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RELATÓRIO TÉCNICO (PROJETO 5) CONTROLE DE TORQUE DO MOTOR DE INDUÇÃO Belo Horizonte, Minas Gerais Junho de 2016 UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS ESCOLA DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA Disciplina: Controle de Acionamento Elétricos Instrutor: Prof. Braz J. Cardoso Filho, Ph.D. Aluno: Paulo Mariano Inácio da Silva ii SUMÁRIO 1 Desenvolvimento .................................................................................................................................. 1 1.1 Modelos do Motor de Indução .................................................................................................. 2 2 Conclusão ............................................................................................................................................. 8 Bibliografia ................................................................................................................................................... 8 1 1 DESENVOLVIMENTO Considere o motor de indução síncrono de imãs permanentes com os seguintes as seguintes características elétricas: Figura 1. Dados de placa e catálogo do motor de indução Nas questões abaixo, considere que o motor de indução é alimentado por uma fonte de tensão de amplitude e frequência variáveis. Os parâmetros para o modelo de motor especificado acima, que ofereça os menores erros possíveis são: Tabela 1. Fluxograma do algoritmo iterativo de obtenção de parâmetros POTÊNCIA (kW) TENSÃO (V) PARÂMETROS TORQUE (kgfm) Rs (Ω) Ls (mH) Rr (Ω) Lr (mH) Rm (kΩ) Lm (mH) 1,1 380 6,04 29,17 4,96 49,68 2,69 567,23 0,63 A tensão de saída do inversor é limitada a 220V e a corrente de saída nominal do inversor é 6A (150% da sobrecarga por 60s a cada 10 min). A frequência de chaveamento padrão de fábrica é igual a 5 kHz. 1. Desenhar diagramas de blocos simplificados do sistema de controle de movimento, identificando as implementações do controle de torque pelos métodos indireto e direto. 2 Resp: Segue abaixo, os esquemas de controle: Figura 2. Representação Esquemática do método Indireto Figura 3. Representação Esquemática do método direto 2. Determinar os ganhos das malhas de controle de corrente para 𝑓𝑐 𝑖 = 200 𝐻𝑧 Resp: Ganhos de realimentação são: 3 Kia = 4; Ka = 2; ba = 0,42; %Nm/rad/s 3. Determinar os ganhos das malhas de controle de corrente para 𝑓𝑐 𝑤 = 20 𝐻𝑧 Resp: Ganhos de realimentação são: Kia = 30; Ka = 25; ba = 2; %Nm/rad/s 4. Caracterizar o desempenho dinâmico do acionamento a partir da função de resposta em frequência ω*/ ω. Resp: Figura 4. FRF | w / w* | do sistema. 5. Caracterizar o desempenho dinâmico do acionamento a partir da função de resposta em frequência |TL|/ ω. Resp: Figura 5. FRF | TL / θ | do sistema. 4 6. Demonstrar as características de desempenho do acionamento no domínio do tempo para ω* = {3Hz, 30 Hz e 60 Hz} Resp: Figura 5. w_ref e w e torque do sistema com controle para f=3Hz. Figura 7. w_ref e w e torque do sistema com controle para f=30Hz. 5 Figura 8. w_ref e w e torque do sistema com controle para f=60Hz. 7. A Assumindo que rr é determinado com uma incerteza de ± 50%, avaliar impacto da incerteza nesse parâmetro sobre o desempenho do acionamento em regime transitório. Resp: Figura 7. Velocidade e torque para 𝑅′𝑟 = −50𝑅𝑟. 6 Figura 7. Velocidade e torque para 𝑅′𝑟 = −50𝑅𝑟. 8. Assumindo que rr é determinado com uma incerteza de ± 50%, avaliar impacto da incerteza nesse parâmetro sobre o desempenho do acionamento em regime permanente. Resp: 9. Propor melhorias nesse controlador de movimento, demonstrando o ganho de desempenho através de frf’s e respostas no tempo. Resp: 10. Descrever suscintamente a implementação adotada na série CFW-09. Resp: O inversor de frequência tem como principal função alterar a frequência da rede que alimenta o motor, fazendo com que o motor siga frequências diferentes das fornecidas pela rede. Desta forma podemos facilmente alterar a velocidade de rotação do motor de modo muito eficiente. O inversor de frequência CFW-09 permite o controle de velocidade e torque de motores de indução trifásicos, A característica central deste produto é a tecnologia “Vectrue”, a qual apresenta as seguintes vantagens: 1º) O Controle Vetorial pode ser programado como “Sensorless” (o que significa motores padrões, sem necessidade de encoder) ou como Controle Vetorial com Encoder no motor; 2º) O Controle Vetorial Sensorless permite alto torque e rapidez na resposta, mesmo em velocidades muito baixas ou na partida; 3º) Função “Frenagem ótima” para o Controle Vetorial, permitindo a frenagem controlada do motor sem usar resistor com chopper de frenagem, etc. 7 Figura 2. Representação Esquemática do método direto No bloco “INVERSOR”, como o próprio nome sugere, tem-se um inversor fonte de tensão controlado por corrente, onde o chaveamento de cada “mosfet” que compõem o “braço” do inversor é controlado por duas grandezas: o erro “𝜀” e a banda de histerese. O erro “𝜀” é gerado pela comparação das correntes de referência e as realmente encontradas nos terminais da máquina. O inversor controlado por corrente é do tipo histerese e tem o controle de um “braço” conforme mostrado na figura abaixo. Figura 2. Controle por Histerese de um “braço” do inversor A corrente “ias” é a corrente medida nos terminais que alimentam a máquina; “ch +” e “ch -”, representam respectivamente as chaves superior e inferior de um “braço” do inversor. 2 CONCLUSÃO Ao término deste trabalho percebemos que os valores simulados, através de modelos matemáticos e computacional, estão de acordo com a teoria de máquinas. Outro fator de destaque, relativo deste experimento, é a importância da simulação computacional nos projetos de máquinas. Pois, nessa etapa, tira-se conclusões extremamente relevantes para execução do projeto. 8 BIBLIOGRAFIA [1] D. W. Novotny,T. A. LipoVector Control and Dynamics of AC Drives, 1996. Editora: OXFORD UK. 1ª edição. [2] BIM, EDSON. Máquinas Elétricas e Acionamento, Editora Elsevier, 2009. 1ª edição. [3] Umans, Stephen D. Máquinas elétricas de Fitzgerald e kingsley / Stephen D. Umans, 2014. [4]Routo Terada. Notas de Aula MatLab - Gráficos; Depto. C. da Computação - USP.
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