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É uma lesão que predomina em adultos jovens do sexo masculino e, pelas características da sua etiologia, sua prevenção pode ser muito efetiva, por meio de campanhas de esclarecimentos junto à população e adoção de medidas de segurança individuais ou coletivas. Trauma raquimedular é a lesão da medula espinhal que provoca alterações, temporárias ou permanentes, na função motora, sensibilidade ou função autonômica. REVISE A ANATOMIA! Numa vista lateral, a coluna apresenta várias curvaturas consideradas fisiológicas. São elas: Cervical (convexa ventralmente – LORDOSE), Torácica (côncava ventralmente – CIFOSE), Lombar (convexa ventralmente – LORDOSE) Pélvica (côncava ventralmente – CIFOSE). Quando uma destas curvaturas está aumentada, chamamos de HIPERCIFOSE (Região dorsal e pélvica) ou HIPERLORDOSE (Região cervical e lombar). Numa vista anterior ou posterior, a coluna vertebral não apresenta nenhuma curvatura. Quando ocorre alguma curvatura neste plano chamamos de ESCOLIOSE. As vértebras possuem características gerais, regionais e individuais. As vértebras cervicais possuem um corpo pequeno exceto a primeira vértebra, que não possui corpo. Em geral apresentam processo espinhal bífido e horizontalizado e seus processo transversos possuem forames transversos (passagem de artérias e veias vertebrais. São menores que as torácicas. O Atlas ou C1 → ausência de corpo, parece um anel, que vai ser o local de articulação com o processo odontóide do Áxis ou C2. Essa articulação permite maior mobilidade rotacional da cervical. As vértebras torácicas : processo espinhoso não é bifurcado e se apresenta descendente e pontiagudo. As vértebras torácicas se articulam com as costelas, sendo que as superfícies articulares dessas vértebras são chamadas fóveas e hemi-fóveas. As fóveas podem estar localizadas no corpo vertebral, pedículo ou nos processos transversos. São menores do que as lombares. As vértebras lombares: os corpos vertebrais são maiores. O processo espinhal não é bifurcado, além de estar disposto em posição horizontal. Apresenta o forame vertebral em forma triangular e processos Raque� Rogacian� - Medicin� Unim� - 2021.2 mamilares. Apresenta um processo transverso bem desenvolvido chamado apêndice costiforme. Pode ser diferenciado também por não apresentar forame no processo transverso e nem a fóvea costal. FISIOPATOLOGIA A transferência de energia cinética para a medula espinhal, o rompimento dos axônios, a lesão das células nervosas e a rotura dos vasos sangüíneos causam a lesão primária da medula espinhal, e, no estágio agudo da lesão (até 08 horas após o trauma), ocorre hemorragia e necrose da substância cinzenta, seguida de edema e hemorragia. Formam-se petéquias hemorrágicas na substância cinzenta, logo no primeiro minuto da LME, que se aglutinam dentro da primeira hora, resultando na necrose central hemorrágica, que pode estender-se para a substância branca nas 04 a 08 horas seguintes, como conseqüência de uma redução geral do fluxo sangüíneo no local da lesão. A seguir, células inflamatórias migram para o local da lesão, acompanhadas de proliferação de células da glia, e, no período de 01 a 04 semanas, ocorre a formação de tecido cicatricial e cistos no interior da medula espinhal. A transferência de energia cinética para a medula espinhal, o rompimento dos axônios, a lesão das células nervosas e a rotura dos vasos sangüíneos causam a lesão primária da medula espinhal, e, no estágio agudo da lesão (até 08 horas após o trauma), ocorre hemorragia e necrose da substância cinzenta, seguida de edema e hemorragia. Formam-se petéquias hemorrágicas na substância cinzenta, logo no primeiro minuto da LME, que se aglutinam dentro da primeira hora, resultando na necrose central hemorrágica, que pode estender-se para a substância branca nas 04 a 08 horas seguintes, como conseqüência de uma redução geral do fluxo sangüíneo no local da lesão. A seguir, células inflamatórias migram para o local da lesão, acompanhadas de proliferação de células da glia, e, no período de 01 a 04 semanas, ocorre a formação de tecido cicatricial e cistos no interior da medula espinhal. A transferência de energia cinética para a medula espinhal, o rompimento dos axônios, a lesão das células nervosas e a rotura dos vasos sangüíneos causam a lesão primária da medula espinhal, e, no estágio agudo da lesão (até 08 horas após o trauma), ocorre hemorragia e necrose da substância cinzenta, seguida de edema e hemorragia. Formam-se petéquias hemorrágicas na substância cinzenta, logo no primeiro minuto da LME, que se aglutinam dentro da primeira hora, resultando na necrose central hemorrágica, que pode estender-se para a substância branca nas 04 a 08 horas seguintes, como conseqüência de uma redução geral do fluxo sangüíneo no local da lesão. A seguir, células inflamatórias migram para o local da lesão, acompanhadas de proliferação de células da glia, e, no período de 01 a 04 semanas, ocorre a formação de tecido cicatricial e cistos no interior da medula espinhal. Avaliação inicial Inicia-se pelo ABCDE e segue para a história do trauma, o exame físico, a análise neurológica e o estudo radiográfico. História do trauma: A presença de traumatismo cranioencefálico, intoxicação alcoólica, lesões múltiplas e traumas da face e acima da clavícula aumenta a probabilidade da ocorrência de fratura da coluna vertebral. O exame físico geral do indivíduo inicia pela avaliação das vias aéreas, com o controle da coluna cervical, respiração, ventilação e circulação. Portadores de fratura da coluna vertebral sem lesão neurológica apresentam dor local, que pode irradiar-se para os membros, e incapacidade funcional, acompanhada de espasmo da musculatura adjacente. Raque� Rogacian� - Medicin� Unim� - 2021.2 Nos indivíduos com trauma medular, observam-se respiração diafragmática, perda da resposta ao estímulo doloroso, incapacidade de realizar movimentos voluntários nos membros, alterações do controle dos esfincteres, priapismo e presença de reflexos patológicos (sinais de Babinski e Oppenheim). Os pacientes com tal condição podem apresentar, também, queda da pressão arterial, acompanhada de bradicardia, condição que caracteriza o denominado choque neurogênico. O exame neurológico consiste na avaliação da sensibilidade (vibratória, temperatura, dor e tato), da função motora e dos reflexos AVALIAÇÃO DO TRM Palpação da coluna: A palpação da coluna deve ser feita desde a região occipital até a região inferior do cóccix; Fazer procura de pontos dolorosos, assimetria ou depressões que levem a lesão de coluna; doente com lesão da medula espinhal pode apresentar variaç õ es nos níveis do défice neurológico. O nível da função motora e da sensibilidade deve ser reavaliado frequentemente e documentado cuidadosamente, pois podem ocorrer mudanças no nível da função. Avaliação motora : tem como objetivo a determinação do grau de movimento que o paciente possui, examinando a função dos tratos corticospinais, porém não é suficiente para constatar ausência de movimentos em extremidades. O movimento deve ser quantificado com relação ao grau de força muscular, estabelecido por meio uma de escala que varia de 0 a 5. o objetivo é ver se existe força útil: ou seja, o grau de força acima de 3 (Consegue vencer gravidade). A avaliação do nível motor se dá pela a força útil nos grupamentos musculares. Os músculos selecionados para a avaliação e os níveis neurológicos correspondentes são 10 grupamentos musculares, 5 de superior e 5 de inferior. São reflexos importantes: Bicipital C5; estiloradial C6, triciptal C7; Patelar L4; Aquileo S1. Os reflexos abdominais e cremastéricos são testes de neurônio motor superior. Se perda de assimetria → lesão de neurônio inferior. DERMÁTOMOS: são regiões sensitivas Miótomos: são regiões motoras. Sequência do atendimento ABCDE. IMPORTANTE !!! A: via aérea e proteção da coluna cervical . Faz imobilização da cervical. CHOQUE neurogênico vs Choque medular. O neurogênico é um estado de má perfusão periférica. Houve perda de tônus simpático(não faz taquicardia). deve ser uma lesão medular alta, acima de C5 ou C6. O volume sistólico reduz, a pressão arterial cai e o corpo tenta compensar com taquicardia. Porém se há lesão alta, não tem tônus simpático e não consegue fazer taquicardia compensatória. Dessa forma se apresenta com extremidades quentes. Não adianta repor volume nesse paciente. Para correção eu faço droga vasoativa (noradrenalina em bolus). Raque� Rogacian� - Medicin� Unim� - 2021.2 O medular é uma alteração motora, pode ocorrer em qualquer nível da coluna. O Trauma na medula ocorre e gera uma paralisia que pode ser transitória ou não. Possui o reflexo bulbo cavernoso, que quando presente é sinal de bom prognóstico. Quando realiza exame de imagem ? ● Qual exame ? TC de pescoço de coluna cervical é o padrão ouro. O raio x serve se for bem feito. O raio x deve ter: todas as vértebras cervicais + a transição da C7 para T1. Avaliar as 4 linhas (1. linha anterior do corpo vertebral; 2. região anterior do canal medular; 3. região posterior do canal medular; 4 . processo espinhoso;) ● critério de Nexus Não pede exame de imagem quando: sem déficit focal (pode confiar no exame físico), sem dor, nível de consciência preservado, ausência de intoxicação, ausência de lesão distrativa. REFERÊNCIAS: FOTOS : GOOGLE IMAGENS ATLS FISIOPATOLOGIA: Defino HLA. Trauma raquimedular. Medicina (Ribeirão Preto) [Internet]. 30 de dezembro de 1999 [citado 25 de junho de 2021];32(4):388-400. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/rmrp/article/view/7741 Raque� Rogacian� - Medicin� Unim� - 2021.2
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