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Thiago Mendes- MED104 CAPs (caixa de aposentadorias e pensões, mais privado as empresas faziam) se tornou IAPs ( institutos de Aposentadorias e Pensões, que eram tipo o caps porém por categorias: metalúrgicos, bancários etc. O estado começa a injetar dinheiro aqui e nos caps não), após isso fusionou os IAPs e formou-se o INPS (Instituto Nacional de Previdência Social, união de todas IAPs) e depois INAMPs (Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social). Esses modelos eram excludentes, depois teve a reforma sanitária e a Constituição Federal de 1988. LEIS ORGÂNICAS DA SAÚDE SUS → A CF de 1988 pela primeira vez teve um capítulo falando só de saúde, nas anteriores nunca teve e essa constituição aprovou a criação do SUS e ele começa a nascer em 88. → A Constituição Federal define a saúde como um direito de todos e dever do Estado. A inclusão da saúde no texto constitucional gerou um conjunto de leis voltadas à organização e implementação do Sistema Único de Saúde, a “lei 8080- Lei Orgânica da Saúde”, além de inúmeros decretos, portarias conjuntas e portarias normativas do Ministério da Saúde. Art. 196. saúde é um direito de todos e dever do estado, garantido mediante políticas públicas igualitárias de promoção, proteção e recuperação, além de reduzir os riscos de doenças Art. 197. saúde deve e pode ser regulamentada por meio público e privado. Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes: ▪ diretrizes de descentralização com direção única em cada esfera do governo. (antes a União era responsável por tudo, agora existe cada ente responsável pela gestão: o município, Estado, União. Essa tripartite, tirou a concentração de poder da União para facilitar a administração, pois o Brasil é grande e com realidades diferentes nas regiões); ▪ atendimento integral com prioridade para atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços essenciais (atendimento total do paciente, integral, ou seja, como um todo um ser biopsicossocial, em todos os níveis de atenção de saúde.) ▪ participação da comunidade (conselho estadual/municipal de saúde, para ter a prestação de contas e políticas públicas organizadas e voltadas para a particularidade daquela região. Inclusive, tem que existir um conselho municipal de saúde se não o município não recebe verba da União). O Sistema Único de Saúde, SUS, é financiado com recursos do Ministério, secretaria municipal e estadual. Art. 199. A assistência à saúde é livre a iniciativa privada. Nem todos serviços seriam disponibilizados pelo SUS, as instituições privadas podem participar de forma complementar ao sus. Por exemplo: no hospital escola de vassouras existe um contrato com a prefeitura oferecendo seu serviço, mesmo o sus sendo público pode se Thiago Mendes- MED104 complementar com o particular, ex: ressonância magnética não tem no SUS daí faz consórcio/contrato com os hospitais particulares. Entretanto, não pode empresas estrangeiras e nem com fins lucrativos e a preferência é para entidades filantrópicas e sem fins lucrativos. Art. 200. Ao SUS compete, além de outras atribuições, nos termos da lei: I. Controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde e participar da produção de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos, hemoderivados e outros insumos. II. Executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador. III. Ordenar a formação de recursos humanas na área da saúde. IV. Participar da formulação da política e da execução das ações de saneamento básico V. Incrementar em sua área de atuação o desenvolvimento científico e tecnológico. VI. Fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu teor nutricional, bem como bebidas e águas para o consumo humano. VII. Participar do controle e fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos. VIII. Colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho. Compreendem fatos de participação do SUS: Vacina BCG, teste do pezinho, produtos no mercado fiscalizados pela vigilância sanitária. Portanto, todo brasileiro de alguma forma utiliza o SUS pois ele tem ações muito complexas: controlar e fiscalizar procedimentos, produção de medicamentos, vigilância sanitária e epidemiológica, ordenar formação de recursos humanos na área da saúde, a Anvisa, participar da formulação da politica de saneamento básico. → São 3 os princípios doutrinários que conferem legitimidade ao SUS: ▪ UNIVERSALIDADE ▪ INTEGRALIDADE ▪ EQUIDADE → Princípio doutrinário (doutrina da c.f, origem dos 3 princípios) x principio organizativos (organização do sus) UNIVERSALIZAÇÃO: saúde é um direito de cidadania de todas as pessoas e cabe ao Estado assegurar este direito, sendo que o acesso às ações e serviços deve ser garantido a todas as pessoas, independentemente de sexo, raça, ocupação ou outras características sociais ou pessoais. EQUIDADE: o objetivo é diminuir as desigualdades. Apesar de todas as pessoas possuírem direito iguais aos serviços, as pessoas não são iguais e, por isso, têm necessidades distintas. Em outras palavras, equidade significa tratar desigualmente os desiguais, investindo mais onde a carência é maior. É diferente de igualdade, tratar Thiago Mendes- MED104 desigualmente os desiguais na medida de sua desigualdade, dar mais a quem tem menos para igualar todos. INTEGRALIDADE: este princípio considera as pessoas como um todo, atendendo a todas as suas necessidades. Para isso, é importante a integração de ações, incluindo a promoção da saúde, a prevenção de doenças, o tratamento e a reabilitação. atendendo todas as suas necessidades. Articulação da saúde com políticas públicas para assegurar uma atuação intersetorial que tenha repercussão na saúde e na qualidade de vida dos indivíduos. Arcabouço Jurídico do SUS: A base legal do Sistema Único de Saúde constituída fundamentalmente por 04 documentos que expressam os elementos básicos que estruturam e organizam o sistema de saúde brasileiro: CF 1998, Lei 8080/1990, Lei 8142/1990, Decreto 7,508/2011. Regionalização e hierarquização – os serviços devem ser organizados em níveis de complexidade tecnológica crescente, dispostos numa área geográfica delimitada e com a definição da população a ser atendida. Participação popular - é um direito e um dever da sociedade participar das gestões da saúde pública; é dever do Poder Público garantir as condições para essa participação, assegurando a gestão comunitária do SUS; Thiago Mendes- MED104 LEI 8080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990 → Institui o SUS, dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e da outras providencias. → DISPOSIÇÃO PRELIMINAR: ▪ Art. 1º. esta lei regula, em todo território, que as ações e serviços de saúde são executados por pessoas naturais ou jurídicas de direito público e privado. → DISPOSIÇÕES GERAIS: ▪ Art. 2º. A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover condições indispensáveis ao seu pleno exercício. Dever do estado formular e executar políticas econômicas e sociais que visem à redução de riscos de doenças e de outros agravos e no estabelecimento de condições que assegurem acesso universal e igualitário as ações de promoção, proteção e recuperação. Dever do estado não exclui o das pessoas, da família, das empresas e sociedades, visão macro de saúde, todos devem se cuidar e cuidar dos outros, saúde não é somente ausência de doenças. ▪ Art. 3º. os níveis de saúde expressam a organização social e econômica do país, tendo como condicionantes e determinantes a alimentação, a moradia,o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, o transporte, o lazer, o acesso aos bens e serviços essenciais, a atividade física(foi incluído recentemente),ou seja, o bem estar físico, mental e social. Thiago Mendes- MED104 FATORES DETERMINANTES-CONDICIONANTES: Segundo a OMS são as condições que as pessoas vivem e trabalham, a sua vida social, o modo como ela leva a vida são determinantes a sua saúde, renda etc. Saúde não é somente a ausência de doenças, saúde engloba o ser humano e seu entorno, sua condição de vida e trabalho, sua condição socioeconômica. → DISPOSIÇÃO PRELIMINAR: ▪ Art. 4º. todas ações de instituições públicas federais, estaduais, da administração direta e indireta, tudo sob administração pública direta (farmácias populares) e indireta (autarquias, fundações) constitui o SUS. Estão incluídas no disposto neste artigo as instituições públicas federais, estaduais e municipais de controle de qualidade, pesquisa e produção de insumos, medicamentos, inclusive de sangue e hemoderivados, e de equipamentos para saúde. Hodiernamente, fala-se do terceiro setor formado pela OS (organização social) e OSCIP (organização da sociedade civil de interesse público), que são cooperativas parecidas com ONG’s, ou seja, são entidades privadas sem fins lucrativos, criadas por particulares - com ou sem a autorização da Administração Pública, a fim de exercerem atividade de interesse social. ▪ Art. 5º. Cada local tem seus fatores condicionantes e determinantes próprios dessa forma de nenhuma cidade pode ser igual, cada cidade tem que ter suas ações políticas e saúde particulares. Tem que existir um plano municipal de principais agravos e partir daí traça as estratégias políticas de saúde para mitigar esses fatores condicionantes e determinantes, identificando o problema. tabela SUS: valor que a União repassa , muito baixo, 10 reais pra consulta com especialista por exemplo, pode complementar com dinheiro municipal e acaba fazendo menos procedimentos, exames, consultas do que deveria, pode fazer ainda licitação (sig tap ver tabela)➔ blocos de recursos custeios, custear a saúde ▪ Art. 6º: gama de ações que o sus engloba I. vigilância sanitária (restaurantes, fabricas, consultórios tatuagem e salão de beleza recentemente/ em 3 níveis municipal, estadual e nacional a ANVISA); Thiago Mendes- MED104 II. de vigilância epidemiológica (covid, sarampo etc, existe o SINAM sistema para enviar notificar isso a nível estadual e nacional, positivo ou negativo deve notificar no sistema, a função é traçar medidas para prevenção); III. de saúde do trabalhador; IV. de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica; V. a participação na formulação da política e na execução de ações de saneamento básico; VI. a ordenação da formação de recursos humanos na área de saúde; VII. a vigilância nutricional e a orientação alimentar; VIII. a colaboração na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho; IX. formulação da política de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos e outros insumos de interesse para a saúde e a participação na sua produção; X. o controle e a fiscalização de serviços, produtos e substâncias de interesse para a saúde; XI. a fiscalização e a inspeção de alimentos, água e bebidas para consumo humano; XII. a participação no controle e na fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos; XIII. o incremento, em sua área de atuação, do desenvolvimento científico e tecnológico; XIV. a formulação e execução da política de sangue e seus derivados. Vigilância Sanitária Conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde, abrangendo: I - o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com a saúde, compreendidas todas as etapas e processos, da produção ao consumo; e II - o controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou indiretamente com a saúde. Vigilância Epidemiológica Conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos. Saúde do Trabalhador Conjunto de atividades que se destina, através das ações de vigilância epidemiológica e vigilância sanitária, à promoção e proteção da saúde dos trabalhadores, assim como visa a recuperação e a reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos das condições de trabalho. → DOS PRINCIPIOS E DIRETRIZES: Thiago Mendes- MED104 ▪ Art. 7º. as ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados contratados ou conveniados que integram o SUS, são desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas no art.198 da Constituição Federal de 1988, obedecendo, ainda, os seguintes princípios que reforçam a 8 ª Conferência e Constituição Federal de 88. 1. Universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência; 2. Integralidade de assistência, ser humano visto como integral, em todos os níveis de complexidade do sistema; 3. Preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e moral; 4. Igualdade da assistência à saúde sem preconceitos ou privilégios; 5. Direito à informação às pessoas assistidas sobre sua saúde; 6. Divulgação de informações quanto ao potencial dos serviços de saúde e a sua utilização pelo usuário; 7. Utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a alocação de recursos e a orientação programática. 8. Participação da comunidade 9. Descentralização político-administrativa (triparticie com direção única em cada esfera do governo. Ênfase na descentralização dos serviços para os municípios. Regionalização( os territórios são divididos em redes de saúde, ou seja, onde tem as doenças e perfil epidemiológico e social parecidos ou iguais, por exemplo, o estado do RJ possui 9, Vassouras está na região centro-sul que engloba 11 municípios e os polos de alta complexidade são Vassouras e Três Rios, os municípios polos, onde tem maior número de procedimentos, exames cirurgias e etc. Aqui na rede de saúde Centro-Sul predomina diabetes e doenças cardiovasculares) e hierarquização (a porta do acesso à saúde se dá pela atenção básica/atenção primária, depois, atenção secundária -hospital com especialidades médicas- e atenção terciária -alta complexidade, exames caros- vai passando por esses níveis de atenção hierarquicamente). 10. Integração em nível executivo das ações de saúde, meio ambiente e saneamento básico 11. Conjugação dos recursos financeiros, tecnológicos, materiais e humanos da união, dos Estados, municípios. 12. Capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis de assistência 13. Organização dos serviços públicos para evitar duplicidade de meio para fins idênticos 14. esse próximo foi colocado recentemente em 2013: a mulher vítima de violência doméstica em geral garante atendimento, Thiago Mendes- MED104 acompanhamento psicológico e cirurgia plástica reparadoras e de reconstrução. ▪ Art. 8º. Forma como vais ser organizado em primário, secundário terciário. As ações e serviços de saúde, executados pelo Sistema Único de Saúde-SUS, seja diretamente ou mediante participação complementar da iniciativa privada, serão organizados de forma regionalizada e hierarquizada em níveis de complexidade crescente. ▪ Art. 9: executivos de saúde A direção do Sistema Único de Saúde-SUS é única, de acordo com o inciso I do artigo 198 (descentralização)da Constituição Federal, sendo exercida em cada esfera de governo pelosseguintes órgãos: I - no âmbito da União, pelo Ministério da Saúde; II - no âmbito dos Estados e do Distrito Federal, pela respectiva secretaria de saúde ou órgão equivalente; e III - no âmbito dos Municípios, pela respectiva secretaria de saúde ou órgão equivalente. ▪ Art. 10: consórcios para desenvolver, em conjunto, as ações e os serviços de saúde que lhes correspondam, municípios que se unem para ratear através de mensalidade para usar em serviços de saúde, por exemplo em 2021 paga 12 prestações de 7 mil reais por mês, metade dessa mensalidade é para taxas administrativas (advogados, funcionários) e outra metade revertida para comprar exames, transferência de paciente com UTI etc. ▪ Art. 11: vetado ▪ Art. 12: serão criadas comissões intersetoriais de âmbito nacional subordinadas ao conselho nacional de saúde, integradas pelos ministérios e órgãos competentes e por entidades representativas da sociedade civil. ▪ Art.13: políticas e programas a cargo da comissões intersetoriais Comissões intersetoriais para articular o Estado e o Estado com município, articulação das políticas e programas. I - alimentação e nutrição; II - saneamento e meio ambiente; III - Vigilância Sanitária e farmacoepidemiologia; IV - recursos humanos; V - ciência e tecnologia; e VI - saúde do trabalhador. ▪ Art.14: comissões permanentes (CIES) instituição de ensino e serviço, serviços de saúde e instituições de ensino profissional e superior. Parágrafo único. Cada uma dessas comissões terá por finalidade propor prioridades, métodos e estratégias para a formação e educação continuada dos recursos humanos Thiago Mendes- MED104 do Sistema Único de Saúde (SUS), na esfera correspondente, assim como em relação à pesquisa e à cooperação técnica entre essas instituições. Art. 14-A (foi acrescido não tinha na 8080) comissões Intergestores bipartite e tripartite (3 esferas, CIT comissão intergestora tripartite), são comissões formadas por representantes de cada região de saúde, não dá para ter de cada município, por exemplo, existe a CIB RJ(diretoria), e existe um representante de cada região e secretaria de saúde, uma vez por mês tem reunião ordinária com essa diretoria para decidir pautas. O plano da covid, por exemplo, passa pela CIBRJ para ser aprovado, UTI covid, tudo que for feito passa por ela, vassouras vai construir uma UBS no matadouro a gestora passa para o CIR (COMISSAO INTERGESTORA REGIONAL) passa para CIB RJ. Art. 14-B O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS) são reconhecidos como entidades representativas dos entes estaduais e municipais para tratar de matérias referentes à saúde e declarados de utilidade pública e de relevante função social, na forma do regulamento. São reuniões tipo CIT e CIB mas não delibera nada, reuniões para estratégias, elaboram o que vai ser levado a CIT e CIB ,ou seja, são instâncias de discussão, não são deliberativas, traçam programas e projetos para levar a instâncias a seguir, somente para discutir. Tem aporte financeiro da união. CONASS CONASEMS COSEMS níveis decrescentes nacional. ▪ Art. 16: Competências da união, do estado, município. União: • Coordenar ações de vigilância epidemiológica, sanitária, alimentação e nutrição; • Formular políticas sanitárias e de meio ambiente; • Elaborar o planejamento estratégico nacional e coordenar a avaliação financeira em cooperação com estados, municípios e Distrito Federal; Estados: • Promover a descentralização para os municípios por meio da organização de uma rede regionalizada e hierarquizada; • Prestar apoio técnico e financeiro aos municípios; • Identificar estabelecimentos hospitalares de referência e gerir sistemas públicos de alta complexidade, de referência estadual e regional; Thiago Mendes- MED104 • Divulgar os indicadores de morbidade e mortalidade no âmbito da UF. Municípios: • Gerir, planejar, organizar, controlar e avaliar as ações e serviços de saúde; • Executar serviços de vigilância epidemiológica, sanitária, alimentação e nutrição; • Formar consórcios administrativos intermunicipais; • Celebrar contratos e convênios com entidades prestadoras de serviços privados de saúde. Municipal➔ age Estadual➔ dá apoio, promove, acompanha. Nacional➔ formula, define normas etc. Serviços privados: ▪ Art.20: Os serviços privados de assistência à saúde caracterizam-se pela atuação, por iniciativa própria, de profissionais liberais, legalmente habilitados, e de pessoas jurídicas e de direito privado na promoção, proteção e recuperação da saúde. Pode comprar os serviços de forma complementar seguindo as regras, quando não são ofertados pelo SUS ou a demanda é maior. Exemplo: estudo em 2011 que os pacientes de vassouras realizaram x números de ressonância magnética, o Fundo Nacional De Saúde destina 100 exames por ano de ressonância, aqui não existe nenhum prestador daí faz um remanejamento de PPI (programação pactuada integrada) faz com TR, por exemplo, que tem prestador, daí Vassouras destina o dinheiro dela para Três Rios, a demanda de 2011 aumentou e dessa forma o SUS dá de forma ineficiente, tem que justificar a compra extra pois o ministério público fiscaliza. ▪ Art.23: pode a participação direta e indireta de empresas de capital estrangeiro, antes era vetado. ▪ Art.24: quando suas disponibilidades forem insuficientes pode recorrer a serviços da iniciativa privada (deve ser contrato, convênio e respeitar as normas, e tem metas qualitativas e quantitativas e está no portal da transparência. ▪ Art.25: As instituições filantrópicas e as sem fins lucrativos tem prioridade na situação anterior de não ter recurso do SUS. Thiago Mendes- MED104 ▪ Art.45: Os serviços de saúde dos HU e ensino, integram o sus e saúde-sus mediante convenio preservada a sua autonomia administrativa. Em tempo de paz e se tiver interesse os serviços de saúde das forças armadas poderão integrar-se ao SUS conforme dispuser em convenio para esse fim ser firmado, se houver interesse dos dois lados. ORGANIZAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL LEI 8.142/1990 → Determinada pela Constituição e instituída pela Lei n.º 8.142/1990; → Participação popular confere à gestão do SUS realismo, transparência, comprometimento coletivo e efetividade de resultados. → Está relacionada ao grau de consciência política e de organização da própria sociedade civil. O que é? → Efetivar a democracia - inclusão de novos sujeitos sociais nos processos de gestão do SUS; → Participantes ativos em debates, formulações e fiscalização das políticas de saúde. → O SUS deve identificar o usuário como membro de uma comunidade, com direitos e deveres, e não como recebedor passivo de benefícios do Estado. Controle social na saúde➔ participação da comunidade, popular na formulação de ações da saúde, não é qualquer cidadão. É formado um conselho nas 3 instâncias nacional, estadual, nacional. Esse conselho tem seu regimento próprio e tem os representantes, existem segmentos associação de bairro, idoso, criança, voz da comunidade, e a população como um todo participa nas conferencias municipais de saúde (acontece geralmente no começo do mandato), os usuários não vão geralmente por falta de interesse, lá eles teriam voz e falariam seus agravos. Ademais, até as reuniões normais são abertas e ele (usuário) pode ouvir, não tem direito a voz mas pode assistir. ▪ Art.1➔ cria conferência e conselho de saúde . conferencia a 4 anos o prefeito (executivo) convoca essa conferencia e é no 1º ano do governo do mandato, por meio dessa conferencia pontua os problemas do município e traça metas para os 4 anos que virão. 1º - A Conferência de Saúde reunir-se-á cada 4 anos com a representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de saúde e propor asdiretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis correspondentes, convocada Thiago Mendes- MED104 pelo Poder Executivo ou, extraordinariamente, por este ou pelo Conselho de Saúde. 2º - O Conselho de Saúde, em caráter permanente e deliberativo, órgão colegiado composto por representantes do governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários, atua na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões serão homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em cada esfera do governo. 3º- O Conselho Nacional de Secretários de Saúde - CONASS e o Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde CONASEMS terão representação no Conselho Nacional de Saúde. 4º - A representação dos usuários nos Conselhos de Saúde e Conferências de Saúde será paritária em relação ao conjunto dos demais segmentos. 5º - As Conferências de Saúde e os Conselhos de Saúde terão sua organização e normas de funcionamento definidas em regimento próprio aprovados pelo respectivo Conselho. Conselho de Saúde composto por representantes do governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários, atua na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões serão homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em cada esfera do governo. composição paritária// trabalhadores A conferencia tem regimentos e tem temas, quantas pessoas, quem pode votar etc., eixo temático pelo MS. O conselho de saúde é caráter permanente e deliberativo, representantes da saúde, do gov., usuários, e é tem nas 3 esferas também, pode ser deliberativo, regulação, resolução etc. Indicadores da saúde: metas para o estado, valor para cumprir, rol de 26 federal e 16 estadual, assume o compromisso de cumprir o município, existem cálculos. CONASS CONASEMSS possuem cadeiras acima. Representação dos usuários será paritária (metade) 4 conselheiros metade dessas vagas tem que destinar para usuários representante morador de bairro, sem ligação com prefeitura de saúde sem, voz comum cidadão. As conferencias tem regimento próprio, data número, regimento todo, votos etc. Thiago Mendes- MED104 ▪ Art.2➔ os recursos do fundo nacional de saúde serão alocados como: I - despesas de custeio e de capital do Ministério da Saúde, seus órgãos e entidades, da administração direta e indireta; II - investimentos previstos em lei orçamentária, de iniciativa do Poder Legislativo e aprovados pelo Congresso Nacional; III - investimentos previstos no Plano Quinquenal do Ministério da Saúde; IV - cobertura das ações e serviços de saúde a serem implementados pelos Municípios, Estados e Distrito Federal. Fundo nacional transfere pro municipal Custeio(várias caixas, farmácia, vigilâncias, atenção básica) não pode tirar dinheiro de um pro outro se sobrar e hoje existem 2 grandes blocos custeio investimento) hoje em dia pode usar para qualquer área, custeio é para manter os serviços funcionando e investimento é para bem durável, mobiliário, veiculo, construção e reforma de estrutura físicas. Investimentos de rede de serviços, você recebe o que implanta, SAMU, por exemplo. Esses serão repassados de forma regular e automática para os municípios, estados e distrito federal, é automático e regular somente há suspensão quando há alguma irregularidade, atualmente tudo deve ser repassado no E-sus, 3 meses seguidos sem enviar, o recurso é cortado até que você regularize, eles ressarcem depois. Existe o CNES QUNES cadastro de serviços de saúde, um médico cadastrado numa UBS e outro município o mesmo medico cadastrado no mesmo horário dá problema daí corta a verba de ambos os municípios, o profissional pode solicitar para que ele possa ser desligado de um município. Destinado pelo menos 70% ao municípios de todo plano orçamentário da União Os municípios poderão estabelecer consórcios , municípios se juntar. ▪ Art. 4º➔para receber recursos retratados no 3º artigo os municípios, Estados e União deverão contar com: 1. Fundo de saúde; 2. Conselho de saúde (com composição paritária de acordo com o decreto nº 99,438, de 7 de agosto de 1990); 3. Plano de saúde (plano de 4 anos); 4. Relatório de gestão (até 31 de março para fazer o relatório se não fizer o fundo automático citado acima é bloqueado também) esse relatório deve conter o que você (município) quis fazer, fez e n fez, o que você gastou e está tudo no sistema dig-sus, um conselheiro de saúde tem a senha e dá a resolução desse relatório de gestão; 5. Contrapartida de recursos para a saúde no respectivo orçamento; 6. Comissão de elaboração do Plano de carreira, Cargos e Salários (PCCS). Por exemplo: a cada 3 anos/5 anos vai ser aumentado o Thiago Mendes- MED104 salário, especialização ganha mais 8%, por exemplo, mestrado 10%. Cada município tem seu plano, para fortalecer o profissional de saúde, para incentivar o funcionário público, assim para ele ter vontade de continuar ali, o salário melhora ao longo do tempo, para fazer especialização. O não atendimento pelos Municípios, ou pelos Estados, ou pelo Distrito Federal dos requisitos estabelecidos neste artigo, implicará em que os recursos concernentes sejam administrados, respectivamente, pelos Estados ou pela União e esses decidem o que irão fazer com essa verba. Decreto 7.508/2011 de 28/06/2011, regulamenta a Lei nº 8.080, de 19/09/1990, e dispõe sobre a organização do Sistema Único de Saúde (SUS), o planejamento da Saúde, a assistência à saúde e a articulação interfederativa. Está vigente até hoje.
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