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Biofísica da Audição Aula 5 - Biofísica da Audição Maria Gabriela Cararo Cabral T7 Introdução Biofísica do som Ondas sonoras provenientes de diferentes fontes sonoras Sistema auditivo: função de Captação da onda e reconhecimento das informações Transforma as diferenças de P = MLT-2/L2 do som em IMPULSO ELÉTRICO Enviado para o cérebro, onde causam sensação psicofísica da audição O som é a propagação de energia em meio material, sob forma de movimento ondulatório, com pulso longitudinal; é um fenômeno do Campo Gravitacional. som ⇒ movimento ondulatório 1. perturbação do material ⇒ desloca energia ⇒ movimento ondulatório Tubo com ar: ✔ Aplica um sinal sonoro em uma das extremidades; ⇒pressão emite energia como forma de movimento ondulatório ✔ Propagação com zonas de compressão (pulso ondulatório positivo, alta energia ) e rarefação (pulso ondulatório negativo, baixa energia) do ar; ✔ O gráfico ondulatório, acompanha as zonas de alta energia e baixa energia. 2. representação como movimento ondulatório Comprimento de onda (λ) ⇒ Distância percorrida para completar um ciclo em função do tempo -t O ponto P gira no círculo, e sua projeção p sobre o eixo vertical (y), é lançada contra o tempo decorrido, registrado no eixo horizontal (x) λ menor a frequência é maior, são inversamente proporcionais Comprimentos de ondas diferentes ● Maiores comprimentos de onda ⇒ menor frequência Comprimento e frequência são inversamente proporcionais Velocidade ⇒ depende do meio de propagação) ✔ Espaço percorrido pela onda, na unidade de tempo ✔ Equivale a dividir o comprimento da onda pelo período: v = λ / t v = 2cm/ 1seg = 2cm.s-1 (0,002m.s-1) Velocidade do som nos líquidos Velocidade do som nos gases Velocidade do som nos sólidos Vs> Vl > Vg Frequência ✔ Número de vezes que o fenômeno se repete em um intervalo de tempo, medido em ciclos por segundo (Hz): f = 1/t = t-1 Ligado ao comprimento de onda. Maria Gabi C. Cabral T7 Biofísica da Audição pulso rápido ⇒ alta frequência pulso longo ⇒ baixa frequência (para fechar um ciclo) frequência ⇒ nº de vezes que o fenômeno se repete em determinado tempo Relação de COMPRIMENTO DE ONDA COM FREQUÊNCIA ● São inversamente proporcionais ● velocidade relacionada ao meio Acústica do som ➔ Intensidade: relacionar com a amplitude de deslocamento da onda no eixo Y Corresponde ao nível de energia sonora, e no momento ondulatório (é medido pela amplitude de deslocamento da onda no eixo y Quanto maior a velocidade, maior a frequência e menor o comprimento da onda. Aparece mais ondas sonoras dentro de um determinado intervalo (que pode ser medido em cm). Os sons de maior frequência são agudos! ➔ Altura: relaciona com frequência (Hz) > Frequência = sons altos, agudos < Frequência = sons baixos, graves ● alta frequência ⇒ sempre sons altos e agudos Qual frequência o ouvido humano detecta ? Pode detectar Frequências Sonoras na faixa de 16 a 17.000 Hz LIMITE VARIÁVEL - Depende da idade - Sensibilidade do ouvido Audiograma ⇒ detecta a frequência do ouvido humano ● Exame executado em ambiente silencioso ● Coloca-se fones de ouvido no paciente e pede que o mesmo, indique toda vez que ouvir algum SOM Sons puros com diferentes intensidades gerados eletricamente, são enviados aos fones de modo aleatório Intensidade mínima necessário - limiar de audição O ouvido é mais sensível para as frequências entre 2000 a 5000 Hz Limiar de potência sonora capaz de induzir uma sensação dolorosa situa-se entre 140 a 160 dB (decibel) Não consegue mensurar som ➔ Timbre: é a qualidade do som I = 2 π2 f2 A2 d v Dentro de uma Frequência (altura) sonora audível e LIMIAR de audição Qualificação do som se dá pela: 1. Pressão (Pa) AUDIBILIDADE - Limiar = 2,8 x 10-7 Pa - Máxima tolerável = 28 Pa (dor) Pressão de 300 a 2000 Pa, causam lesões mecânicas no aparelho auditivo – Ruptura do Tímpano P = MLT-2/L2 UNIDADE OFICIAL (SI) - Pa 2. Potência (W) Energia sonora transferida na unidade de tempo, medida em Watts = W = Joule/Segundo W dividida pela L2 emissora ou receptora do som INTENSIDADE SONORA W = ML^2*T^-2/T UNIDADE OFICIAL (SI) ⇒ W 3. Intensidade (W. m^-2) ● Limiar = 10-12 W.m-2 ou 10-16 W.cm-2 ● Máxima tolerável = 1 W.m-2 Acima de 1 W.m-2 começa a sensação dolorosa e aparecem lesões orgânicas no aparelho auditivo I = W/L^2 UNIDADE OFICIAL (SI) ⇒ W.m-2 ou W.cm-2 Fenômeno do campo gravitacional Tem limites!! Maria Gabi C. Cabral T7 Biofísica da Audição SISTEMA AUDITIVO ➔ Captadas no ouvido externo – (pavilhão externo, canal auditivo e lóbulo da orelha) captação do som ➔ Amplificadas no ouvido médio (Membrana Timpânica, Martelo, bigorna e estribo); ➔ Transformadas em impulsos nervosos no ouvido interno – (Cóclea-órgão sensorial) ➢ Quando o som chega no canal auditivo, chega em determinada P ⇒ vai para um conduto auditivo ⇒ diminui a área⇒ aumenta a pressão ⇒ aumenta a velocidade 1º Campo G - energia mecânica ⇒ ouvido externo e médio 2º Campo EM - energia elétrica ⇒ vai ter pulso elétrico na cóclea Captação e condução do som ⇒ Feita pelo pavilhão auricular capaz de refratar sons, reforçando a intensidade que chega ao ouvido! ➢ reduz a área aumenta a intensidade do som refracção do som ⇒ aumenta a intensidade do som ➢ Se tiver refração do som⇒ vai ter mudança de velocidade velocidade de propagação maior ⇒ intensidade maior ⇒ área menor REFRAÇÃO - Muda a velocidade = L/T de propagação e o λ de onda, mantendo a f -diminui a área ⇒ velocidade de propagação maior⇒ e intensidade maior - Cavidade Ressonante – intensifica o Som Capacidade de REFRATAR o som, reforçando a I = W/A que chega ao ouvido A refração do som se dá pelo aumento da intensidade do som que chega no conduto auditivo ● Área menor ⇒ velocidade de propagação e intensidade de som MAIOR ● cavidade ressonante ⇒ intensifica o SOM Ouvido Externo aumento de intensidade sonora ⇒ cavidade ressonante aumenta a intensidade do som. Energia contido na onda: ● Parte é perdida em virtude do atrito (do conduto auditivo) com as paredes ● Parte é transferida para a membrana timpânica (VIBRAÇÃO TIMPÂNICA - vibrátil) Cavidade RESSONANTE com f = 430 Hz ⇒ Leva o Som captado ao tímpano energia ⇒ pelo atrito com as paredes, parte dessa energia é perdida O que sobrou é transferida diretamente para a membrana timpânica (causando vibração) ● O som é captado e enviado até o tímpano. ● Quando o som chega vai ter a intensidade aumentada, logo a velocidade de propagação também é MAIOR. ● Também perde um pouco de sua energia devido ao atrito no canal auditivo. ⇒ chega até o tímpano ● Tímpano que é uma membrana vibravil ⇒ VIBRA ● Então inicia-se o ouvido médio.. Ouvido Médio Cadeia mecânica - deslocamento dos ossículos e vibração dos tímpano ⇒ energia mecânica vai ser intensificada Transforma a Energia Sonora em Deslocamento Mecânico ENERGIA SONORA EM DESLOCAMENTO MECÂNICO. Tímpano⇒ Vibra sob impacto da P = MLT-2/L'2 pressão sonora, em amplitude proporcional à I = W/A (intensidade do som) do som Tímpano é uma membrana, extremamente vibrátil Movimento do Tímpano é transmitido ao martelo – bigorna – estribo com base no deslocamento do tímpano, começa-se ouvir o som Maria Gabi C. Cabral T7 Biofísica da Audição Com esse sistema de alavancas, a P exercida na janela oval pelo estribo, pode ser 3 a 20 x maior que a P exercida pelo som no tímpano Tímpano - uma membrana vibrátil, localizada no início do ouvido médio O deslocamento é correspondentemente menor, mas a pressão é maior Como a Membrana Timpânica se comporta frente a I = W/A sonoras diferentes? ● 65 mm2 de diâmetro ● 0,1 mm2 de espessura estribo termina na janela oval ⇒ último Síntese: OUVIDO MÉDIO - MEMBRANA TIMPÂNICA Apresenta um comportamento complexo quando é estimulada a vibrar , POIS NÃO É HOMOGÊNEA. ➔ Regiões tensas e flácidas ➔ Regiões com maior e menor grau de liberdade para o movimento ➔ Regiões com diferentes massas específicas PADRÃO DE VARIAÇÃO (Área Vibrátil) ➔ Sons de BAIXA frequência – membrana vibra como um corpo quase rígido ➔ Sons de frequênciamaiores que 2400 Hz – membrana vibra segmentarmente (reduz sua área vibrante para 60 a 75% de sua área total – 64 mm2); Quanto menor for a aerea vibrátil menor será a transferência de energia para o ouvido médio Função - ganha mecânico A fim de que a energia da onda sonora seja suficiente para promover a vibração das linfas e membranas do ouvido interno (cóclea) Tarefa realizada pela cadeia de ossículos que formam um conjunto de alavancas com ganho mecânico Controla a amplificação do som Numa I = W/A sonora muito grande, o mecanismo de amplificação é atenuado através da contração dos músculos estapédio e tensor do tímpano Músculos do tímpano ⇒ Tensor do tímpano – afasta o martelo e a bigorna ⇒ Estapédio – afasta o estribo e a bigorna Com a contração dos músculos a atenuação do som pode chegar até 30 dB, porém não protege o sistema contra ruídos súbitos que podem romper a membrana timpânica; Por que ficamos surdos com aumento da pressão atmosférica? ➔ Aumento da PRESSÃO EXTERNA – empurra a membrana timpânica para o interior do ouvido médio e ocorre: ➔ PERDA DA SENSIBILIDADE ➔ ACUIDADE AUDITIVA (percepção do índice de emissão de ruídos) Quando a pressão negativa do ouvido médio alcança valores de: ➔ -60 a -80mmHg – começa a sentir dor ➔ Entre -100 e -150mmHg – a membrana timpânica se rompe. OUVIDO INTERNO - cóclea e suas funções Transformação do Movimento Mecânico em Hidráulico, e Hidráulico em Impulso Elétrico Cóclea e suas funções Constituída por um conjunto de túneis cheios de linfa, encravados no osso temporal; Separada em: - Rampa vestibular - Rampa timpânica Maria Gabi C. Cabral T7 Biofísica da Audição Propagação do som Estribo – estímulo mecânico – janela oval – perilinfa RV – helicotrema – perilinfa RT – janela redonda Estribo – estímulo mecânico – janela oval – perilinfa – helicotrema – perilinfa – janela redonda Pulso se propaga rapidamente e durante o trajeto estabelece gradientes de pressão entre as rampas – comprime o órgão de Corti https://youtu.be/OYqFnynPIlY Correlação clínica Anomalias de Audição: Surdez de Condução: Há obstrução no canal auditivo externo, ou lesões no tímpano ou nos ossículos; ✔ Obstrução do meato com cerume; ✔ Lesões destrutivas dos ossículos; Surdez Nervosa: Há lesões na cóclea ou no nervo óptico; ✔ Infecções na Cóclea; ✔ Uso de Antibióticos; Teste para Diferenciar os dois Tipos de Surdez: TESTE DO DIAPASÃO: ✔ Paciente em sala silenciosa; ✔ Os ouvidos são testados alternadamente; ✔ O diapasão é vibrado pelo do ouvidos e vai sendo afastado gradualmente, até o paciente indicar que não escuta mais som; ✔ Nesse instante, o cabo do diapasão é rapidamente colocado no mastóide desse lado; Duas situações ocorrem: ✔ O paciente começa a ouvir som – Surdez de condução ✔ O paciente não ouve nada – Surdez Nervosa Maria Gabi C. Cabral T7 https://youtu.be/OYqFnynPIlY
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