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Saúde Coletiva A2 (1)

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Aluna: Larissa Rios dos Santos
Matrícula: 20211106334
Curso: Fisioterapia
Matéria: Saúde coletiva
A vulnerabilidade da Imunodeficiência
O Brasil é um dos países no mundo que oferece acesso gratuito a toda rede de cuidados no HIV, e por diversos motivos ainda existem pessoas que não estão vinculadas a um serviço. Algumas das principais barreiras são o preconceito, o estigma e a discriminação. Um estudo feito com pessoas imunodeficintes revelou que 41% foram alvo de comentários feitos por membros da família, 64% já sofreram alguma forma de discriminação ou estigma pelo fato de viverem com HIV/AIDS. Mais que uma doença, a síndrome da imunodeficiência adquirida se tornou um tabu em nossa sociedade, esse fato é uma das principais causas da extensa dificuldade de conter o alastramento da AIDS, além dos motivos biológicos é necessário enfrentar também os sociais, os quais têm raiz na ideologia que a maioria carrega e transmite, repleta de preconceito, ignorância, atritos religiosos e até mesmo entre os profissionais da saúde, uma mentalidade arcaica e infelizmente predominante.
Obteve-se um relato pessoal que ao realizar o teste rápido e ter o resultado positivo para o HIV ouviu comentários ofensivos posteriormente entre os profissionais da saúde, situação a que quase interrompeu sua vida pois o estágio da doença avançou para AIDS, porque só se sentiu segura para iniciar o tratamento com os antirretrovirais após um ano do diagnóstico. Discriminar pessoas que vivem com HIV/AIDS é crime, está na lei 12.984, lá explica que ninguém a pessoa de lugar algum por causa da sorologia, isso inclui creche, escola, trabalho e os atendimentos de saúde e essa lei defende também o direito do sigilo, dizendo que se alguém divulgar que a pessoa vive com HIV para fazer mal, está errada e a pessoa deve ir atrás de justiça. E segundo um dos princípios do SUS a Universalização a saúde é um direito de cidadania á todas as pessoas e cabe ao Estado assegurar este direito, sendo que o acesso as ações e serviços deve ser garantido a todas as pessoas, independemente de sexo, raça, ocupação ou outras características sociais ou pessoais. Já no princípio Equidade o objetivo é diminuir desigualdades, ou seja, significa tratar desigualmente os desiguais, investindo mais onde a carência é maior e a Integralidade pressupõe a articulação da saúde com outras políticas públicas, para assegurar uma atuação intersetorial entre as diferentes áreas que tenham repercussão na saúde e qualidade de vida dos indivíduos.
Quando uma pessoa entra no serviço de saúde para realizar o teste de HIV, os profissionais atuantes precisam adotar desde o primeiro momento o acolhimento. Essa atitude tem como objetivo reter aqueles com diagnóstico positivo para que possam seguir com o tratamento e acompanhamento. É preciso treinamento e conhecimento técnico, dedicação e empatia, parasse colocar no lugar do outro, compreender os medos e as inseguranças das pessoas vivendo com HIV é parte fundamental no processo de adesão ao tratamento antirretroviral. Precisamos de campanhas para mudar a visão da sociedade em relação a informar sobre formas de transmissão. As famílias devem estar preparadas para lidar e apoiar o tratamento. É preciso solucionar a falta de profissionais capacitados para dar suporte a pacientes com HIV.
Referências
Fonte: UNAIDS. Disponível em (https://unaids.org.br/) Acesso em 20 de maio de 2021.
 
Fonte: AgênciaBrasil. Disponível em (https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2019-12/preconceito-e-discriminacao-afetam-diagnostico-do-hivaids) Título: Preconceito e discriminação afetam diagnóstico do HIV/aids. Publicado em 10 de dezembro de 2019 por Gilberto Costa – Repórter da Agência Brasil-Brasília. Acesso em 20 de maio de 2021.
Fonte: Biblioteca virtual em saúde, Ministério da Saúde. Disponível em (http://bvsms.saude.gov.br/ultimas-noticias/3295-lei-n-8080-30-anos-de-criacao-do-sistema-unico-de-saude-sus#:~:text=Princ%C3%ADpios%20do%20SUS%3A,outras%20caracter%C3%ADsticas%20sociais%20ou%20pessoais.) Título: Lei n 8080: 30 anos de criação do Sistema Único de Saúde (SUS). Publicado em 18 de setembro de 2020. Acesso em 20 de maio de 2021.

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