 
 
E mais recentemente se propôs a existência do setor quaternário, de pesquisa e 
desenvolvimento. 
 
 
De forma geral, os bens e serviços produzidos em todos os setores constituem a 
riqueza de um país e, segundo Adam Smith, significa o conjunto de bens e serviços 
que os homens podem dispor para fins econômicos. 
 
Necessidade 
 
A necessidade humana é a sensação de carência de algo, unido ao desejo de 
satisfazê-lo. Podemos afirmar que a necessidade humana é uma variável relativa, 
visto que depende de vários fatores para quantificá-la. Um dos fatores importantes 
para influenciar as necessidades humanas é o conhecimento. Faz valer aqui a 
célebre frase: “Quanto mais se aprende mais se tem a aprender”. 
 
 
 
NÍVEIS DE NECESSIDADES 
 
 
11 
 
 
 Necessidades do ego 
 
 
 Necessidades sociais 
 
 
 Necessidades vitais ou primárias 
Necessidades vitais ou primárias são consideradas individuais, pois dependem, 
basicamente, de satisfazê-las, para garantir a sobrevivência do ser humano. 
Exemplos: Alimentação, vestuário, moradia, saúde, etc. 
 
Necessidades sociais são as consideradas individuais ou da sociedade. São 
necessidades da interação do indivíduo no meio social. Exemplos: festa de 
casamento, lazer, ajuda comunitária, etc. 
 
Necessidades do ego são as consideradas individuais ou necessidades civilizadas. 
São aquelas necessidades relacionadas ao ego, à segurança. Exemplos: bens de 
luxo ou supérfluos, aquelas apenas de gosto, segurança subjetiva ou excentricidade, 
etc. 
 
 Verifica-se, que as necessidades são mais variadas, diferindo para cada indivíduo, 
para cada classe social, para cada país, mas, caracterizando-se sempre por um 
número ilimitado, porque à medida que vão sendo satisfeitas, outras vão 
aparecendo. 
 
Bens e Serviços 
 
De um modo geral, o objetivo de uma indústria é produzir bens e serviços para 
vendê-los e obter lucros. 
 
De forma global, bem é tudo aquilo que permite satisfazer as necessidades 
humanas. 
 
 
Segundo o caráter, os bens podem ser: 
 
bens livres: São aqueles que existem em quantidade ilimitada e pode ser adquirido 
com pouco ou nenhum esforço (não tem preço). Não fazem parte da preocupação 
dos economistas. (o ar, o mar, a luz do sol). 
 
bens econômicos: Tem um valor, relativamente escasso que supõem a ocorrência 
de esforços humanos na sua obtenção. Apresentam como característica básica o 
fato de terem um preço. 
 
Esses bens são classificados em dois grupos: 
 
 bens materiais: são de natureza material, podem ser estocados, tangíveis 
(podem ser tocados), como roupas, alimentos, livros, TV, etc.; 
12 
 
 bens imateriais: Refere-se a prestação de serviços: não podem ser tocados 
(intangíveis). 
 Ex: serviço de um médico, marcas dos produtos, consultoria de um economista, 
serviços de um advogado. E acabam no mesmo momento de produção. Não podem 
ser estocados. 
 
Serviços são aquelas atividades que, sem criar objetos materiais se destinam direta 
ou indiretamente a satisfazer necessidades humanas. 
 
Tipos de Bens: 
 
BENS DE CONSUMO: Destinam-se diretamente ao atendimento das necessidades 
humanas. Podem ser classificados como duráveis: eletrodomésticos, automóveis. E 
não duráveis: alimentos, produtos de higiene, etc. 
 
BENS DE CAPITAL: São bens utilizados na fabricação de outros bens, mas que 
não se desgastam totalmente no processo produtivo. Ex: máquinas, equipamentos. 
 
BENS INTERMEDIÁRIOS: São aqueles que são transformados ou agregados na 
produção de outros bens e que são consumidos totalmente no processo produtivo. 
Ex: matérias primas, insumos, etc. 
 
 
Os bens podem ser classificados, ainda, em: 
 
bens públicos: são bens não exclusivos e não disputáveis. Destinado a população 
como um todo Referem-se ao conjunto de bens fornecidos pelo setor público: 
transporte, segurança e justiça; 
 
bens privados: são bens exclusivos e disputáveis. São produzidos e possuídos 
privadamente: TV, carro, computador, etc. 
 
 
Resolva os seguintes questionamentos: 
 
 
1. Você poderia imaginar uma situação em que todos os bens fossem livres 
(não haveria bens econômicos)? 
 
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________ 
___________________________________________________________________ 
 
 
2. O ar que se respira comumente é dado como exemplo de um bem livre. 
Descreva uma situação em que o ar deixe de ser um bem livre e passe a 
ser um bem econômico. 
 
___________________________________________________________________
13 
 
___________________________________________________________________ 
___________________________________________________________________ 
 
 
3. Em que circunstâncias a água deve ser vista como um bem livre? E 
como um bem econômico? 
 
___________________________________________________________________ 
___________________________________________________________________ 
___________________________________________________________________ 
4. “Um automóvel pode ser tanto um bem de consumocomo um bem de capital, 
dependendo do uso que se faça dele.” Diga se concorda ou não com essa 
afirmativa, explicando. 
___________________________________________________________________ 
___________________________________________________________________ 
___________________________________________________________________ 
 
5. Como você classificaria os bens abaixo segundo seu caráter, sua natureza 
e sua função? 
 
a) Computador utilizado num escritório de advocacia; 
___________________________________________________________________ 
___________________________________________________________________ 
 
b) Automóvel de passeio de uso exclusivo do proprietário; 
___________________________________________________________________ 
___________________________________________________________________ 
 
c) Água utilizada num bloco residencial; 
___________________________________________________________________ 
___________________________________________________________________ 
 
d) Edifício que abriga uma fábrica de calçados. 
 
___________________________________________________________________ 
___________________________________________________________________ 
 
 
 
6. Os três problemas econômicos relativos a “o que”, “como” e “para quem” 
produzir existem: 
 
a) Apenas nas sociedades de planejamento centralizado (socialista) 
b) Apenas nas sociedades de “livre empresa” ou capitalistas, onde o problema 
da escolha é mais agudo. 
c) Em todas as sociedades, não importando seu grau de desenvolvimento ou 
sua forma de organização política. 
d) Apenas nas sociedades “subdesenvolvidas”, uma vez que desenvolvimento é, 
em grande parte, enfrentar esses três problemas. 
14 
 
e) Todas as respostas estão corretas. 
 
7. O problema fundamental com o qual a Economia se preocupa é: 
 
a) A pobreza. 
b) O controle dos bens produzidos. 
c) A escassez. 
d) A taxação daqueles que recebem toda e qualquer espécie de renda. 
e) A estrutura de mercado de uma economia. 
 
8. A riqueza de um país é constituída pelo bens e serviços produzidos nos 
setores da economia. Quais são estes setores? Dê exemplos. 
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________ 
 
9. Como você classificaria os bens abaixo segundo seu caráter e sua 
natureza? 
 
a) Automóvel adquirido para frota de táxi. 
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________ 
 
b) Ar que se respira comumente. 
_______________________________________________________________ 
_______________________________________________________________ 
c) Museus, teatros, rodovias. 
___________________________________________________________________
___________________________________________________________ 
 
 
10. Aponte a alternativa falsa. Os bens são procurados porque: 
 
a) São raros. 
b) São escassos. 
c) São livres. 
d) São ofertados. 
e) Apenas a alternativa c está errada. 
 
10. Explique o que são e dê exemplos de: 
 
Bens de Capital 
 
15 
 
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________ 
 
Bens de Consumo 
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________ 
 
 
Bens Intermediários 
 
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________ 
12. A diferença entre bens livre e bens econômicos: 
 
a. ( ) os bens livres são abundantes e não apropriáveis e os bens econômicos são 
escassos e apropriáveis 
b. ( ) os bens livres são escassos e não apropriáveis e os bens econômicos são 
abundantes e apropriáveis 
c. ( )os bens livres são abundantes e apropriáveis e os bens econômicos são 
escassos e não apropriáveis 
d. ( )Nenhuma das alternativas está correta. 
 
 
CURVA DE POSSIBILIDADES DE PRODUÇÃO (CPP) 
 
Devido à escassez de recursos, a produção total de um país tem um limite máximo. 
 
A Curva de Possibilidades de Produção (ou Curva de Transformação) mostra quanto 
se pode produzir dos bens com as quantidades de trabalho, capital e terra existente 
e com determinada tecnologia. 
 
A Curva de Possibilidade de Produção (CPP) nos mostra as diversas alternativas de 
uso dos fatores disponíveis que propiciam combinações diferentes de produção 
máxima. 
 
A CPP é a fronteira máxima que a economia pode produzir, dados os recursos 
produtivos limitados. O principal objetivo é ilustrar a questão da escassez de 
recursos e as opções ou escolhas que as sociedades devem fazer (os chamados 
problemas econômicos fundamentais: o que e quanto, como e para quem produzir). 
 
Supondo apenas dois, X e Y, essa curva pode ser mostrada graficamente como 
segue: 
 
 
 
 Bem Y 
 
 A  G 
 
 
 
16 
 
 B 
 
 
  D 
 
 C 
 
 0 Bem X 
 
 
 Os pontos A, B e C representam combinações de produções alternativas de 
X e Y onde todos os recursos produtivos estão sendo utilizados (pleno emprego dos 
fatores de produção). A escolha de uma das infinitas alternativas disponíveis em 
cima da curva dependerá das preferências da sociedade. 
 No ponto D, a sociedade não está ocupando totalmente seus recursos 
(desemprego de fatores de produção). O ponto G não pode ser atingido com os 
recursos atualmente disponíveis; isso só ocorrerá com o aumento desses recursos, 
ou progresso tecnológico. 
 
 
Exemplo 
 
 Suponhamos que a economia produza apenas dois bens: canhões e 
manteiga, nos quais são empregados todos os recursos produtivos. 
 
 
 
 
 F 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 3.000 
 
 A 
 
 
 
 
A CPP é o limite máximo de produção. Dada a escassez de recursos, a sociedade 
deve decidir qual ponto da curva escolherá: A, B, C, D, E ou F. No ponto A, decidiu-
se alocar todos os recursos na produção de canhões; no ponto F, aloca-se tudo para 
produzir manteiga. 
 
Custo de Oportunidade 
E 
D 
C 
B 
 
 
 
 
M
A
NT
E
I
G
A 
Canhões 
 
6 8 
14 mil 
10 
6.000 
9.000 
12.000 
15.000 
17 
 
É o grau de sacrifício que se faz ao optar pela produção de um bem, em termos da 
produção sacrificada. Assim por exemplo: 
 
Custo de oportunidade de passa da alternativa C para D, para produzir-se 
mais 3.000 toneladas de manteiga = 2.000 canhões
 
 
 
ou então: 
 
 
Custo de oportunidade de passa da alternativa E para D, para produzir-se 
mais 2.000 toneladas de canhões = 3.000 toneladas de 
manteiga 
Se houver aumento na disponibilidade de recursos produtivos, então 
desenvolvimento tecnológico (métodos que levem à melhoria na eficiência da 
utilização dos recursos existentes), a curva se desloca para a direita, assim: 
 
 
 Manteiga 
 
 10 
 
 8 
 
 6 
 
 4 
 
 2 
 
 
 12 14 Canhões 
 
Se, por exemplo, ocorrer uma melhoria tecnológica apenas na produção de 
manteiga, teria: 
 
 
 Manteiga 
 
 
 10 
 
 8 
 
 
 
 
 
 
 0 14 
 Canhões 
 
 
18 
 
Resumindo 
 
 
PROBLEMAS FUNDAMENTAIS EM ECONOMIA 
 
Como existem recursos limitados para se satisfazerem todas as necessidades 
Humanas, é preciso que se escolha o que será produzido na sociedade, em que 
quantidade e com qual tecnologia. Estas questões cabem as empresas e ao 
governo, que oferecem bens e serviços à sociedade. Além disso, as empresas, as 
famílias, o governo e os indivíduos têm um orçamento restrito e estão sempre se 
perguntando, “o que comprar e em qual quantidade?” De forma a conseguir distribuir 
seus gastos, entre os diversos bens e serviços que necessitam com o máximo 
proveito possível de seus recursos. 
O Custo de Oportunidade – de um bem ou serviço é a quantidade de outros bens 
ou serviços que se deve abrir mão para obtê-lo. 
Pleno Emprego – situação em que os recursos disponíveis são plenamente 
utilizados na produção de bens ou serviços, garantindo o equilíbrio econômico das 
atividades produtivas. 
 
Exemplo - Uma fábrica com seus empregados, máquinas e equipamentos pode ser 
utilizada para a produção de armas e computadores. Se todos os recursos forem 
utilizados exclusivamente na produção de armas, a produção mensal será de uma 
tonelada de armas. Ao se optar por fabricar somente computadores, a produção 
mensal será de cem mil computadores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os pontos A, B, C e D são conhecidos em economia como curva ou fronteira de 
possibilidade de produção ou ainda curva de transformação. 
Transformação não é física, mas sim feita através da transferência de recursos de 
um processo produtivo para o outro. 
A curva ou fronteira de possibilidade de produção reflete as opções que se oferecem 
à sociedade e a necessidade de se escolher entre elas. 
Uma economia esta situada sobre fronteira de possibilidades de produção quando 
todos os recursos ou fatores de produção estão sendo empregados na fabricação de 
bens e serviços, isto é, quando há pleno emprego. 
D 
C 
B 
A 
c 
o 
m 
p 
u 
t 
a 
d 
o 
r 
e 
s 
armas 
0,5 0,8 
1 tom 
0,9 
40.000 
60.000 
80.000 
100.000 
19 
 
 
Baseado no gráfico acima Responda no caderno às questões abaixo: 
 
1) Quais pontos representam pleno emprego de recursos? 
2) Qual é produção máxima de computadores? 
3) Qual a produção máxima de armas? 
4) Qual a área de desemprego de recursos? 
5) Qual o custo de oportunidade de passar do ponto C para B? 
6) Para a fábrica aumentar a produção dos bens produzidos o que deve fazer? 
 
 
 
 
 
 
 
Exercícios Curva de Possibilidades de Produção 
 
1) Considera-se a situação em que a economia dispõe de recursos produtivos 
fixos, plenamente utilizados na produção de trigo e milho. Se a decisão do 
produtor for a de produzir mais trigo, sacrificará então uma parte da produção 
de milho. A esta situação chama-se: 
 
a.( )pleno emprego dos fatores produtivos 
b.( )desemprego dos fatores produtivos 
c.( )custo de oportunidade 
d.( )custo direto 
 
2) A curva ou fronteira de possibilidades de produção expressa a capacidade 
máxima de produção da sociedade. Os fatores que alteram a CPP são: 
 
a.( )tecnologia e a disponibilidade de recursos naturais 
b.( )tecnologia e a disponibilidade de recursos produtivos 
c.( )tecnologia e disponibilidade de capital 
d.( )tecnologia e disponibilidade de recursos físicos e intelectuais 
 
3) Enumere as três perguntas econômicas básicas de uma sociedade. 
 
__________________________________________________________________ 
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________ 
 
4) Qual dessas três perguntas a curva de possibilidades de produção ajuda a 
responder? 
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________ 
 
5. Responda com V (verdadeiro) ou F (falso). 
 
20 
 
a. ( ) Os bens econômicos tem custos zero e são escassos, por exemplo, o sol 
enquanto bem livre, tem um custo na sua utilização e está disponível em 
abundância, por exemplo, carros, imóveis, alimentos. 
b. ( ) A CPP representa a escolha da sociedade de que bens produzir. Qualquer 
ponto que esteja localizado no interior da curva representaria a produção máxima de 
um bem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6) Responda: 
 
a) Porque a economia é a “ciência da escassez”? 
 
___________________________________________________________________ 
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________ 
 
 
 
b) O conceito de custo de oportunidade implica a necessidade de escolha? 
___________________________________________________________________ 
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________ 
 
c) O que você entende por custo de oportunidade? 
___________________________________________________________________ 
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________ 
 
 
d) O que mostra a curva de possibilidade de produção? 
 
______________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________ 
___________________________________________________________________ 
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________ 
 
 
e) Diferencie bem econômico de bem livre. 
21 
 
 
__________________________________________________________________ 
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________ 
 
 f) Quando a economia está operando no nível de produção eficiente? 
 
__________________________________________________________________ 
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________ 
 
 
 
 
 
 
 
7) A “Curva de Possibilidades de Produção” é utilizada nos manuais de 
economia para ilustrar um dos problemas fundamentais do sistema 
econômico: por um lado, os recursos são limitados (escassez) e não podem 
satisfazer a todas as necessidades ou desejos: por outro, é necessário 
realizar escolhas. Essa curva, quando construída para dois bens, mostra: 
 
a) Os desejos dos indivíduos perante a produção total desses dois bens. 
b) A quantidade total produzida desses dois bens em função do emprego total da 
mão-de-obra. 
c) A quantidade disponível desses dois bens em função das necessidades dos 
indivíduos dessa sociedade. 
d) Quanto se pode produzir dos bens com as quantidades de trabalho, capital e 
terra existente e com determinada tecnologia. 
e) A impossibilidade de atender às necessidades dessa sociedade, visto que os 
recursos são escassos. 
 
8) Dada a curva de possibilidades de produção, aponte a alternativa errada: 
 
 Bem X 
 
 
  B 
 
 15-------------------------------- A 
 
  D 
 
 10---------------------------------------------- E 
 
  C 
 
 57 59 Bem Y 
 
 
a) A economia não pode atingir B, com os recursos de que dispõe. 
b) O custo de oportunidade de passar de C para D é zero. 
22 
 
c) O custo de oportunidade de aumentar a produção de X em 5, a partir do ponto E, 
é igual a 2 unidades de Y. 
d) Nos pontos C e D, a economia apresenta recursos produtivos desempregados. 
e) Somente as alternativas a, b, d estão corretas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9) Em relação à curva de possibilidade de produção abaixo. Responda as 
questões a seguir: 
 
 
 Trigo 
 
 
 
 8 - ------------------  A 
 
 
 5 --------------------------------- B 
 
 
 
 
 0 
 5 7 Feijão 
 
 
a) Qual é o custo de oportunidade quando se decide aumentar a produção de feijão para 
7000 tonelada? 
 
_______________________________________________________________________
______________________________________________________________________ 
 
b) Qual é o custo de oportunidade quando se decide aumentar a produção de trigo para 
8000 tonelada? 
 
_______________________________________________________________________
______________________________________________________________________ 
 
 
10) O quadro abaixo, nos fornece as possibilidades de produção de uma sociedade 
que, por hipótese, produz apenas dois tipos de bens: manteiga e canhões. Diante 
dos dados, responda as seguintes questões: 
 
Alternativas de 
Produção 
A B C D E F 
23 
 
Manteiga (em 
mil ton.) 
0 3 6 8 9 10 
Canhões 
(em mil ton.) 
15 14 12 10 7 0 
 
a) Desenhe a curva de possibilidades de produção (CPP) desta economia; 
b) Mostre os pontos de pleno emprego de recursos? 
c) Se esta economia escolher alocar os seus recursos escassos no pontos A, o que estaria acontecendo? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FUNCIONAMENTO DE UMA ECONOMIA DE MERCADO 
 
 
 
ESTRUTURAS DE MERCADO 
 
 
Mercado é um mecanismo por meio do qual compradores e vendedores interagem 
para fixar preços e, ao mesmo tempo trocam bens e serviços. 
 
As economias de mercado podem ser analisada por dois sistemas: 
 
o Sistema de concorrência pura (sem interferência do governo); 
o Sistema de concorrência mista (com a interferência do governo). 
 
 
Sistema de concorrência pura 
 
Num sistema de concorrência pura ou perfeitamente competitivo, predomina o 
laissez-faire: milhares de produtores e milhões de consumidores têm condições de 
resolver os problemas econômicos fundamentais (o que e quanto produzir, como 
produzir e para quem produzir), como que guiados por uma “mão invisível”. Isso 
sem a necessidade de intervenção do Estado na atividade econômica. 
 
Isso se torna possível mediante o chamado mecanismo de preços, que resolve os 
problemas econômicos fundamentais e promove o equilíbrio nos vários mercados, 
da seguinte forma: 
 
 Se houver excesso de oferta (ou escassez de demanda), irá 
formar estoques nas empresas, que serão obrigadas a diminuir os preços para 
escoar a produção, até que se atinja um preço no qual os estoques estejam 
24 
 
satisfatórios. Existirá concorrência entre empresas para vender os bens aos 
escassos consumidores. 
 Se houver excesso de demanda (ou escassez de oferta), irá 
formar filas, com concorrência entre consumidores pelos escassos bens 
disponíveis. O preço tende a aumentar, até que se atinja um nível de equilíbrio 
em que as filas não mais existirão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTRUTURA DE MERCADO DE BENS FINAIS E SERVIÇOS 
 
Os mercados estão estruturados segundo o número de empresas produtoras 
atuantes e a homogeneidade (igualdade) ou diferenciação dos produtos de cada 
uma das empresas. Portanto podemos identificar e classificar as seguintes 
estruturas da seguinte forma: 
 
1) Concorrência Perfeita à é o tipo de mercado onde há um grande numero de 
compradores (consumidores) e vendedores (empresas) e cada um é tão pequeno 
que nenhum deles, agindo individualmente, consegue afetar o preço da 
mercadoria. Neste caso os produtos são também homogêneos. Exemplos: 
mercados de produtos agrícolas. 
 
2) Monopólio à é a situação de mercado em que uma única firma vende um 
produto que não tenha substitutos próximos. É uma situação totalmente oposta à 
da concorrência perfeita, visto que do lado da oferta não há concorrência e nem 
produto concorrente. Neste caso os consumidores aceitam as condições 
estipuladas pelo monopolista, ou então abandonam o mercado deixando de 
consumir o produto. Exemplos: empresas que possuem patentes ou controle 
sobre uma fonte de recursos essencial para a elaboração do produto. 
 
3) Concorrênciamonopolista à é uma situação de mercado na qual existem 
muitas firmas vendendo produtos diferenciados, mas que são substitutos 
próximos entre si. É uma estrutura intermediaria entre a concorrência perfeita e o 
monopólio. Os aspectos que diferenciam os produtos podem ser: a qualidade, 
forma, desenho, apresentação, embalagem, etc. Isto faz com que os produtores 
sejam praticamente os únicos a produzirem tal bem, o que lhes confere, ainda 
que temporariamente um certo poder monopolístico. Exemplos: produtos de 
higiene (creme dental, sabonete, cremes diversos, condicionadores, 
25 
 
desodorantes) e limpeza (sabão em pó, detergente, limpadores de múltiplo uso, 
desinfetantes, etc). 
 
4) Oligopólio à é uma situação de mercado em que um pequeno número de firmas 
domina o mercado, controlando a oferta de um produto. Esse produto pode ser 
homogêneo ou diferenciado. Um exemplo de oligopólio diferenciado é a indústria 
automobilística. 
 
ESTRUTURA DE MERCADO DE FATORES DE PRODUÇÃO 
 
No mercado de fatores de produção, os indivíduos constituem-se nos vendedores 
dos recursos produtivos, ao passo que as firmas são compradores dos mesmos. 
Esses fatores de produção terão um preço determinado pelos mercados (salários, 
alugueis, juros e lucros, conforme o caso), havendo então um pagamento por parte 
das firmas aos indivíduos quando das aquisições desses recursos. 
 
 
 
 
 
As estruturas de mercado para os fatores de produção são: 
 
1) Monopsônio à É o regime ou estrutura de mercado em que um único comprador 
concentra em suas mãos a totalidade de compra dos fatores de produção, não 
obstante ele se defronte com grande número de vendedores ou ofertantes de tais 
fatores. Nesse caso, os preços não são determinados pelos vendedores, mas pelo 
único comprador. É comum dizer-se que o monopsônio freqüentemente deriva de 
um monopólio instalado. De fato, um monopólio na venda de um produto pode 
determinar o monopsônio na compra dos fatores de produção de um referido 
produto. Exemplos: Uma situação típica de monopsonista é a de um produtor de 
automóveis que depende de um determinado número de fornecedores de algumas 
peças que não são utilizadas por outros fabricantes. Por essa razão, os pequenos 
fabricantes produzem peças apenas para essa marca de automóveis. O produtor de 
automóveis é um monopsonista. Outro bom exemplo seria o caso do fumo, pois em 
certa região produtora, existe apenas uma única empresa que adquire a folha do 
fumo para industrialização. 
2) Oligopsônio à Esse tipo de estrutura de mercado é caracterizado pela existência 
de poucos compradores (sendo que, se houver apenas dois, se denomina 
duopsônio), de modo que as ações de um ou mais podem ter um efeito significativo 
sobre o preço de mercado dos outros compradores. É, portanto, um mercado com 
poucos participantes (em número), mas grandes em tamanho, fazendo com que haja 
uma forte interdependência entre as firmas, a exemplo do que ocorre com os 
oligopólios. Exemplos: No agronegócio brasileiro, muitos casos se aproximam do 
status de oligopsônio. Isso acontece para o produto agrícola processado (como na 
indústria de óleos vegetais, café solúvel, chocolate, cigarros frutas, verduras, suco 
de laranja, suco de maracujá e carnes processadas, entre outras), ou seja, poucas 
grandes empresas processadoras comprando produtos agropecuários diretamente 
dos agricultores ou por meio de cooperativas. 
 
26 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A tabela abaixo resume as características das principais estruturas de mercado 
consideradas na teoria microeconômica. 
 
 
 
Estruturas de 
Mercado 
 
Características 
 
 
 
Concorrência 
Perfeita 
 
 
Monopólio 
 
 
 
Oligopólio 
 
 
 
Concorrência 
Monopolística 
 
Número de 
vendedores 
 
 
"Grande” * 
 
Um único. Pequeno número. Potencialmente 
grande (há livre 
entrada de firmas). 
Número de 
compradores 
 
Grande 
 
Grande Grande Grande 
Interdependênci
a 
entre as 
empresas 
 
Uma empresa não 
influencia as 
demais. 
Não existe. As políticas de uma 
empresa afetam as 
demais: cada 
empresa 
age levando em 
conta o 
comportamento das 
outras. 
 
 
Cada empresa 
não 
leva em conta a 
reação das 
demais 
quando fixa o 
preço 
de seu produto. 
 
 
Acesso ao 
mercado 
 
Acesso livre (livre 
entrada de novos 
vendedores). 
Impossível Acesso difícil 
(existem 
barreiras à 
entrada), mas 
não impossível. 
Livre entrada de 
novos produtores 
no mercado 
 
 
27 
 
 
Homogeneidade 
do produto 
 
Perfeita 
homogeneidade. 
Produto único. Não homogêneos: 
há 
diferenciação dos 
produtos pelos 
consumidores, 
influenciada pela 
propaganda. 
 
Não homogêneos: 
há 
diferenciação dos 
produtos pelos 
consumidores, 
influenciada pela 
propaganda 
 
 
Controle de 
preços pelo 
ofertante 
 
Nenhum: há 
perfeita 
concorrência 
baseada em 
preços. 
Total. Certo controle, mas 
há 
espaço para 
concorrência 
de preços: podem 
ocorrer 
guerras de preços 
ou, ao 
contrário, coalizões 
e 
cartéis**, embora a 
concorrência pela 
propaganda 
(diferenciação e 
guerras 
de publicidade) seja 
mais 
comum. 
Certo controle: 
cada 
produtor é 
monopolista de 
seu 
produto, embora 
seja 
esse um 
monopólio 
sujeito a 
contestação 
pela propaganda e 
pela entrada de 
novos 
ofertantes. 
 
Exemplos 
 
Mercados 
atacadistas de 
produtos agrícolas 
e 
mercados 
financeiros se 
aproximam da 
concorrência 
perfeita. 
 
Distribuição de 
água em uma 
cidade (monopólio 
natural), produtos 
patenteados, 
vendedores que 
detêm com 
exclusividade um 
"ponto" de vendas. 
 
Bancos, empresas 
de 
transporte aéreo, 
empresas 
produtoras de 
automóveis, 
grandes 
redes de 
supermercado, 
distribuidoras de 
combustível. 
 
 
Calças jeans, 
refrigerantes, 
comércio de 
varejo, 
bares, rest 
 
 
* Um número “grande” de vendedores significa um número suficientemente grande para não 
haver combinação ou ação comum entre eles (em diferentes mercados, o conceito de 
“grande” pode variar). 
** Um cartel é o resultado de um acordo formal entre firmas a respeito do estabelecimento 
do preço e/ou divisão do mercado; 
Resumo 
 
TIPOS DE MERCADOS 
 
O Que São os Mercados? 
 Mercado: local onde compradores e vendedores se encontram para trocar 
mercadorias ou serviços. 
28 
 
 Possibilita ganho através da especialização e comércio. 
 Qualquer instituição, mecanismo ou acordo que facilite o comércio. 
 O mercado é um grupo de compradores e vendedores de um bem ou serviço. 
 Compradores determinam a Demanda. 
 Vendedores determinam a Oferta. 
 
Preços 
 Indica o quanto consumidores querem que determinado produto ou serviço seja 
produzido. 
 Determinado através de um processo de descoberta (“teia de aranha”). 
 Preços relativos. Computado dividindo-se o preço absoluto de um bem por outro. 
 Competição Perfeita 
 Monopólio 
 Oligopólio 
 Competição Monopolística 
 Monopsônio 
 Oligopsônio 
 
 
 
 
- Competição Perfeita 
 
Características: 
 Muitos compradores e vendedores 
 Produto idêntico, independente de quem o produz 
 Um único preço 
 Livre entrada e saída de firmas no mercado 
Ex: mercado agrícola in-natura 
 
Monopólio 
 
Características: 
 Muitos compradores e um único vendedor 
 Produto único, não tem concorrente nem mesmo similar 
 Preço determinado pela empresa 
 Não há livre entrada e saída de firmas no mercado 
Ex: CEB e CAESB 
 
Oligopólio 
 
Características: 
 Muitos compradores e poucos vendedores 
 Cada vendedor produz um bem similar ao seu concorrente 
 Preço determinado pela empresa e as concorrentes 
29 
 
 Há livre entrada e saída de firmas no mercado 
Ex: Refrigerantes, cerveja, manteiga, shampoo, sabonete, óleo, etc… 
 
Competição Monopolística 
 
Características: 
 Muitos compradores e muitos vendedores 
 Cada vendedor produz um bem similar ao seu concorrente 
 Preço determinado pela empresa 
 Há livre entrada e saída de firmas no mercado 
Ex: acarajé, hot-dog, cabeleireiro, padaria, restaurante a quilo.Monopsônio 
 
Características: 
 Muitos vendedores e um único comprador 
 Preço determinado pelo comprador 
 Não há livre entrada e saída de compradores no mercado 
Ex: “atravessador” que compra a produção agrícola de uma região, nova fábrica 
instalando-se em uma cidade pequena do interior, Governo licitando livros 
Oligopsônio 
 
Características: 
 Muitos vendedores e poucos compradores 
 Preço determinado pelo comprador e concorrentes 
 Há livre entrada e saída de compradores no mercado 
 
Ex: cana-de-açúcar para álcool, soja para óleo de cozinha 
 
 
Exercícios para fixação 
 
1) Como são classificados os mercados? 
2) Conceitue mercado. 
3) Qual a semelhança entre a concorrência monopolista e concorrência perfeita? 
4) Caracterize os tipos de estrutura de mercado abaixo, com os números 
correspondentes a cada definição. 
 
 
Estruturas de 
Mercado 
 
Características 
 
 
 
Concorrência 
Perfeita 
 
 
 Concorrência 
Monopolística 
 
 
 
 Monopólio 
 
 
 
Oligopólio 
 
 
 
 Monopsônio 
 
 
 
Oligopsônio 
Número de 
vendedores 
 
 
Número de 
compradores 
 
30 
 
 
Dificuldades e 
entrada ao 
mercado 
 
 
Quem Determina 
o preço 
 
 
 
 
 
 
Homogeneidade 
do produto 
 
 
Exemplos 
 
 
 
 
 
 1 = Um 2 = Muitos 3 = Poucos 4 = Pequena 5= Grande 6 = Total 7 = Impossível 8 = Nenhum 9 = Padronizado 10= Não há 
substitutos satisfatório 11 = Vendedor com limitação 12= Vendedor 13 = Comprador 14= feira livre 15 = lojas de roupas 16 = 
cimento, cerveja 17 = Cia d’água 18 = Setor público na aquisição de produtos específicos 19 = agroindústria 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aspectos Microeconômicos 
 
 
 
O objetivo deste tópico é estudar a microeconomia. A seguir temos algumas 
definições para o termo “microeconomia” presentes nos livros indicados nas 
referências bibliográficas. 
 
“A microeconomia ocupa-se da análise do comportamento das unidades 
econômicas, como as famílias, ou consumidores, e as empresas. Estuda 
também os mercados em que operam os demandantes e ofertantes de bens e 
ser5viços. A perspectiva microeconômica considera a atuação das diferentes 
unidades econômicas como se fossem unidades individuais” (TROSTER & 
MOCHON). 
 
 
 
 
 
“A análise microeconômica, ou teoria dos preços, como parte da ciência 
econômica, preocupa-se em explicar como se determina o preço dos bens e 
serviços, bem como dos fatores de produção. O instrumental microeconômico 
procura responder também, as questões aparentemente triviais; por exemplo, 
por que, quando o preço de um bem se eleva, a quantidade demandada desse 
bem deve cais, coeteris paribus?” (VASCONCELOS & GARCIA). 
 
31 
 
“A microeconomia estuda as unidades (consumidores, firmas, trabalhadores, 
proprietários dos recursos, etc.) componentes da economia e o modo como 
suas decisões e ações são inter-relacionadas.” (MENDES). 
 
“A Teoria Microeconômica, ou Microeconomia, preocupa-se em explicar o 
comportamento econômico das unidades individuais de decisão 
representadas pelos consumidores, pelas firmas e pelos proprietários de 
recursos produtivos. Ela estuda a interação entre firmas e consumidores e a 
maneira pela qual produção e preço são determinados em mercados 
específicos.” (PASSO & NOGAMI). 
 
Microeconomia é o ramo da ciência econômica voltado ao estudo do 
comportamento das unidades de consumo ( indivíduos e famílias ); ao estudo das 
empresas e ao estudo da produção de preços dos diversos bens, serviços e fatores 
produtivos. 
 
Em resumo, a luz dos conceitos, a “microeconomia” é o estudo de como as unidades 
individuais em economia (empresas e famílias) se comportam no processo de 
alocação dos recursos e realizam suas transações. 
 
Demanda, Oferta e Equilíbrio de Mercado 
 
Em sistemas econômicos capitalistas onde se destaca o Livre Mercado (não 
interferência externa na determinação dos preços e quantidades ofertadas e 
consumidas), além da estrutura do mercado, os comportamentos dos compradores e 
dos consumidores são fatores determinantes no processo de Formação de Preço de 
Venda dos Produtos (preço de mercado). 
 
Para que se possa conhecer realmente o funcionamento de um mercado é 
necessário conhecer também alguns aspectos relacionados ao comportamento dos 
consumidores (demanda) e dos vendedores (oferta) conforme será apresentado a 
seguir. 
 
 
Lei da utilidade marginal decrescente 
 
Um dos modelos básicos que explicam o comportamento do consumidor é a lei da 
utilidade marginal decrescente. Para que se possa entender melhor o que diz esta 
lei é necessário conhecer bem a definição de utilidade. 
 
Utilidade 
 
 Pode ser considerada como o grau de satisfação que os consumidores 
atribuem aos bens e aos serviços. Por exemplo, uma viagem para o campo pode 
proporcionar utilidade diferentes e inferiores para um viajante que aprecia mais um 
viagem para a praia. 
 Como o consumidor não pode ter tudo que deseja, ele é obrigado a escolher. 
Se preferir mais de um determinado bem e serviço é obrigado a aceitar uma 
32 
 
quantidade menor de outros. Mas, qualquer que seja a situação, o consumidor age 
racionalmente no sentido de obter a máxima satisfação de seu gastos. 
 Desta maneira, os bens e serviços apresentam a características de que à 
medida que são consumidos, em um determinado período de tempo, vão 
proporcionando unidades de satisfação cada vez menores do que as iniciais. Tal fato 
é denominado de princípio da utilidade marginal decrescente, significando que a 
utilidade (satisfação) proporcionada para o consumidor de um determinado bem ou 
serviço decresce à medida que ele consome mais unidades do mesmo. O exemplo 
clássico é o do “copo com água”, ou seja, a satisfação (utilidade) de bebê-lo quando 
se está com sede, decresce à medida que outros copos são tomados não 
proporcionarão a mesma satisfação que o primeiro. 
 Além disso, o consumidor estabelece uma escala de preferências entre os 
bens e serviços alternativos que deseja adquirir. Ou seja, o consumidor deve 
escolher aqueles que lhe dão a máxima satisfação, uma vez que os recursos são 
limitados. Por exemplo, um turista ao realizar uma viagem de férias deve estabelecer 
um escala de preferências dos lugares que deseja conhecer, bem como dos hotéis, 
do período de permanência, dos meios de transporte etc. 
 
 
Utilidade em economia pode ser descrita como a satisfação que o consumidor 
obtém ao adquirir uma unidade de um produto. A utilidade apresenta algumas 
características: é individual e subjetiva. Isto é, varia de pessoa para pessoa e não 
tem unidade de medida padrão (exemplo de unidades de medida: kg, metro, litro). 
 
Na verdade uma pessoa apenas consegue distinguir que um determinado produto 
possui maior ou menor utilidade para ela naquele momento. Exemplo: Se cada aluno 
de uma sala de aula ganhasse R$ 50,00, provavelmente, cada um iria comprar um 
produto diferente porque cada um tem uma utilidade maior para o produto que 
escolheu comprar. A satisfação obtida pela aquisição de um bem ou serviço pode 
estar associada a uma necessidade básica (alimentação e vestuário, por exemplo) 
ou psicológica (como uma calça de uma grife famosa: a pessoa certamente pagará 
caro por uma peça de vestuário assim, mas ela está comprando mais do que uma 
roupa, ela está comprando status, reconhecimento social, beleza, conforto). 
 
O fato é que cada pessoa de acordo com as suas necessidades, seu padrão de 
vida, suas preferências e gostos, seu estilo de vida, entre outras variáveis irá 
determinar a utilidade que cada produto (bem ou serviço) tem para si. 
 
O que não muda é a lei da utilidade marginal decrescente que diz o seguinte: 
Aumentando apenas o consumo de um produto (A) e mantendo-se constante o 
consumo de todos os demais bens, a utilidade, para o consumidor, de cada unidade 
adquirida a mais do produto (A) será menor que a utilidade da unidade consumida 
antes. 
 
Um bom exemplo da aplicação desta lei é o caso de uma pessoa que esteja 
viajando de férias porSão Joaquim (um dos municípios mais frios do país) e resolva 
passar a noite naquela cidade. Ao acordar pela manhã a pessoa depara-se com 
uma queda brusca de temperatura e por não ter levado nenhuma peça de roupa de 
inverno sai para comprar roupas. 
33 
 
 
Ao entrar na primeira loja de vestuário que encontra aberta a pessoa logo pede uma 
blusa de lã, uma camisa de manga longa e uma calça de lã. Por estas peças de 
roupa a pessoa aceitará pagar um preço mais elevado do que o normal, pois a 
utilidade da roupa é muito grande já que está passando frio. Após ter adquirido esta 
muda de roupa talvez a pessoa até pense em comprar outras peças de roupa de 
inverno, mas certamente já não irá aceitar qualquer preço. Provavelmente, irá até 
mesmo fazer uma pesquisa de preço antes de efetuar a compra. O mesmo tipo de 
raciocínio fica fácil de ser feito com uma pessoa que esteja com muita fome ou sede. 
 
E qual o significado da lei da utilidade marginal decrescente para o estudo da oferta 
e demanda? Ora, se a utilidade das unidades adicionais é cada vez menor para o 
consumidor isto significa que ele só consumirá estas unidades adicionais se o preço 
também for menor. 
 
Para o consumidor quantidade e preço são grandezas inversamente proporcionais. 
Portanto, se formos analisar as quantidades que um consumidor está disposto à 
adquirir de determinado produto, veremos que esta quantidade aumenta conforme 
diminui o preço do produto. 
No estudo de demanda aqui apresentado sempre estaremos relacionando, 
prioritariamente, o preço do produto e a quantidade consumida. 
 
 
Exemplo: Quantidades consumidas de pãezinhos nos diferentes níveis de preço, em 
um mês. 
 
Preço ($) Consumo Mensal 
(Unidade) 
0,15 82 
0,20 73 
 
Demanda 
 
Desta forma é possível começar a estruturar a nossa definição de demanda 
(também pode ser chamada procura) como: a quantidade de um produto que o 
consumidor está disposto a consumir aos diferentes níveis de preço. A primeira 
coisa que temos que observar na demanda é a disposição do consumidor em 
comprar, e não o fato da compra. Assim podemos dizer que se o preço for R$ 0,15 a 
demanda será de 82 pãezinhos/mês, mas se o preço for R$ 0,20 o consumo será de 
73 unidades/mês. 
 
Contudo, outras variáveis importantes devem ser incorporadas à definição de 
demanda. A primeira diz respeito ao período de tempo ao qual nós estamos nos 
referindo. Assim como na definição do mercado, na definição de demanda é 
necessário que se conheça claramente qual o intervalo e o período de tempo ao 
qual estamos nos referindo. 
 
Exemplo: Demanda mensal de pneus em março de 2015 ou o Consumo de pneus 
semanal em março de 2015. Aos mesmos preços, as quantidades serão diferentes. 
34 
 
Da mesma forma o consumo mensal de pneus em fevereiro de 2015, poderá 
também ser diferente do consumo em março de 2015. 
 
Também é importante que sejam limitadas às variações nos demais fatores capazes 
de afetar a disposição dos consumidores em querer comprar mais ou menos do 
produto em questão. 
Exemplo: Se a renda dos consumidores mudar, eles provavelmente estarão 
dispostos a consumir uma quantidade maior ou menor do produto, mesmo que o 
preço e o período de tempo se mantenham constantes. Da mesma forma acontece 
com outros fatores como preços de outros produtos, gosto e moda, etc. 
 
Demanda portanto pode ser descrita como as quantidades que os consumidores 
estão dispostos a adquirir, de determinado produto, aos diferentes níveis de 
preço, num determinado período de tempo, mantendo-se constante todas as 
demais condições. 
 
Observação: Em economia é comum supor que outras variáveis além das que 
estão sendo consideradas (neste caso preço e quantidade) se mantenham 
constantes. Isso é feito para que se possa estabelecer uma relação de causa e 
efeito a partir de alterações em cada uma das variáveis estudadas. É comum referir-
se a esta suposição como Ceteris paribus. 
 
Entre os fatores capazes e afetar a demanda destacam-se: 
 
a) Preço; 
b) Renda dos consumidores; 
c) Preço dos produtos substitutos (ver definição abaixo); 
d) Preço dos produtos complementares (ver definição abaixo); 
e) Gostos e preferências (moda; faixa etária da população; escolaridade; religião; 
processos de urbanização; avanços tecnológicos; propaganda; hábitos culturais; 
clima; épocas do ano). 
f) Expectativas futuras com relação ao comportamento do preço. 
 
Produtos substitutos: são aqueles que podem ser utilizados para satisfazer as 
mesmas necessidades humanas. 
 
Exemplos: a) Diferentes marcas de sabão são substitutas entre si; b) Na sua 
decisão de saciar sua fome durante o intervalo na praça de alimentação podemos 
considerar substitutos: “pastel” e “empada”. O que fará com que o consumidor 
escolha um ou outro produto é o preço e o grau de homogeneidade destes produtos, 
perante o consumidor, para satisfazer a sua necessidade. Se o consumidor não 
considerar os produtos homogêneos ele escolherá aquele que tenha maior 
"utilidade" para ele. 
 
Produtos complementares: aqueles que são consumidos juntos. Isto é, um 
complementa a utilidade do outro. Dois produtos podem ter diferentes graus de 
complementaridade. 
 
35 
 
Exemplos: Arroz e feijão - normalmente quando se come feijão se come com arroz, 
mas nem sempre que se come arroz se come com feijão. Eles são ditos produtos 
complementares, mas o grau de complementaridade do arroz em relação ao feijão 
não é igual ao grau de complementaridade do feijão em relação ao arroz. São 
também exemplos de produtos complementares: leite e achocolatados (Nescau, 
Toddy, etc), pneus e combustíveis, pão e margarina, goiabada e queijo, TV e DVD, 
shampoo e condicionador, café em pó e açúcar refinado, macarrão e molho de 
tomate, etc. 
 
Teoria elementar do funcionamento do mercado 
 
Costuma-se definir a procura, ou demanda individual, como a quantidade de um 
determinado bem ou serviço que o consumidor estaria disposta a consumir em 
determinado período de tempo. É importante notar, nesse ponto, que a demanda é 
um desejo de consumir, e não sua realização. Demanda é o desejo de comprar. 
 
A Teoria da Demanda é derivada da hipótese sobre a escolha do consumidor entre 
diversos bens que seu orçamento permite adquirir. Essa procura individual seria 
determinada pelo preço do bem; o preço de outros bens; a renda do consumidor e 
seu gosto ou preferência. 
 
A Demanda é uma relação que demonstra a quantidade de um bem ou serviço que 
os compradores estariam dispostos a adquirir a diferentes preços de mercado. 
Assim, a Função Procura representa a relação entre o preço de um bem e a 
quantidade procurada, mantendo-se todos os outros fatores constantes. 
 
Quase todas as mercadorias obedecem à lei da procura decrescente, segundo a 
qual a quantidade procurada diminui quando o preço aumenta. Isto se deve ao fato 
de os indivíduos estarem, geralmente, mais dispostos a comprar quando os preços 
estão mais baixos. 
 
 
 
 
Relação de demanda para maçãs: 
 
Consumidores Preço ( $ por unidade ) Quantidade demandada (milhões/semana) 
A 10,00 50 
B 08,00 100 
C 06,00 200 
D 04,00 400 
 
Assim se torna fácil a observação de que as relações preço - quantidade são 
inversas. 
Enquanto a relação da demanda descreve o comportamento dos compradores, a 
relação da oferta descreve o comportamento dos vendedores, evidenciando o 
quanto estariam dispostos a vender, a um determinado preço. 
Os vendedores possuem uma atitude diferente dos compradores, frente aos preços 
altos. Se estes desalentam os consumidores, estimulam os vendedores a 
36 
 
produzirem e venderem mais. Portanto quanto maior o preço maior a quantidade 
ofertada. 
 
A Função Oferta nos dá a relação entre a quantidade de um bem que os produtores 
desejam vender e o preço desse bem, mantendo-se o restante constante. 
 
Relação de oferta de maçãs: 
 
Fornecedor Preço ( $ por unidade ) Quantidade ofertada (milhões por semana) 
A 10,00 260 
B 08,00 240 
C 06,00 200 
D 04,00 150 
 
Pela tabela é possívelperceber que as quantidades ofertadas aumentam à medida 
que os preços aumentam. São diretas as relações preço - quantidade. 
O equilíbrio da oferta e da procura num mercado concorrencial é atingido com um 
preço que faz igualar as forças da oferta e procura. O preço de equilíbrio é aquele 
com o qual a quantidade procurada é precisamente igual à quantidade oferecida. 
Como se disse, a quantidade de um produto que os compradores desejam adquirir 
depende do preço. Porém a quantidade que as pessoas desejam comprar depende 
também de outros fatores. 
Relação entre as quantidades demandadas e o preço dos bens: levando-se em 
conta apenas o preço do bem se observa quando a demanda aumenta ocorreu uma 
diminuição no preço; quando ele diminui é um resultado de um aumento do preço. 
 
Relação entre a procura de um bem e o preço de outros bens: 
 
A ) aumento no preço do bem Y acarreta em aumento na demanda do bem X: isso 
significa que os bens X e Y são substitutos ou concorrentes. Um exemplo é a 
relação entre o chá e o café. 
B ) aumento do bem Y ocasiona a queda da demanda do bem X: os bens em 
questão, nesse caso, são complementares. São bens consumidos conjuntamente, 
como o café e o açúcar. 
 
Relação entre a procura de um bem e a renda do consumidor: 
 
A ) Bem Normal: são aqueles cuja quantidade demandada aumenta quando 
aumenta-se a renda. 
B ) Bem de luxo: ao se aumentar a renda a quantidade demandada aumenta em 
maior Proporção. 
C ) Bem de primeira necessidade: ao se aumentar a renda a quantidade demanda 
se Mantém inalterada pois, ao se tratar de algo de primeira necessidade já fazia 
parte das antigas aquisições do indivíduo. 
D ) Bem inferior: são aqueles cuja quantidade demandada diminui quando a renda 
aumenta. Geralmente são bens para os quais há alternativas de melhor qualidade. 
 
Até agora se viu como os deslocamentos da demanda e oferta afetam os preços. O 
37 
 
conceito de elasticidade - preço nos permite uma maior compreensão do sistema de 
preços e das reações observadas no mercado. 
 
 
Equilíbrio de Mercado 
 
 O preço em uma economia de mercado é determinado tanto pela oferta como 
pela demanda (procura). Demonstrado do no gráfico abaixo as curvas de oferta e 
procura de um bem e serviço qualquer, a intersecção das curvas é o ponto de 
equilíbrio E, ao qual corresponde o preço pe e a quantidade qe. 
 
 
 
 
 
 
 E 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Esse ponto “E” é o único: a quantidade que os consumidores desejam comprar é 
exatamente igual à quantidade que os produtores desejam vender. Ou seja, não há 
excesso ou escassez de oferta ou de demanda. Existe coincidência de desejos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exercícios de Fixação 
 
1) Conceitue microeconomia. 
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
________________________________________________________________ 
 
2) Defina a função procura e função oferta. Destacando o respectivo 
comportamento do consumidor e vendedor. 
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
p
e 
 
q
e
 Quant./tempo 
Procura (D) 
Oferta (S) 
Preço 
38 
 
_________________________________________________________________
________________________________________________________________ 
 
 
3) Defina bem (normal, de luxo e inferior). 
 
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________ 
 
. 
 
4) Fernando, como muitos brasileiros, tem um automóvel. Ele compraria as 
seguintes quantidades de gasolina, por mês, se os preços fossem os 
apresentados na seguinte tabela. 
 
Preços do litro $ Quantidade de litros por mês 
35 40 
30 45 
25 50 
20 55 
15 60 
10 65 
5 70 
 
a) Trace a curva de procura indicada pela relação preço quantidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
b) Quando o preço decrescer de 30 para 25 reais, que acontecerá a 
quantidade procurada? 
 
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________ 
 
 
5) Uma mercadoria que é demandada em quantidades maior, quando a renda 
do consumidor cai é um: 
 
a) Bem Normal 
b) Bem inferior 
39 
 
c) Bem complementar 
d) Bem substituto 
e) Nenhuma das respostas. 
 
6) Dada a Curva de demanda de um produto X (qualquer), por Px+Xd = 11 
 
Pede-se: 
a) As quantidades procuradas aos preços de 2, 4, 6, 8 reais respectivamente. 
Representar graficamente; 
b) Os preços, se as quantidades procuradas forem, respectivamente, 10, 8, 6, 4. 
 
a) P= 2,4,6 e 8 
Px+Xd = 11 
 2 +Xd = 11 
 Xd= 11- 2 
 Xd = 9 
 
Px+Xd = 11 
 4 +Xd = 11 
 Xd= 11- 4 
 Xd = 7 
 
Px+Xd = 11 
 6 +Xd = 11 
 Xd= 11- 6 
 Xd = 5 
 
Px+Xd = 11 
 8 +Xd = 11 
 Xd= 11- 8 
 Xd = 3 
 
 
 P 
 
 
 8 -------- 
 
 
 6 ------------------- 
 
 
 4----------------------------- 
 
 
 2--------------------------------------- 
 Demanda 
 
 0 3 5 7 9 Q 
40 
 
7) Dada a Curva de demanda de um produto X (qualquer), por Px+Xd = 20 
 
Pede-se: 
a) Os preços, se as quantidades procuradas forem, respectivamente, 10, 8, 6, 4. 
b) As quantidades procuradas aos preços de 2, 4, 6, 8 reais respectivamente. 
Representar graficamente; 
 
 
 
 
8) A curva de demanda de um bem é D = 35 – 3P. A curva de oferta é 
S = 2P. 
 
Pede-se: 
 
a) Preço e a quantidade de equilíbrio; 
b) Representar graficamente. 
 
Oferta = Demanda 
 S = D 
 
2P = 35-3P 
 
2P+3P = 35 
 
5P = 35 
 
P = 35/5 
 
P = 7 (preço de equilíbrio) 
 
 
S = 2P D = 35-3P 
 
S = 2(7) D = 35-3(7) = D = 35-21 
S= 14 D = 14 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9) Dadas as curvas de procura e oferta de lagosta, no Estado da Bahia por: 
 
Qd = 100 - 8P e Qs = 4P - 8 
 
41 
 
Pede-se: 
a) O preço e a quantidade de equilíbrio; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10)Dada a curva as seguintes equações de oferta e de procura: 
 
Qs = 26+5P 
Qd = 100-4P 
 
Pede-se: 
a) Preço e quantidade de equilíbrio; 
b) Qual o excedente ou a escassez, quando o preço for 10? 
 
 
 
 
 
 
11) Dado o mercado de um produto caracterizado por: 
 
 Xd = 10 –2P² 
 Xs = 2P² - 6 
 
Pede-se: 
a) Determinar o preço e quantidade de equilíbrio. 
b) Representar graficamente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12) Nos exercícios abaixo suponha sempre que as curvas de oferta e 
demanda tenham a inclinação usual, como no gráfico abaixo, e que os 
42 
 
mercados sejam de concorrência perfeita, de tal forma que o preço e a 
quantidade transacionada tendam aos níveis de equilíbrio pe e qe, 
respectivamente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Explique o que ocorre quando o preço de um bem está acima do preço de equilíbrio, 
determinado pela interseção das curvas de demanda e oferta. Faça a mesma coisa 
para a situação de preço abaixo do de equilíbrio.

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