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INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA ESTRUTURA DO SNC
1) Defina substância cinzento, substância branca, gânglio e núcleo.
-Núcleo: massa de substância cinzenta dentro de substância branca, ou grupo delimitados de neurônios com aproximadamente a mesma estrutura e mesma função. 
-Gânglio: agregado de corpos celulares de neurônios fora do SNC
-Substância branca: tecido nervoso formado de neuroglia e fibras predominantemente mielínicas. 
-Substância cinzenta: tecido nervoso constituído de neuroglia, corpos de neurônios e de fibras nervosas predominantemente amielínicas.
2) Onde se localiza o corpo do neurônio motor e do neurônio sensitivo?
O corpo do neurônio motor está localizado no corno anterior da medula espinal, enquanto o corpo do neurônio sensitivo está localizado no gânglio dorsal da medula (ou gânglio sensitivo).
3) Descreva a divisão do Sistema Nervoso com base em critérios
anatômicos e funcionais.
-Anatômicos: Anatomicamente, o SN se divide em Sistema Nervoso Central (SNC) e Sistema Nervoso Periférico (SNP) com base na sua localização dentro ou fora do esqueleto axial. O SNC é dividido em encéfalo – o qual contém o cérebro, o cerebelo e o tronco encefálico (bulbo, ponte e mesencéfalo) – e medula espinhal. 
-Funcionais: Nessa divisão é considerado se a função do sistema é comunicar/relacionar o organismo com o meio externo/ambiente – nesse caso compõe o Sistema Nervoso Somático – ou se a função é inervar e controlar as estruturas viscerais do meio interno – nesse caso denomina-se Sistema Nervoso Visceral. Em ambos os sistemas, somático e visceral, existem vias aferentes e eferentes, sendo que as vias eferentes do sistema nervoso visceral são nomeadas de S.N. autônomo e se dividem em simpático e parassimpático. 
4) Defina trato, fascículo, lemnisco, formação reticular, córtex,
decussação e comissura.
-Trato: feixe de fibras nervosas com aproximadamente a mesma origem, mesma função e mesmo destino. As fibras podem ser mielínicas ou amielínicas. Na de um trato (ou fascículo), o primeiro nome indica a origem e o segundo a terminação das fibras.
-Fascículo: usualmente o termo se refere a um trato mais compacto 
-Lemnisco: É empregado para alguns feixes de fibras sensitivas que levam impulsos ao tálamo.
-Funículo: é um cordão de substância branca na medula espinal, pode conter vários tratos ou fascículos. 
-Decussação: é uma formação anatômica constituída por fibras nervosas que cruzam obliquamente o plano mediano e que tem aproximadamente a mesma direção.
-Comissura: Fibras nervosas que cruzam perpendicularmente o plano mediano e que comunicam lados opostos. Ex: corpo caloso.
-Córtex: Substância cinzenta que se dispõe em uma camada fina na superfície do cérebro e do cerebelo.
-Formação reticular: agregados de neurônios separados por fibras nervosas que não correspondem exatamente às substâncias branca ou substâncias cinzenta e ocupa a parte central do tronco encefálico
5) Quais são as vias ascendente e vias descendentes do sistema
nervoso central.
ESTRUTURA DA MEDULA ESPINAL
1) Como se organiza a substância branca e a substância cinzenta na
medula espinal?
A substância cinzenta é circundada pela branca, constituindo de cada lado, os funículos anterior, lateral e posterior, este último compreendendo os fascículos grácil e cuneiforme. Entre a fissura mediana anterior e a substância cinzenta localiza-se a comissura branca, local de cruzamento de fibras. Existem diferenças entre os vários níveis da medula no que diz respeito a forma, localização e tamanho destes elementos. Assim, a quantidade de substância branca em relação à cinzenta é tanto maior quanto mais alto o nível considerado. Ao nível das intumescências lombares e cervicais, a coluna anterior é mais dilatada; a coluna lateral só existe entre T1 e L2. 
2) Como é dividida a sustância cinzenta da medula espinal?
Um dos critérios de divisão da substância cinzenta considera duas linhas que tangencial os contornos anterior e posterior do ramo horizontal do H, dividindo a substância cinzenta em coluna anterior, coluna posterior e substância cinzenta intermédia. Esta última pode ser subdividida em substância cinzenta intermédia lateral e central. De acordo com esse critério a coluna lateral faz parte da substância cinzenta intermédia lateral. Na coluna anterior distingue-se uma cabeça e uma base. Na coluna posterior observa-se de diante para trás uma base, um pescoço e um ápice. 
3) Classifique os neurônios medulares.
São divididos em neurônios de axônio curto (tipo II de Golgi) e neurônios de axônio longo (tipo I de Golgi). Estes últimos podem ser radiculares viscerais e somáticos ou cordonais de projeção e de associação. 
4) Defina substância gelatinosa.
A substância gelatinosa, ou de Rolando, é uma área do ápice da coluna posterior na qual existe um tecido nervoso translúcido, rico em células neurogliais e pequenos neurônios. 
5) Onde se localizam e como são organizados neurônios motores inferior (motoneurônios) na medula espinal?
Classificados como neurônios radiculares somáticos, estes neurônios tem seu corpo celular localizado na coluna anterior e seus axônios muito longos saem da medula para formar a raiz ventral (juntamente com os neurônios radiculares viscerais). Os neurônios motores inferiores podem ser alfa e inervarem as fibras musculares que contribuem efetivamente para a contração, ou podem sem gama e inervarem as fibras intrafusais, localizadas dentro dos fusos neuromusculares. 
6) O que são as lâminas de Rexed?
São regiões de distribuição dos neurônios medulares na substância cinzenta, divididas de I a X no sentido dorso-ventral. 
7) Descreva as vias descendentes da medula espinal.
São formadas por fibras que se originam no córtex cerebral ou em várias áreas do tronco encefálico e terminam fazendo sinapse com os neurônios medulares. Algumas terminam nos neurônios pré-ganglionares do sistema nervoso autônomo, constituindo as vias descendentes viscerais. Contudo, o contingente mais importante termina direta ou indiretamente nos neurônios motores somáticos, constituindo as vias descendentes somáticas. Estas últimas dividem-se, segundo a divisão morfofuncional de Keyper, em sistema medial (localizado no funículo anterior): 1. Trato corticoespinal anterior 2. Trato teto espinal 3. Trato vestibuloespinal 4.Trato retículoespinal. E sistema lateral (localizado no funículo lateral): 5. Trato corticoespinal lateral 6. Trato rubroespinal.
8) Descreva as vias ascendentes da medula espinal.
As fibras que formam as vias ascendentes da medula ou são ramos ascendentes de fibras da raiz dorsal (fascículos grácil e cuneiforme), ou são os axônios de neurônios cordonais de projeção situados na coluna posterior. As vias ascendentes do funículo posterior são: fascículo grácil e cuneiforme, cujas função são a condução de impulsos nervosos relacionados a propriocepção consciente (cinestesia), tato discriminativo, sensibilidade vibratória, estereognosia (capacidade de perceber com as mãos a forma e o tamanho de um objeto). As vias ascendentes do funículo anterior resumem-se ao trato espino-talâmico anterior, formado por axônios de neurônios cordonais de projeção situados na coluna posterior (levam impulsos de tato grosseiro e de pressão). A sensibilidade tátil tem, portanto, duas vias na medula, uma direta no funículo posterior e outra cruzada no funículo anterior. As vias ascendentes do funículo lateral são: trato espino-talâmico lateral (conduz impulsos de temperatura e dor); trato espino-cerebelar posterior (penetram no cerebelo pelo pedúnculo cerebelar inferior e levam impulsos de propriocepção inconsciente originados em fusos neuromusculares e órgãos neurotendinosos); trato espino-cerebelar anterior (penetram pelo pedúnculo cerebelar superior e tem a mesma função que o trato posterior). 
ESTRUTURA DO TRONCO ENCEFÁLICO
1) Como se organiza a substância branca e a substância cinzenta no
tronco encefálico?
O tronco encefálico constitui o sistema nervoso segmentar. A substância cinzenta é fragmentada no longitudinalmente e transversalmente, formando os núcleosdos nervos cranianos, denominada substancia cinzenta homóloga a da medula, enquanto outros núcleos sem associação com a medula são denominados substancia cinzenta própria do tronco encefálico. Quanto à substância branca, existem grande quantidade de fibras transversas, o que caracteriza essa fragmentação dos núcleos de substancia cinzenta. 
2) Defina formação reticular.
É uma rede de fibras e corpos de neurônios que preenche o espaço entre os núcleos e tratos mais compactos. Tem uma estrutura intermediária entre a substância branca e a substância cinzenta, mas possui corpos neurais, axônios e neuroglia. 
3) Quais nervos cranianos tem sua origem real no tronco encefálico?
III –N. OCULOMOTOR
IV –N. TROCLEAR
V –N. TRIGÊMIO
VI –N. ABDUCENTE
VII –N. FACIAL
VIII –N. VESTIBULOCOCLEAR
IX –GLOSSOFARÍNGEO
X –VAGO
XI –ACESSÓRIO
XII –HIPOGLOSSO
4) Quais fatores favorecem às mudanças observados no bulbo, ou medula oblonga, em relação à medula espinal?
-Aparecimento de novos núcleos próprios do bulbo
-Decussação das pirâmides ou decussação motora: as fibras do trato cortiespinal cruzam a substância cinzenta, contribuindo para separar a cabeça da base da coluna anterior.
-Decussação dos lemniscos ou decussação sensitiva: as fibras dos fascículos grácil e cuneiforme terimnam fazendo sinapse nos núcleos grácil e cuneiforme, e as fibras que se originam nestes núcleos são chamadas fibras arqueadas internas, as quais cruzam ventralmente passando através da coluna posterior, contribuindo para fragmentá-la. Além disso, essas fibras arqueadas internas cruzam o plano mediano anteriormente e refletem no sentido cranial formando o lemnisco medial.
-Abertura do IV ventrículo.
5) Descreva a localização dos núcleos dos nervos cranianos localizados no bulbo.
-Núcleo ambíguo: situa-se profundamente no interior do bulbo
-Núcleo do hipoglosso: situa-se no triangulo do hipoglosso, no assoalho do IV ventrículo e suas fibras dirigem-se ventralmente para emergir no sulco lateral anterior do bulbo entre a pirâmide e a oliva.
-Núcleo dorsal do vago: situa-se no triângulo do nervo vago, no assoalho do IV ventrículo.
-Núcleos vestibulares: localizam-se na área vestibular do assoalho do IV ventrículo.
-Núcleo do trato solitário: circunda o trato solitário
-Núcleo do trato espinal do nervo trigêmeo: corresponde à substância gelatinosa da medula, com a qual se continua. 
-Núcleo salivatório inferior: 
6) Descreva os núcleos próprios do bulbo.
-Núcleos grácil e cuneiforme: dão origem a fibras arqueadas internas que cruzam o plano mediano para formar o lemnisco medial.
-Núcleo cuneiforme acessório: situados lateralmente a porção cranial do núcleo cuneiforme, tem estrutura e função semelhante ao núcleo torácico da medula. Recebe impulsos proprioceptivosda região do pescoço e membro superior homolateral e dá origem às chamadas fibras arqueadas externas dorsais, através das quais estes impulsos chegam ao cerebelo. 
-Núcleo olivar inferior: uma grande massa de substância cinzenta que corresponde à formação macroscópica conhecida como oliva. 
7) O que são as fibras arqueadas internas?
São fibras transversais do bulbo e formam dois grupos principais de significados completamente diferentes: algumas são constituídas pelos axônios dos neurônios grácil e cuneiforme no trajeto entre estes e o lemnisco medial. Outras são constituídas pelas fibras olivo-cerebelares que do complexo olivar inferior cruzam o plano mediano, penetrando no cerebelo do lado oposto pelo pedúnculo cerebelar inferior. 
8) Descreva as fibras ascendentes e descendentes do bulbo.
As vias ascendentes são constituídas pelos tratos e fascículos ascendentes oriundos da medula e que terminam no bulbo, ou passam pelo bulbo em direção ao cerebelo, ou ao tálamo. A eles acrescenta-se o menisco medial originado no próprio bulbo. As vias são: fascículos grácil e cuneiforme; menisco medial; trato espinotalâmico anterior; trato espinotalâmico lateral; trato espinocerebelar anterior; trato epsinocerebelar posterior; pedúnculo cerebelar inferior (fibras olivocerebelares, fibras do trato espinocerebelar posterior, fibras arqueadas externas dorsais e ventrais). 
As vias descendentes são: trato cortiço-espinal; trato cortiço-nuclear; tratos extrapiramidais; trato espinal do nervo trigêmeo; trato solitário. 
9) Descreva a base da ponte, seus núcleos, suas fibras transversas e longitudinais.
A base da ponte é uma área própria da ponde sem correspondente em outros níveis do tronco encefálico, está localizada ventralmente na ponte e surgiu na filogênese juntamente com o neocerebelo e o neocórtex, mantendo coxexões íntimas com estas áreas do sistema nervoso. É maior que o tegmento e apresenta fibras longitudinais, fibras transversais e núcleos pontinhos. As fibras longitudinais são representadas pelo trato córtico-espinal (na base da ponde esse trato forma feixes mais dissociados, diferente da estrutura compacta do bulbo), trato córtico-nuclear (fibras que dirigem-se do córtex motor aos neurônios motores presentes em núcleos motores de nervos cranianos), trato córtico-pontino (fibras do cortex frontal e temporal fazem sinapse nos núcleos pontinhos). Os núcleos pontinhos são pequenos aglomerados de neurônios dispersos em toda a base da ponte. Os axônios dos neurônios dos núcleos pontinhos constituem as fibras transversais da ponte, as quais cruzam o plano mediano e penetram o cerebelo pelo braço da ponte (ou pedúnculo cerebelar médio). 
10) Defina corpo trapezoide.
Estrutura da ponte, pertencente ao tegmento e localizado no limite entre tegmento e base. Nessa área localizam-se fibras nervosas transversais originadas e fibras nervosas longitudinais (que compõem o lemnisco medial). 
11) Descreva a localização dos núcleos dos nervos cranianos localizados na ponte.
Os núcleos dos nervos cranianos ou núcleos homólogos são: 
-Núcleos cocleares: situados ao nível em que o pedúnculo cerebelar inferior se volta dorsalmente para penetrar no cerebelo.
-Núcleos vestibulares: localizam-se no assoalho do IV ventrículo, onde ocupam a área vestibular. 
12) Descreva as fibras ascendentes e descendentes do tegmento da ponte.
-Lemnisco lateral: formado pelas fibras dos neurônios dos núcleos cocleares que atravessam o plano mediano desviando do núcleo olivar superior para ascender no lado contralateral, formando o lemnisco lateral, lateral ao corpo trapezoide.
-Fascículo longitudinal medial: fibras de neurônios de associação presentes ao longo de todo o tronco encefálico, integrando reflexos de posição da cabeça com a percepção da visão.
-Trato vestibuloespinal
-
13) Defina, base do pedúnculo cerebral, aqueduto cerebral, tegmento e teto do mesencéfalo.
O teto do mesencéfalo é constituído por quadro eminências, os colículos superiores, relacionados com os órgãos da visão, e os colículos inferiores, relacionados com a audição, além da área pré-tetal. 
14) Descreva os núcleos do colículo inferior e colículo superior.
Colículo superior: é formado por uma série de camadas superpostas contítuidas alternadamente por substância branca e cinzenta, sendo que a camada mais profunda confunde-se com a substância cinzenta central. Está ligado a reflexos causados por estímulos visuais. 
Colículo inferior: é constituído por uma massa delicada de substância cinzenta, o núcleo do colículo inferior (possui o terceiro neurônio da via auditiva). Este recebe fibras auditivas que sobem pelo lemnisco lateral, e manda fibras ao corpo geniculado medial através do braço do colículo inferior.
15) Descreva a localização dos núcleos dos nervos cranianos localizados no mesencéfalo.
-Núcleo do nervo troclear: ventralmente à substância cinzenta periaquedutal (SCPA), ao nívle do colículo inferior. Suas fibras contornam a SCPA e emergem dorsalmente no tronco encefálico.
-Núcleo do nervo oculomotor: situa-se ao nível do colículo superior
-Núcleo mensencefálico do nervo trigêmeo: contém corpos de neurônios sensitivos localizados dorso-lateralmente a SCPA. 
16) Descreva os núcleos próprios do tegmento do mesencéfalo.
-Núcleo rubro: 
-Substância negra: núcleocompacto formado por neurônios contendo inclusões de melanina e ricos em dopamina, enviando fibras dopaminérgicas que terminam no corpo estriado. 
-Núcleo do colículo inferior: Este recebe fibras auditivas que sobem pelo lemnisco lateral, e manda fibras ao corpo geniculado medial através do braço do colículo inferior.
17) Descreva as fibras ascendentes e descendentes do tegmento do mesencéfalo.
-Descendentes: Trato corticoespinal, trato corticonuclear, trato corticopontino, trato tetoespinal, trato rubroespinal.
-Ascendentes: lemnisco medial, lemnisco lateral, lemnisco espinal, lemnisco trigeminal, pedúnculo cerebelar superior, braço do cplículo sup., braço do colículo inferior. 
Nervos cranianos e formação reticular
1) De que forma é constituído os componentes funcionais dos nervos cranianos?
2) No tronco encefálico, como se organizam as colunas funcionais de núcleos de nervos cranianos?
-COLUNA EFERENTE SOMÁTICA
-COLUNA EFERENTE VISCERAL GERAL
-COLUNA EFERENTE VISCERAL ESPECIAL
-COLUNA AFERENTE SOMÁTICA GERAL
-COLUNA AFERENTE SOMÁTICA ESPECIAL
-COLUNA AFERENTE VISCERAL (GERAL E ESPECIAL)
Essas colunas se organizam de forma que existe correspondência funcional entre elas, e às vezes com a medula. As colunas eferentes são mais profundas e mediais enquanto as aferentes se distribuem lateralmente. 
3) Descreva a origem aparente, origem real, componentes funcionais e trajeto do nervo olfatório, I par craniano.
Origem aparente: bulbo olfatório
Origem real: região olfatória da cavidade da fossa nasal
Componentes funcionais: é um nervo exclusivamente sensitivo, cujas fibras conduzem impulsos nervosos olfatórios, sendo classificadas como aferentes viscerais especiais. 
Trajeto: Atravessam a lâmina cribriforme do osso etmoide e terminam no bulbo olfatório.
4) Descreva a origem aparente, origem real, componentes funcionais e trajeto do nervo óptico, II par craniano.
Origem aparente: Quiasma óptico
Origem real: retina
Componentes funcionais: exclusivamente sensitivo, cujas fibras conduzem impulsos visuais, sendo classificado como aferente somático especial
Trajeto: penetram no crânio pelo canal óptico. Cada nervo une-se com o do lado oposto formando o quiasma óptico, onde há cruzamento parcial de suas fibras, as quais se continuam no trato óptico até o corpo geniculado lateral 
5) Descreva a origem aparente, origem real, componentes funcionais e trajeto do nervo oculomotor, III par craniano.
Origem aparente: Suco medial do pedúnculo cerebral.
Origem real: fibras eferentes somáticas originam-se no núcleo do nervo oculomotor, ao nível do colículo superior, anteriormente à substância cinzenta periaquedutal. Fibras eferentes viscerais gerais originam-se no núcleo Edinger Westphal.
Componentes funcionais: as fibras que inervam os m.m. extrínsecos do olhos são eferentes somáticas, enquanto as que inervam os m.m. intrínsecos do olho (m. ciliar e m. esfíncter da pupila) são eferentes viscerais gerais.
Trajeto: suas fibras eferentes somáticas seguem atravessam o mesencéfalo, emergem anteriormente na sua origem aparente, penetram na órbita pela fissura orbital superior e inervam todos os músculos extrínsecos do olho com exceção do m. reto lateral e o m. oblíquo superior. Suas fibras eferentes viscerais gerais seguem do núcleo de origem como fibras pré-ganglionares parassimpáticas e fazem sinapse com neurônios no gânglio ciliar, cujos neurônios pós-ganglionares inervam o m. constritor da pupila e o m. ciliar). 
6) Descreva a origem aparente, origem real, componentes funcionais e trajeto do nervo troclear, IV par craniano.
Origem aparente: véu medular superior
Origem real: núcleo do nervo troclear, ao nível do colículo inferior, anteriormente à substância cinzenta periaquedutal
Componentes funcionais: eferente somático
Trajeto: suas fibras originadas no núcleo contornam a SCPA e cruzam posteriormente a ela, seguindo após para emergir posteriormente no tronco encefálico. Esse nervo penetra pela fissura orbital superior e inerva o m. oblíquo superior.
7) Descreva a origem aparente, origem real, componentes funcionais e trajeto do nervo trigêmeo, V par craniano. 
Origem aparente: entre a ponte e o pedúnculo cerebelar médio.
Origem real: o V par tem origem em quatro núcleos. Núcleo do trato espinal, localizado no bulbo, a nível inf. e sup., recebe fibras relacionadas à sensibilidade térmica e dolorosa da cabeça. Núcleo sensitivo principal, ao nível da ponte, lateralmente próximo a emergência do n. trigêmeo, também recebe fibras relacionadas ao tato geral e tato epicrítico. Núcleo mesencefálico, contém corpos de neurônios sensitivos que conduzem sensibilidade proprioceptiva da cabeça. Núcleo motor, medial ao núcleo sensitivo principal, dele partem neurônios motores que inervarãõ a musculatura mastigatória. 
Componentes funcionais: é um nervo misto. Os núcleos sensitivos constituem a via aferente somática geral, enquanto o núcleo motor constitui a via eferente visceral especial (m.m. mastigatórios derivam do primeiro arco faríngeo). 
Trajeto: Os prolongamentos periféricos dos neurônios sensitivos formam distalmente ao gânglio trigeminal os três ramos ou divisões do trigêmeo: nervo oftálmico, nervo maxilar e nervo mandibular (este contém as fibras eferentes do trigêmeo).
8) Descreva a origem aparente, origem real, componentes funcionais e trajeto do nervo abducente, VI par craniano.
Origem aparente: sulco bulbo-pontino.
Origem real: núcleo do nervo abducente, ao nível do assoalho do IV ventrículo, no tegmento da ponte. 
Componentes funcionais: eferente somático
Trajeto: suas fibras seguem anteriormente, cortam todo o tegmento da ponte para emergirem na sua origem aparente; penetra na órbita pela fissura orbital superior; inervam o músculo reto lateral. 
9) Descreva a origem aparente, origem real, componentes funcionais e trajeto do nervo facial, VII par craniano.
Origem aparente: sulco bulco pontinho, lateralmente ao VI par
Origem real: núcleo do facial, situado na ponte. 
Componentes funcionais: aferente visceral especial (gustação nos 2/3 anteriores da língua); aferente visceral geral (parte posterior das fossas nasais e face superior do palato mole); aferente somático geral (parte do pavilhão auditivo e do meato acústico externo); eferente visceral geral (glândula submandibular, sublingual e lacrimal); eferente visceral especial (musculatura da mímica).
Trajeto: penetra no meato acústico interno, encurva-se fortemente para trás formando o joelho externo, onde existe o gânglio geniculado (sensitivo), a seguir o nervo segue uma curva para baixo e emerge do crânio pelo forame estilomastoideo e centre posterior do m. digástrico. 
10)Descreva a origem aparente, origem real, componentes funcionais e trajeto do nervo vestibulococlear, VIII par craniano.
Origem aparente: sulco bulbo-pontino, lateralmente ao VII par
Origem real: a parte vestibular é formada por fibras que se originam dos neurônios sensitivos que conduzem impulsos nervosos relacionados com o equilíbrio, originados em receptores da porção vestibular do ouvido interno. A parte coclear é constituída por fibras que se originam nos neurônios sensitivos do gânglio espirale que conduzem impulsos nervosos relacionados com a audição originados no ógão de Corti. 
Componentes funcionais: nervo exclusivamente sensitivo, cujas fibras classificam-se como aferentes somáticas especiais. 
Trajeto: 
11)Descreva a origem aparente, origem real, componentes funcionais e trajeto do nervo glossofaríngeo, IX par craniano.
Origem aparente: sulco lateral posterior do bulbo
Origem real: núcleo do trato solitário, núcleo do trato espinal, núcleo sensitivo principal, núcleo salivatório, núcleo ambíguo. 
Componentes funcionais: aferente visceral especial (gustação no 1/3 posterior da língua), aferente visceral geral (1/3 posterior da língua, faringe, úvula, tonsilas, tuba auditiva, seio e corpo carotídeo); aferente somático geral (parte do pavilhão auditivo e do meato acústico externo); eferente visceral geral (glândula parótida); eferente visceral especial (m. constrictor superior da faringee m. estilofaríngeo) 
Trajeto: os filamentos radiculares se reúnem para formar o tronco do nervo glossofaríngeo que sai do crânio pelo forame jugular e ao sair do dranio toma trajeto descende , ramificando-se na raiz da língua e da faringe.
12)Descreva a origem aparente, origem real, componentes funcionais e trajeto do nervo vago, X par craniano.
Origem aparente: Sulco lateral posterior do bulbo, caudalmente ao IX
Origem real: as fibras eferentes originam-se em núcleos situados no bulbo; e as fibras sensitivas nos gânglios superior e inferior. 
Componentes funcionais: Aferente visceral especial (gustação na epiglote); aferente visceral geral (parte da faringe, laringe, traqueia, esôfago e vísceras); aferente somático geral (patê do pavilhão auditico e do meato acústico externo); eferente visceral geral (visceral abdominais e torácicas); eferente visceral especial (músculos da faringe e da laringe)
Trajeto: emerge pelo forame jugular, percorre o pescoço e o tórax, terminando no abdome. 
13)Descreva a origem aparente, origem real, componentes funcionais e trajeto do nervo acessório, XI par craniano.
Origem aparente: sulco lateral posterior do bulbo (raiz craniana) e medula (raiz espinal)
Origem real: neurônios motores da coluna anteriorde regiões cervicais e a partir de neurônios do núcleo ambíguo (raiz craniana) 
Componentes funcionais: eferente visceral geral, eferente visceral especial 
Trajeto: recebe fibras que ascendem pelo canal vertebral até a cavidade craniana para se unir a raiz craniana e formar o n. acessório. Eferente visceral geral (se une ao vago), eferente visceral especial (segue para a face lateral do pescoço para inervar o m. esternocleidomastoide e o m. trapézio.
14)Descreva a origem aparente, origem real, componentes funcionais e trajeto do nervo hipoglosso, XII par craniano.
Origem aparente: sulco lateral anterior do bulbo, adiante da oliva.
Origem real: núcleo do hipoglosso
Componentes funcionais: eferente somático
Trajeto: suas fibras cruzam o bulbo para emergir anteriormente; passam pelo canal do n. hipoglosso e no assoalho da boca se distribuem à musculatura intrínseca e extrínseca da língua. 
15)Descreva os reflexos, fotomotor direto (pupilar), consensual, corneano, de piscar, lacrimal, mentual, movimento dos olhos em relação à posição da cabeça.
· Reflexo pupilar: um impulso nervoso originado na retina devido a um feixe de luz é conduzido pelo nervo óptico, quiasma óptico e trato óptico, chegando ao corpo geniculado lateral. A partir daí, ao contrário das fibras relacionadas com a visão, as fibras ligadas ao reflexo fotomotor não fazem sinapse no corpo geniculado lateral, mas ganham o braço do colículo superior, chegando até neurônios da área pre-tectsl, daí para o núcleo Edinger-Wrstphal. Deste, saem fibras pré-ganglionares que vão para o gânglio ciliar, de onde saem fibras pós-ganglionares que terminam no músculo esfíncter da pupila, determinando sua contração.
· Reflexo consensual: ao estimular a retina de um olho com um feixe de luz deve-se observar a contração pupilar do lado oposto também, pois o impulso nervoso cruza no quiasma óptico e na comissura posterior, onde o estímulo cruza para o núcleo Edinger-Westphal do outro lado. 
· Reflexo corneano: pesquisa-se tocando ligeiramente a córnea com a mecha de algodão, o que determina fechamento dos dois olhos por contração bilateral da parte parte palpebral do musculo orbicular do olho. O impulso aferente passa sucessivamente pelo ramo oftálmico do trigêmeo, gânglio trigeminal e raiz sensitiva do trigêmeo, chegando ao núcleo sensitivo principal e ao núcleo do trato espinal. Fibras cruzadas e não cruzadas originadas nesses núcleos conduzem os impulsos nervosos aos núcleos do facial dos dois lados, de tal modo que a resposta motora se dê pelos dois nervos faciais, resultando no fechamento dos dois olhos. 
· Reflexo lacrimal: a via aferente é idêntica ao reflexo corneano, mudando apenas que as conexões centrais se fazem com o núcleo lacrimal, de onde saem fibras pré-ganglionares pelo VII par. 
· Reflexo de piscar: fibras aferentes da retina vão ao colículo superior (através do nervo óptico, trato óptico e braço do colículo superior) de onde saem fibras para o núcleo do nervo facial. Pelo nervo facial, o impulso chega ao m. orbicular do olho. 
· Reflexo de movimentação dos olhos em relação à posição da cabeça: os movimentos da cabeça causam o movimento da endolinfa dentro dos canais semicirculares e este movimento produz um estímulo nervoso nos prolongamentos dos neurônios do gânglio vestibular. Esses impulsos seguem pela porção vestibular do nervo vestíbulo-coclear, através do qual atingem os núcleos vestibulares; destes saem fibras que atingem o fascículo longitudinal medial e vão diretamente aos núcleos do III, IV e VI pares cranianos, determinando o movimento do olho em sentido contrário ao da cabeça. 
· Reflexo mentual: Pesquisa-se esse reflexo percutindo o mento , estando a cona entreaberta. A resposta consiste no fechamento bruco da boca por ação dos músculos mastigadores, em especial do masseter. As vias aferentes e eferentes se fazem pelo trigêmeo e envolvem apenas dois neurônios: um do núcleo mesencefálico, outro do núcleo motor do trigêmeo. 
16)Defina Formação Reticular.
Consiste em uma agregação ora mais ora menos difusa de neurônios de tamanhos e tipos diferentes, separados por uma rede de fibras nervosas dispostas em várias direções. É, pois, uma estrutura que não corresponde exatamente nem a substância cinzenta, nem a substância branca. 
17)Quais os núcleos e conexões da Formação Reticular.
Núcleos: 
· Núcleos da rafe: contém neurônios serotoninérgicos;
· Locus cereleus: neurônios noroadrenérgicos
· Área tegmentar central: neurônios dopaminérgicos
Conexões:
· Cérebro: a formação reticular projeta fibras para todo o córtex cerebral, por bia talâmica ou extratalâmica. Este sistema ascendente permite o papel na ativação do córtex. Também existem fibras descendentes do córtex até a formação reticular
· Cerebelo: existem conexões nos dois sentidos
· Medula: trato reticulo-espinal e fibras espino-reticulares. 
18)Quais as funções da Formação Reticular?
Controle da atividade elétrica do córtex cerebral (ativação do córtex cerebral); controle da motricidade somática e postural; controle do SNA; controle neuroendócrino; controle eferente da sensibilidade e da dor; compõem reflexos do centro respiratório, do vômito e do centro vasomotor. 
19)De que forma, a Formação Reticular, influencia no ciclo de sonovigília?
A formação reticular contém o Sistema Ativador Reticular Ascendente (SARA), composto por fibras ascendentes que se projetam da formação reticular para o córtex cerebral, sob o qual tem uma função ativado. Assim, estímulos iniciados nos núcleos reticulares são transmitidos por fibras que passam pelo tálamo ou pelo hipotálamo até as regiões do córtex. 
20)De que forma, a Formação Reticular, influencia no controle da sensibilidade e da dor?
Através de um controle eferente. Ou seja, existe um mecanismo de atenção seletiva para a sensibilidade e dor, podendo estimular a analgesia: núcleos no mesencéfalo (PAG) conduzem estímulos até núcleos da rafe no bulbo e estes emitem fibras que se comunicam na coluna dorsal da medula, na região da substância gelatinosa. 
21)De que forma, a Formação Reticular, influencia no controle da motricidade somática e postura?
Através de vias do trato reticulo-espinal. 
22)Defina Sistema Ativador Reticular Ascendente.
Conjunto de fibras ascendentes que se projetam da formação reticular em direção a diversas regiões do córtex cerebral, tendo como função ativá-lo. 
23)Descreva os reflexos respiratório e vasomotor.
Reflexo respiratório: informações sobre o grau de distensão dos alvéolos pulmonares continuamente são levados ao núcleo do trato solitário pelas fibras aferentes viscerais gerais do nervo vago. Deste núcleo, os impulsos nervosos passam para o centro respiratório, localizado na formação reticular do bulbo, do qual saem fibras reticulo-espinais que terminam fazendo sinapsecom neurônios motores da porção cervical e torácica (diafragma e m.m. intercostais são inervados). 
Reflexo vasomotor: Informações sobre a pressão arterial chegam ao núcleo do trato solitário vindos do seio carotídeo por meio de fibras aferentes viscerais gerais do nervo glossofaríngeo. Do núcleo do trato solitário as informações passam para o centro vasomotor que coordena a resposta eferente, emitindo fibras para os neurônios pré-ganglionares do núcleo dorsal do vago.
componentes eferentes 
componentes aferentes
somáticos
Componentes funcionais dos nervos cranianos
Viscerais
gerais
especiais (para o m. estriado braquiomérico)
para o m. liso
cardíaco
glâdulas
somáticos
para o m. estriado miotômico
viscerais
gerais (dor visceral, plenitude gástrica etc.)
especiais 
gerais
especiais
Audição
Visão
gustação
olfação
temperatura, dor, pressão, tato, propriocepção

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