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LEIS ORGÂNICAS DA SAÚDE

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Thiago Mendes- MED104 
 
CAPs (caixa de aposentadorias e pensões, mais privado as empresas faziam) se tornou 
IAPs ( institutos de Aposentadorias e Pensões, que eram tipo o caps porém por 
categorias: metalúrgicos, bancários etc. O estado começa a injetar dinheiro aqui e nos 
caps não), após isso fusionou os IAPs e formou-se o INPS (Instituto Nacional de 
Previdência Social, união de todas IAPs) e depois INAMPs (Instituto Nacional de 
Assistência Médica da Previdência Social). Esses modelos eram excludentes, depois 
teve a reforma sanitária e a Constituição Federal de 1988. 
LEIS ORGÂNICAS DA SAÚDE SUS 
→ A CF de 1988 pela primeira vez teve um capítulo falando só de saúde, nas 
anteriores nunca teve e essa constituição aprovou a criação do SUS e ele 
começa a nascer em 88. 
→ A Constituição Federal define a saúde como um direito de todos e dever do 
Estado. A inclusão da saúde no texto constitucional gerou um conjunto de leis 
voltadas à organização e implementação do Sistema Único de Saúde, a “lei 
8080- Lei Orgânica da Saúde”, além de inúmeros decretos, portarias conjuntas 
e portarias normativas do Ministério da Saúde. 
 Art. 196. saúde é um direito de todos e dever do estado, garantido 
mediante políticas públicas igualitárias de promoção, proteção e 
recuperação, além de reduzir os riscos de doenças 
 Art. 197. saúde deve e pode ser regulamentada por meio público e 
privado. 
 Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede 
regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, 
organizado de acordo com as seguintes diretrizes: 
▪ diretrizes de descentralização com direção única em cada esfera 
do governo. (antes a União era responsável por tudo, agora 
existe cada ente responsável pela gestão: o município, Estado, 
União. Essa tripartite, tirou a concentração de poder da União 
para facilitar a administração, pois o Brasil é grande e com 
realidades diferentes nas regiões); 
▪ atendimento integral com prioridade para atividades 
preventivas, sem prejuízo dos serviços essenciais (atendimento 
total do paciente, integral, ou seja, como um todo um ser 
biopsicossocial, em todos os níveis de atenção de saúde.) 
▪ participação da comunidade (conselho estadual/municipal de 
saúde, para ter a prestação de contas e políticas públicas 
organizadas e voltadas para a particularidade daquela região. 
Inclusive, tem que existir um conselho municipal de saúde se 
não o município não recebe verba da União). 
O Sistema Único de Saúde, SUS, é financiado com recursos do Ministério, 
secretaria municipal e estadual. 
 Art. 199. A assistência à saúde é livre a iniciativa privada. 
Nem todos serviços seriam disponibilizados pelo SUS, as instituições 
privadas podem participar de forma complementar ao sus. Por 
exemplo: no hospital escola de vassouras existe um contrato com a 
prefeitura oferecendo seu serviço, mesmo o sus sendo público pode se 
Thiago Mendes- MED104 
 
complementar com o particular, ex: ressonância magnética não tem no 
SUS daí faz consórcio/contrato com os hospitais particulares. 
Entretanto, não pode empresas estrangeiras e nem com fins lucrativos 
e a preferência é para entidades filantrópicas e sem fins lucrativos. 
 Art. 200. Ao SUS compete, além de outras atribuições, nos termos da 
lei: 
I. Controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de 
interesse para a saúde e participar da produção de 
medicamentos, equipamentos, imunobiológicos, 
hemoderivados e outros insumos. 
II. Executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem 
como as de saúde do trabalhador. 
III. Ordenar a formação de recursos humanas na área da saúde. 
IV. Participar da formulação da política e da execução das ações de 
saneamento básico 
V. Incrementar em sua área de atuação o desenvolvimento 
científico e tecnológico. 
VI. Fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de 
seu teor nutricional, bem como bebidas e águas para o 
consumo humano. 
VII. Participar do controle e fiscalização da produção, transporte, 
guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, 
tóxicos e radioativos. 
VIII. Colaborar na proteção do meio ambiente, nele 
compreendido o do trabalho. 
Compreendem fatos de participação do SUS: Vacina BCG, teste do 
pezinho, produtos no mercado fiscalizados pela vigilância sanitária. 
Portanto, todo brasileiro de alguma forma utiliza o SUS pois ele 
tem ações muito complexas: controlar e fiscalizar procedimentos, 
produção de medicamentos, vigilância sanitária e epidemiológica, 
ordenar formação de recursos humanos na área da saúde, a Anvisa, 
participar da formulação da politica de saneamento básico. 
→ São 3 os princípios doutrinários que conferem legitimidade ao SUS: 
▪ UNIVERSALIDADE 
▪ INTEGRALIDADE 
▪ EQUIDADE 
→ Princípio doutrinário (doutrina da c.f, origem dos 3 princípios) x principio 
organizativos (organização do sus) 
UNIVERSALIZAÇÃO: saúde é um direito de cidadania de todas as pessoas e cabe ao 
Estado assegurar este direito, sendo que o acesso às ações e serviços deve ser 
garantido a todas as pessoas, independentemente de sexo, raça, ocupação ou outras 
características sociais ou pessoais. 
EQUIDADE: o objetivo é diminuir as desigualdades. Apesar de todas as pessoas 
possuírem direito iguais aos serviços, as pessoas não são iguais e, por isso, têm 
necessidades distintas. Em outras palavras, equidade significa tratar desigualmente os 
desiguais, investindo mais onde a carência é maior. É diferente de igualdade, tratar 
Thiago Mendes- MED104 
 
desigualmente os desiguais na medida de sua desigualdade, dar mais a quem tem 
menos para igualar todos. 
INTEGRALIDADE: este princípio considera as pessoas como um todo, atendendo a 
todas as suas necessidades. Para isso, é importante a integração de ações, incluindo a 
promoção da saúde, a prevenção de doenças, o tratamento e a reabilitação. 
atendendo todas as suas necessidades. Articulação da saúde com políticas públicas 
para assegurar uma atuação intersetorial que tenha repercussão na saúde e na 
qualidade de vida dos indivíduos. 
 
Arcabouço Jurídico do SUS: A base legal do Sistema Único de Saúde constituída 
fundamentalmente por 04 documentos que expressam os elementos básicos que 
estruturam e organizam o sistema de saúde brasileiro: 
CF 1998, Lei 8080/1990, Lei 
8142/1990, Decreto 
7,508/2011. 
 
Regionalização e hierarquização – os serviços devem ser organizados em 
níveis de complexidade tecnológica crescente, dispostos numa área 
geográfica delimitada e com a 
definição da população a ser 
atendida. 
 
Participação popular - é um direito e 
um dever da sociedade participar 
das gestões da saúde pública; é 
dever do Poder Público garantir as 
condições para essa participação, 
assegurando a gestão comunitária 
do SUS; 
 
Thiago Mendes- MED104 
 
LEI 8080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990 
→ Institui o SUS, dispõe 
sobre as condições 
para a promoção, 
proteção e 
recuperação da saúde, 
a organização e o 
funcionamento dos 
serviços 
correspondentes e da 
outras providencias. 
 
→ DISPOSIÇÃO 
PRELIMINAR: 
 
 
▪ Art. 1º. esta lei regula, em todo território, que as ações e serviços 
de saúde são executados por pessoas naturais ou jurídicas de 
direito público e privado. 
→ DISPOSIÇÕES GERAIS: 
▪ Art. 2º. A saúde é um direito fundamental do ser humano, 
devendo o Estado prover condições indispensáveis ao seu pleno 
exercício. 
 Dever do estado formular e executar políticas econômicas e sociais 
que visem à redução de riscos de doenças e de outros agravos e no 
estabelecimento de condições que assegurem acesso universal e 
igualitário as ações de promoção, proteção e recuperação. 
 Dever do estado não exclui o das pessoas, da família, das empresas e 
sociedades, visão macro de saúde, todos devem se cuidar e cuidar dos 
outros, saúde não é somente ausência de doenças. 
▪ Art. 3º. os níveis de saúde expressam a organização social e 
econômica do país, tendo como condicionantes e determinantes a 
alimentação, a moradia,o saneamento básico, o meio ambiente, o 
trabalho, a renda, a educação, o transporte, o lazer, o acesso aos 
bens e serviços essenciais, a atividade física(foi incluído 
recentemente),ou seja, o bem estar físico, mental e social. 
Thiago Mendes- MED104 
 
FATORES DETERMINANTES-CONDICIONANTES: Segundo a OMS são as 
condições que as 
pessoas vivem e 
trabalham, a sua 
vida social, o 
modo como ela 
leva a vida são 
determinantes a 
sua saúde, renda 
etc. Saúde não é 
somente a 
ausência de 
doenças, saúde 
engloba o ser humano e seu entorno, sua condição de vida e trabalho, sua 
condição socioeconômica. 
 
 
→ DISPOSIÇÃO PRELIMINAR: 
▪ Art. 4º. todas ações de instituições públicas federais, estaduais, da 
administração direta e indireta, tudo sob administração pública 
direta (farmácias populares) e indireta (autarquias, fundações) 
constitui o SUS. Estão incluídas no disposto neste artigo as 
instituições públicas federais, estaduais e municipais de controle 
de qualidade, pesquisa e produção de insumos, medicamentos, 
inclusive de sangue e hemoderivados, e de equipamentos para 
saúde. Hodiernamente, fala-se do terceiro setor formado pela OS 
(organização social) e OSCIP (organização da sociedade civil de 
interesse público), que são cooperativas parecidas com ONG’s, ou 
seja, são entidades privadas sem fins lucrativos, criadas por 
particulares - com ou sem a autorização da Administração Pública, 
a fim de exercerem atividade de interesse social. 
▪ Art. 5º. Cada local tem seus fatores condicionantes e 
determinantes próprios dessa forma de nenhuma cidade pode ser 
igual, cada cidade tem que ter suas ações políticas e saúde 
particulares. Tem que existir um plano municipal de principais 
agravos e partir daí traça as estratégias políticas de saúde para 
mitigar esses fatores condicionantes e determinantes, 
identificando o problema. 
tabela SUS: valor que a União repassa , muito baixo, 10 reais pra consulta 
com especialista por exemplo, pode complementar com dinheiro municipal 
e acaba fazendo menos procedimentos, exames, consultas do que deveria, 
pode fazer ainda licitação (sig tap ver tabela)➔ blocos de recursos custeios, 
custear a saúde 
▪ Art. 6º: gama de ações que o sus engloba 
I. vigilância sanitária (restaurantes, fabricas, consultórios tatuagem e 
salão de beleza recentemente/ em 3 níveis municipal, estadual e 
nacional a ANVISA); 
Thiago Mendes- MED104 
 
II. de vigilância epidemiológica (covid, sarampo etc, existe o SINAM 
sistema para enviar notificar isso a nível estadual e nacional, 
positivo ou negativo deve notificar no sistema, a função é traçar 
medidas para prevenção); 
III. de saúde do trabalhador; 
IV. de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica; 
V. a participação na formulação da política e na execução de ações de 
saneamento básico; 
VI. a ordenação da formação de recursos humanos na área de saúde; 
VII. a vigilância nutricional e a orientação alimentar; 
VIII. a colaboração na proteção do meio ambiente, nele 
compreendido o do trabalho; 
IX. formulação da política de medicamentos, equipamentos, 
imunobiológicos e outros insumos de interesse para a saúde e a 
participação na sua produção; 
X. o controle e a fiscalização de serviços, produtos e substâncias de 
interesse para a saúde; 
XI. a fiscalização e a inspeção de alimentos, água e bebidas para 
consumo humano; 
XII. a participação no controle e na fiscalização da produção, 
transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos 
psicoativos, tóxicos e radioativos; 
XIII. o incremento, em sua área de atuação, do desenvolvimento 
científico e tecnológico; 
XIV. a formulação e execução da política de sangue e seus derivados. 
Vigilância Sanitária 
Conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir 
nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de 
bens e da prestação de serviços de interesse da saúde, abrangendo: 
I - o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com a 
saúde, compreendidas todas as etapas e processos, da produção ao consumo; e 
II - o controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou indiretamente com 
a saúde. 
Vigilância Epidemiológica 
Conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou prevenção de 
qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual 
ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e 
controle das doenças ou agravos. 
Saúde do Trabalhador 
Conjunto de atividades que se destina, através das ações de vigilância epidemiológica 
e vigilância sanitária, à promoção e proteção da saúde dos trabalhadores, assim como 
visa a recuperação e a reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos e 
agravos advindos das condições de trabalho. 
→ DOS PRINCIPIOS E DIRETRIZES: 
Thiago Mendes- MED104 
 
▪ Art. 7º. as ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados 
contratados ou conveniados que integram o SUS, são 
desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas no art.198 da 
Constituição Federal de 1988, obedecendo, ainda, os seguintes 
princípios que reforçam a 8 ª Conferência e Constituição Federal de 
88. 
1. Universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os 
níveis de assistência; 
2. Integralidade de assistência, ser humano visto como 
integral, em todos os níveis de complexidade do sistema; 
3. Preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua 
integridade física e moral; 
4. Igualdade da assistência à saúde sem preconceitos ou 
privilégios; 
5. Direito à informação às pessoas assistidas sobre sua saúde; 
6. Divulgação de informações quanto ao potencial dos serviços 
de saúde e a sua utilização pelo usuário; 
7. Utilização da epidemiologia para o estabelecimento de 
prioridades, a alocação de recursos e a orientação 
programática. 
8. Participação da comunidade 
9. Descentralização político-administrativa (triparticie com 
direção única em cada esfera do governo. 
Ênfase na descentralização dos serviços para os municípios. 
Regionalização( os territórios são divididos em redes de 
saúde, ou seja, onde tem as doenças e perfil epidemiológico 
e social parecidos ou iguais, por exemplo, o estado do RJ 
possui 9, Vassouras está na região centro-sul que engloba 11 
municípios e os polos de alta complexidade são Vassouras e 
Três Rios, os municípios polos, onde tem maior número de 
procedimentos, exames cirurgias e etc. Aqui na rede de 
saúde Centro-Sul predomina diabetes e doenças 
cardiovasculares) e hierarquização (a porta do acesso à 
saúde se dá pela atenção básica/atenção primária, depois, 
atenção secundária -hospital com especialidades médicas- e 
atenção terciária -alta complexidade, exames caros- vai 
passando por esses níveis de atenção hierarquicamente). 
10. Integração em nível executivo das ações de saúde, meio 
ambiente e saneamento básico 
11. Conjugação dos recursos financeiros, tecnológicos, materiais 
e humanos da união, dos Estados, municípios. 
12. Capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis de 
assistência 
13. Organização dos serviços públicos para evitar duplicidade de 
meio para fins idênticos 
14. esse próximo foi colocado recentemente em 2013: a mulher 
vítima de violência doméstica em geral garante atendimento, 
Thiago Mendes- MED104 
 
acompanhamento psicológico e cirurgia plástica reparadoras 
e de reconstrução. 
▪ Art. 8º. Forma como vais ser organizado em primário, secundário 
terciário. 
As ações e serviços de saúde, executados pelo Sistema Único de Saúde-SUS, 
seja diretamente ou mediante participação complementar da iniciativa 
privada, serão organizados de forma regionalizada e hierarquizada em 
níveis de complexidade crescente. 
▪ Art. 9: executivos de saúde 
A direção do Sistema Único de Saúde-SUS é única, de acordo com o inciso I 
do artigo 198 (descentralização)da Constituição Federal, sendo exercida em 
cada esfera de governo pelosseguintes órgãos: 
 I - no âmbito da União, pelo Ministério da Saúde; 
 II - no âmbito dos Estados e do Distrito Federal, pela respectiva secretaria 
 de saúde ou órgão equivalente; e 
 III - no âmbito dos Municípios, pela respectiva secretaria de saúde ou 
 órgão equivalente. 
 
▪ Art. 10: consórcios para desenvolver, em conjunto, as ações e os 
serviços de saúde que lhes correspondam, municípios que se unem 
para ratear através de mensalidade para usar em serviços de 
saúde, por exemplo em 2021 paga 12 prestações de 7 mil reais por 
mês, metade dessa mensalidade é para taxas administrativas 
(advogados, funcionários) e outra metade revertida para comprar 
exames, transferência de paciente com UTI etc. 
▪ Art. 11: vetado 
▪ Art. 12: serão criadas comissões intersetoriais de âmbito nacional 
subordinadas ao conselho nacional de saúde, integradas pelos 
ministérios e órgãos competentes e por entidades representativas 
da sociedade civil. 
▪ Art.13: políticas e programas a cargo da comissões intersetoriais 
Comissões intersetoriais para articular o Estado e o Estado com 
município, articulação das políticas e programas. 
 I - alimentação e nutrição; 
 II - saneamento e meio ambiente; 
 III - Vigilância Sanitária e farmacoepidemiologia; 
 IV - recursos humanos; 
 V - ciência e tecnologia; e 
 VI - saúde do trabalhador. 
 
▪ Art.14: comissões permanentes (CIES) instituição de ensino e 
serviço, serviços de saúde e instituições de ensino profissional e 
superior. 
Parágrafo único. Cada uma dessas comissões terá por finalidade propor prioridades, 
métodos e estratégias para a formação e educação continuada dos recursos humanos 
Thiago Mendes- MED104 
 
do Sistema Único de Saúde (SUS), na esfera correspondente, assim como em relação à 
pesquisa e à cooperação técnica entre essas instituições. 
Art. 14-A (foi acrescido não tinha na 8080) comissões Intergestores 
bipartite e tripartite (3 esferas, CIT comissão intergestora tripartite), são 
comissões formadas por representantes de cada região de saúde, não 
dá para ter de cada município, por exemplo, existe a CIB RJ(diretoria), e 
existe um representante de cada região e secretaria de saúde, uma vez 
por mês tem reunião ordinária com essa diretoria para decidir pautas. O 
plano da covid, por exemplo, passa pela CIBRJ para ser aprovado, UTI 
covid, tudo que for feito passa por ela, vassouras vai construir uma UBS 
no matadouro a gestora passa para o CIR (COMISSAO INTERGESTORA 
REGIONAL) passa para CIB RJ. 
Art. 14-B O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) e o 
Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS) são 
reconhecidos como entidades representativas dos entes estaduais e 
municipais para tratar de matérias referentes à saúde e declarados de 
utilidade pública e de relevante função social, na forma do 
regulamento. 
São reuniões tipo CIT e CIB mas não delibera nada, reuniões para 
estratégias, elaboram o que vai ser 
levado a CIT e CIB ,ou seja, são 
instâncias de discussão, não são 
deliberativas, traçam programas e 
projetos para levar a instâncias a 
seguir, somente para discutir. Tem 
aporte financeiro da união. 
CONASS CONASEMS COSEMS níveis 
decrescentes nacional. 
 
 
▪ Art. 16: Competências da união, do estado, município. 
União: 
 • Coordenar ações de vigilância epidemiológica, sanitária, alimentação e nutrição; 
 • Formular políticas sanitárias e de meio ambiente; 
 • Elaborar o planejamento estratégico nacional e coordenar a avaliação financeira em 
cooperação com estados, municípios e Distrito Federal; 
 
Estados: 
• Promover a descentralização para os municípios por meio da organização de uma 
rede regionalizada e hierarquizada; 
• Prestar apoio técnico e financeiro aos municípios; 
• Identificar estabelecimentos hospitalares de referência e gerir sistemas públicos de 
alta complexidade, de referência estadual e regional; 
Thiago Mendes- MED104 
 
• Divulgar os indicadores de morbidade e mortalidade no âmbito da UF. 
 
Municípios: 
• Gerir, planejar, organizar, controlar e avaliar as ações e serviços de saúde; 
• Executar serviços de vigilância 
epidemiológica, sanitária, 
alimentação e nutrição; 
• Formar consórcios 
administrativos intermunicipais; 
• Celebrar contratos e convênios 
com entidades prestadoras de 
serviços privados de saúde. 
Municipal➔ age 
Estadual➔ dá apoio, promove, 
acompanha. 
Nacional➔ formula, define 
normas etc. 
 
 
Serviços privados: 
▪ Art.20: Os serviços privados de assistência à saúde caracterizam-se 
pela atuação, por iniciativa própria, de profissionais liberais, 
legalmente habilitados, e de pessoas jurídicas e de direito privado 
na promoção, proteção e recuperação da saúde. 
 
Pode comprar os serviços de forma complementar seguindo as regras, 
quando não são ofertados pelo SUS ou a demanda é maior. Exemplo: 
estudo em 2011 que os pacientes de vassouras realizaram x números de 
ressonância magnética, o Fundo Nacional De Saúde destina 100 exames 
por ano de ressonância, aqui não existe nenhum prestador daí faz um 
remanejamento de PPI (programação pactuada integrada) faz com TR, 
por exemplo, que tem prestador, daí Vassouras destina o dinheiro dela 
para Três Rios, a demanda de 2011 aumentou e dessa forma o SUS dá 
de forma ineficiente, tem que justificar a compra extra pois o ministério 
público fiscaliza. 
▪ Art.23: pode a participação direta e indireta de empresas de 
capital estrangeiro, antes era vetado. 
▪ Art.24: quando suas disponibilidades forem insuficientes pode 
recorrer a serviços da iniciativa privada (deve ser contrato, 
convênio e respeitar as normas, e tem metas qualitativas e 
quantitativas e está no portal da transparência. 
▪ Art.25: As instituições filantrópicas e as sem fins lucrativos tem 
prioridade na situação anterior de não ter recurso do SUS. 
Thiago Mendes- MED104 
 
▪ Art.45: Os serviços de saúde dos HU e ensino, integram o sus e 
saúde-sus mediante convenio preservada a sua autonomia 
administrativa. 
Em tempo de paz e se tiver interesse os serviços de saúde das forças armadas 
poderão integrar-se ao SUS conforme dispuser em convenio para esse fim ser 
firmado, se houver interesse dos dois lados. 
 
 
ORGANIZAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL LEI 8.142/1990 
→ Determinada pela Constituição e instituída pela Lei n.º 8.142/1990; 
→ Participação popular confere à gestão do SUS realismo, transparência, 
comprometimento coletivo e efetividade de resultados. 
→ Está relacionada ao grau de consciência política e de organização da 
própria sociedade civil. 
 
O que é? 
→ Efetivar a democracia - inclusão de novos sujeitos sociais nos processos 
de gestão do SUS; 
→ Participantes ativos em debates, formulações e fiscalização das políticas 
de saúde. 
→ O SUS deve identificar o usuário como membro de uma comunidade, 
com direitos e deveres, e não como recebedor passivo de benefícios do 
Estado. 
Controle social na saúde➔ participação da comunidade, popular na formulação de 
ações da saúde, não é qualquer cidadão. É formado um conselho nas 3 instâncias 
nacional, estadual, nacional. Esse conselho tem seu regimento próprio e tem os 
representantes, existem segmentos associação de bairro, idoso, criança, voz da 
comunidade, e a população como um 
todo participa nas conferencias 
municipais de saúde (acontece 
geralmente no começo do mandato), os 
usuários não vão geralmente por falta de 
interesse, lá eles teriam voz e falariam 
seus agravos. Ademais, até as reuniões 
normais são abertas e ele (usuário) 
pode ouvir, não tem direito a voz mas 
pode assistir. 
 
 
▪ Art.1➔ cria conferência e conselho de saúde . 
conferencia a 4 anos o prefeito (executivo) convoca essa conferencia e é no 1º 
ano do governo do mandato, por meio dessa conferencia pontua os problemas 
do município e traça metas para os 4 anos que virão. 
1º - A Conferência de Saúde reunir-se-á cada 4 anos com a representação dos 
vários segmentos sociais, para avaliar a situação de saúde e propor asdiretrizes 
para a formulação da política de saúde nos níveis correspondentes, convocada 
Thiago Mendes- MED104 
 
pelo Poder Executivo ou, extraordinariamente, por este ou pelo Conselho de 
Saúde. 
2º - O Conselho de Saúde, em caráter permanente e deliberativo, órgão 
colegiado composto por representantes do governo, prestadores de serviço, 
profissionais de saúde e usuários, atua na formulação de estratégias e no 
controle da execução da política de saúde na instância correspondente, 
inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões serão 
homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em cada esfera do 
governo. 
3º- O Conselho Nacional de Secretários de Saúde - CONASS e o Conselho 
Nacional de Secretários Municipais de Saúde CONASEMS terão representação 
no Conselho Nacional de Saúde. 
4º - A representação dos usuários nos Conselhos de Saúde e Conferências de 
Saúde será paritária em relação ao conjunto dos demais segmentos. 
5º - As Conferências de Saúde e os Conselhos de Saúde terão sua organização e 
normas de funcionamento definidas em regimento próprio aprovados pelo 
respectivo Conselho. 
 
Conselho de Saúde composto por representantes do governo, 
prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários, atua na 
formulação de estratégias e no controle da execução da política de 
saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e 
financeiros, cujas decisões serão homologadas pelo chefe do poder 
legalmente constituído 
em cada esfera do 
governo. composição 
paritária// trabalhadores 
 
A conferencia tem 
regimentos e tem temas, 
quantas pessoas, quem 
pode votar etc., eixo 
temático pelo MS. O 
conselho de saúde é 
caráter permanente e 
deliberativo, 
representantes da saúde, 
do gov., usuários, e é tem 
nas 3 esferas também, pode ser deliberativo, regulação, resolução etc. Indicadores da 
saúde: metas para o estado, valor para cumprir, rol de 26 federal e 16 estadual, 
assume o compromisso de cumprir o município, existem cálculos. 
CONASS CONASEMSS possuem cadeiras acima. 
Representação dos usuários será paritária (metade) 4 conselheiros metade dessas 
vagas tem que destinar para usuários representante morador de bairro, sem ligação 
com prefeitura de saúde sem, voz comum cidadão. As conferencias tem regimento 
próprio, data número, regimento todo, votos etc. 
Thiago Mendes- MED104 
 
 
▪ Art.2➔ os recursos do fundo nacional de saúde serão alocados como: 
I - despesas de custeio e de capital do Ministério da Saúde, seus órgãos 
e entidades, da administração direta e indireta; 
II - investimentos previstos em lei orçamentária, de iniciativa do Poder 
Legislativo e aprovados pelo Congresso Nacional; 
III - investimentos previstos no Plano Quinquenal do Ministério da 
Saúde; 
IV - cobertura das ações e serviços de saúde a serem implementados 
pelos Municípios, Estados e Distrito Federal. 
 Fundo nacional transfere pro municipal 
Custeio(várias caixas, farmácia, vigilâncias, atenção básica) não pode tirar dinheiro de 
um pro outro se sobrar e hoje existem 2 grandes blocos custeio investimento) hoje em 
dia pode usar para qualquer área, custeio é para manter os serviços funcionando e 
investimento é para bem durável, mobiliário, veiculo, construção e reforma de 
estrutura físicas. 
 
 Investimentos de rede de serviços, você recebe o que implanta, SAMU, por exemplo. 
Esses serão repassados de forma regular e automática para os municípios, estados e 
distrito federal, é automático e regular somente há suspensão quando há alguma 
irregularidade, atualmente tudo deve ser repassado no E-sus, 3 meses seguidos sem 
enviar, o recurso é cortado até que você regularize, eles ressarcem depois. 
 Existe o CNES QUNES cadastro de serviços de saúde, um médico cadastrado numa 
UBS e outro município o mesmo medico cadastrado no mesmo horário dá problema 
daí corta a verba de ambos os municípios, o profissional pode solicitar para que ele 
possa ser desligado de um município. 
Destinado pelo menos 70% ao municípios de todo plano orçamentário da União 
Os municípios poderão estabelecer consórcios , municípios se juntar. 
 
▪ Art. 4º➔para receber recursos retratados no 3º artigo os municípios, 
Estados e União deverão contar com: 
1. Fundo de saúde; 
2. Conselho de saúde (com composição paritária de acordo com o 
decreto nº 99,438, de 7 de agosto de 1990); 
3. Plano de saúde (plano de 4 anos); 
4. Relatório de gestão (até 31 de março para fazer o relatório se 
não fizer o fundo automático citado acima é bloqueado também) 
esse relatório deve conter o que você (município) quis fazer, fez e 
n fez, o que você gastou e está tudo no sistema dig-sus, um 
conselheiro de saúde tem a senha e dá a resolução desse 
relatório de gestão; 
5. Contrapartida de recursos para a saúde no respectivo 
orçamento; 
6. Comissão de elaboração do Plano de carreira, Cargos e Salários 
(PCCS). Por exemplo: a cada 3 anos/5 anos vai ser aumentado o 
Thiago Mendes- MED104 
 
salário, especialização ganha mais 8%, por exemplo, mestrado 
10%. Cada município tem seu plano, para fortalecer o profissional 
de saúde, para incentivar o funcionário público, assim para ele ter 
vontade de continuar ali, o salário melhora ao longo do tempo, 
para fazer especialização. 
O não atendimento pelos Municípios, ou pelos Estados, ou pelo Distrito Federal dos 
requisitos estabelecidos neste artigo, implicará em que os recursos concernentes 
sejam administrados, respectivamente, pelos Estados ou pela União e esses decidem 
o que irão fazer com essa verba. 
 
Decreto 7.508/2011 de 28/06/2011, regulamenta a Lei nº 8.080, de 19/09/1990, e 
dispõe sobre a organização do Sistema Único de Saúde (SUS), o planejamento da 
Saúde, a assistência à saúde e a articulação interfederativa. Está vigente até hoje.

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