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7) Quais os fundamentos da Escola do Tecnicismo Jurídico-Penal e o pensamento político que lhe conferiu sustentação? Fundamente a resposta.
	Segundo Bitencourt (2012), Arturo Rocco abordou o problema metodológico próprio do Direito penal, em uma aula magna na Universidade de Sassari, o que foi decisivo para o movimento que se passou a chamar de Escola Técnico-Jurídica. Essa linha de pensamento tinha por premissa a definição do objeto do estudo do direito penal como sendo o crime, contrariando o que vinha sendo desenvolvido pelo positivismo, que, segundo Ferri, julgava o réu.
	Como se busca promover um reajusto à metodologia aplicada por uma escola já existente, que seja a positiva, não vê acentuadas discrepâncias entre essas duas. Por isso, os fundamentos que norteiam os pensadores tecnicistas são de cunho metodológico, abordando uma questão pertinente à técnica usada para o estudo e aplicação do Direito Penal. Assim, o método que deve ser aplicado é o técnico-jurídico ou lógico-abstrato, pois o Direito é, fundamentalmente, uma ciência normativa.
	O objetivo almejado foi é de afastar o Direito Penal de outras ciências, ou seja, entende-lo como autônomo, pois possui os elementos necessários para ser assim caracterizado (objeto, método e fins). 
	Para Silva Júnior (2021), essa escola do pensamento Direito Penal remonta o séc. XX, mais precisamente a Itália fascista. No entanto, essa linha de pensamento criminal não era específica do fascismo italiano, sendo exportado para outros regimes totalitários, como aqui no Brasil. Entende-se como fascismo um sistema autoritário em que há a dominação de um só partido e que prega os ideais nacionalista, de culto ao líder estatal e recusa princípios democráticos.

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