Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ANÁLISES CLÍNICAS III IBMR – CENTRO UNIVERSITÁRIO SISTEMA HEMOLÍTICO-POÉTICO MSc. Rodrigo Carvalho FIOCRUZ / INI-Evandro Chagas 1 Como as células sanguíneas são produzidas? “Sistema responsável pela homeostasia da circulação” Divide-se em 2 elementos: 1. Órgãos Hematopoéticos Específicos - Medula Óssea / Formações Linfáticas / Sistema Reticuloendotelial / Fígado 2. Órgãos Hemocateréticos - Função Hemocaterética –Baço / Fígado / Sistema Reticuloendotelial HEMATOPOESE HEMOCATERESE Como as células sanguíneas são produzidas? Divide-se em: Hematopoiese Intra-Uterina Hematopoiese Extra-Uterina HEMATOPOESE INTRA-UTERINA AGM (aorta-gônadas-mesonefro) – Hemangioblastos 1. Hematopoese Heterotípica – “Ocorre no 1º período De vida embrionária, até o segundo mês. Classificação: Hematopoese primitiva, pré-hepática ou embrionária. Origem: Saco Vitelino (Ilhotas de Wolff) Células Formadas: MEGALOBLASTOS – MEGALÓCITOS HEMATOLOGIA SISTEMA HEMATOPOIÉTICO 2. Hematopoese Normotípica “Caracterizada pela formação de elementos poliblásticos” Compreende 2 fases: a. Fase Hepática – Tem início a regressão do saco vitelino, a hematopoiese se concentra no FÍGADO (Início do 2º mês, persistindo até o 7º mês) Célula Formada – HEMOCITOBLASTOS b. Fase Fetal – Tem início a partir do 4º mês, até o nascimento. Característica: Entram em funcionamento: o baço, a medula óssea e os gânglios linfáticos. HEMATOLOGIA SISTEMA HEMATOPOIÉTICO ÓRGÃOS HEMATOPOÉTICOS MEDULA ÓSSEA - Regra de Pinney – Início 3º ou 4º ano - A relação Leucócitos X Hemácias na Medula - Metaplasia Mielóide - Aplasia de Medula HEMATOLOGIA SISTEMA HEMATOPOIÉTICO HEMATOLOGIA SISTEMA HEMATOPOIÉTICO HEMATOPOESE EXTRA-UTERINA Teorias: Monofiléticas – (Pappenheim, Maximow, Ferrata) Polifiléticas – (Ehrlich, Naegeli e Piney, Schilling, Aschoff) Teorias Atuais Célula Indiferenciada Célula Diferenciada / Comprometida (CFU / CSF) Célula Madura HEMATOLOGIA SISTEMA HEMATOPOIÉTICO HEMATOPOESE EXTRA-UTERINA MEDULA ÓSSEA MICROAMBIENTE MEDULAR (BERÇÁRIO) Células Estromais Stem Cells Hematopoiéticas Células Hematopoiéticas Stem Cells Mesenquimais Células endoteliais; Adipócitos; Histiócitos; Fibroblastos. Hemácias; Leucócitos; Plaquetas. Fibronectina; Colágeno; Laminina; Proteoglicanos Células da Matriz MEDULA ÓSSEA MICROAMBIENTE MEDULAR (BERÇÁRIO) MEDULA ÓSSEA MICROAMBIENTE MEDULAR (BERÇÁRIO) VISÃO GERAL DA HEMATOPOESE cKIT+ Sca-1+ LIN- STEM CELL Célula Tronco Hematopoética(HSC) CD34+ / CD38- Célula Comprometida Mielóide Célula Comprometida Linfóide CD33+ CD10+/CD7+/CD5+ MEDULA ÓSSEA GENES HOXB3 HOXB4 HEMATOLOGIA SISTEMA HEMATOPOÉTICO HEMATOPOESE EXTRA-UTERINA HEMATOLOGIA SISTEMA HEMATOPOÉTICO HEMATOPOESE EXTRA-UTERINA HEMATOLOGIA SISTEMA HEMATOPOIÉTICO HEMATOPOESE EXTRA-UTERINA MEDULA ÓSSEA SÉRIE ERITRÓIDE NORMOBLASTO POLICROMÁTICO NORMOBLASTO BASÓFILO SANGUE PERIFÉRICO PROERITROBLASTO NORMOBLASTO ORTOCROMÁTICO RETICULÓCITO HEMÁCIAS MADURAS Dinâmica da Eritropoese HEMATOLOGIA SISTEMA HEMATOPOÉTICO VISÃO GERAL DA HEMATOPOESE HEMATOLOGIA SISTEMA HEMATOPOIÉTICO VISÃO GERAL DA HEMATOPOESE SÉRIE MONOCÍTICA CFU-M MONOBLASTO PROMONÓCITO MONÓCITO MACRÓFAGO VISÃO GERAL DA HEMATOPOESE HEMATOPOESE EVOLUÇÃO CELULAR LINHAGEM GRANULOCÍTICA HEMATOPOESE EVOLUÇÃO CELULAR LINHAGEM GRANULOCÍTICA VISÃO GERAL DA HEMATOPOESE SÉRIE TROMBOCÍTICA ANÁLISES CLÍNICAS III IBMR – CENTRO UNIVERSITÁRIO Introdução ao Hemograma MSc. Rodrigo Carvalho FIOCRUZ / INI-Evandro Chagas 25 Vamos começar a entender?? O que é Hemograma Completo? O que o Hemograma NÃO PODE FAZER? “Dá pra saber seu tenho HIV?” O Hemograma completo não diagnostica a etiologia de doenças infecciosas! “Dá pra saber meu grupo sanguíneo?” Com o Hemograma não estudamos a composição antigênica eritrocitária. Dá pra saber se estou grávida? O Hemograma não identifica a concentração do hormônio Gonadotrofina Coriônica Humana tipo Beta. Dá pra saber minha glicose? O hemograma não mensura analitos de origem metabólica. O que o Hemograma completo PODE FAZER? - Avaliar os transtornos nutricionais carenciais por ferro, ácido fólico e vitamina B12 - Identificar patologias associadas à hemoglobina como a anemia falciforme - Orientar o clínico frente à etiologia do quadro hemorrágico; - Definir e identificar a etiologia de quadros parasitológicos (malária), intoxicação, alergias. - Demonstrar a presença de processos infecciosos, apontar a possível etiologia e a fase da doença; - Apontar a presença de alterações neoplásicas nas células sanguíneas (leucemia) Como é o procedimento de obtenção de sangue para o hemograma? Qual o anticoagulante usado para o Hemograma? Norma ISO 6710.2 EDTA – Ácido Etilenodiaminotetracético Nome Comercial – Sequestrene ou Versene Forma Utilizada – Ácido livre, sal di ou tripotássico, sal di, tri ou tetrassódico. Concentração – 1 a 2 mg/dl Mecanismo – “Quelante de cálcio” Utilização – Hemograma / CEA / Fracionamento de Linf. / G-6-PD / Biol. Molecular, Contagem de reticulócitos. Restrições – 2 mg/dl (artefatos) / Estudos da coagulação / CKnac Fosfatase Alcalina 30 O que levar em consideração antes de interpretar o Hemograma? Ele está sujeito a erros (variações)!!! Como podemos dividir essas variáveis? Pré-analíticas - Fumo, exercício, garroteamento, hemólise, troca de material, procedimento inadequado, conservação inadequada, volume incompleto. Biológicas - Doença de base, variação circadiana, sexo, idade, etnia. Analíticas - Equipamento com defeito, reagentes deteriorados, imperícia ou inexperiência técnica. Reconhecendo o Hemograma Completo Partes que compõem o Hemograma Eritrograma Leucograma Plaquetograma HEMOGRAMA COMPLETO (PARTE I) Hemograma Completo (Parte I – Série vermelha) - Hematimetria (manual e automatizada) Hemoglobinometria / Hematócrito/ VHS; - Índices hematimétricos e avaliação morfológica das anemias; - Interpretação das alterações morfológicas eritrocitárias (poiquilócitos) em microscopia; Como o Hemograma é realizado? - Hemograma primitivo; - Hemograma automatizado Impedância – Princípio Coulter (Wallace Coulter - 1950) Óptico - Laser / Fluorescência Como o Hemograma é realizado? Como o Hemograma é realizado? Como o Hemograma é realizado? Como o Hemograma é realizado? Estudando o Eritrograma Valores de Referência: Homens – 4.500.000 a 6.000.000/mm3 Mulheres – 4.000.000 a 5.500.000/mm3 Recém-nascido – 5.500.000 a 7.000.000/mm3 INTERPRETAÇÃO Poliglobulia ou Policitemia – Acima do “Border Line” Pode ser: - Relativo (pseudo) – Por concentração do sangue períférico - Absoluto – Por neoformação de eritrócitos - Policitemia Vera; - Recém-nato; - Altitude; - Fumo; - Síndrome da apneia noturna. Hipoglobulia: Hemorragias; Hemólise; FORMAÇÃO DA HEMOGLOBINA 2 Partes: - Fração Heme - Fração Globínica FRAÇÃO HEME EQUAÇÃO DE SÍNTESE DA FRAÇÃO HEME: 1.GLICINA + ÁCIDO SUCCÍNICO = ALA (ÁCIDO DELTA LEVULÍNICO) 2. ALA (ÁCIDO DELTA LEVULÍNICO) + ALA (ÁCIDO DELTA LEVULÍNICO) = 1 ANEL PIRRÓLICO FORMAÇÃO DA HEMOGLOBINA HEMOGLOBINA ALTERAÇÕES DA FRAÇÃO HEME 1. Porfiria eritropoética (Uroporfirinogênio Sintase / Ferroquelatase) Disfunção genética caracterizada por: Fotosensibilidade e disfunções neuroviscerais. Causas: - Intoxicação aguda por metais pesados (p. ex., chumbo) - Tirosinemia tipo I 2. Carboxiemoglobina 3. Metemoglobina (Hemoglobina M, NADH-diaforase) 4. Sulfemoglobina (H2S) (Sulfonamidas, Fenacetina) HEMOGLOBINA FRAÇÃO GLOBÍNICA Síntese de Globina Hemoglobinas Fetais Zeta (z) + Épsolon (e) = Gower 1 Alfa (a) + Épsolon (e) = Gower 2 Zeta (z) + Gama (g) = Portland Alfa (a) + Gama (g) = Hemoglobina F Hemoglobinas Normais A = a2 b2 / A2 = a2 d2 / F = a2 g2 Genes a - Cromossomo 16 Composição:141 aminoácidos Genes b, g, d – Cromossomo 11 Composição: 146 aminoácidos HEMOGLOBINAS ANORMAIS Mecanismos Patológicos 1. Substituição de um único aminoácido Ex. Hemoglobina S / Hemoglobina C 2. Supressão de um ou mais aminoácidos da cadeia polipeptídica Ex. Hemoglobina Freiburg e Hemoglobina Gun Hill 3. Limitação de síntese de uma das cadeias Ex. Talassemias – Alfa 4 (Anemia de Cooley) Beta 4 (HbH), Gama 4 (Hb Bart) 4. Ligação anormal de porções de cadeias polipeptídicas Ex. a2bd – Hemoglobina Lepore 5. Bloqueio da síntese das cadeias beta e delta (Talassemia) Ex. Persistência da hemoglobina F HEMOGLOBINAS ANORMAIS Estudando o Eritrograma VCM ou VGM – Volume Globular ou Corpuscular Médio Fórmula: Hematócrito X 10 Hemácias Unidade requerida: Fentolitro (fL) ou Mícron Cúbico (m3) Utilidade: Classificação de anemias. Índice de tamanho celular (Microcitose, Normo e Macrocitose) Valores de Referência: 80 a 100 fL Estudando o Eritrograma Estudando o Eritrograma HCM ou HGM – Hemoglobina Globular ou Corpuscular Média Fórmula: Hemoglobina X 10 Hemácias Unidade Requerida: Picograma (pg) Utilidade: É o conteúdo médio de hemoglobina (total) Valores de Referência: 27 a 32 pg Estudando o Eritrograma CHCM – Concentração de Hemoglobina Globular ou Corpuscular Média Fórmula: Hemoglobina X 100 Hematócrito Unidade Requerida: Porcentagem (%) ou g/dl Utilidade: Demonstra indiretamente o volume de Hgb em cada hemácia. Índice de coloração hipocromia, Normo e Hipercromia) Valores de Referência: 32 a 36% ou g/dL. Estudando o Eritrograma Estudando o Eritrograma RDW – ÍNDICE DE ANISOCITOSE AMPLITUDE DE DISTRIBUIÇÃO DOS ERITRÓCITOS RDW-CV Valores de referência: 12 a 14% RDW-SD Valores de referência: 38,6 a 49,1 fL Estudando o Eritrograma CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA DAS ANEMIAS Anemia Macrocítica Normocrômica VCM = 100 a 160 fL / CHCM = 32 a 36 % Etiologia = 1. Deficiência de Vit. B12 e Ácido Fólico 2. Doenças hepáticas crônicas, Hipotireoidismo Anemia Normocítica Normocrômica VCM = 80 a 94 fL / CHCM = 32 a 36 % Etiologia = Hemorragia, Hemólise, Hemoglobinopatia Anemia Microcítica Normocrômica VCM = 60 a 80 fL / CHCM = 32 a 36% Etiologia = Intoxicação por drogas, Neoplasia Anemia Microcítica Hipocrômica VCM = 60 a 80 fL / CHCM = 20 a 30% Etiologia = Ferropriva, Talassemias 55 CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA DAS ANEMIAS 56 CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA DAS ANEMIAS 57 CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA DAS ANEMIAS 58 CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA DAS ANEMIAS 59 DISTÚRBIOS MORFOLÓGICOS ERITROCITÁRIOS Pecilocitose ou Poiquilocitose (Porém nunca Anisopoiquilocitose) Esferocitose (mecanismo – Depleção de ATP) DHPN, Toxina Clostrídica, Doenças auto-imunes, Esferocitose Hereditária. Eliptocitose (espectrina) Eliptocitose Hereditária, Anemia ferropriva. Dacriócitos Anemias hemolíticas (auto-imunes ou não), Talassemias, Mielofibroses. Equinócitos (Burr cell) Aumento de Ácidos graxos, Hepatopatia, Síndrome Hemolítico-Urêmica. Acantócitos Hepatopatias, abetalipropoteinemia, tocoferol (vit. E). Queratócitos Choque com filamentos de fibrina, próteses cardíacas, nefropatias, CID. Esquizócitos (Esquistócitos) Calor, toxinas, anemias hemolíticas. DISTÚRBIOS MORFOLÓGICOS ERITROCITÁRIOS DISTÚRBIOS MORFOLÓGICOS ERITROCITÁRIOS DISTÚRBIOS MORFOLÓGICOS ERITROCITÁRIOS DISTÚRBIOS MORFOLÓGICOS ERITROCITÁRIOS DISTÚRBIOS MORFOLÓGICOS ERITROCITÁRIOS DISTÚRBIOS MORFOLÓGICOS ERITROCITÁRIOS DISTÚRBIOS MORFOLÓGICOS ERITROCITÁRIOS DISTÚRBIOS MORFOLÓGICOS ERITROCITÁRIOS DISTÚRBIOS MORFOLÓGICOS ERITROCITÁRIOS Codócitos (sinônimos = Leptócitos, Target Cells, Hemácias em Alvo) Mecanismo: Excesso de colesterol na formação da membrana. Estomatócitos Resposta à Clorpromazina, hepatopatia. Drepanócitos DISTÚRBIOS MORFOLÓGICOS ERITROCITÁRIOS INCLUSÕES ERITROCITÁRIAS Corpúsculo de Howell-Jolly Alteração do fuso acromático, durante a divisão celular. Pontilhado basófilo Agregados de ribossomos, beta-talassemias, hepatopatias, intoxicação por metais pesados. Corpúsculo de Pappenheimer Corpúsculo de Heinz – Oxidação (medicamentos, instável) Anel de Cabot Hemoglobina H INCLUSÕES ERITROCITÁRIAS INCLUSÕES ERITROCITÁRIAS INCLUSÕES ERITROCITÁRIAS INCLUSÕES ERITROCITÁRIAS INCLUSÕES ERITROCITÁRIAS INCLUSÕES ERITROCITÁRIAS ANÁLISE MICROSCÓPICA DE DISTENSÃO SANGUÍNEA PERIFÉRICA Técnica de Confecção de Distensão Sanguínea ANÁLISE MICROSCÓPICA DE DISTENSÃO SANGUÍNEA PERIFÉRICA Técnica de Confecção de Distensão Sanguínea ANÁLISE MICROSCÓPICA DE DISTENSÃO SANGUÍNEA PERIFÉRICA Técnica de Confecção de Distensão Sanguínea - Técnica da cunha; - Técnica da lamínula; - Método rotatório; - Método automatizado. ANÁLISE MICROSCÓPICA DE DISTENSÃO SANGUÍNEA PERIFÉRICA Técnica de Confecção de Distensão Sanguínea - Técnica da cunha; - Técnica da lamínula; - Método rotatório; - Método automatizado. ANÁLISE MICROSCÓPICA DE DISTENSÃO SANGUÍNEA PERIFÉRICA Técnica de Confecção de Distensão Sanguínea ANÁLISE MICROSCÓPICA DE DISTENSÃO SANGUÍNEA PERIFÉRICA Técnica de Confecção de Distensão Sanguínea ANÁLISE MICROSCÓPICA DE DISTENSÃO SANGUÍNEA PERIFÉRICA Técnica de Confecção de Distensão Sanguínea ANÁLISE MICROSCÓPICA DE DISTENSÃO SANGUÍNEA PERIFÉRICA Técnica de Confecção de Distensão Sanguínea ANÁLISE MICROSCÓPICA DE DISTENSÃO SANGUÍNEA PERIFÉRICA FIXAÇÃO Calor Agentes químicos: Álcool metílico puro – 3 a 5 min Álcool etílico absoluto – 20 min Álcool metílico + acetona – 5 min Álcool etílico + éter – 20 min ANÁLISE MICROSCÓPICA DE DISTENSÃO SANGUÍNEA PERIFÉRICA COLORAÇÃO - Corantes ácidos – eosina - Corantes básicos – cloridrato de tetrametiltionina - Corantes neutros – corantes policrômicos Corantes de Romanowsky Eosinato de Azur-de-Metileno e Eosinato de Violeta e azul de Metileno Panóptico de Pappenheim May-Grünwald-Giemsa 1. 20 gotas de May-Grünwald-Giemsa (3 min) 2. 20 gotas de água destilada (1 min) 3. 20 gotas de Giemsa (15 min) ANÁLISE MICROSCÓPICA DE DISTENSÃO SANGUÍNEA PERIFÉRICA COLORAÇÃO ANÁLISE MICROSCÓPICA DE DISTENSÃO SANGUÍNEA PERIFÉRICA Giemsa - 20 gotas de Álcool metílico (5 min) / 20 gotas de Água destilada (15 min) Leishman – 20 gotas de corante (3 min) / 20 gotas de Água destilada (15 min) Wright – 20 gotas de corante (3 min) / 20 gotas de água Destilada (5 min) PROCEDIMENTO DE COLORAÇÃO PANÓTICO RÁPIDO PROCEDIMENTO DE COLORAÇÃO PANÓTICO RÁPIDO PROCEDIMENTO DE COLORAÇÃO PANÓTICO RÁPIDO PROCEDIMENTO DE COLORAÇÃO PANÓTICO RÁPIDO PROCEDIMENTO DE COLORAÇÃO PANÓTICO RÁPIDO PROCEDIMENTO DE COLORAÇÃO PANÓTICO RÁPIDO COLORAÇÕES ESPECIAIS EM HEMATOLOGIA Coloração de Peroxidase e Sudan Black B Reagentes: - Formalina - Benzidina - Peróxido de Hidrogênio a 3% Princípio: Peroxidase + Peróxido Oxigênio oxida benzina Coloração NBT (Nitroblue-Tetrazolium) Princípio: Amarelo pálido + NADH oxidase. Resultado: Contar 100 leucócitos (formazan +) COLORAÇÕES ESPECIAIS EM HEMATOLOGIA COLORAÇÕES ESPECIAIS EM HEMATOLOGIA Coloração para Ferro (Perls ou Azul da Prússia) - Função - Técnica Álcool metílico – 10 min Ferricianeto de potássio e HCl a 1% Lavar Sobrecorar – safranina a 0,1% Lavar COLORAÇÕES ESPECIAIS EM HEMATOLOGIA ANÁLISES CLÍNICAS III IBMR – CENTRO UNIVERSITÁRIO Série Vermelha (Anemias) MSc. Rodrigo Carvalho FIOCRUZ / INI-Evandro Chagas 100 RECORDAR É VIVER... Reconheça as estruturas na hematoscopia... Desenhe no quadro: (grupo 1) – Monocitopoese; (grupo 2) – Linfopoese; (grupo 3) – Eritropoese; (grupo 4) – Granulocitopoese. 3. Um paciente com os seguintes resultados: Hgb: 10 g/dL / Hto: 30% Hematimetria: 2.500.000 p/mm3. Apresenta alguma anemia? Se sim, qual tipo? Conhecendo melhor as Anemias Tipos: - Anemia Ferropriva; - Anemia de Doença Crônica; - Anemia Hemolítica; - Anemia Aplásica; - Anemia Megaloblástica / Perniciosa; - Anemia por Depleção. 6 Tipos! O Ferro e aAnemia Ferropriva - Origens do Ferro orgânico / Localizações do Ferro orgânico; - Ingesta Diária (10 a 14 mg/ 10%); - Formas recebidas (Fe+++ ou Fe++ ou sob a forma de heme); - Mecanismo de absorção (fatores que aceleram e retardam); - Transporte e reservas; - Distribuição do Ferro orgânico: 1- Massa Eritrocitária / 2- Depósitos / 3- Mioglobina / 4- Enzimas / 5- Plasma 0,1% / 6- Cerebral; - Regulação extracelular (Hepcidina – ADC); - Patogênese (perda, ingesta, transporte); FERROCINÉTICA Exames Laboratoriais na Ferrocinética 1. Avaliação do compartimento de ESTOQUE *Ferro Medular *Ferritina = 15-300mg/l (homens) / 15-200mg/l (mulheres) 2. Avaliação do compartimento de TRANSPORTE *Transferrina = Extremamente variável *TIBC = 250-450mg/l / 100ml soro – (Transferrina x 25) *Saturação da Transferrina (ST) = Relação Ferro/TIBC (16% a 50%) 3. Avaliação do compartimento FUNCIONAL *Hemograma = ÍNDICES HEMATIMÉTRICOS *Zincoprotoporfirina eritrocitária (ZPP) = <70mmol/mol heme *sTfR = Receptor Solúvel da Transferrina *Ferro Sérico = 13-31mmol (homens) / 12-29mmol (mulheres) Avaliação diferencial na anemia ferropriva: Ferro sérico - / Ferritina - / ST - / TIBC + / ZPP + /Reticulócitos – RDW + Conhecendo melhor as Anemias Tipos: ANEMIA FERROPRIVA - Sintomatologia Clínica Palidez de mucosa; Fascie anêmica; Coiloníquia. Conhecendo melhor as Anemias ANEMIA HEMOLÍTICA - Tipos de Hemólise: - Como pesquisar? Conhecendo melhor as Anemias ANEMIA APLÁSICA Características: Divisão: Primária (Anemia de Fanconi) Secundária (R / Q / D / V) Mecanismo: - Por “Fator de Morte” - ligante Fas; - Por aumento da proteína BAX; - Bloqueio do “Fator de Sobrevivência” – BCL-2 Conhecendo melhor as Anemias ANEMIA MEGALOBLÁSTICA / PERNICIOSA - Importância do ácido fólico e da vitamina B12. - Sintomatologia Clínica: Queilite angular; Glossite; - Características laboratoriais: Conhecendo melhor as Anemias ANEMIA POR DEPLEÇÃO CASOS CLÍNICOS CASOS CLÍNICOS Paciente do sexo feminino, 32 anos, queixa de cefaleia, dispneia ao esforço, fatigabilidade e desmaios. Membranas hipocoradas, unhas quebradiças e taquicardia. 1. Qual a suspeita clínica? 2. Qual exame você solicitaria inicialmente? Hemograma Hemácias.........................3.850.000 p/mm3. Hemoglobina....................9 g/dL. Hematócrito......................31%. VCM.............................65 fL. HCM............................28 pg. CHCM...........................29 g/dL. RDW-SD.......................52 fL. RDW-CV.......................16%. Leucócitos.....................6.000 p/mm3. Plaquetas......................250.000 p/mm3. 3. Quais exames complementares você solicitaria? Ferro sérico - / Ferritina - / ST - / TIBC + / ZPP + / Reticulócitos - RDW + Quais os possíveis exames complementares? 112 CASOS CLÍNICOS Qual o diagnóstico provável? Quais os possíveis exames complementares? 113 CASOS CLÍNICOS 114 CASOS CLÍNICOS Paciente do sexo feminino, 68 anos, queixa de cefaleia, dispneia ao esforço. 1. Qual a suspeita clínica? 2. Qual exame você solicitaria inicialmente? Hemograma Hemácias.........................3.850.000 p/mm3. Hemoglobina....................10 g/dL. Hematócrito......................33%. VCM.............................120 fL. HCM............................31 pg. CHCM...........................32 g/dL. RDW-SD.......................58fL. RDW-CV.......................17%. Leucócitos.....................10.000 p/mm3. Plaquetas......................180.000 p/mm3. 3. Quais exames complementares você solicitaria? CASOS CLÍNICOS Paciente do sexo masculino, 26 anos, apatia, emagrecimento e palidez notada pela família. 1. Qual a suspeita clínica? 2. Qual exame você solicitaria inicialmente? Hemograma Hemácias.........................1.850.000 p/mm3. Hemoglobina....................12,5 g/dL. Hematócrito......................36%. VCM.............................95 fL. HCM............................32 pg. CHCM...........................34 g/dL. RDW-SD.......................fL. RDW-CV.......................17%. Leucócitos.....................2.000 p/mm3 Plaquetas.........................35.000 p/mm3 3. Quais exames complementares você solicitaria?
Compartilhar