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CONTABILIDADE NACIONAL - 2021 - aulas 3 e 4

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Aula 03
SÍNTESE DO PRODUTO NACIONAL
3.1. Demanda Agregada (Y) ou Produto Nacional ou
Despesa Nacional
Onde:
C: Gastos Pessoais em Consumo;
I: Investimento Privado Nacional;
G: Gastos do Governo em bens/ serviços e
(X-M): Exportações Líquidas.
OBS: IB (IPRIVADO) = FBKF + variação de estoques
IL = IB – Depreciação
I ≡ S
IEMPRESAS + Δestoques + IPÚBLICO ≡ SPRIVADO + SPÚBLICO/Governo + SEXTERNO
IPRIVADO + IPÚBLICO ≡ SPRIVADO + SPÚBLICO/Governo + SEXTERNO
Mas,
SBPRIVADO = SLPRIVADA + Depreciação e
SBPRIVADO + SPÚBLICO/Governo = SIB (Poup. Interna Bruta)
3.2. Produto Nacional Bruto (PNB)
Sabe-se que IL = IB – Depreciação, logo:
3.3. Produto Nacional Líquido (PNL)
Vimos até agora que:
PNL ≡ RNL ≡ DNL e PNB – Depreciação = PNL
PNB ≡ RNB ≡ DNB
3.4. PN a Custo de Fatores
Mas:
Se excluirmos do preço de mercados os impostos
indiretos, teremos de fato o valor realmente recebido pelos
fatores de produção utilizados, ou seja l, k, w, t, CE. Esta
renda recebida pelos fatores de produção é que se constitui na
Renda Nacional.
3.5 PIB e PNB
PIB: Refere-se à produção cuja renda é gerada internamente.
Inclui a renda ganha pelos estrangeiros que moram no país, mas
não inclui a parcela ganha pelos brasileiros que vivem no
exterior.
PNB: Refere-se à produção cuja renda total foi recebida pelos
brasileiros, tanto no país como no exterior, mas não inclui o
montante ganho pelos estrangeiros que moram no país.
Assim, quando se refere a Produto Interno inclui-se a
Renda Líquida Enviada ao Exterior (RLEE). Deste modo:
PNB = PIB - RLEE
3.6 Conceitos Importantes
RLEE = RRE (Renda Recebida do Exterior) – REE (Renda Enviada ao Exterior)
PIB = PNB +/- RLEE
Saldo
Muitas vezes verifica-se uma dificuldade diante de
conceitos como “produto interno”, “produto líquido”, “renda
nacional”, “renda pessoal”, e tantos outros. Mas, afinal, todos
esses termos se referem à mesma coisa ou são conceitos e
medidas diferentes?
Na realidade, todos estes conceitos referem-se a coisas
semelhantes, mas não iguais. O que distingue um conceito do
outro são alguns itens que entram no cálculo de um mas não
entram no outro. Por exemplo, a diferença entre qualquer
produto “líquido” e seu correspondente “bruto” consiste na
“depreciação” que entra no cálculo somente deste último.
FÓRMULAS IMPORTANTES
a) A diferença entre o produto a custo de fatores e o produto a
preços de mercado reside na inclusão, neste último, dos
impostos indiretos e na retirada dos subsídios.
PIBpm = PIBcf + Impostos – Subsídios
RNBpm = RNBcf + II – Subs
b) A diferença entre o produto interno e o produto nacional e
entre a renda interna e a renda nacional reside na renda
líquida enviada ao exterior e
PNB = PIB – RLEE
DNL = DIL - RLEE
c) A diferença entre o produto líquido e o produto bruto reside
na depreciação.
PIL = PIB – Depreciação
RNL = RNB – Depreciação
d) O consumo total é a soma de consumo de bens
intermediários e de bens finais.
CT = CI + CF
Pode-se concluir que:
→ RNBcf = RNLcf + Depreciação
→ PNBpm = PIBpm – RLEE
→ PILpm = PILcf + Imp.Ind. - Subsídios
A fórmula da Produção Total do País é:
→ PT = (CI +CF) + I + G + X - M – ImpM – DimpY +Subs
|----------PA--------|
Deste modo,
→ PT = CI + PA – ImpM – DimpY + Subs
Para facilitar o entendimento dos conceitos:
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
1. Nas contas nacionais entende-se como Governo as
atividades que dependem de dotação orçamentária.
2. Ao analisar o sistema de contas em seu conjunto nota-se
que cada lançamento em uma conta tem, como contrapartida,
lançamento em outra (ver numeração). Essa característica
representa o equilíbrio do sistema de contas nacionais no qual
para cada elemento credor (devedor) em determinada conta
deve-se ter um lançamento devedor (credor) em outra.
3. No Brasil o consumo é calculado como resíduo da conta PIB
após calculado os demais itens.
4. A variação de estoques não vem sendo calculada no Brasil
desde 1986. Como é um item da conta PIB acaba sendo
incluída no consumo das famílias.
5. As exportações e as importações de bens e serviços incluem
apenas os serviços não fatores [ (-) juros, lucros, aluguéis,
renda com trabalho, pagamentos de assistência técnica etc...].
3.7. Déficit público
Uma observação importante que deve ser feita é que a
poupança do governo em conta corrente, registrada nas contas
nacionais, é o resultado apenas da receita corrente do governo
menos os seus gastos correntes (gastos de custeio, subsídios,
transferências e pagamento de juros), não se computando os
gastos com bens de capital, isto é, os gastos de investimento
do governo.
Para se apurar o déficit do governo – ou melhor, o
déficit público (DP) - é necessário acrescentar as despesas
de investimento do governo àqueles gastos correntes,
deduzindo o total encontrado da receita corrente do governo.
Ou, dito de outra forma:
DP = Ig – Sg (3)
E substituindo a equação (3) na equação (2) e mudando
as variáveis de lado, pode-se ter:
I ≡ S
Ip + Ig ≡ Sp + Sg + Se (EACG)
Ig – Sg = Sp + Se – Ip
Ou,
DP = (Sp – Ip) + Se (4).
Pela equação (4), pode-se perceber que, pela ótica da
Contabilidade Nacional, o déficit público é financiado pelo
excesso da poupança bruta sobre o investimento privado e
pela poupança externa, isto é, pela poupança do Resto do
Mundo – que corresponde ao déficit do país em conta
corrente.
3.8. Carga Tributária
Quando se diz que a carga tributária em determinado país
é alta ou baixa, deve-se ter em mente algum padrão de
comparação. Neste caso, esta comparação deve ser feita com
outros países. Mas, para que esta comparação seja feita, é
necessário que todos os países usem o mesmo critério de
cálculo, do contrário estar-se-á comparando laranjas com
melancias. Assim, o que se tem feito é seguir os modelos
aceitos pelas Nações Unidas no tocante aos critérios de
medição das contas nacionais.
Com relação à carga tributária, há dois conceitos: o de
carga tributária bruta (CTB) e o de carga tributária líquida
(CTL). Para o cálculo desses dois conceitos, usam-se as
seguintes fórmulas:
Vale salientar que no total dos impostos devem ser
incluídos os impostos diretos e indiretos bem como as
contribuições previdenciárias.
APLICAÇÃO – Carga Tributária
Para estabelecer um parâmetro, vamos adotar os dados da
OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento
Econômico), um grupo internacional, formado por 35 países,
em sua maioria de IDH elevado, que tem o objetivo de
http://www.politize.com.br/idh-o-que-e/
levantar e comparar dados entre as nações para ajudar na
promoção do desenvolvimento econômico, social e sustentável
das mesmas.
Segundo os dados comparativos, a carga tributária brasileira,
ao contrário do que se pensa, está abaixo da média da OCDE.
Enquanto a média da organização varia em torno de 34% a
35% sobre o PIB (ou sobre a renda da população), a brasileira
oscila em torno de 32% a 33%. Portanto, embora a diferença
seja pouca, notamos que, ao compararmos o Brasil com os
países desenvolvidos, pagamos tributação menor que eles, em
média.
Já em relação à carga tributária da América Latina e Caribe, aí
sim possuímos uma proporção muito maior, já que a média da
tributação nestes países se aproxima dos 22% de incidência
sobre o PIB, 12% a menos que no Brasil. É importante
ressaltar que a nossa média se assemelha com a da Argentina
(aproximadamente 32%).
Portanto, podemos concluir que a carga tributária brasileira,
em montante percentual arrecadado, não se difere muito dos
países de IDH elevado, mas apresenta proporção
consideravelmente maior que a dos países latino americanos e
caribenhos (em sua maioria, em desenvolvimento).
Estes rankings estão contidos no estudo de receitas tributárias
do Ministério da Fazenda de 2013:
http://www.politize.com.br/desenvolvimento-sustentavel-o-que-e/
http://www.politize.com.br/pib-o-que-e/
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Aula 04
EXERCÍCIOS
1. (Analista Comex) Uma economia produz apenas três bens, A, B e C.
A tabela abaixo mostra as quantidades produzidas e os preçosunitários
de cada um destes bens nos anos de 1996 e 1997:
1996 1997
Bem Quant. PreçoQuant. Preço
A 100 $ 1 110 $ 1
B 200 $ 3 200 $ 3
C 150 $ 2 100 $ 4
PIB96/96 = (100x1)+(200x3)+(150x2) = 100+600+300 = 1000
PIB96/97 = (100x1)+(200x3)+(150x4) = 100+600+600 = 1300
PIB97/97 = (110x1)+(200x3)+(100x4) = 110+600+400 = 1110
PIB97/96 = (110x1)+(200x3)+(100x2) =110+600+200 = 910
Neste contexto, indique a resposta correta.
a) Tomando 1996 como ano-base, o PIB real desta economia cresceu
$110 entre 1996 e 1997.
b) Tomando 1997 como ano-base, o PIB real desta economia cresceu
$110 entre 1996 e 1997.
c) Tomando 1996 como ano-base, o PIB real desta economia decresceu
$90 entre 1996 e 1997.
d) Tomando 1997 como ano-base, o PIB nominal desta economia
cresceu $10 entre 1996 e 1997.
e) Tomando 1996 como ano-base, o PIB nominal desta economia
decresceu $110 entre 1996 e 1997.
2. (ESAF/AFRF) Considere um sistema de contas nacionais para uma
economia aberta sem governo. Suponha os seguintes dados:
Importações de bens e serviços não fatores = 100; M=100
Renda Líquida enviada ao exterior = 50; RLEE=50
Renda Nacional Líquida = 1000; RNL=1000
Depreciação = 5; depr=5
Exportação de bens e serviços não fatores = 200; X=200
Consumo pessoal = 500; C=500
Variação de estoques = 80; VE=80
Com base nessas informações, é correto afirmar que a formação bruta
de capital fixo é igual a:
IB = FBKF +VE
i) RNB = RNL + depreciação = 1000 +5 = 1005 = PNB
ii) PIB = PNB + RLEE = 1005 + 50 = 1055 = PIB
iii) PIB = C + I + G + X – M =
PIB = C + (FBKF+VE) + 0 + X – M => 1055 = 500+FBKF+80+200-100
FBKF = 1055 – 680 => FBKF = 375
3. (ESAF/AFRF-TI) Considere os seguintes dados extraídos de um
sistema de contas nacionais – conta de produção – que segue a
metodologia utilizada no Brasil:
Produção total = 1323
Consumo intermediário = 628
Impostos de Importação = 4
Demais impostos sobre o produto = 79
De quanto é o PIB dessa economia?
→ PT = (CI +CF) + I + G + X - M – ImpM – DimpY + Subs
|----------PIB--------|
→ PT = CI + PIB – ImpM – DimpY + Subs
→ 1323 = 628 + PIB – 4 – 79 + 0
→ 1323 - 628 + 83 = PIB => PIB = 778
4. (ESAF/MPOG) Considere os seguintes dados de um sistema de contas
nacionais, que segue a metodologia utilizada no Brasil, em unidades
monetárias:
Produção = 1200
Importação de bens e serviços = 60
Impostos sobre produtos = 70
Consumo final = 600
FBKF = 100
VE = 10
Exportações de bens e serviços= 120
O consumo intermediário é igual a:
EASG:
→ PT = (CI +CF) + I + G + X - M – ImpM – DimpY + Subs
|----------PIB--------|
1200 = CI + 600 + (100 + 10) + 0 + 120 – 60 – 70 + 0
CI = 1200 – 700 => CI = 500

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