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Fundações Full

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Sejam bem-vindos!
ENGENHARIA CIVIL
Fundações 
Alan de Paula Almeida
E-mail_alan.almeida@fmu.br
Engenheiro Civil
Pós Graduação lato sensu em Engenharia de Segurança do Trabalho
Pós Graduação lato sensu em Engenharia Ambiental e saneamento básico
Pós Graduação Stricto sensu em Matemática (Mestrado)
FUNDAÇÕES
Nossa
EMENTA
Estuda as fundações e suas generalidades. Trata da investigação do 
subsolo e sondagem para fundações e estruturas. Apresenta critérios de
seleção, escolha do tipo de fundação e aspectos construtivos. Detalha 
fundações rasas e profundas, procedimentos de projeto e capacidade de
carga. Elabora projeto de fundações, com dimensionamento geométrico dos 
seus elementos. Destaca aspectos normativos. 
Competênc ias que vamos
DESENVOLVER
▪ ENGENHARIA CIVIL
CRIAÇÃO DE SOLUÇÕES - Conceber, criar e desenvolver sistemas, produtos, processos e serviços na área 
da construção civil, aplicando conhecimentos científicos, tecnológicos e instrumentais às práticas de Engenharia Civil, 
visando inovar e atender as demandas da sociedade.
DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS - Conceber, projetar, planejar, desenvolver e avaliar projetos na área 
da construção civil, considerando a viabilidade técnica, cultural, econômica, social e ambiental.
PRODUÇÃO TÉCNICA E ESPECIALIZADA - Elaborar documentos, estudos preliminares, normas, 
procedimentos e especificações técnicas na área de construção civil.
Competênc ias que vamos
DESENVOLVER
▪ CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS
PLANEJAMENTO E EXECUÇÃO DE OBRAS - Planejar, orçar e executar projetos e obras de edifícios, 
considerando a viabilidade técnica, cultural, econômica, social e ambiental.
EXECUÇÃO DE DESENHO TÉCNICO - Executar desenho técnico.
FISCALIZAÇÃO DE OBRAS DE EDIFÍCIOS - Fiscalizar e acompanhar o desenvolvimento de obras de 
edifícios.
PROJETOS EM CONCRETO ARMADO - Projetar estruturas em concreto armado.
Sistema de Avaliações
N2
PESO 
6
A2
AVALIAÇÃO(ÕES)
A SER(EM) DEFINIDA(S) DE 
ACORDO COM OS OBJETIVOS DE 
APRENDIZAGEM DA DISCIPLINA
(9,0 pontos)
APS – ATIVIDADE PRÁTICA 
SUPERVISIONADA
(1,0 ponto)N1
PESO
4
A1
AVALIAÇÃO(ÕES) A SER(EM) 
DEFINIDA(S) DE ACORDO COM OS 
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DA 
DISCIPLINA
0 → 10
SUB
SUB – AVALIAÇÃO SUBSTITUTIVA (APENAS SE O ALUNO NÃO 
REALIZAR A A2 OU NÃO ALCANÇAR A MÉDIA 6,0 NA DISCIPLINA. SUBSTITUI A 
NOTA DA A2 APENAS QUANDO A NOTA DA SUB FOR SUPERIOR)
0 → 10
Ou
+
CÁLCULO MÉDIA FINAL (MF) (N1*0,4) + (N2*0,6)
D I S C I P L I N A S
TEÓRICAS e TEÓRICO-PRÁTICAS
M O D A L I D A D E
PRESENCIAL
D I S C I P L I N A S
PROJETOS e PRÁTICAS
M O D A L I D A D E
PRESENCIAL
N1
PESO 
4
A1 – AVALIAÇÃO(ÕES) A SER(EM) 
DEFINIDA(S) DE ACORDO COM OS OBJETIVOS DE 
APRENDIZAGEM
0 → 10
N2
PESO 
6
CÁLCULO MÉDIA FINAL (MF) (N1*0,4) + (N2*0,6)
A2 – AVALIAÇÃO(ÕES) A SER(EM) DEFINIDA(S) DE ACORDO COM OS 
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
0 → 10
NÃO HAVERÁ SUB – AVALIAÇÃO SUBSTITUTIVA
Nossa Biblioteca... 
Nossa Biblioteca... 
Nossas avaliações... 
ATIVIDADE PRATICA SUPERVISIONADA
(APS)
APS
SEMANA DE AULA
SEMANA DE AULA
C r o n o g r a m a - A d e f i n i r
APS 1 
• Desenvolver o projeto de fundações para obra de pequeno porte (sapatas)
• Elaborar planta de detalhamento dos elementos de fundação empregando software de desenho adequado
• Estimar o custo da obra projetada
• Elaborar memorial descritivo da obra
APS 2
• Identificar as características de solos colapsíveis
• Avaliar técnicas para reconhecimento de solos colapsíveis em campo
• Avaliar as fundações em solos colapsíveis
Nossas
AVALIAÇÕES
Descrição Datas
N1 A1
Verificar no cronograma da disciplina.N2 APS Atividade Prática Supervisionada
A2
Datas
IMPORTANTES
N1
04/05/21
N2 
15/06/21
INTRODUÇÃO A FUNDAÇÃO
Aula 1 
Introdução a fundações
1) Definindo fundação;
2) Tipos de fundações – classificação;
3) Elementos necessários ao projeto de fundações.
INTRODUÇÃO A FUNDAÇÃO
Aula 1 
Introdução a fundações
1) Definindo fundação;
2) Tipos de fundações – classificação;
3) Elementos necessários ao projeto de fundações.
INTRODUÇÃO A FUNDAÇÃO
Aula 1 
Introdução a fundações
Diversas são as formas para a obtenção da tensão admissível de solos para fins de 
projeto de fundações. Além das metodologias teóricas e semi-empíricas disponíveis 
na literatura, pode-se empregar o procedimento de ensaio de placa proposto pela 
NBR 6489 – Prova de carga direta sobre terreno de fundação. Os resultados do 
procedimento proposto pela NBR 6489 resultam em uma curva carga-recalque a 
partir da qual pode ser estabelecida a tensão admissível do solo.
1. Definindo fundação;
Aula 1 
Introdução a fundações
PARA INÍCIO DE QUALQUER PLANEJAMENTO E PROJETO ESTRUTURAL 
RESIDENCIAL E PREDIAL, UM DOS PONTOS BÁSICOS, É FAZER A 
VERIFICAÇÃO DO TERRENO, DE MODO GLOBAL ISTO É:
1- A POSIÇÃO NORTE-SUL ( INSOLAÇÃO );
2- PLANTA TOPOGRÁFICA PLANIALTIMÉTRICA;
3- TIPO DE SOLO ( SONDAGEM );
Aula 1 
Introdução a fundações
• Trincas, rachaduras, recalques, comprometimento parcial ou total da obra, 
retrabalho e recuperação da estrutura. São problemas que poderiam ser
evitados.
• A ausência ou incorreta execução de sondagem para investigação do 
subsolo do terreno é o primeiro passo para transformar seu 
empreendimento num problema.
Mas afinal para que serve uma sondagem
Aula 1 
Introdução a fundações
• Uma sondagem é uma investigação do subsolo, que busca 
avaliar as condições do terreno onde será erguida a construção. 
É através do relatório da sondagem que o engenheiro irá 
determinar o tipo de fundação a ser adotada.
1. Fundações;
Aula 1 
Introdução a fundações
Segundo a norma NBR-15.492, existem números mínimos de ensaios de 
sondagem a serem realizados de acordo com a área do terreno, então atente-
se: um único ensaio é raramente um parâmetro seguro
•de 200m² até 1200m² — uma sondagem para cada 200m²;
•de 1200m² até 2400m² — uma sondagem para cada 400m² que exceder de 1200m²;
•acima de 2400m² — fixado de acordo com o plano de construção.
http://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=145
Aula 1 
Introdução a fundações
• Método de penetração com circulação de água ou SPT (Standard PenetrationTest)
Aula 1 
Introdução a fundações
Devem conter:
planta de situação dos furos;
perfil de cada sondagem com as
cotas de onde foram retiradas as amostras;
classificação das diversas camadas
e os ensaios que as permitiram classificar;
níveis do terreno;
níveis dos diversos lençóis de água;
Pressões dos lençóis de água;
resistência à penetração do 
barrilete amostrador.
Aula 1 
Introdução a fundações
• Relatório de sondagem
Aula 1 
Introdução a fundações
• As sondagens são a única maneira do engenheiro 
calcular as fundações;
• Não arrisque sua obra (seu investimento) com suposições;
• Não existe solo bom. Existe solo prospectado e analisado;
• Engenharia se faz com procedimentos, não com 
suposições.
CONCLUSÃO
Aula 1 
Introdução a fundações
Aula 1 
Introdução a fundações
1. PEQUENAS EDIFICAÇÕES:
-Fundações simples diretas
2. MÉDIAS E GRANDES EDIFICAÇÕES:
-Fundações armadas e estruturadas
conforme o tipo de solo e carga e sobrecarga solicitante da 
construção.
3. CONSTRUÇÕES ESPECIAIS:
-Fundações de Pontes, estradas, portos fluviais, aeroportos e 
construções históricas (recuperação e restauração). 
Definindo tipo de fundação
1. Definindo fundação;
Aula 1 
Introdução a fundações
Fundações são elementos que têm por finalidade transmitir as cargas da superestrutura para 
as camadas resistentes do solo sem provocar ruptura do terreno de fundação. Podem também 
serem chamados de alicerce e subleito é o terreno de fundação do pavimento.
Aula 1 
Introdução a fundações
FUNDAÇÕES
O QUE SÃO ? QUAL SUA 
IMPORTÂNCIA 
ESTRUTURAL ?
QUAL O CUSTO ? 
1) Riscos;
2) Incertezas. 
1. Definindo fundação;
Aula 1 
Introdução a fundações
O projetista quando se faz o projeto ele nãotem controle sobre a execução, 
geralmente só vai na obra quando tem que fazer alguma alteração no projeto, 
então ele sempre colocará uma margem de segurança ou optar por uma 
solução menos econômica, porém menos vulnerável, a uma execução mal
cuidada?
Como pode o projetista se proteger, se não tem controle sobre a execução e 
nem mesmo é informado de modificações introduzidas pelos executores?
2. TIPOS DE FUNDAÇÃO;
Aula 1 
Introdução a fundações
Quanto a transmissão das cargas: Diretas e Indiretas.
Diretas: Transmitem a carga diretamente pela base por compressão;
Ex: Sapata com colunas prontas Ex: Tubulão a céu aberto
2. TIPOS DE FUNDAÇÃO;
Tubulão em água
2. TIPOS DE FUNDAÇÃO;
Aula 1 
Introdução a fundações
Indiretas: Transmitem a carga por atrito lateral e pela base por compressão;
Ex: Hélice continua
2.1 Classificação;
Aula 1 
Introdução a fundações
Quanto a profundidade da cota de apoio:
● Rasas ou superficial: até 3m e < 2B;
● Profundas.
2.1 Classificação;
Aula 1 
Introdução a fundações
2.2 Fundações diretas rasas;
Aula 1 
Introdução a fundações
BLOCO
“Elemento de fundação superficial de concreto, dimensionado de modo que as tensões 
de tração nele resultantes sejam resistidas pelo concreto, sem necessidade de
armadura.” (definições da ABNT NBR 6122:2010)
2.2 Fundações diretas rasas;
Aula 1 
Introdução a fundações
Sapata
“É a parte mais larga e inferior de um alicerce. De acordo com a NBR 6122/2010, é 
definida como “elemento de fundação superficial, de concreto armado, 
dimensionado de modo que as tensões de tração nele resultantes sejam resistidas 
pelo emprego de armadura especialmente disposta para esse fim”.
2.2 Fundações diretas rasas;
Aula 1 
Introdução a fundações
Radiers
Elemento de fundação superficial que abrange todos os pilares da obra ou 
carregamentos distribuídos (por exemplo: tanques, depósitos, silos, etc.).
2.2 Fundações diretas profundas;
;
Aula 1 
Introdução a fundações
Tubulões
o tubulão a céu aberto pode ser limitado em função do lençol freático, caso não 
seja possível esgotar a água; o tubulão a ar comprimido é limitado em 34 metros 
abaixo no nível de lençol freático, por questão da compressão e os riscos que ela 
proporciona.
2.3 Fundações indiretas;
Aula 1 
Introdução a fundações
“Elemento de fundação profunda executado inteiramente por equipamentos ou 
ferramentas, sem que, em qualquer fase de sua execução, haja necessidade de 
pessoas. Os materiais empregados podem ser: madeira, aço, concreto pré- moldado, 
concreto moldado in loco ou pela combinação dos anteriores.” (definições da ABNT 
NBR 6122:2010)
2.4 Fundações mistas;
Aula 1 
Introdução a fundações
Existem fundações que combinam soluções de fundação superficial e profunda.
3. Elementos necessários ao projeto de fundações;
Aula 1 
Introdução a fundações
1. Coleta de dados;
2. Avaliação dos dados disponibilizados;
3. Dimensionamento;
4. Detalhamento;
5. Memorial de cálculo;
6. Revisões;
7. Suporte técnico para a obra.
Um prédio residencial teve a estrutura comprometida após a ruptura de 
algumas colunas de sustentação, no fim da tarde deste sábado (1º), no 
Bairro Maraponga, em Fortaleza. Com o afundamento dos pilotis, como 
são conhecidos os pilares, o prédio ficou inclinado e teve as paredes 
rachadas, correndo risco de desabar a qualquer momento. Não houve 
feridos.
https://www.youtube.com/watch?v=Ibz2vd8jwLw
Aula 1 
Introdução a fundações
Um prédio residencial teve a estrutura comprometida após a ruptura de 
algumas colunas de sustentação, no fim da tarde deste sábado (1º), no 
Bairro Maraponga, em Fortaleza. Com o afundamento dos pilotis, como 
são conhecidos os pilares, o prédio ficou inclinado e teve as paredes 
rachadas, correndo risco de desabar a qualquer momento. Não houve 
feridos.
https://www.youtube.com/watch?v=Ibz2vd8jwLw
Aula 1 
Introdução a fundações
Ponte mais alta do mundo 
https://www.youtube.com/watch?v=-GFYFyE1ajg 
Aula 1 
Introdução a fundações
Aula 1 
Introdução a fundações
3. Exercícios;
Aula 1 
Introdução a fundações
1. O que é fundação?
2. Como classificar as fundações?
3. Cite dois tipos de fundações rasas e suas características.
4. Quais aspectos são relevantes na hora da decisão do projeto de fundação?
5. O que difere um tubulão de uma fundação tipo sapata ou estaca?
3. Referencias bibliográficas;
Aula 1 
Introdução a fundações
1)ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS.
NBR 6122:2010 – Projeto e execução de fundações. Rio de Janeiro, 2010.
2)ABEF/ABMS (1996) Fundações - Teoria e Prática. São Paulo: Pini, 1998. 751 p.
3)VELLOSO, D. & LOPES, F. R. Fundações. São Paulo: Oficina de textos, 2010. 
568 p.
Próxima aula vamos falar sobre investigação do subsolo 
Aula 1 
Introdução a fundações
O aprendemos na aula de hoje
Aula 1 
Introdução a fundações
❑ Interpretar parâmetros geotécnicos que influenciam nos projetos de fundações;
❑ Avaliar a capacidade de carga de elementos de fundação direta.
Sejam bem-vindos!
ENGENHARIA CIVIL
Fundações 
Alan de Paula Almeida
E-mail_alan.almeida@fmu.br
Engenheiro Civil
Pós Graduação lato sensu em Engenharia de Segurança do Trabalho
Pós Graduação lato sensu em Engenharia Ambiental e saneamento básico
Pós Graduação Stricto sensu em Matemática (Mestrado)
FUNDAÇÕES
Nossa
EMENTA
Estuda as fundações e suas generalidades. Trata da investigação do 
subsolo e sondagem para fundações e estruturas. Apresenta critérios de
seleção, escolha do tipo de fundação e aspectos construtivos. Detalha 
fundações rasas e profundas, procedimentos de projeto e capacidade de
carga. Elabora projeto de fundações, com dimensionamento geométrico dos 
seus elementos. Destaca aspectos normativos. 
UNIVERSIDADE FEDERALDOS VALES DO JEQUITINHONHAE MUCURI 
INSTITUTO DE CIÊNCIA, ENGENHARIA E TECNOLOGIA
ENGENHARIA CIVIL
Prof. Alan de Paula
FUNDAÇÕES
AULA 02: INVESTIGAÇÕES DO SUBSOLO
Prof. Alan de Paula
ala.almeida@fmu.br
A u l a 2 
I n v e s t i g a ç ã o d o s u b s o l o
PROGRAMAÇÃO DAAULA
1) Processo de investigação – sondagens;
2) Métodos de investigação do subsolo:
Poços e trincheiras Sondagens a trado
SPT e SPT-T Sondagens rotativas e mistas, 
CPT Ensaio de palheta – vane test,
Ensaio dilatométrico DMT Ensaio pressiométrico PMT.
A u l a 2 
I n v e s t i g a ç ã o d o s u b s o l o
1.O PROCESSO DE INVESTIGAÇÃO
“Investigação do material abaixo da superfície terrestre ao 
longo de uma determinada profundidade (profundidade de
estudo).”
Esta profundidade é função do tipo de estudo realizado:
1. Jazidas para rodovias: 0,20 a 1,20 metros.
2. Fundações para edifícios: 10 a 30 metros.
3. Exploração de petróleo: pode ser mais de 1000 metros.
A u l a 2 
I n v e s t i g a ç ã o d o s u b s o l o
1.O PROCESSO DE INVESTIGAÇÃO
Objetivos da sondagem:
● Necessidade do conhecimento adequado do solo;
● Descrição, classificação e origem dos elementos geológicos (cor, textura, 
processo formador);
● Estratigrafia e distribuição geológico-geotécnica das camadas;
● Estimativa da espessura das camadas de solo e/ou rochas;
● Saber resistência da camada investigada;
● Posição do nível d’água;
A u l a 2 
I n v e s t i g a ç ã o d o s u b s o l o
1.O PROCESSO DE INVESTIGAÇÃO
Objetivos da sondagem:
● Identificação e classificação do solo – coleta de amostras ou outro 
processo in situ;
● Avaliação das propriedades de engenharia – ensaios de laboratório 
ou de campo (mais comuns).
A u l a 2 
I n v e s t i g a ç ã o d o s u b s o l o
1.O PROCESSO DE INVESTIGAÇÃO
Tipos de sondagem:
Geofísicas: não há necessidade de perfuração do maciço explorado.
● Métodos sísmicos e métodos elétricos
● Usado para prospecções a grandes profundidades.
● Ex: detector de materiais enterrados (metais).
A u l a 2 
I n v e s t i g a ç ã o d o s u b s o l o
1.O PROCESSO DE INVESTIGAÇÃO
Tipos de sondagem:
Mecânicas:há perfuração do maciço explorado.
● Usados em geral para pequenas profundidades – Até 100 m.
● São chamadas sondagens sub-superficiais.
A u l a 2 
I n v e s t i g a ç ã o d o s u b s o l o
1.O PROCESSO DE INVESTIGAÇÃO
Tipos de sondagem:
1. Escavação de poços de exploração;
2.Escavação de trincheiras (muito usada para prospecção de jazidas);
3. Sondagens a trado;
4. Sondagens a percussão (muito usada para fundações);
5. Sondagem rotativa (para maciços muitos resistentes);
6. Sondagem rotativa = Percussão + Rotativa.
A u l a 2 
I n v e s t i g a ç ã o d o s u b s o l o
1.O PROCESSO DE INVESTIGAÇÃO
Informações requeridas de um programa de prospecção:
1.Área, profundidade e espessura de cada camada de solo identificado
2. Compacidade das areias e consistência das argilas
3. Profundidade do NA e ocorrência de artesianismo
4.Coleta de amostras indeformadas para quantificar compressibilidade; 
permeabilidade e resistência
5.Profundidade do topo da rocha ou de camada impenetrável à ferramenta de 
percussão ou ao avanço por lavagem (sondagem de simples reconhecimento).
A u l a 2 
I n v e s t i g a ç ã o d o s u b s o l o
2.PROGRAMAÇÃO DE SONDAGENS
Quantidade de furos:
Até 200 m² → 2 furos
200 m² a 400 m² → 3 furos
1200 m² a 2400 m² → 1 furo para cada 400 m² excedidos de 1200
Acima de 2400 m² → plano particular da construção Estudos de viabilidade → 
mínimo de 3 sondagens e distância
máxima de 100m
ABNT NBR 8036:1983 - Programação de sondagens de simples 
reconhecimento dos solos para fundações de edifícios - Procedimento
A u l a 2 
I n v e s t i g a ç ã o d o s u b s o l o
2.PROGRAMAÇÃO DE SONDAGENS
Quantidade de furos:
ABNT NBR 8036:1983 - Programação de sondagens de 
simples reconhecimento dos solos para fundações de 
edifícios - Procedimento
A u l a 2 
I n v e s t i g a ç ã o d o s u b s o l o
2.PROGRAMAÇÃO DE SONDAGENS
● Até a profundidade onde o solo não seja mais significativamente solicitado 
pelas cargas estruturais;
● Pontos de maior concentração de carga;
● Não executar pontos alinhados (planos de corte);
● Não executar apenas um furo (variação de resistência e tipo de solo em área 
pequenas é comum).
● Locar e nivelar os pontos no terreno em relação a um nível de referência fixo e 
bem determinado de preferência único para toda a obra e fora do local desta, 
como, por exemplo, a guia de um passeio.
● Custo aproximado SPT: 35 a 80 reais por metro.
A u l a 2 
I n v e s t i g a ç ã o d o s u b s o l o
3.MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO DO
SUBSOLO
A) Processos indiretos
Resistividade elétrica e sísmica de refração.
B) Processos diretos:
● Inspeção in situ → trincheiras, poços;
● Amostragem indeformada → coleta manual, amostradores de parede fina.
● Amostragem deformada → escavação manual, trado, amostradores de 
parede grossa.
A u l a 2 
I n v e s t i g a ç ã o d o s u b s o l o
3.1POÇOS E TRINCHEIRAS
“Escavações feitas no solo com a finalidade de retirada de amostras e 
inspeção direta do terreno ao longo da profundidade de estudo.”
● Poço: Seções circulares, menores (o mínimo para permitir o aces o do 
operário) e profundidade maior que a trincheira;
● Trincheira: Seção retangular, mais conhecida como vala.
A u l a 2 
I n v e s t i g a ç ã o d o s u b s o l o
3.1POÇOS E TRINCHEIRAS
● Permitem a observação da estratificação das camadas do solo;
● Permitem a tomada de amostras indeformadas para caracterização do solo e 
determinação dos parâmetrosde resistência;
● Escavações manuais geralmente não escoradas
● Até o encontro do nível d'água ou onde for estável.
NBR 9604:2015 – Abertura de poço e trincheira de inspeção em solo, com 
retirada de amostras deformadas e indeformadas — Procedimento
A u l a 2 
I n v e s t i g a ç ã o d o s u b s o l o
3.1POÇOS E TRINCHEIRAS
A u l a 2 
I n v e s t i g a ç ã o d o s u b s o l o
3.1POÇOS E TRINCHEIRAS
A u l a 2 
I n v e s t i g a ç ã o d o s u b s o l o
3.1POÇOS E TRINCHEIRAS
A u l a 2 
I n v e s t i g a ç ã o d o s u b s o l o
3.2 SONDAGEMA TRADO
“Sondagem a trado é um método de 
investigação de solos que utiliza como 
instrumento o trado: um tipo de 
amostrado de solo constituído por 
lâminas cortantes, que podem ser 
espiraladas ou convexas. Tem por 
finalidade a coleta de amostras 
deformadas, determinação da 
profundidade do nível d'água e 
identificação dos horizontes do terreno.”
A u l a 2 
I n v e s t i g a ç ã o d o s u b s o l o
3.2 SONDAGEMA TRADO
A u l a 2 
I n v e s t i g a ç ã o d o s u b s o l o
3.2 SONDAGEMA TRADO
● Perfurações executadas com 
trados manuais;
● Rápida e baratas;
● Não exige equipamentos e mão de 
obra especializada;
● Profundidade limitada à 
profundidade do nível d'água;
● Permite a retirada de amostras 
deformadas;
NBR 9603:2015 – Sondagem a 
trado – Procedimento
A u l a 2 
I n v e s t i g a ç ã o d o s u b s o l o
3.2 SONDAGEMA TRADO
● Obtêm-se somente informações 
sobre o tipo do material 
atravessado, não podendo 
visualizá-lo como no caso da
trincheira;
● Coloca-se no chão (coberto com uma 
lona) o material retirado dos furos de 
acordo com a profundidade que ele
se encontrava.
NBR 9603:2015 – Sondagem a trado 
– Procedimento
A u l a 2 
I n v e s t i g a ç ã o d o s u b s o l o
3.3SPT
“Sondagem a percussão é um método de investigação de solo cujo 
avanço da perfuração por meio de trado ou de lavagem, sendo utilizada a 
cravação de um amostrador para a medida de índices de resistência à 
penetração, obtenção de amostras, determinação do nível d'água e 
execução de vários ensaios in situ. É possível, ainda, no final do ensaio à 
penetração, medir o torque para ruptura da amostra.”
A u l a 2 
I n v e s t i g a ç ã o d o s u b s o l o
3.3SPT
“N: abreviatura do índice de resistência à penetração do 
SPT, cuja determinação se dá pelo número de golpes 
correspondente à cravação de 30 cm do amostrador 
padrão, após a cravação dos 15 cm.”
ABNT NBR 6484:2001 - Solo - Sondagens de simples 
reconhecimentos com SPT - Método de ensaio
A u l a 2 
I n v e s t i g a ç ã o d o s u b s o l o
3.3SPT
Objetivos:
1.Determinar tipos de solo em suas respectivas 
profundidades de ocorrência;
2. Índice de resistência à penetração (N) a cada metro;
3. Posição do nível d’água.
A u l a 2 
I n v e s t i g a ç ã o d o s u b s o l o
3.3SPT
Vantagens:
● Capazes de ultrapassar e posicionar o nível d'água;
● O furo pode ser revestido se se apresentar instável;
● Determina o tipo de solo em suas profundidades de 
ocorrência e atravessa solos mais resistentes;
● Mede a resistência a penetração do solo;
● Baixo custo e fácil execução;
● Pode ser realizado em locais de difícil acesso.
A u l a 2 
I n v e s t i g a ç ã o d o s u b s o l o
3.3SPT
Desvantagens:
● Não ultrapassam matacões e blocos de rocha;
● Podem ser detidas por pedregulhos ou solos muito 
compactos;
● Obtenção de amostras deformadas.
A u l a 2 
I n v e s t i g a ç ã o d o s u b s o l o
3.3SPT
A u l a 2 
I n v e s t i g a ç ã o d o s u b s o l o
3.3SPT
Roteiro de execução:
● Marcar os pontos;
● Montar na posição da perfuração um
cavalete de quatro pernas, chamado
de tripé;
A u l a 2 
I n v e s t i g a ç ã o d o s u b s o l o
3.3SPT
Roteiro de execução:
● Perfurar com auxílio de um trado cavadeira até um metro de 
profundidade;
● Recolher e acondicionar uma amostrar representativa de 
solo - amostra zero;
A u l a 2 
I n v e s t i g a ç ã o d o s u b s o l o
3.3SPT
A u l a 2 
I n v e s t i g a ç ã o d o s u b s o l o
3.3SPT
Roteiro de execução:
● Apoiar o amostrador acoplado na haste do tripé no fundo do 
furo aberto, apoiar o martelo sem bater e anotar a penetração;
A u l a 2 
I n v e s t i g a ç ã o d o s u b s o l o
3.3SPT
Roteiro de execução:
● Erguer o martelo de 65kg com auxílio das cordas e roldanas 
até a altura de 75cme deixar cair em queda livre;
● Repetir até a penetração dos 45 cm do amostrador padrão;
A u l a 2 
I n v e s t i g a ç ã o d o s u b s o l o
3.3SPT
Roteiro de execução:
A u l a 2 
I n v e s t i g a ç ã o d o s u b s o l o
3.3SPT
Roteiro de execução:
A u l a 2 
I n v e s t i g a ç ã o d o s u b s o l o
3.3SPT
Roteiro de execução:
● Contar o número de quedas do martelo necessário para 
cravação de cada segmento de 15 cm do total de 45 cm;
● Recolher e acondicionar a amostrar contida no amostrador;
A u l a 2 
I n v e s t i g a ç ã o d o s u b s o l o
3.3SPT
Roteiro de execução:
● Repetir o procedimento com perfuração a trado helicoidal ou 
perfuração com auxílio de circulação de água;
● Atingindo o segundo metro, repetir o processo que continua 
até atingir um solo muito resistente ou a profundidade 
estabelecida pelo cliente.
A u l a 2 
I n v e s t i g a ç ã o d o s u b s o l o
3.3SPT
Roteiro de execução:
● Se encontrar o nível d'água a sondagem é realizada com a 
utilização do processo de perfuração por circulação d’água.
● A água é injetada na haste que leva na extremidade o 
trépano que possui orifícios laterias e injeta água no solo. A 
pressão da água e movimentos de rotação e percussão 
imprimidos fazem com que o trépano rompa a estrutura do 
solo.
● O solo misturado a água volta a superfície e é despejado na 
caixa d'água.
A u l a 2 
I n v e s t i g a ç ã o d o s u b s o l o
3.3SPT
A u l a 2 
I n v e s t i g a ç ã o d o s u b s o l o
3.3SPT
PORQUE DESPREZAR 
OS PRIMEIROS 15 cm?
A u l a 2 
I n v e s t i g a ç ã o d o s u b s o l o
3.3SPT
Avanço do furo:
1. Com trado-concha até o 1º metro;
2.Com trado helicoidal do 2º metro até: 
O nível d’água;
Avanço do trado for inferior à 50mm após 
10min;
Solo não aderente ao trado.
3.Com trépano com circulação de água 
quando não for possível o uso do trado 
helicoidal.
A u l a 2 
I n v e s t i g a ç ã o d o s u b s o l o
3.3SPT
Registro do número de golpes:
Como geralmente não ocorre penetração exata de 45cm:
1. É registrada a penetração imediatamente superior a 15cm;
2. Conta-se o número de golpes adicionais para 30cm;
3.Em seguida, conta-se o adicional para o amostrador atingir 
45cm.
Exemplo de Registro: 14/18 – 12/12 – 15/15.
A u l a 2 
I n v e s t i g a ç ã o d o s u b s o l o
3.3SPT
Casos especiais:
1/47, 1/50 → Quando para o 1º golpe do martelo a penetração for 
superior a 45cm;
0/23. 0/51 → Se ao apoiar o martelo houver penetração (zero 
golpes);
15/7 → Se a penetração for incompleta.
0/65, 2/40 → Quando exceder significativamente os 45cm ou 
quando não for possível distinguir claramente os três intervalos de 
15cm.
0/65, 1/33, 1/20 → Penetração com poucos golpes ultrapassa 
45cm.
A u l a 2 
I n v e s t i g a ç ã o d o s u b s o l o
3.3SPT
Cravação interrompida antes dos 45 cm (penetração 
incompleta):
Em qualquer dos 3 segmentos de 15 cm, o número de golpes 
ultrapassar 30: 12/16, 30/11
Um total de 50 golpes tiver sido aplicado durante toda a 
cravação: 14/15 – 21/15 – 15/7;
Não se observar o avanço do amostrador durante a aplicação 
de 5 golpes sucessivos do martelo (seguir o processo com 
método de lavagem): 10/0
A u l a 2 
I n v e s t i g a ç ã o d o s u b s o l o
3.3SPT
Critérios para paralisação da sondagem:
Se em 3 m sucessivos for necessários 30 golpes para 
penetração dos 15 cm iniciais do amostrador;
Se em 4 m sucessivos for necessários 50 golpes para 
penetração dos 30 cm iniciais do amostrador;
Se em 5 m sucessivos for necessários 50 golpes para 
penetração dos 45 cm iniciais do amostrador.
Justificativa geotécnica ou solicitação do cliente.
Quando os avanços da perfuração, por circulação de água 
forem inferiores a 50mm após 10 minutos.
A u l a 2 
I n v e s t i g a ç ã o d o s u b s o l o
3.3SPT
Cálculo da profundidade:
● Até a profundidade onde o acréscimo de tensão no solo, 
fruto das cargas estruturais, for menor do que 10% da 
tensão geostática efetiva (usar ábaco da NBR 8036/83);
● Profundidade mínima (Azeredo, 1977. O edifício até sua
cobertura): ƒD ≥ 1,5.B (se B ≤ 25m); ƒD ≥ B (se B > 25m).
onde B é a menor dimensão da área construída.
A u l a 2 
I n v e s t i g a ç ã o d o s u b s o l o
3.3SPT
O boletim de sondagem:
● Cota da boca do furo: nem sempre é a cota de implantação 
da obra;
● Coordenadas do furo;
● Nível d'água;
● Nome do técnico;
● Dados do equipamento;
● Data e hora do início do furo;
● Data e hora do fim do furo.
3.3SPT
A u l a 2 
I n v e s t i g a ç ã o d o s u b s o l o
3.3SPT
A u l a 2 
I n v e s t i g a ç ã o d o s u b s o l o
3.3SPT
A u l a 2 
I n v e s t i g a ç ã o d o s u b s o l o
3.3SPT
A u l a 2 
I n v e s t i g a ç ã o d o s u b s o l o
3.4SPT-T
● A medida do torque é efetuada ao término de cada ensaio 
de perfuração SPT.
● Acopla-se o torquímetro e inicia-se o movimento da rotação 
da haste.
● O instrumento de leitura é observado e anota o máximo 
valor lido.
Ìndice de torque: É a relação existente entre o valor do torque, 
medido em Kgf x m, pelo valor N do SPT (T/N) → Novas 
correlações
A u l a 2 
I n v e s t i g a ç ã o d o s u b s o l o
3.4SPT-T
A u l a 2 
I n v e s t i g a ç ã o d o s u b s o l o
EXERCÍCIOS SOBRE O SPT
1)A respeito das sondagensà percusão (SPT), é cor eto 
dizer que:
a)NSPT é igual à soma do número de golpes neces ários 
para penetrar os 30 cm finais no proces o de cravação, a 
cada metro investigado.
b)apesar de ser um excelente ensaio para inspeção 
geotécnica dos solos, com fins de aplicação em fundações, o 
ensaio SPT não atraves a solos compactos e duros.
c) este ensaio é realizado com uma sonda rotativa.
d) o ensaio (SPT) é realizado a cada 3 metros de sondagem.
e) as amostras de solo analisadas são indeformadas.
A u l a 2 
I n v e s t i g a ç ã o d o s u b s o l o
EXERCÍCIOS SOBRE O SPT
2)Com relação ao Método de Sondagem SPT (StandardPenetration Test), é incorreto 
afirmar que:
a)o ensaio SPT constitui-se em uma medida de resistência dinâmica conjugada a uma 
sondagem de simples reconhecimento
b)a perfuração é obtida por tradagem e circulação de água, utilizandose um trépano de 
lavagem como fer amenta de escavação.
c)amostras de solo são coletadas a cada metro de profundidade por meio de um 
amostrador padrão.
d)o procedimento de ensaio consiste na cravação de um amostrador, usando a queda de 
um peso, normalmente um bloco de aço, de 75 kg, caindo a uma altura de 65
centímetros.
e)os índices de resistências à cravação do amostrador permitem avaliar a compacidade 
e/ou consistência do solo ao longo da perfuração.
A u l a 2 
I n v e s t i g a ç ã o d o s u b s o l o
EXERCÍCIOS SOBRE O SPT
3)Sobre o Ensaio de Penetração Padrão (SPT - Standard Penetration Test), durante a prospecção do 
subsolo, é correto afirmar:
a)A perfuração do terreno é sempre iniciada com a técnica denominada percussão e lavagem, permitindo, desta 
forma, a coleta de amostras de metro em metro e sua devida identificação visual e táctil.
b)Quando o solo é muito fraco, de forma que a aplicação do primeiro golpe do martelo leve a uma penetração 
superior a 45 cm, o resultado da cravação deve ser expresso pela relação deste golpe com a respectiva
penetração.
c)A perfuração do terreno com trado não é recomendada, mesmo acima do nível d'água, pois o uso do trado, 
tanto cavadeira como helicoidal, impede a coleta de amostras indeformadas para a identificação visual e táctil.
d)Em função da resistência à penetração, o estado do solo é classificado pela compacidade, quando o solo 
for argila ou silte argiloso ou pela consistência, quando o solo for areia ou silte arenoso.
e)Quando não ocorre penetração total do amostrador, registra-se o SPT em forma de fração, por exemplo,
30/15, indicando que para os primeiros 30 cm penetrados foram necessários apenas 15 golpes.A u l a 2 
I n v e s t i g a ç ã o d o s u b s o l o
EXERCÍCIOS SOBRE O SPT
4)Sobre o Ensaio de Penetração Padrão (SPT- Standard Penetration Test), durante a 
prospecção do subsolo, é correto afirmar:
a)Na amostragem, são anotados os números de golpes do martelo de peso 75 kg necessários para 
cravar cada trecho de 15 cm do amostrador. A resistência à penetração é definida como sendo o 
número de golpes necessários para cravar 30 cm iniciais do amostrador.
b)Quando não ocorre penetração total do amostrador, registra-se o SPT em forma de fração, por 
exemplo, 35/12, indicando que para 35 cm de penetração foram realizados 12 golpes.
c)A perfuração por lavagem é mais rápida do que pelo trado, entretanto, ela só pode ser utilizada
abaixo do nível d’água, uma vez que, acima alteraria o teor de umidade do solo, assim como, as
condições de amostragem.
d)A cravação do barrilete amostrador será interrompida quando se obtiver penetração inferior a 15 
cm após quinze golpes consecutivos, não se computando os cinco primeiros golpes do teste, ou 
quando o número de golpes ultrapassar 45 em um mesmoensaio.
e)Mesmo em sondagens realizadas com proximidade em planta, como por exemplo, a cada 10 
metros, não é permitido o traçado de seções, entre materiais semelhantes do subsolo, supondo 
camadas contínuas.
A u l a 2 
I n v e s t i g a ç ã o d o s u b s o l o
3.5 SONDAGENSROTATIVAS
“Sondagem rotativa é um método de investigação que 
consiste no uso de um conjunto motomecanizado à 
perfuração de maciços rochosos e obtenção de amostras 
de materiais rochosos com formato cilíndrico, chamadas 
e testemunho.”
● Uso de conjunto motomecanizado: penetração e rotação;
● Obtenção de amostras de materiais rochosos;
● Barrilete com ponta cortante;
● Amostra → testemunho.
A u l a 2 
I n v e s t i g a ç ã o d o s u b s o l o
3.5 SONDAGENSROTATIVAS
A u l a 2 
I n v e s t i g a ç ã o d o s u b s o l o
3.5 SONDAGENSROTATIVAS
A u l a 2 
I n v e s t i g a ç ã o d o s u b s o l o
3.5 SONDAGENSROTATIVAS
A u l a 2 
I n v e s t i g a ç ã o d o s u b s o l o
3.6 SONDAGENSMISTAS
“Sondagem mista é um método de investigação que 
conjuga a sondagem a percussão para o trecho em solo e 
a sondagem rotativa para o trecho em rocha.”
Sondagem mista: percussão + rotativa
A u l a 2 
I n v e s t i g a ç ã o d o s u b s o l o
3.7ENSAIO DE CONE– CPT– CONE 
PENETRATION TEST
“O ensaio consiste basicamente na cravação a velocidade lenta e constante 
de uma haste com ponta cônica, medindo-se a resistência encontrada na 
ponta e a resistência por atrito lateral.”
● Dados fornecidos: resistência de ponta, atrito lateral e poro pressão;
● Ábacos → A razão entre o atrito lateral e a resistência de ponta pode ser 
usada para determinar o tipo de solo atravessado;
● Associado a investigação para melhor caracterização do solo atravessado.
A u l a 2 
I n v e s t i g a ç ã o d o s u b s o l o
3.7ENSAIO DE CONE– CPT– CONE 
PENETRATION TEST
Método de execução:
● Consiste na cravação estática lenta de um cone mecânico ou elétrico que 
armazena em um computador os dados a cada 2 cm.
● O cone alocado nesta bomba hidráulica é penetrado no terreno a uma 
velocidade de 2 cm por segundo.
● O próprio equipamento, por ser hidráulico, crava o cone no terreno e funciona 
como uma prensa.
● Após cravado ele adquire os dados de forma automática e o próprio sistema 
captura os índices e faz o registro contínuo dos mesmos ao longo da
profundidade.
A u l a 2 
I n v e s t i g a ç ã o d o s u b s o l o
3.7ENSAIO DE CONE– CPT– CONE 
PENETRATION TEST
Método de execução:
● O equipamento do cone apresenta um 
conjunto de células de carga junto à 
ponta cônica, que permite a medida 
da resistência de ponta (qc), uma luva 
de atrito para determinação do atrito 
lateral do solo e transdutores de 
pressão capazes de medir a poro 
pressão do solo.
A u l a 2 
I n v e s t i g a ç ã o d o s u b s o l o
3.7 ENSAIO DE CONE – CPT – CONE PENETRATION TEST
Método de execução:
A u l a 2 
I n v e s t i g a ç ã o d o s u b s o l o
3.7ENSAIO DE CONE– CPT– CONE 
PENETRATION TEST
Método de execução:
● Preparação do cone;
● Cravação com sistema hidráulico;
● Penetração a 2,0 cm/s;
● Registros contínuos (a cada 2cm);
● Aquisição automática dos dados.
A u l a 2 
I n v e s t i g a ç ã o d o s u b s o l o
3.7ENSAIO DE CONE– CPT– CONE 
PENETRATION TEST
Vantagens:
● Cravação quase estática;
● Precisão – Confiabilidade do resultado;
● Medição da poro pressão;
● Rapidez de execução e agilidade dos resultados.
A u l a 2 
I n v e s t i g a ç ã o d o s u b s o l o
3.7ENSAIO DE CONE– CPT– CONE 
PENETRATION TEST
Desvantagens:
● Falta de experiência dos profissionais.
● Geralmente, é necessário que o terreno tenha condições de 
acessibilidade para receber o equipamento que pode estar montado 
sobre um caminhão. Dentro da equipe que acompanha esse 
procedimento é necessário que haja algum engenheiro geotécnico
A u l a 2 
I n v e s t i g a ç ã o d o s u b s o l o
3.7 ENSAIO DE CONE – CPT – CONE PENETRATION
TEST
A u l a 2 
I n v e s t i g a ç ã o d o s u b s o l o
3.7 ENSAIO DE CONE – CPT – CONE PENETRATION
TEST
A u l a 2 
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3.7 ENSAIO DE CONE – CPT – CONE PENETRATION
TEST
A u l a 2 
I n v e s t i g a ç ã o d o s u b s o l o
3.7 ENSAIO DE CONE – CPT – CONE PENETRATION
TEST
A u l a 2 
I n v e s t i g a ç ã o d o s u b s o l o
3.7 ENSAIO DE CONE – CPT – CONE PENETRATION
TEST
A u l a 2 
I n v e s t i g a ç ã o d o s u b s o l o
3.7 ENSAIO DE CONE – CPT – CONE PENETRATION
TEST
A u l a 2 
I n v e s t i g a ç ã o d o s u b s o l o
3.8ENSAIO DE PALHETA– VANE TEST
“O ensaio de palheta é 
tradicionalmente empregado na 
determinação da resistência ao 
cisalhamento não drenado, das
argilas moles.”
A u l a 2 
I n v e s t i g a ç ã o d o s u b s o l o
3.8 ENSAIO DE PALHETA – VANE TEST
A u l a 2 
I n v e s t i g a ç ã o d o s u b s o l o
3.8ENSAIO DE PALHETA– VANE
TEST
Consiste na rotação a uma velocidade de rotação patrão de 
uma palheta cruciforme em profundidades pré-definidas. A 
medida do torque T versus a rotação permite a determinação da 
resistência não drenada do solo.
A u l a 2 
I n v e s t i g a ç ã o d o s u b s o l o
3.8ENSAIO DE PALHETA– VANE TEST
Vantagens
● Equipamento simples;
● Repitibilidade;
● Interpretação;
● Medida de uma grandeza física.
Desvantagens
● Extremamente lento;
● A resistência não-drenada é um tópico complexo. Recomenda-se 
também ensaios de laboratório.
A u l a 2 
I n v e s t i g a ç ã o d o s u b s o l o
3.9ENSAIO DILATOMÉTRICO
- DMT
Estimativa do 
módulo de 
elasticidade 
das camadas 
de solo 
prospectadas.
A u l a 2 
I n v e s t i g a ç ã o d o s u b s o l o
3.9ENSAIO DILATOMÉTRICO
- DMT
O teste consiste na cravação de 
ponteira metálica, com interrupções 
desta cravação a cada 20 cm.
Nestas interrupções, é introduzido gás 
nitrogênio que expande a membrana 
metálica da ponteira contra o terreno.
Dessa expansão, registram-se em 
manômetro de precisão duas leituras: a 
primeira quando a dilatação da 
membrana “vence” o esforço de 
compressão do terreno, e a segunda 
quando esta deforma o solo de 1,1mm.
A u l a 2 
I n v e s t i g a ç ã o d o s u b s o l o
3.10ENSAIO PRESSIOMÉTRICO
- PMT
Estimativa do módulo de 
elasticidade das camadas de 
solo prospectadas.
Consiste na inserção em um pré-
furo de sonda pressiométrica e 
deformação radial de membrana 
por meio de inserção de gás 
nitrogênio.
As medidas de deformação são 
através do painel de controle, que 
mede variações de pressões e 
volumes ocorridos com a 
deformação do solo.
A u l a 2 
I n v e s t i g a ç ã o d o s u b s o l o
3.10 ENSAIO PRESSIOMÉTRICO - PMT
A u l a 2 
I n v e s t i g a ç ã o d o s u b s o l o
RESUMINDO...
A u l a 2I n v e s t i g a ç ã o d o s u b s o l o
RESUMINDO...
A u l a 2 
I n v e s t i g a ç ã o d o s u b s o l o
RESUMINDO...
A u l a 2 
I n v e s t i g a ç ã o d o s u b s o l o
EXERCÍCIOS
5) Durante os estudos geotécnicos do solo de uma região em que será 
realizada uma ter aplanagem, foram realizados os seguintes testes:
• sondagem à percusão
• ensaio de palheta (Vane test);
• ensaio de Piezocone.
Julgue o item subsecutivo, com base nas informações apresentadas 
acima.
1.No ensaio de Piezocone, podem ser medidos três dados do solo: 
resistência de ponta, resistência ao atrito lateral e pressões neutras.
2.A sondagem à percussão, por meio de corelação, permite medir as
mesmas propriedades do solo determinadas pelos ensaios de palheta
e Piezocone.
3.O ensaio de palheta é empregado para determinar o grau de
compacidade de solos arenosos.
A u l a 2 
I n v e s t i g a ç ã o d o s u b s o l o
EXERCÍCIOS
6)O ensaio que consiste na expansão de uma sonda ou 
célula cilíndrica, normalmente de borracha, instalada em um 
furo executado no terreno, é:
a) de cone;
b) presiométrico;
c) de palheta;
d) de dilatômetro;
e) SPT.
A u l a 2 
I n v e s t i g a ç ã o d o s u b s o l o
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
1)ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS.
NBR 6122:2010 – Projeto e execução de fundações. Rio de Janeiro,
2010.
2)ABEF/ABMS (1996) Fundações - Teoria e Prática. São Paulo: 
Pini, 1998. 751 p.
3)VEL OSO, D. & LOPES, F. R. Fundações. São Paulo: Oficina 
de textos, 2010. 568 p.
A u l a 2 
I n v e s t i g a ç ã o d o s u b s o l o
O que aprendemos na aula 
de hoje
1)Interpretar parâmetros geotécnicos que influenciam nos projetos 
de fundações; 
2) Analisar os principais métodos de investigação do subsolo; 
3) Avaliar os resultados do ensaio de sondagem SPT e a 
correlação destes com parâmetros de projeto de fundações.
A u l a 2 
I n v e s t i g a ç ã o d o s u b s o l o
Sejam bem-vindos!
ENGENHARIA CIVIL
Fundações 
Alan de Paula Almeida
E-mail_alan.almeida@fmu.br
FUNDAÇÕES
UNIVERSIDADE FEDERALDOS VALES DO JEQUITINHONHAE MUCURI 
INSTITUTO DE CIÊNCIA, ENGENHARIA E TECNOLOGIA
ENGENHARIA CIVIL
Prof. Alan de Paula
FUNDAÇÕES
AULA 04: FUNDAÇÕES DIRETAS
• Definição e classificação;
• Métodos executivos.
Prof. Alan de Paula
ala.almeida@fmu.br
A u l a 2 
I n v e s t i g a ç ã o d o s u b s o l o
F u n d a ç ã o d i r e t a
Toda e qualquer construção seja de pequeno, médio ou de grande porte, 
requerem estruturas de apoio o que denominamos de ¨ FUNDAÇÃO ¨
As Fundações tem a função de Transmitir o peso da estrutura à superfície do 
terreno.
• Segurança contra a ruptura das peças estruturais (vigas, pilares, lajes).
• Segurança contra ruptura do terreno.
• Há a necessidade do conhecimento da resistência do terreno.
R= P / S
FUNDAÇÕES DIRETAS
F u n d a ç ã o d i r e t a
FUNDAÇÕES DIRETAS
Porque enterrar as fundações
⚫Evitar o escorregamento lateral
⚫ Eliminar ou remover a camada superficial 
do terreno. (baixa resistência)
?
F u n d a ç ã o d i r e t a
FUNDAÇÕES DIRETAS
Leito de Fundação
 Superfície do terreno sobre o qual o peso da estrutura 
superior se assenta;
 Região do terreno onde se encontra > dificuldade de 
aprofundamento no solo;
 Volume constante - deformação plástica; (argiloso)
 Volume variável – adensamento (arenoso). 
F u n d a ç ã o d i r e t a
FUNDAÇÕES DIRETAS
Recalque
Caracterizado pelo aumento rápido das deformações
Capacidade de Carga
• = resistência do solo, kg/cm2
•P = carga que atua sobre o solo, kg
•S = área sobre a qual atua a carga. 
 = P / S
Pressão
F u n d a ç ã o d i r e t a
 Por meio de teorias da mecânica do solo;
 Por meio de provas de cargas sobre placas;
 Por meios Empíricos.
Determinação da Pressão Admissível
F u n d a ç ã o d i r e t a
Princípio: A percussão de um volume que cai 
de uma certa altura, repetidas vezes sobre o
mesmo ponto do terreno, provocará um
adensamento no mesmo.
R = P [(n.h) + (n+1)]
S e 2
O coeficiente de segurança é de 90%.
Método da Percussão
 
F u n d a ç ã o d i r e t a
n = número de quedas (10)
h = altura de queda
e = espessura que aprofundou o terreno.
F u n d a ç ã o d i r e t a
Exemplo 1.
Ao se fazer um estudo da resistência de um solo pelo Método da 
Percussão, foram encontrados os seguintes dados:
peso do maço: 100kg;
Altura da queda (h): 1,5m;
Espessura de aprofundamento (e): 20cm;
Nº de quedas (n): 10;
Sessão da superfície inferior: 400cm2;
Calcule a resistência deste solo.
F u n d a ç ã o d i r e t a
Exemplo 1.
Ao se fazer um estudo da resistência de um solo pelo Método da 
Percussão, foram encontrados os seguintes dados:
peso do maço: 100kg;
Altura da queda (h): 1,5m;
Espessura de aprofundamento (e): 20cm;
Nº de quedas (n): 10;
Sessão da superfície inferior: 400cm2;
Calcule a resistência deste solo.
( ) ( )





 +
+
+
=
2
1
..
n
e
hn
S
P
R 
F u n d a ç ã o d i r e t a
Exemplo 1
Solução
( ) ( )





 +
+
+
=
2
1
..
n
e
hn
S
P
R 
( ) ( ) 2/012,2
2
110
20
15010
.
400
100
.10,0 cmkgR =




 +
+
+
=
F u n d a ç ã o d i r e t a
Características Solo Pressão
Kgf/cm2
Areias grossas
Areias
pedregulhosas
Areias finas médias
Bem graduado
compacto
Mal graduada, fofas
Muito compactas
Compactas
Mediamente compactas
8
4
6
4
2
Argilas e
solos argilosos
Consistência dura
Consistência rija
Consistência média
4
2
1
Siltes, solos
siltosos
Muito compacto
Compacto
Mediamente compacto
4
2
1
Método Empírico:
(não havendo dúvidas nas características dos solos)
F u n d a ç ã o d i r e t a
Danos Estruturais : 
são os danos causados à própria construção.
Danos Arquitetônicos: 
são danos causados à estética da construção.
Danos Funcionais: 
são danos causados à utilização da construção.
EFEITOS DOS RECALQUES 
NAS ESTRUTURAS
F u n d a ç ã o d i r e t a
Trinca devido a situações
de carregamento diferentes
Trinca devido a fundações 
em diferentes níveis
Trinca devido a recalques de
aterros mal compactados
F u n d a ç ã o d i r e t a
Classificação:
Fundação
Direta
Contínua
Descontínua
Usadas nas
Construções 
Em geral
F u n d a ç ã o d i r e t a
CONCEITO
Fundação é um elemento estrutural enterrado que transmite tensões
ao subsolo (maciço de solo), provenientes da estrutura (superestrutura)
construída, seja ela uma residência, um edifício (residencial ou
comercial), um tanque, um silo, etc.
F u n d a ç ã o d i r e t a
CLASSIFICAÇÃO
As fundações são classificadas, de acordo com seu funcionamento,
em:
• Fundações superficiais (ou rasas ou diretas);
• Fundações profundas.
F u n d a ç ã o d i r e t a
FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS – CONCEITO E TIPOS
Conceito
As fundações superficiais (ou rasas ou diretas) são aquelas em que:
A carga da estrutura é transmitida ao subsolo predominantemente por tensões
distribuídas sob sua base.
A profundidade de assentamento (D) é igual ou inferior ao dobro da menor
dimensão da fundação em planta (B), ou seja: D ≤ 2B. Desta forma, a superfície de
ruptura mobilizada atinge a superfície do terreno.
F u n d a ç ã o d i r e t a
Figura 1: Sapata
F u n d a ç ã o d i r e t a
TIPOS DE FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS
As fundações superficiais são subdivididas em três tipos básicos: sapatas,
blocos e radier.
F u n d a ç ã o d i r e t aSapatas
São estruturas de concreto armado em que sua altura h é relativamente
pequena em comparação com as dimensões da base (largura B e comprimento L).
Desta forma, exigem armadura de aço para absorver tensões de tração.
Com relação á sua rigidez, as sapatas são consideradas rígidas quando o
deslocamento vertical (recalque) é constante para carga centrada e assim não
necessitam de armadura transversal (estribos) para cisalhamento. Já as sapatas
flexíveis são aquelas em que há variação do deslocamento vertical (recalque) para
carga centrada e assim necessitam de armaduratransversal (estribos) para
absorver o cisalhamento. Normalmente a sapata é considerada rígida quando sua
altura h for maior ou igual a (L – L0)/4 e a (B – B0)/4, onde B0 e L0 são as dimensões
da seção transversal do pilar (largura e altura).
As sapatas podem ser classificadas, quanto à sua disposição em relação aos
pilares, em:
F u n d a ç ã o d i r e t a
Sapatas Isoladas
Quando a sapata suporta apenas um pilar.
Figura 2: Sapata Isolada
F u n d a ç ã o d i r e t a
Sapatas associada
Quando a sapata suporta dois ou mais pilares.
Figura 3: Sapata associada
F u n d a ç ã o d i r e t a
Sapatas alavancada
Quando a sapata necessita de uma viga-alavanca (ou viga de
equilíbrio) para absorver excentricidades de carregamento,
principalmente em pilares de divisa.
Figura 4: Sapata alavancada
F u n d a ç ã o d i r e t a
Sapatas corrida
Quando o comprimento da sapata é muito maior que sua largura,
ou seja, L ≥ 5.B. Neste caso, a sapata corrida suporta normalmente
uma parede estrutural ou vários pilares em linha. A sapata corrida
também é chamada de viga de fundação.
Figura 5: Sapata Corrida
F u n d a ç ã o d i r e t a
Blocos
São elementos de grande rigidez, executados normalmente em concreto simples
(não armado) ou em alvenaria ou em blocos de pedra. Possuem altura h maior que
a das sapatas, em comparação com as dimensões da base (largura B e
comprimento L), de modo que as tensões de tração sejam absorvidas pelo próprio
material.
Os alicerces, que são fundações corridas de alvenaria, usualmente empregados
para suportar paredes de alvenaria, podem ser considerados como blocos.
F u n d a ç ã o d i r e t a
Blocos
F u n d a ç ã o d i r e t a
Radier
O Radier é uma fundação única que suporta todos os pilares de uma
edificação (residência ou edifício) ou suporta carregamentos distribuídos
(tanques, silos, etc).
No caso de edifícios, o radier é constituído por uma laje com vigas de rigidez
ligando os pilares, para que não haja concentrações de tensões sob esses
pilares, e com isso necessita de grandes volumes de concreto armado. Por esta
razão, o radier é considerado uma fundação cara, estando em desuso
atualmente, sendo substituído por fundações profundas (estacas ou tubulões).
F u n d a ç ã o d i r e t a
• São valas contínuas sob todo seguimento das paredes.
• São utilizadas quando o leito de fundação
se encontra até a profundidade de 1,5 m.
• Em obras de 1 a 2 pavimentos, se o leito resistente for encontrado
até uma profundidade de 0,5 m.
Fundações Diretas Contínuas (FDC)
Métodos executivo 
F u n d a ç ã o d i r e t a
Métodos executivo 
SAPATA CORRIDA
SUSTENTA A CARGA DE UMA PAREDE DISTRIBUÍDA LINEARMENTE. 
UTILIZADA COM SISTEMA ESTRUTURAL DE ALVENARIA ARMADA.
F u n d a ç ã o d i r e t a
ALICERCES – SAPATA CORRIDA
Os alicerces são estruturas executadas pelo assentamento de pedras ou tijolos 
maciços recozidos, em valas de pouca profundidade (entre 0,50 a 1,20 m), e 
largura variando conforme a carga das paredes.
http://www.uepg.br/denge/aulas/fundacao/conteudo.htm#alicerces
F u n d a ç ã o d i r e t a
Fundações Diretas Contínuas em alvenaria
F u n d a ç ã o d i r e t a
Fundações Diretas Contínuas em concreto
F u n d a ç ã o d i r e t a
Sarrafos 
em nível
F u n d a ç ã o d i r e t a
Sarrafos 
em nível
Brocas
Sapata
Armada
0,10
3 O3/8’’
O 1/4’’ 
c/ 20
/
Uso de Brocas
O 20/
F u n d a ç ã o d i r e t a
Sarrafos 
em nível
As fundações diretas apresentam 2 tipos de sapatas isoladas:
• Em alvenaria de tijolos maciços- Pequenas construções
• Em blocos de concreto- Para maiores exigências
Fundações Diretas Descontínuas (FDD)
• São utilizadas quando o leito de fundação se encontra até a 
profundidade de 1,5 m.
• É o caso de obras onde as cargas do telhado, laje e alvenaria são 
descarregados em vigas e estes em pilares.
F u n d a ç ã o d i r e t a
Sarrafos 
em nível
TIPOS DE FUNDAÇÕES RASAS
SAPATA ISOLADA
QUANDO HÁ UMA SAPATA ÚNICA SOB PILAR, RECEBENDO A 
CARGA DIRETA E PONTUAL PELO PILAR
SAPATA
F u n d a ç ã o d i r e t a
Sarrafos 
em nível
TIPOS DE SAPATAS
F u n d a ç ã o d i r e t a
Sarrafos 
em nível
F u n d a ç ã o d i r e t a
Sarrafos 
em nível
Vala e armadura para Sapata
F u n d a ç ã o d i r e t a
Sarrafos 
em nível
SAPATA ISOLADA – ( COM ARRANQUES )
F u n d a ç ã o d i r e t a
Sarrafos 
em nível
SOBRADOCASA TÉRREA
F u n d a ç ã o d i r e t a
Sarrafos 
em nível
CAPACIDADE DE CARGA LINEAR 
(Quanto agüenta por metro linear)
Sapata corrida em solo 
de Argila DURA 
[ 3 kgf / m2]
Sapata corrida em Solo de 
Argila RIJA 
[ 2 kgf / m2]
Baldrame com 
alvenaria de tijolo de 
barro maciço de 1 
tijolo.
7.500 kgf / m 5.000 kgf / m
Baldrame com 
alvenaria de tijolo de 
barro maciço de 1 e 
1/2 tijolo.
11.250 kgf / m 7.500 kgf / m
Baldrame com 
alvenaria de tijolo de 
barro maciço de 2 
tijolos.
15.000 kgf / m 10.000 kgf / m
PARA 
FUNDAÇÕES
RASAS
( CASAS TÉRREAS )
F u n d a ç ã o d i r e t a
Sarrafos 
em nível
RADIER
É UMA GRANDE LAJE, ONDE APOIAM SE OS PILARES 
E PAREDES DA EDIFICAÇÃO.
É UMA FORMA DE DIMENSIONAMENTO DAS 
SAPATAS ISOLADAS, SE A ÁREA DAS SAPATAS EM 
PLANTA ULTRAPASSAR 60% DA ÁREA DA 
EDIFICAÇÃO, TORNA-SE MAIS ECONÔMICO 
EXECUTÁ-LAS DEVIDO A REDUÇÃO CONSIDERÁVEL 
DA EXECUÇÃO DE FORMAS.
APLICÁVEL SOBRE SOLO INSTÁVEL OU SUJEITOS A 
RECALQUES
F u n d a ç ã o d i r e t a
Sarrafos 
em nível
RECALQUES
 
RECALQUE UNIFORME
RADIER
RECALQUE UNIFORME
F u n d a ç ã o d i r e t a
Sarrafos 
em nível
RECALQUES
ROMPIMENTO DO SOLO
F u n d a ç ã o d i r e t a
Sarrafos 
em nível
BIBLIOGRAFIA
HACHICH, W. C. et al: “Fundações – Teoria e Prática”, Ed. Pini, 2000 (2ª edição).
F u n d a ç ã o d i r e t a
Sarrafos 
em nível
O que apreendemos na aula de hoje 
Analisar e classificar fundações diretas; 
Interpretar os métodos de execução de fundações diretas, e analisar problemas em má execução.
Sejam bem-vindos!
ENGENHARIA CIVIL
Fundações 
Alan de Paula Almeida
E-mail_alan.almeida@fmu.br
FUNDAÇÕES
UNIVERSIDADE FEDERALDOS VALES DO JEQUITINHONHAE MUCURI 
INSTITUTO DE CIÊNCIA, ENGENHARIA E TECNOLOGIA
ENGENHARIA CIVIL
Prof. Alan de Paula
FUNDAÇÕES
AULA 05: FUNDAÇÕES DIRETAS
• Dimensionamento geométrico – Blocos e Sapatas.
Prof. Alan de Paula
ala.almeida@fmu.br
A u l a 5 
F u n d a ç ã o d i r e t a
F u n d a ç ã o d i r e t a
Considerações Gerais
O dimensionamento das sapatas consiste basicamente na determinação de suas dimensões em planta
(largura B e comprimento L) e da sua altura (h). É realizado em função da disposição dos pilares em planta,
das cargas a serem transmitidas ao subsolo e da tensão admissível do solo (σadm). Os conceitos aqui
expostos são válidos tanto para o dimensionamento de sapatas quanto o de blocos, em planta.
A tensão admissível do solo (σadm) deve garantir a segurança do solo contra:
Ruptura do subsolo, através da utilização de um fator de segurança (FS) adequado, ou seja:
• σadm = σrup / FS
Recalques excessivos (absolutos ou diferenciais) das fundações, que causariam danos à funcionalidade
ou à estrutura da edificação.
A determinação da tensão admissível (σadm) de um solo depende, entre outros fatores, do tipo de solo
e do seu estado (consistência ou compacidade) e será vista posteriormente, em aula específica.
DIMENSIONAMENTO DE SAPATAS E BLOCOS
F u n d a ç ã o d i r e t a
Verificação do Edifício como um Todo
Antes da realização do dimensionamento propriamente dito das fundações
superficiais por sapatas, devem ser feitas três verificações:
Verificação da ordem de grandeza do carregamento – é feita calculando-se a tensão
média na área projetada do edifício em planta (área de um radier hipotético), através da
somatória das cargas de todos os pilares dividida pela área projetada do edifício em
planta. Em edifícios normais de concreto armado (residenciais ou comerciais), essa tensão
média deve resultar em (10,0 a 12,0 kPa) multiplicado pelo número de andaresdo
edifício.
DIMENSIONAMENTO DE SAPATAS E BLOCOS
F u n d a ç ã o d i r e t a
Verificação da viabilidade do emprego de fundações superficiais – para que o projeto
de fundações seja econômico, deve-se ter que a relação entre a área total das sapatas
seja igual ou inferior a (65 a 70)% da área projetada do edifício em planta (área de um
radier hipotético), para evitar grandes associações de sapatas, com elevados volumes de
concreto. Desta forma, procura-se evitar sapatas associadas de forma anti-econômica.
Verificação se o centro de cargas do edifício (CCedif) coincide aproximadamente com o
centro de gravidade (CGradier) da área projetada do edifício em planta (área de um radier
hipotético) – para evitar que ocorram recalques diferenciais não uniformes, que possam
resultar na numa inclinação um pouco acentuada do edifício, principalmente para
edifícios altos e estreitos cuja relação altura/largura seja da ordem de 4 a 5.
DIMENSIONAMENTO GEOMÉTRICO DE SAPATAS E BLOCOS
F u n d a ç ã o d i r e t a
DIMENSIONAMENTO GEOMÉTRICO DE SAPATAS E BLOCOS
NBR6122:2010 – Projeto e execução de fundações
Pag. 22 – Dimensionamento geométrico
● Lastro: todas as partes da fundação em contato com o solo devem ser 
concretadas sobre um lastro de concreto não estrutural com no mínimo 5 cm de
espessura;
F u n d a ç ã o d i r e t a
● Carregamento excêntrico: o solo é um elemento que não 
resistente à tração;
● Área comprimida: deve ser no mínimo 2/3 da área total;
● Dimensões mínimas: 0,60 m;
● Profundidade mínima: 1,50 m, exceto para sapatas com 
dimensões inferiores a 1 metro, cuja profundidade pode ser 
reduzida;
DIMENSIONAMENTO GEOMÉTRICO DE SAPATAS E BLOCOS
F u n d a ç ã o d i r e t a
NBR6122:2010 – Projeto e execução de fundações
Pag. 20 e 21 - Considerações sobre as tensões admissíveis
1)Métodos teóricos 
2)Métodos semi empíricos 
3)Prova de carga sobre placa
DIMENSIONAMENTO GEOMÉTRICO DE SAPATAS E BLOCOS
F u n d a ç ã o d i r e t a
DIMENSIONAMENTO GEOMÉTRICO DE SAPATAS E BLOCOS
BLOCO
Primeiramente, devemos dimensionar a área da base:
Adota-se um valor para os lados do bloco,levando-se em consideração a 
proporcionalidade com as dimensões do pilar.
Depois, calcula-se a tensão admissível a tração do concreto:
Escolhe-se o menor 
valor!
F u n d a ç ã o d i r e t a
DIMENSIONAMENTO GEOMÉTRICO DE SAPATAS E BLOCOS
BLOCO
Com os valores de σt e σs, entramos no ábaco para descobrir qual será o ângulo
α de inclinação do elemento.
F u n d a ç ã o d i r e t a
DIMENSIONAMENTO GEOMÉTRICO DE SAPATAS E BLOCOS
BLOCO
Sendo:
a e b as dimensões da base do bloco;
a0 e b0 as dimensões do pilar que se apoia nobloco.
De acordo com a quantidade de escalonamentos (degraus) adotado, calcula-se 
a altura e largura de cada um.
Com os dados da base e do pilar, pode-se calcular a altura h do bloco:
Adota-se o maior valor!
F u n d a ç ã o d i r e t a
DIMENSIONAMENTO GEOMÉTRICO DE SAPATAS E BLOCOS
BLOCO
Exemplo:
Dimensionar um bloco de fundação confeccionado com concreto fck 15 MPa, 
para suportar uma carga de 1 700 kN aplicada por um pilar de 35 x 60 cm e 
apoiado num solo com 0,5 MPa. Desprezar o peso próprio do bloco.
A. Dimensionamento da base
B. Dimensionamento de Bloco
F u n d a ç ã o d i r e t a
DIMENSIONAMENTO GEOMÉTRICO DE SAPATAS E BLOCOS
BLOCO
A. Dimensionamento da base
A = P/tensão do solo = 1700/500 = 3,4m² 
B = 3,4 = 1,84
Pode se adotar para os lados 1,80 x 1,90
F u n d a ç ã o d i r e t a
DIMENSIONAMENTO GEOMÉTRICO DE SAPATAS E BLOCOS
BLOCO
B. Dimensionamento de Bloco
Fck 15
____ = ______ = 0,6 mpa
25 25
Se for maior que 0,8 se utiliza 0,8
Com tensão solo = 0,4
Tensão encontrado fck = 0,6
0,4/06 = 0,66
F u n d a ç ã o d i r e t a
DIMENSIONAMENTO GEOMÉTRICO DE SAPATAS E BLOCOS
BLOCO
B. Dimensionamento de Bloco
a- 1,90 aº = 0,60
b – 1,80 bº = 0,35
Abaco = tensão 60º
H> 1,90 – 0,60 / 2 * Tg 60º = 1,15 Adotado a altura do Bloco 1,25 m
1,80 – 0,35 /2 * Tg 60º = 1,25
F u n d a ç ã o d i r e t a
DIMENSIONAMENTO GEOMÉTRICO DE SAPATAS E BLOCOS
BLOCO
F u n d a ç ã o d i r e t a
DIMENSIONAMENTO GEOMÉTRICO DE SAPATAS E BLOCOS
BLOCO
Exemplo:
Dimensionar um bloco de fundação confeccionado com concreto fck 20 MPa, 
para suportar uma carga de 1 900 kN aplicada por um pilar de 30 x 30 cm e 
apoiado num solo com 0,4 MPa. Desprezar o peso próprio do bloco.
σs = 500 (tensão do solo)
A. Dimensionamento da base
B. Dimensionamento de Bloco
F u n d a ç ã o d i r e t a
DIMENSIONAMENTO GEOMÉTRICO DE SAPATAS E BLOCOS
BLOCO
A. Dimensionamento da base
= 
1900
500
= 3,8 
Descobrimos a área mas são dois lados 
B² = 3,8 → B = 3,8 = 1,94 𝑚
Pode se adotar para os lados 1,90 x 2,00 m.
2,00 m 
1,90 m 
F u n d a ç ã o d i r e t a
DIMENSIONAMENTO GEOMÉTRICO DE SAPATAS E BLOCOS
BLOCO
B. Dimensionamento de Bloco
= 
20
25
= 0,8 𝑀𝑝𝑎 σt 𝑇𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝐴𝑑𝑚𝑖𝑠𝑠𝑖𝑣𝑒𝑙 à 𝑡𝑟𝑎çã𝑜 𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜 = 0,8 𝑀𝑝𝑎
tem eu ser menor ou igual 0,8 Mpa 
σ𝒔 𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑎𝑝𝑜𝑖𝑎𝑑𝑜 𝑑𝑜 𝑏𝑙𝑜𝑐𝑜 𝑛𝑜 𝑠𝑜𝑙𝑜
σt 𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑎𝑑𝑚𝑖𝑠𝑠í𝑣𝑒𝑙 à 𝑡𝑟𝑎çã𝑜 𝑛𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜= 
0,4
0,8
= 0,5
Ábaco = 53º
F u n d a ç ã o d i r e t a
DIMENSIONAMENTO GEOMÉTRICO DE SAPATAS E BLOCOS
BLOCO
B. Dimensionamento de Bloco
a = 2,00 (maior medida encontrada ) a° = 0,30 ( maior medida do pilar ) 
b = 1,90 (menor medida encontrada) a° = 0,30 ( menor medida do pilar ) 
= 
2,00 −0,30
2
* Tg 53° = 0,85 * tg 53° = 1,12 – considerar 1,15 m
= 
1,90 −0,30
2
* Tg 53° = 0,80 * tg 53° = 1,06 – considerar 1,10 m
Adotar sempre a maior H = 1,15 m
F u n d a ç ã o d i r e t a
Dimensionamento geotécnico de sapatas:
1)Isoladas; 
2)Associada; 
3)De divisa 
4)Corrida.
DIMENSIONAMENTO GEOMÉTRICO DE SAPATAS E BLOCOS
F u n d a ç ã o d i r e t a
DIMENSIONAMENTO GEOMÉTRICO DE SAPATAS E BLOCOS
1 – SAPATA ISOLADA
“Placa de concreto armado cuja dimensões em planta são da mesma
ordem de grandeza.”
● Cargas concentradas;
● Pilares e reações das vigas baldrames;
● Nspt ≥ 8;
● Profundidade de 2 m.
Porque limitar a profundidade em 2m?
F u n d a ç ã o d i r e t a
DIMENSIONAMENTO GEOMÉTRICO DE SAPATAS E BLOCOS
1 – SAPATA ISOLADA
“DIMENSÕES DETERMINADAS PELAS CARGAS APLICADAS E PELA
RESISTÊNCIA DO SOLO”
F u n d a ç ã o d i r e t a
DIMENSIONAMENTO GEOMÉTRICO DE SAPATAS E BLOCOS
1 – SAPATA ISOLADA
Comportamento da sapata: modelo aproximado:
Dividida em quatro triângulos independentes engastados no pilar e
recebendo como carga a reação do solo.
F u n d a ç ã o d i r e t a
DIMENSIONAMENTO GEOMÉTRICO DE SAPATAS E BLOCOS
1 – SAPATA ISOLADA
● Inclinação → escorregamento do concreto
● Inclinação → 1:3 (vertical:horizontal)
● Espessura mínima → 10 cm
F u n d a ç ã o d i r e t a
DIMENSIONAMENTO GEOMÉTRICO DE SAPATAS E BLOCOS
1 – SAPATA ISOLADA
TENSÃO ADMISSÍVEL DO SOLO + CARGA NO PILAR ÁREA DA
SAPATA
E A ESPESSURA???
Pré dimensionamento de sapatas isoladas: 
h = 30% do maior lado da sapata
mínimo de 10 cm.
F u n d a ç ã o d i r e t a
DIMENSIONAMENTO GEOMÉTRICO DE SAPATAS E BLOCOS
1 – SAPATA ISOLADA
A área da base de um bloco de fundação ou de uma sapata,
quando sujeita apenas a uma carga vertical, é calculada pela
expressão:
● P = carga proveniente do pilar;
● pp = peso próprio do bloco ou da sapata;
● σs = tensão admissível do solo.
F u n d a ç ã o d i r e t a
DIMENSIONAMENTO GEOMÉTRICO DE SAPATAS E BLOCOS
1 – SAPATA ISOLADA
Peso próprio → depende das dimensões; Dimensões → dependem do
peso próprio;
Método de tentativas → estimar peso próprio e dimensionar a sapata e verificar se o valor é menor
ou igual ao estimado;
Geralmente é pouco significativo → sua não utilização está dentro das imprecisões da
estimativa do valor da σs → DESPREZAR!
F u n d a ç ã o d i r e t a
DIMENSIONAMENTO GEOMÉTRICO DE SAPATAS E BLOCOS
1 – SAPATA ISOLADA
F u n d a ç ã o d i r e t a
DIMENSIONAMENTO GEOMÉTRICO DE SAPATAS E BLOCOS
1 –SAPATA ISOLADA
DIRETRIZES PARAA ESCOLHA DAS DIMENSÕES a e b:
● Centro de gravidade da sapata → coincidir com o do pilar;
● Nenhuma dimensão menor que 60 cm;
● Relação entre os lados a e b menor ou igual a 2,5;
● Balanços em relação as faces do pilar iguais nas duas direções.
F u n d a ç ã o d i r e t a
DIMENSIONAMENTO GEOMÉTRICO DE SAPATAS E BLOCOS
1 – SAPATA ISOLADA 
CASOS GERAIS QUE PODEM ACONTECER:
1) Pilar quadrado ou circular;
Exemplo 1: Dimensionar uma sapata para um pilar 40x40 
cm e carga de 1700 kN, sendo a taxa admissível no solo 
igual a 0,40 MPa.
F u n d a ç ã o d i r e t a
DIMENSIONAMENTO GEOMÉTRICO DE SAPATAS E BLOCOS
1 – SAPATA ISOLADA 
Exemplo 1: Dimensionar uma sapata para um pilar 40x40 
cm e carga de 1700 kN, sendo a taxa admissível no solo 
igual a 0,40 MPa.
1700 / 400 = 4,25 = 2,06 para 2,10
Tratando –se de um pilar de seção quadrada, a sapata 
mais econômica terá forma quadrada 
F u n d a ç ã o d i r e t a
DIMENSIONAMENTO GEOMÉTRICO DE SAPATAS E BLOCOS
1 – SAPATA ISOLADA
CASOS GERAIS QUE PODEM ACONTECER:
2) Pilar retangular:
Exemplo 2: Dimensionar uma sapata para um pilar 
30x100cm e carga de 3000 kN, sendo a taxa admissível no 
solo igual a 0,30 MPa.
F u n d a ç ã o d i r e t a
DIMENSIONAMENTO GEOMÉTRICO DE SAPATAS E BLOCOS
1 – SAPATA ISOLADA
Exemplo 2: Dimensionar uma sapata para um pilar 
30x100cm e carga de 3000 kN, sendo a taxa admissível no 
solo igual a 0,30 MPa.
a x b = 3000 / 300 = 10 m² ou 100.000 cm² a = 70 + b 
a = 355 cm
a – b = aº - bº = 100 – 30 = 70 cm 
( 70 + b ) * b = 100.000
b² + 70 b – 100 000 = 0 
B = 283 adotado 285 cm
355 cm
285 cm
F u n d a ç ã o d i r e t a
DIMENSIONAMENTO GEOMÉTRICO DE SAPATAS E BLOCOS
2 – SAPATA ASSOCIADA 
Projeto econômico → 
maior número possível de 
sapatas isoladas;
Pilares próximos demais: 
sapatas isoladas de 
sobrepõem → sapata 
associada
F u n d a ç ã o d i r e t a
DIMENSIONAMENTO GEOMÉTRICO DE SAPATAS E BLOCOS
2 – SAPATA ASSOCIADA 
Comportamento da sapata: 
modelo aproximado
Para melhor caracterização do 
comportamento da sapata usa-se 
uma viga unindo os pilares: viga 
de rigidez.
Duas lajes em balanço apoiadas 
na viga de rigidez.
F u n d a ç ã o d i r e t a
DIMENSIONAMENTO GEOMÉTRICO DE SAPATAS E BLOCOS
2 – SAPATA ASSOCIADA 
CG da carga dos pilares = CG da sapata → tensões no 
solo se distribuem uniformemente.
Para pilares com cargas diferentes:
F u n d a ç ã o d i r e t a
DIMENSIONAMENTO GEOMÉTRICO DE SAPATAS E BLOCOS
2 – SAPATA ASSOCIADA 
Viga de rigidez: viga que une dois pilares de modo a permitir que a 
sapata trabalhe com tensão constante.
Escolha dos lados a e b – P1 ≠ P2
Jogar com os valores dos balanços de modo que a ordem de grandeza dos 
momentos negativos e positivos estejam próximas.
F u n d a ç ã o d i r e t a
DIMENSIONAMENTO GEOMÉTRICO DE SAPATAS E BLOCOS
2 – SAPATA ASSOCIADA 
Viga de rigidez: viga que une dois pilares de modo a permitir que a 
sapata trabalhe com tensão constante.
Calcular as coordenadas x e y do centro de carga:
A interseção das coordenadas x e y sempre estará localizada sobre o eixo da
viga de rigidez.
F u n d a ç ã o d i r e t a
DIMENSIONAMENTO GEOMÉTRICO DE SAPATAS E BLOCOS
2 – SAPATA ASSOCIADA 
F u n d a ç ã o d i r e t a
DIMENSIONAMENTO GEOMÉTRICO DE SAPATAS E BLOCOS
2 – SAPATA ASSOCIADA 
Escolha dos lados a e b – P1 = P2
1) Duas lajes em balanço sujeitas a carga uniformemente distribuída igual
a tensão do solo.
2)Viga simplesmente apoiada nos pilares P1 e P2 sujeita a uma carga
distribuída igual a tensão do solo vezes b.
Balanços com valor igual a a/5 (maior lado)
F u n d a ç ã o d i r e t a
DIMENSIONAMENTO GEOMÉTRICO DE SAPATAS E BLOCOS
2 – SAPATA ASSOCIADA 
Escolha dos lados a e b – P1 = P2
F u n d a ç ã o d i r e t a
DIMENSIONAMENTO GEOMÉTRICO DE SAPATAS E BLOCOS
2 – SAPATA ASSOCIADA 
Escolha dos lados a e b – P1 ≠ P2
Jogar com os valores dos balanços de modo que a ordem de grandeza dos 
momentos negativos e positivos estejam próximas.
F u n d a ç ã o d i r e t a
DIMENSIONAMENTO GEOMÉTRICO DE SAPATAS E BLOCOS
2 – SAPATA ASSOCIADA 
QUAL A DIFERENÇA ENTRE UMA SAPATA 
ASSOCIADA E UMA VIGA DE FUNDAÇÃO?
Sapata associada → vários pilares cujos centros não 
estão alinhados;
Viga de fundação → dois ou mais pilares cujos centros 
estão alinhados.
F u n d a ç ã o d i r e t a
DIMENSIONAMENTO GEOMÉTRICO DE SAPATAS E BLOCOS
2 – SAPATA ASSOCIADA 
Exemplo 6: Projetar uma viga de fundação para os pilares 
indicados abaixo sendo a taxa do solo 0,3 MPa considerando 
P1 = P2 = 1600 kN .
F u n d a ç ã o d i r e t a
DIMENSIONAMENTO GEOMÉTRICO DE SAPATAS E BLOCOS
2 – SAPATA ASSOCIADA 
considerando P1 = P2 = 1600 kN
Tensão = 0,3 mpa
Se P1 = P2, o centro de carga estará equidistante de P1 e P2
A = 2 x 1600 / 300 = 10,6 m² ou 106 700 cm2
Neste caso, consegue uma sapata econômica fazendo com que o balança seja 1/5 a
3/5 a = √ 180 cm² + 65 cm² = a = 318 adotado 320 cm
Como a x b = 106 700 
B = 333 ou 335 cm 
F u n d a ç ã o d i r e t a
DIMENSIONAMENTO GEOMÉTRICO DE SAPATAS E BLOCOS
3 – SAPATA DIVISA
F u n d a ç ã o d i r e t a
DIMENSIONAMENTO GEOMÉTRICO DE SAPATAS E BLOCOS
3 – SAPATA DIVISA
Roteiro de cálculo:
● Adotar a = 2b e calcular o lado b da sapata;
● Calcular a excentricidade e a reação de apoio
F u n d a ç ã o d i r e t a
DIMENSIONAMENTO GEOMÉTRICO DE SAPATAS E BLOCOS
3 – SAPATA DIVISA
Roteiro de cálculo:
● Calcular a área final da sapata:
● Conferir se a relação a/b é menor que 2,5. Caso contrário, 
aumentar o valor de b proposto e repetir o processo.
F u n d a ç ã o d i r e t a
DIMENSIONAMENTO GEOMÉTRICO DE SAPATAS E BLOCOS
3 – SAPATA DIVISA
Exemplo 7: Dimensionar as sapatas dos pilares P1 e P2 
indicados abaixo sendo a taxa do solo 0,3 MPa:
F u n d a ç ã o d i r e t a
DIMENSIONAMENTO GEOMÉTRICO DE SAPATAS E BLOCOS
3 – SAPATA DIVISA
Dimensionar as sapatas dos pilares P1 e P2 indicados abaixo
sendo a taxa do solo 0,3 MPa:
A1= 1500/300 = 5m² ou 50.000cm²
a = 2b → 2b² = 50.000
B = 160 cm
e = b – bº/ 2 = 160 – 20/2 = 70 cm
d = 500 – 700 = 430 cm 
▲P = 1500 x 70/430 = 245 kn
F u n d a ç ã o d i r e t a
DIMENSIONAMENTO GEOMÉTRICO DE SAPATAS E BLOCOS
3 – SAPATA DIVISA
Dimensionar as sapatas dos pilares P1 e P2 indicados abaixo
sendo a taxa do solo 0,3 MPa:
A1= 1500/300 = 5m² ou 50.000cm²
a = 2b → 2b² = 50.000
B = 160 cm
e = b – bº/ 2 = 160 – 20/2 = 70 cm a = 58200 / 160 = 365cm 
d = 500 – 700 = 430 cm p = 1000 – 245/2 = 877,5 kn
▲P = 1500 x 70/430 = 245 kn A = 877,5 / 300 = 2,925 m² 
R = 1500 + 245 = 1745 kn a = raiz 29250 = 171 adotado 
Af = 1745 / 300 = 5,82 m² 175 cm 
F u n d a ç ã o d i r e t a
DIMENSIONAMENTO GEOMÉTRICO DE SAPATAS E BLOCOS
3 – SAPATA DIVISA
Exemplo 7: Dimensionar as sapatas dos pilares P1 e P2 
indicados abaixo sendo a taxa do solo 0,3 MPa:
F u n d a ç ã o d i r e t a
DIMENSIONAMENTO GEOMÉTRICO DE SAPATAS E BLOCOS
3 – SAPATA DIVISA
Exemplo 8: Para uma taxa no solo de 0,2 MPa, dimensionar 
as sapatas dos pilares P1 e P2.
F u n d a ç ã o d i r e t a
DIMENSIONAMENTO GEOMÉTRICO DE SAPATAS E BLOCOS
3 – SAPATA DIVISA
F u n d a ç ã o d i r e t a
DIMENSIONAMENTO GEOMÉTRICO DE SAPATAS E BLOCOS
4 – SAPATA CORRIDA
“Placa de concreto armado em que uma das dimensões, o
comprimento, prevalece em relação a outra, a largura.”
● Cargas linearmente distribuídas;
● Paredes de vedação ou estruturais;
● Linhas de pilares muito próximos.
F u n d a ç ã o d i r e t a
DIMENSIONAMENTO GEOMÉTRICO DE SAPATAS E BLOCOS
4 – SAPATA CORRIDA
Comportamento da sapata: modelo aproximado:
Comprimento unitário (1m) → extrapolar para os demais;
Solo não homogêneo → acomodações diferenciadas ao longo 
da sapata → melhorar a rigidez
F u n d a ç ã o d ir e t a
DIMENSIONAMENTO GEOMÉTRICO DE SAPATAS E BLOCOS
4 – SAPATA CORRIDA
Comportamento da sapata: modelo aproximado:
Viga longitudinal → armadura ao longo comprimento Laje com balanço
nas duas faces da parede ou da viga de
rigidez → armadura na direção transversal
F u n d a ç ã o d i r e t a
DIMENSIONAMENTO GEOMÉTRICO DE SAPATAS E BLOCOS
4 – SAPATA CORRIDA
Pré dimensionamento de sapatas isoladas: 
Sugestão → Yopanan
F u n d a ç ã o d i r e t a
DIMENSIONAMENTO GEOMÉTRICO DE SAPATAS E BLOCOS
4 – SAPATA CORRIDA
QUAL A DIFERENÇA ENTRE UMA SAPATA CORRIDA 
E UMA VIGA BALDRAME?
Sapata corrida → fundação direta → cargas transmitidas 
ao solo ou solo usado como apoio;
Viga baldrame → viga envolvida pelo solo → cargas 
transmitidas às sapatas ou outro tipo de fundação. 
(indicada para vãos inferiores a 6 m)
F u n d a ç ã o d i r e t a
Sarrafos 
em nível
BIBLIOGRAFIA
1. HACHICH, W. C. et al: “Fundações – Teoria e Prática”, Ed. Pini, 2000 (2ª edição).
2. ABEF/ABMS (1996) Fundações - Teoria e Prática. São Paulo: Pini, 1998. 751 p.
3. ALONSO, U. R. Exercícios de fundações. São Paulo: Blucher, 2010.
4. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6122:2010 – Projeto e 
execução de fundações. Rio de Janeiro, 2010.
5. REBELO, Y.C. P. Fundações – guia prático de projeto, execução e dimensionamento. São 
Paulo: Zigurate, 2008.
6. VELLOSO, D. & LOPES, F. R. Fundações. São Paulo: Oficina de textos, 2010. 568 p.
7. CINTRA, J. C. A, AOKI N., ALBIERO, J. H. Fundações diretas: projeto geotécnico. São Paulo: 
Oficina de textos, 2011.
8. Material de aula do professor Marcelo Medeiros – UFPR.
9. Material de aula do professor Douglas Bittencourt – PUC Goias.
10.Material de aula do professor Sérgio Paulino Mourthé – Faculdades Kennedy.
F u n d a ç ã o d i r e t a
Sarrafos 
em nível
O que apreendemos na aula de hoje 
Dimensionar fundações rasas.
Sejam bem-vindos!
ENGENHARIA CIVIL
Fundações 
Alan de Paula Almeida
E-mail_alan.almeida@fmu.br
FUNDAÇÕES
UNIVERSIDADE FEDERALDOS VALES DO JEQUITINHONHAE MUCURI 
INSTITUTO DE CIÊNCIA, ENGENHARIA E TECNOLOGIA
ENGENHARIA CIVIL
Prof. Alan de Paula
FUNDAÇÕES
AULA 06: FUNDAÇÕES DIRETAS
Prof. Alan de Paula
ala.almeida@fmu.br
A u l a 6 
F u n d a ç ã o d i r e t a
Princípio: A percussão de um volume que cai 
de uma certa altura, repetidas vezes sobre o
mesmo ponto do terreno, provocará um
adensamento no mesmo.
R = P [(n.h) + (n+1)]
S e 2
O coeficiente de segurança é de 90%.
Método da Percussão
 
A u l a 6 
F u n d a ç ã o d i r e t a s 
n = número de quedas (10)
h = altura de queda
e = espessura que aprofundou o terreno.
A u l a 6 
F u n d a ç ã o d i r e t a s 
Exemplo 1.
Ao se fazer um estudo da resistência de um solo pelo Método da 
Percussão, foram encontrados os seguintes dados:
peso do maço: 100kg;
Altura da queda (h): 1,5m;
Espessura de aprofundamento (e): 20cm;
Nº de quedas (n): 10;
Sessão da superfície inferior: 400cm2;
Calcule a resistência deste solo.
A u l a 6 
F u n d a ç ã o d i r e t a s 
Exemplo 1.
Ao se fazer um estudo da resistência de um solo pelo Método da 
Percussão, foram encontrados os seguintes dados:
peso do maço: 100kg;
Altura da queda (h): 1,5m;
Espessura de aprofundamento (e): 20cm;
Nº de quedas (n): 10;
Sessão da superfície inferior: 400cm2;
α = 1,0
Calcule a resistência deste solo.
( ) ( )





 +
+
+
=
2
1
..
n
e
hn
S
P
R 
A u l a 6 
F u n d a ç ã o d i r e t a s 
Exemplo 1
Solução
( ) ( )





 +
+
+
=
2
1
..
n
e
hn
S
P
R 
A u l a 6 
F u n d a ç ã o d i r e t a s 
R = 1,0 
100
400
( (
10+150
20
) + (
10+1
2
)) = 3,03 𝑘𝑔/𝑐𝑚²
Características Solo Pressão
Kgf/cm2
Areias grossas
Areias
pedregulhosas
Areias finas médias
Bem graduado
compacto
Mal graduada, fofas
Muito compactas
Compactas
Mediamente compactas
8
4
6
4
2
Argilas e
solos argilosos
Consistência dura
Consistência rija
Consistência média
4
2
1
Siltes, solos
siltosos
Muito compacto
Compacto
Mediamente compacto
4
2
1
Método Empírico:
(não havendo dúvidas nas características dos solos)
A u l a 6 
F u n d a ç ã o d i r e t a s 
1. PEQUENAS EDIFICAÇÕES:
-Fundações simples diretas
2. MÉDIAS E GRANDES EDIFICAÇÕES:
-Fundações armadas e estruturadas
conforme o tipo de solo e carga e sobrecarga solicitante da 
construção.
3. CONSTRUÇÕES ESPECIAIS:
-Fundações de Pontes, estradas, portos fluviais, aeroportos e 
construções históricas (recuperação e restauração). 
Definindo tipo de fundação
A u l a 6 
F u n d a ç ã o d i r e t a s 
A u l a 6 
F u n d a ç ã o d i r e t a s 
A verificação da ordem de grandeza do carregamento é feita calculando-
se a tensão média na área projetada do edifício em planta (área de um radier
hipotético), através da somatória das cargas de todos os pilares dividida pela
área projetada do edifício em planta. Em edifícios normais de concreto
armado (residenciais ou comerciais), essa tensão média deve resultar em
(10,0 a 12,0 kPa), multiplicado pelo número de andares do edifício.
Verificação para escolha de fundação
Antes da realização do dimensionamento propriamente dito das
fundações, é necessário realizar três tipos de verificações, seja da ordem
de grandeza do carregamento, viabilidade de fundações superficiais e, por
fim, se o centro de carga do edifício coincide com o centro de gravidade da
área projetada (ABNT, 2019). Em seguida, serão apresentados os métodos
de verificação.
Segue exemplo de uma planta de carga ilustrada na Figura
A u l a 6 
F u n d a ç ã o d i r e t a s 
Figura – Planta de carga
Fonte: Elaborada pelo autor.
A u l a 6 
F u n d a ç ã o d i r e t a s 
Se utilizarmos a planta de carga para 
avaliar hipoteticamente a pressão exercida 
na área do radier, é possível verificar a 
ordem de grandeza da seguinte forma: 
somam-se os valores de cargas dos pilares 
e divide-se pela área dos pilares.
Pilar Carga Área do Radier do Edifício
P1 25t 12,50x15,25 = 190,625m²
P2 25t
P3 35t Pressão Total
P4 20t 280t/190,625m² = 1,469t/m²
P5 20t
P6 25t
P7 30t
P8 25t
P9 25t
P10 25t
P11 25t
P12 25t
Total 280t
Cargas dos pilares e área do radier
Fonte: Elaborada pelo autor.
Neste exemplo o resultado foi de 1,474 t/m²
(14,74 kPa (quilopascal)), um pouco acima do valor
considerado para construções residenciais e
comerciais, porém cada estrutura tem suas
características.
A u l a 6 
F u n d a ç ã o d i r e t a s 
• As sondagens são a única maneira do engenheiro 
calcular as fundações;
• Não arrisque sua obra (seu investimento) com suposições;
• Não existe solo bom. Existe solo prospectado e analisado;
• Engenharia se faz com procedimentos, não com 
suposições.
CONCLUSÃO
A u l a 6 
F u n d a ç ã o d i r e t a s 
1 . Ao se fazer um estudo da resistência de um solo pelo Método da 
Percussão, foram encontrados os seguintes dados:
peso do maço: 100kg;
Altura da queda (h): 1,5m;
Espessura de aprofundamento (e): 15cm;
Nº de quedas (n): 10;
Sessão da superfície inferior: 400cm2;
α = 1,0
Calcule a resistência deste solo.
( ) ( )





 +
+
+
=
2
1
..
n
e
hn
S
P
R 
A u l a 6 
F u n d a ç ã o d i r e t a s 
Solução
( ) ( )





 +
+
+
=
2
1
..
n
e
hn
S
P
R 
A u l a 6 
F u n d a ç ã o d i r e t a s 
R = 1,0 
100
400
( (
10+150
15
) + (
10+1
2
)) = 4,04
𝑘𝑔
𝑐 𝑚2
= 0,4 Mpa
F u n d a ç ã o d i r e t a
DIMENSIONAMENTO GEOMÉTRICO DE SAPATAS E BLOCOS
BLOCO
Dimensionar um bloco de fundação confeccionado com concreto fck 15 MPa, 
para suportar uma carga de 1 700 kN aplicada por um pilar de 80 x 70 cm e 
apoiado num solo com 0,4 MPa. Desprezar o peso próprio do bloco e considerar 
σs = 500 (tensão do solo).
A. Dimensionamento da base
B. Dimensionamento de Bloco
F u n d a ç ã o d i r e t a
DIMENSIONAMENTO GEOMÉTRICO DE SAPATAS E BLOCOS
BLOCO
A. Dimensionamento da base
= 
1700
500
= 3,4

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