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10 Formas de controle dos custos. 11 Custos estimados: conceito, tratamento
contábil, análise das variações. 12 Custos controláveis: conceito, tratamento contábil
e aplicação. 13 Custo padrão: conceito, tratamento contábil, aplicação e análises das
variações.
Custos controláveis e não controláveis: trabalhamos com a 
Departamentalização por ser um sistema alinhado à ciência da 
administração e também por favorecer o controle de custos. Imagine 
o Departamento de Fundição de uma fábrica, seu gestor será o 
responsável pelo controle dos custos do seu departamento.
No entanto, há custos que são atribuídos ao seu departamento e que 
ele não detém controle, nem capacidade de estimativa. Por exemplo, 
o gestor geral da fábrica tem salário definido pela Alta Administração. 
Portanto, agora temos uma situação que nos permite definir os 
conceitos.
10 Formas de controle dos custos. 11 Custos estimados: conceito, tratamento
contábil, análise das variações. 12 Custos controláveis: conceito, tratamento contábil
e aplicação. 13 Custo padrão: conceito, tratamento contábil, aplicação e análises das
variações.
Custos controláveis: são aqueles diretamente sob responsabilidade e 
controle de uma determinada pessoa cujo desempenho se quer analisar e 
controlar.
Custos não-controláveis: são aqueles que estão fora dessa responsabilidade.
O que não é controlável pelo gestor do Departamento de Fundição o é pelo 
gestor da fábrica, pela diretoria, pela alta administração, pelos sócios. Por 
isso Martins afirma que “de fato, não existem custos não controláveis; o 
que existem são custos fora do controle de determinado nível hierárquico”.
10 Formas de controle dos custos. 11 Custos estimados: conceito, tratamento
contábil, análise das variações. 12 Custos controláveis: conceito, tratamento contábil
e aplicação. 13 Custo padrão: conceito, tratamento contábil, aplicação e análises das
variações.
Custos Estimados: ao invés de trabalhar somente com custos reais, que 
são os custos passados, podemos também, trabalhar com custos 
projetados. Não há grandes detalhamentos na doutrina e seu uso não 
é tão vasto na prática, porque esse método está bastante alinhado ao 
custo-padrão.
Custo-padrão: existem diversas acepções a respeito do custo-padrão 
IDEAL, seria aquele custo obtido com o uso da melhor matéria-prima, 
com os melhores equipamentos e mão de obra mais eficiente, sem 
nenhuma parada imprevista na produção. Atualmente em desuso.
10 Formas de controle dos custos. 11 Custos estimados: conceito, tratamento
contábil, análise das variações. 12 Custos controláveis: conceito, tratamento contábil
e aplicação. 13 Custo padrão: conceito, tratamento contábil, aplicação e análises das
variações.
Custo-padrão Corrente: é o custo que a empresa estima, fixa como 
meta para o próximo período, mas ciente de que há a possibilidade 
de variações por força da qualidade de matéria-prima, mão de obra, 
equipamentos, paradas imprevistas. É o custo-padrão mais usual.
Portanto, a grande finalidade do custo-padrão é o planejamento e 
controle. Ele não é um novo sistema de custeio (como o variável e 
absorção), mas sim, uma técnica adicional de planejamento e 
controle. A sua instalação não elimina a aplicação de custos a valores 
reais incorridos.
O padrão pode ser financeiro (expressão monetária) ou físico 
(quantidade, volume de cada fator produtivo).
10 Formas de controle dos custos. 11 Custos estimados: conceito, tratamento
contábil, análise das variações. 12 Custos controláveis: conceito, tratamento contábil
e aplicação. 13 Custo padrão: conceito, tratamento contábil, aplicação e análises das
variações.
Análise de variações no custo-padrão: normalmente acontecerão 
variações de toda ordem. Pode ser por efeito da inflação na moeda e 
nesse caso a análise deve considerar índices (UFIR, UMC, etc) para 
ajustar a variação monetária e colocar os valores passados e futuros a 
valor presente. Essa técnica vai deixar a análise homogênea. As 
análises podem ser por quantidade, por preço ou mista.
Contabilização do custo-padrão: na prática não é realizada a 
contabilização. Para fins contábeis oficiais somente o custo real é 
contabilizado. Não é proibida a contabilização do custo padrão, caso a 
empresa queira e julgar o custo benefício vantajoso, pode fazer.
10 Formas de controle dos custos. 11 Custos estimados: conceito, tratamento
contábil, análise das variações. 12 Custos controláveis: conceito, tratamento contábil
e aplicação. 13 Custo padrão: conceito, tratamento contábil, aplicação e análises das
variações.
Custo-padrão: análise das variações (mais explorado em provas).
Exemplo: A CIA fabricante de camisetas estabeleceu o custo padrão de R$40 
por cada unidade, sendo:
Matéria prima: 8 unidades
Preço da matéria prima: R$5,00
Custo Unitário total: R$40,00
Custo real:
Matéria prima: 9 unidades
Preço da matéria prima: R$ 6,00
Custo Unitário: R$ 54,00
10 Formas de controle dos custos. 11 Custos estimados: conceito, tratamento
contábil, análise das variações. 12 Custos controláveis: conceito, tratamento contábil
e aplicação. 13 Custo padrão: conceito, tratamento contábil, aplicação e análises das
variações.
Custo-padrão: análise das variações (mais explorado em provas).
Exemplo: A CIA fabricante de camisetas estabeleceu o custo padrão de R$40 por cada unidade, 
sendo:
Custo padrão:
Matéria prima: 8 unidades
Preço da matéria prima: R$5,00
Custo Unitário total: R$40,00
Custo real:
Matéria prima: 9 unidades
Preço da matéria prima: R$ 6,00
Custo Unitário: R$ 54,00
10 Formas de controle dos custos. 11 Custos estimados: conceito, tratamento
contábil, análise das variações. 12 Custos controláveis: conceito, tratamento contábil
e aplicação. 13 Custo padrão: conceito, tratamento contábil, aplicação e análises das
variações.
Variação na Qtde: Qtde. MP Real (9) x Preço Padrão ($5) = R$ 45
Variação na Qtde. (-) Custo Padrão.: R$ 45 – R$ 40 = $5
Variação no preço: Preço Real ($6) x Qtde. MP padrão (8) = R$ 48
Variação na Qtde. (-) Custo Padrão.: R$ 48 – R$ 40 = $8
Variação mista: 
∆ Qtde. MP (padrão [8] – real [9]) = -1
∆ Preço (padrão [$5] – real [$6]) = -1
∆ Qtde. x ∆ Preço = $1

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