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Metalografia: Preparação de Amostras

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1. INTRODUÇÃO 
 
1.1 METALOGRAFIA 
 
O controle de qualidade de um produto metalúrgico pode ser estrutural e 
dimensional. O segundo preocupa-se em controlar as dimensões físicas de um 
determinado produto, denominado Metrologia. O primeiro preocupa-se com o material 
que forma a peça, sua composição, propriedade, estrutura, aplicação, etc. Pode ser: 
físico, químico, metalográfico e especial. 
 
1.2 LIXAMENTO 
 
Devido ao grau de perfeição requerida no acabamento de uma amostra 
metalográfica idealmente preparada, é essencial que cada etapa da preparação seja 
executada cautelosamente, é um dos processos mais demorados da preparação de 
amostras metalográficas. Operação que tem por objetivo eliminar riscos e marcas mais 
profundas da superfície dando um acabamento a esta superfície, preparando-a para o 
polimento. Existem dois processos de lixamento: manual (úmido ou seco) e automático. 
A técnica de lixamento manual consiste em se lixar a amostra sucessivamente com lixas 
de granulometria cada vez menor, mudando-se de direção (90°) em cada lixa 
subsequente até desaparecerem os traços da lixa anterior (Imagem 1). 
 
Imagem 1 - Representação esquemática do método de lixamento com trabalho em sentidos 
alternados. 
A sequência mais adequada de lixas para o trabalho metalográfico com aços 
é 100, 220, 320, 400, 600 e 1200 (Pode haver variações). Para se conseguir um 
lixamento eficaz é necessário o uso adequado da técnica de lixamento, pois de acordo 
com a natureza da amostra, a pressão de trabalho e a velocidade de lixamento, surgem 
deformações plásticas em toda a superfície por amassamento e aumento de temperatura. 
Esses fatores podem dar uma imagem falseada da amostra, por isso devem-se ter os 
seguintes cuidados: 
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 Escolha adequada do material de lixamento em relação à amostra e 
ao tipo de exame final (o que se quer analisar); 
 A superfície deve estar rigorosamente limpa, isenta de líquidos e 
graxas que possam provocar reações químicas na superfície; 
 Riscos profundos que surgirem durante o lixamento deve ser 
eliminado por novo lixamento; 
 Metais diferentes não devem ser lixados com a utilização da mesma 
lixa. 
Além do lixamento como preparo da amostra para posterior polimento, 
existe o esmerilhamento ou “Lapping”, que faz uso de grãos abrasivos soltos rolando 
livremente entre o seu suporte e a superfície da amostra. 
1.2.1 LIXA 
 
Folha com material abrasivo destinado a dar à abrasão a peça. Sendo 
necessário variar a granulação da mesma para ir melhorando o acabamento (rugosidade 
superficial). No lixamento o poder de desgaste é avaliado pela dureza do grão e pela sua 
granulometria da lixa. Geralmente, para os trabalhos metalográficos as lixas utilizadas 
têm como grão abrasivo o óxido de alumínio, em casos especiais, são utilizados o 
diamante e o carbeto de boro. A granulometria é relatada em números. Quanto mais 
baixo o numero mais grossa será a lixa, ou seja, maior os grãos abrasivos. 
 
2. METODOLOGIA 
 
2.1 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS 
 Lixas (100, 180, 220, 400, 600, 800 e 1200). 
 Amostra. 
 Lixadeira manual. 
 Lixadeira automática. 
 
2.2 MÉTODOS 
 
Marcou-se um ponto referencial na amostra. Iniciou-se o lixamento de 
desbaste com a lixa 100 na lixadeira manual (Imagem 2). Após isso, levou-se a amostra 
para a lixadeira automática (Imagem 3) movendo-a 90º de sua posição de início e a 
lixou até restar os riscos da lixa utilizada (180). E repetiu-se o processo na lixa 
automática substituindo as lixas pelas suas consecutivas, até acabar o processo da lixa 
1200. Todos os processos foram realizados com a liberação de água sobre a lixa, para 
evitar o aquecimento da peça. 
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Imagem 2 – Lixadeira Manual Imagem 3 – Lixadeira Automática 
 
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Após a realização do lixamento, obteve-se um corpo de prova com o 
acabamento ideal, isto é, sem riscos e marcas superficiais. Podendo assim, dar 
prosseguimento ao processo de preparo de amostras. 
 
5. CONCLUSÃO 
 
O lixamento consiste num processo fundamental para a análise 
metalográfica e deve ser realizado com cautela, pois qualquer descuido pode danificar o 
corpo de prova, causando riscos ou abaulando a amostra, com isso, acabaria por 
provocar o reinício do processo, que num meio de trabalho não seria ideal. 
 
6. REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO 
 
 Apostilas (disponível on-line): 
 
 METALOGRAFIA PREPARAÇÃO DE AMOSTRAS Uma 
abordagem pratica - Versão-3.0 - Regis Almir Rohde - Outubro 
de 2010 -LEMM Laboratório de Ensaios Mecânicos e Materiais: 
www.urisan.tche.br/~lemm

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