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FELV Felina

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A patogenia depende da virulência, da
concentração viral, da dose e duração da
exposição, sistema imune do hospedeiro
e a idade. Após inoculação, o FeLV replica
no tecido linfóide local e, em seguida,
nos tecidos linfóides sistêmicos, como
linfonodos, baço e timo. Uma resposta
imune efetiva pode derrotar a infecção
nesta fase. Caso a infecção progrida, o
FeLV infecta a medula óssea, induzindo à
liberação de leucócitos e plaquetas
infectadas pelo vírus na circulação
(viremia celular). Ao mesmo tempo do
desenvolvimento de viremia, o FeLV
infecta células glandulares por todo o
corpo. Com isso, ocorre excreção do vírus
na maior parte das secreções corporais,
com quantidades altas de vírus na saliva
e no leite.
 Os animais infectados podem
desenvolver doenças associadas ao FeLV,
sendo que a maioria morre de uma
dessas doenças dentro de em média três
anos.
 O contato oronasal entre os gatos e o
compartilhamento de bebedouros e
comedouros são as principais formas de
contaminação, pois é na saliva o local
que contém a maior concentração de
vírus.
 
 
 
 
 
 
 
 
 Há também grande número de vírus
presentes nas secreções respiratórias.
Outras potenciais vias de transmissão,
porém menos comuns, são a venérea,
fecal, urinária, vetorial (pulgas e
mosquitos) e a iatrogênica por meio de
fômites contaminados e transfusão
sanguínea.
 Os gatos jovens são muito mais
sensíveis à infeção pelo FeLV do que os
gatos adultos.
LEUCEMIA FELINA
 É um vírus envelopado constituído por
duas fitas de DNA fita simples, seu
envelope viral é lipossolúvel, tornando-o
sensível a desinfetantes, sabão calor e
dessecação. É rapidamente inativado em
temperatura ambiente, com umidade
adequada é capaz de sobreviver de 24-
48h; de modo geral não é um vírus
citopático, e é liberado da célula
infectada por um mecanismo de
brotamento na membrana celular,
momento em que os antígenos de
histocompatibilidade do hospedeiro
podem ser incorporados pelo envelope
viral.
É uma doença infectocontagiosa causada pelo vírus da leucemia felina (FELV).
ETIOLOGIA
Luiza Ferriolli - Medicina Veterinária - PUC Poços de Caldas Felinos
1luzmedvet
FELV
PATOGENIA
SINAIS CLÍNICOS
 Animais infectados frequentemente
não apresentam nenhum sinal clínico.
Quando presentes, os sinais podem ser
inespecíficos, como perda de peso,
depressão ou anorexia, ou causados pelo
próprio vírus ou resultantes de infecções
secundárias. Neoplasias,
imunossupressão, doenças hematológicas
e outras síndromes incluindo neuropatias
e desordens reprodutivas podem ocorrer. 
 A maioria dos gatos são apresentados ao
clínico por alterações decorrentes de
anemia e imunossupressão.
TRANSMISSÃO
LEUCEMIA FELINA
 O diagnóstico da FeLV é baseado nos achados epidemiológicos, sinais clínicos e
exames laboratoriais. O método usado rotineiramente para diagnóstico laboratorial
é a detecção do antígeno viral p27.
 Dentre os diagnósticos sorológicos o ELISA e a imunofluorescência são os
métodos mais emitido devido à alta sensibilidade. Quando estes testes sorológicos
apresentam resultados conflitantes ou negativos, não se pode descartar uma
possível exposição ao vírus e, então, recomenda-se repetir o teste com 30 dias ou
realizar PCR. O PCR, permite a identificação de animais positivos para a presença de
DNA proviral e RNA na ausência de antigenemia/viremia se tornando uma técnica
vantajosa frente aos métodos sorológicos para a detecção do vírus da FeLV.
 Uma vez que o gato seja detectado positivo deve ser considerado como fonte de
infecção mesmo que não apresente sinais clínicos. O teste de detecção de antígeno
p27 deve ser empregado junto com a PCR, já que a presença do antígeno circulante
pode ajudar no estabelecimento do prognóstico da infecção.
DIAGNÓSTICO
Luiza Ferriolli - Medicina Veterinária - PUC Poços de Caldas Felinos
2luzmedvet
FELV
TRATAMENTO
 É feito basicamente para tratar as infecções secundárias e anemia. A terapia
antiviral existe porém é de difícil acesso devido aos fármacos que são os mesmos
utilizados no tratamento de doenças retrovirais em humanos.
PROFILAXIA E CONTROLE
 Segregação dos infectados; em locais com mais de um felino deve-se testar
todos. 
 Recomenda-se a vacinação de animais suscetíveis, sua idade e sua exposição ao
vírus - aqueles que nunca saem de casa, são castrados e nem entram em contato
com outros felinos não necessitam obrigatoriamente da vacina.
 Mais velhos que 4 anos não são suscetíveis = resistência natural com a idade.
 A vacina é composta de vírus inativado e, por isso é mais irritante para provocar o
SI, com isso ela acaba sendo mais agressiva e pode causar sarcoma pós vacinal(não
ocorre em todos os casos).
 Além disso, a vacinação deve ser reforçada a cada ano, então deve-se reconhecer
se é necessária para aquele animal ou se é melhor arriscar.

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