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Tipos de choque em animais

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CHOQUE
Professora: M.V Nicole Caroline T. Nascimento
Choque hipovolêmico
Definição
O choque hipovolêmico é uma situação grave que acontece quando se perde grande quantidade de líquidos e sangue, o que faz com que o coração deixe de ser capaz de bombear o sangue necessário para todo o corpo e, consequentemente oxigênio, levando a problemas graves em vários órgãos do corpo e colocando a vida em risco;
Os principais sintomas para identificar um choque hipovolêmico incluem batimento cardíaco baixo, falta de ar, fraqueza e hemorragia. Lembrando que a perda de sangue pode ser tanto externa como interna.
Quais as causas do choque hipovolêmico?
Tanto em cachorros como em gatos, o choque é provocado por traumas, como quedas e acidentes, desidratação aguda, queimaduras, vômitos e diarreia.
Um problema como este impacta diretamente no funcionamento dos órgãos essenciais e afeta o sistema renal, gastrointestinal, respiratório e cardiovascular. 
Manifestações Clínicas
 Taquicardia, taquipneia, hipertensão, hipotermia, hipotensão, oligúria, cianose, desmaio, apatia, hemorragia, distensão abdominal, coma, desidratação, dispneia.
O que fazer em caso de choque
Manter o animal deitado de lado um pouco encurvado pra garantir que o sangue chegue ao cérebro;
Aqueça o animal enrolando em um cobertor ou colocar uma bolsa térmica próxima a ele;
Se possível, colocar a língua dele pra fora pra garantir que não tenha obstrução do ar;
Estanque qualquer hemorragia pressionando o local que estará sangrando;
Transportar ou movimentar o animal com cuidado.
Tratamento
O principal objetivo do tratamento é a reposição do volume circulante mantendo o equilíbrio de líquidos, em seguida, corrigir os distúrbios metabólicos e melhorar a perfusão microvascular, otimizando o aporte de oxigênio às células, reduzindo assim a mortalidade associada à hipovolemia.
Para isso é fundamental a identificação da causa da perda de líquidos e controle. Dependendo do caso, cirurgias emergenciais podem ser indicadas para reparação de danos e contenção de hemorragia. 
A sequência de intervenções se baseia em metas de recuperação do animal diretamente relacionadas ao restabelecimento da volemia. São elas: otimização do débito cardíaco e pressão arterial, melhora no transporte de oxigênio no sangue, estabilização da temperatura corporal, melhora na coloração das mucosas, estabelecimento de pulso palpável e recuperação da consciência do paciente.
Choque séptico
Sepse, sepse grave e choque séptico
O primeiro estágio é a sepse, conhecida como síndrome da resposta inflamatória sistêmica (SRIS) ou infecção generalizada. Ela é desencadeada por uma contaminação por fungos, vírus, bactérias ou protozoários. De forma mais técnica, a infecção consegue passar por todas as barreiras do organismo e impactar o tecido e a circulação.
Para comprovar o quadro, o animal tem que apresentar outros sintomas, como febre, calafrios, falta de ar, baixa produção de urina e alterações em exames de sangue.
Já a sepse grave, que é ainda mais preocupante que o estágio inicial, combina o comprometimento de um ou mais órgãos do bichinho.
 E por fim, o choque séptico, o estado mais crítico da sepse. O cenário se dá por conta da queda da pressão arterial, uma situação de emergência, que pode levar à falência múltipla dos órgãos.
Quais as principais doenças que podem causar choque séptico?
Nos cachorros: a causa mais comum de sepse grave e consequente choque séptico é a peritonite (perfuração da parede abdominal), geralmente secundária à ingestão de corpos estranhos, neoplasias gastrointestinais, enterotomias e ruptura uterina por piometra. 
Nos gatos: está associada a abscessos hepáticos, piotórax, bacteremia, pneumonia, endocardite, pielonefrite, piometra, pancreatite séptica e meningite.
Tratamento
O paciente em choque deve ser atendido o mais rápido possível, pois a rápida intervenção pode ser determinante na sobrevida do animal. O objetivo do tratamento compreende quatro pontos para melhorar e maximizar a oferta de oxigênio para os tecidos. São eles: 
Suporte hemodinâmico - através da fluidoterapia espera-se normalizar a pressão arterial, o tempo de preenchimento capilar, a qualidade e frequência do pulso femoral, coloração de mucosas e temperatura; 
Controle da infecção - identificar o foco da infecção por meio de exames complementares, partindo da avaliação dos pulmões e abdome, e análise de sangue, urina e feridas. Enquanto espera o resultado das análises laboratoriais, pode ser instituído o uso de antibióticos de amplo espectro;
Intervenções imunomoduladoras e metabólicas - para correção dos distúrbios metabólicos como a hipoglicemia e a acidose metabólica; 
Suporte endócrino - uso de glicocorticóides para restabelecimento da pressão arterial e resistência vascular sistêmica.
Choque Anafilático
Definição
A anafilaxia em cães é uma reação imunológica aguda, generalizada e de manifestação muito rápida. Ocorre como um processo alérgico muito severo e acelerado, sendo liberadas grandes quantidades de substâncias e células intermediárias no sangue. 
Como consequência desse processo; o animal pode ter seus sistemas cardiovascular e respiratório comprometidos, com o risco de entrar em estado de choque. Devido à sua rápida evolução; as reações da anafilaxia em cães requerem atenção imediata para permitir um tratamento efetivo. 
Sinais e sintomas
As reações da anafilaxia em cães são diferentes das nossas e podem variar de animal para animal. As mudanças observadas no comportamento, por exemplo, podem levar alguns cães a um estado letárgico, enquanto outros ficam hiperativos, irritados ou ansiosos. Além disso, os sinais de anafilaxia em cães podem se tornar mais graves se não agirmos rapidamente. Muitos animais chegam à clínica veterinária já em coma, o que torna difícil seu tratamento. Em casos mais graves, o animal pode entrar em colapso e morrer.
Vômitos e diarreia; Urticária geralmente acompanhada por coceira excessiva; Perda de controle sobre as vias de micção e defecação, o animal urina e defeca repentinamente, é incapaz de se controlar; Retenção de líquido e inchaço, principalmente se foi picado por um inseto; Hipersalivação, o animal pode babar constantemente; Respiração pesada ou dificuldades para respirar; Gengivas e mucosas pálidas; Apatia e/ou letargia: geralmente acompanhada por um pulso fraco; Hiperatividade: quase sempre com taquicardia; Convulsões, cólicas e sensação de frio nas extremidades; Inconsciência: coma.
Causas associadas à anafilaxia canina
as causas associadas da anafilaxia em cães são muitas vezes diversas e variam de acordo com o animal. No entanto, as causas mais frequentes que podem levar o animal a uma reação anafilática são:
Reação alérgica a uma picada de inseto, seja vespas, abelhas, mosquitos, etc.
Tratamento com certos medicamentos e vacinas, principalmente na administração da penicilina.
Exposição ou consumo de substâncias químicas, produtos ou alimentos de alta toxicidade, como uvas, chocolate, venenos, etc.
Fatores de risco
Cães que já têm alergias diagnosticadas fazem parte de um grupo com maior propensão para desenvolver uma reação anafilática. Principalmente aqueles que demonstram sensibilidade a múltiplos fatores.
Mas animais que sofreram exposição prolongada a agentes alergênicos podem desenvolver uma reação anafilática, mesmo sem ter um histórico de alergias diagnosticadas.
Além disso, especialistas apontam doenças cardiovasculares e albinismo como fatores de risco para a anafilaxia em cães.
Tratamento e prevenção
Muitas vezes, um cão com anafilaxia deve ser internado para tratamento imediato e prolongado. Geralmente, são administrados líquidos intravenosos, anti-histamínicos e anti-inflamatórios para estabilizar o corpo do animal. Mas a eficácia do tratamento dependerá do estado em que o animal chega à clínica.
A primeira medida preventiva em relação à anafilaxia em cães é evitar ou controlar os fatores de risco associados. Se a casa estiverem uma área de alta incidência de insetos, talvez o melhor seja recorrer ao uso de repelentes e inseticidas para animais de estimação.
Obrigada!

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