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3 1. INTRODUÇÃO 1.1 METALOGRAFIA O controle de qualidade de um produto metalúrgico pode ser estrutural e dimensional. O segundo preocupa-se em controlar as dimensões físicas de um determinado produto, denominado Metrologia. O primeiro preocupa-se com o material que forma a peça, sua composição, propriedade, estrutura, aplicação, etc. Pode ser: físico, químico, metalográfico e especial. 1.2 LIXAMENTO Devido ao grau de perfeição requerida no acabamento de uma amostra metalográfica idealmente preparada, é essencial que cada etapa da preparação seja executada cautelosamente, é um dos processos mais demorados da preparação de amostras metalográficas. Operação que tem por objetivo eliminar riscos e marcas mais profundas da superfície dando um acabamento a esta superfície, preparando-a para o polimento. Existem dois processos de lixamento: manual (úmido ou seco) e automático. A técnica de lixamento manual consiste em se lixar a amostra sucessivamente com lixas de granulometria cada vez menor, mudando-se de direção (90°) em cada lixa subsequente até desaparecerem os traços da lixa anterior (Imagem 1). Imagem 1 - Representação esquemática do método de lixamento com trabalho em sentidos alternados. A sequência mais adequada de lixas para o trabalho metalográfico com aços é 100, 220, 320, 400, 600 e 1200 (Pode haver variações). Para se conseguir um lixamento eficaz é necessário o uso adequado da técnica de lixamento, pois de acordo com a natureza da amostra, a pressão de trabalho e a velocidade de lixamento, surgem deformações plásticas em toda a superfície por amassamento e aumento de temperatura. Esses fatores podem dar uma imagem falseada da amostra, por isso devem-se ter os seguintes cuidados: 4 Escolha adequada do material de lixamento em relação à amostra e ao tipo de exame final (o que se quer analisar); A superfície deve estar rigorosamente limpa, isenta de líquidos e graxas que possam provocar reações químicas na superfície; Riscos profundos que surgirem durante o lixamento deve ser eliminado por novo lixamento; Metais diferentes não devem ser lixados com a utilização da mesma lixa. Além do lixamento como preparo da amostra para posterior polimento, existe o esmerilhamento ou “Lapping”, que faz uso de grãos abrasivos soltos rolando livremente entre o seu suporte e a superfície da amostra. 1.2.1 LIXA Folha com material abrasivo destinado a dar à abrasão a peça. Sendo necessário variar a granulação da mesma para ir melhorando o acabamento (rugosidade superficial). No lixamento o poder de desgaste é avaliado pela dureza do grão e pela sua granulometria da lixa. Geralmente, para os trabalhos metalográficos as lixas utilizadas têm como grão abrasivo o óxido de alumínio, em casos especiais, são utilizados o diamante e o carbeto de boro. A granulometria é relatada em números. Quanto mais baixo o numero mais grossa será a lixa, ou seja, maior os grãos abrasivos. 2. METODOLOGIA 2.1 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS Lixas (100, 180, 220, 400, 600, 800 e 1200). Amostra. Lixadeira manual. Lixadeira automática. 2.2 MÉTODOS Marcou-se um ponto referencial na amostra. Iniciou-se o lixamento de desbaste com a lixa 100 na lixadeira manual (Imagem 2). Após isso, levou-se a amostra para a lixadeira automática (Imagem 3) movendo-a 90º de sua posição de início e a lixou até restar os riscos da lixa utilizada (180). E repetiu-se o processo na lixa automática substituindo as lixas pelas suas consecutivas, até acabar o processo da lixa 1200. Todos os processos foram realizados com a liberação de água sobre a lixa, para evitar o aquecimento da peça. 5 Imagem 2 – Lixadeira Manual Imagem 3 – Lixadeira Automática 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO Após a realização do lixamento, obteve-se um corpo de prova com o acabamento ideal, isto é, sem riscos e marcas superficiais. Podendo assim, dar prosseguimento ao processo de preparo de amostras. 5. CONCLUSÃO O lixamento consiste num processo fundamental para a análise metalográfica e deve ser realizado com cautela, pois qualquer descuido pode danificar o corpo de prova, causando riscos ou abaulando a amostra, com isso, acabaria por provocar o reinício do processo, que num meio de trabalho não seria ideal. 6. REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO Apostilas (disponível on-line): METALOGRAFIA PREPARAÇÃO DE AMOSTRAS Uma abordagem pratica - Versão-3.0 - Regis Almir Rohde - Outubro de 2010 -LEMM Laboratório de Ensaios Mecânicos e Materiais: www.urisan.tche.br/~lemm
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