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TOPOGRAFIA DA REGIÃO CERVICAL DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO 
DEPARTAMENTO DE CLINICAS VETERINARIAS 
DISCIPLINA DE ANATOMIA TOPOGRÁFICA 
 
 
¹ Aluna do curso de Medicina Veterinária na Universidade Estadual do Maranhão 
 
 
 
 
 
 
 
MAYRA GONÇALVES SOARES¹ 
 
 
 
 
 
Atividade proposta pela disciplina de Anatomia Topográfica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Luís/MA 
2021 
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO 
DEPARTAMENTO DE CLINICAS VETERINARIAS 
DISCIPLINA DE ANATOMIA TOPOGRÁFICA 
 
 
¹ Aluna do curso de Medicina Veterinária na Universidade Estadual do Maranhão 
Disciplina de Anatomia Topográfica 
 
Roteiro Prático - Região do Pescoço (comparativo entre as espécies 
domésticas) 
 
1. Importância Clínica e Cirúrgica/Estrutura anatômica 
 
Antes do início do processo de dissecção, realize a inspeção e a palpação para 
a observação e percepção da veia jugular externa, laringe, traquéia, esôfago e 
os linfonodos cervicais superficiais, observando forma, tamanho, consistência, 
sensibilidade. Identifique a articulação atlantocciptal (local de coleta de líquido 
cerebroespinhal). Faça isso no cadáver e realize também no animal vivo. A veia 
jugular externa é usada para as venopunções e infiltrações de líquidos. A 
traquéia é o conduto dos gases do processo respiratório, e é usada para a 
entubação endotraqueal em anestesias inalatórias ou lavagem bronquial (com 
auxilio de cateter) para exame bacteriológico. O esôfago permite a passagem de 
sonda esofágica flexível para a retirada de conteúdo estomacal/gases ou 
passagem de alimento/medicamentos, ou desobstrução. Algumas destas 
estruturas podem ser submetidas aos procedimentos cirúrgicos (esofagectomia 
e traqueotomia). É possível ocorrer nas diversas estruturas desta região 
processos patológicos de ordem geral, tais sejam lesões cutâneas, inflamatórias, 
tumorais, principalmente obstruções do esôfago (parcial ou total) por corpo 
estranho/ estenose da luz, ocasionada por tumores (aneurisma) parasitários 
(sperirocerca). 
 
Procedimento de Dissecção (ventrolateral esquerda) 
 
 
• Incisão e rebatimento da pele, usando a linha média ventral, rebatendo a 
pele para o lado esquerdo; 
• Incisão e rebatimento da camada cutânea da pele (tela subcutânea), com 
exposição do músculo cutâneo do pescoço; 
• Dissecção do plano profundo com exposição das seguintes estruturas: 
Identificar: 
• Os músculos esterno-hióideo, esternotireóideo, visualizando a traquéia 
(observe seu formato de tubo cartilagíneo, em forma de anel ligado por 
membranas anulares); 
• Observe lateral aos primeiros anéis traqueais a presença da glândula 
tireóide, localize também a glândula paratiróide; 
• Tracione a traquéia lateralmente e exponha o segmento cervical do 
esôfago; 
• Lateralmente e a esquerda, observe a veia jugular externa, os músculos 
braquiocefálico, esternocefálico, afaste os músculos e encontre as 
estruturas mais profundas como o feixe vásculo-nervoso, formado pela 
artéria carótida, veia jugular interna e nevo vagossimpático, todos 
envoltos por uma bainha de tecido conjuntivo; 
• Veja no esqueleto os diversos tipos de vértebras cervicais (7) 
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO 
DEPARTAMENTO DE CLINICAS VETERINARIAS 
DISCIPLINA DE ANATOMIA TOPOGRÁFICA 
 
 
¹ Aluna do curso de Medicina Veterinária na Universidade Estadual do Maranhão 
 
 
 
Atividade 
 
https://www.youtube.com/watch?v=qPVNsK_yRPQ – sobre as estruturas do pescoço. 
 
 
 
1. Identifique em cores diferentes e descreva as principais características das 
vertebras cervicais. (Imagem de cão). 
 
 
 
 
A região cervical é composta por sete vértebras, sendo que a primeira (atlas – C1) se 
articula com a base do crânio, formando uma articulação móvel; já a sétima (C7) possui 
uma superfície articular para parte do 1° par de costelas. Geralmente apresenta uma 
curvatura na área correspondente às três primeiras vértebras. 
 
https://www.youtube.com/watch?v=qPVNsK_yRPQ
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO 
DEPARTAMENTO DE CLINICAS VETERINARIAS 
DISCIPLINA DE ANATOMIA TOPOGRÁFICA 
 
 
¹ Aluna do curso de Medicina Veterinária na Universidade Estadual do Maranhão 
 
• Atlas (C1) e Áxis (C2) atípicas para permitir movimento da cabeça; 
• C3, C4, C5, C6 e C7: vértebras típicas. 
 
Atlas (C1) 
• Não apresenta corpo 
• Asa do atlas (palpável) 
• Face cranial – articula-se com os côndilos occipitais 
• Face caudal – possui a fóvea para o dente do áxis 
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO 
DEPARTAMENTO DE CLINICAS VETERINARIAS 
DISCIPLINA DE ANATOMIA TOPOGRÁFICA 
 
 
¹ Aluna do curso de Medicina Veterinária na Universidade Estadual do Maranhão 
• Forame vertebral lateral 
• Forame transverso 
• Forame alar (algumas espécies) 
 
Áxis (C2) 
• Vértebra mais longa do corpo; 
• Ampla articulação com o atlas cranialmente; 
• Possui dente cranialmente que articula com o atlas (giro); 
• Processo espinhoso alto e longo com processos articulares caudais para C3 
• Processo transverso grande 
• Forame transverso 
 
C3 a C7 - Vértebras Cervicais Típicas 
• Progressivamente mais curtas (C3 < C7); 
• Face ventral do corpo com crista mediana; 
• Processo espinhoso pouco desenvolvido; 
• Processo transverso se ramifica em tubérculos dorsal e ventral; 
• C3 a C6 têm forame transverso. 
• C7 (vértebra de transição): 
✓ processo espinhoso mais alto; 
✓ ausência de forame transverso; 
✓ fóveas articulares para o primeiro par de costelas. 
 
 
2. Esquematize e descreva o trajeto do esôfago e da traqueia indicando as relações 
topográficas e possibilidades de uso médico-cirúrgico. Em relação a glândula endócrina 
principal, indique sua localização, função e possível patologia, diferenciando entre cão e 
bovino. 
 
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO 
DEPARTAMENTO DE CLINICAS VETERINARIAS 
DISCIPLINA DE ANATOMIA TOPOGRÁFICA 
 
 
¹ Aluna do curso de Medicina Veterinária na Universidade Estadual do Maranhão 
 
 
 
ESÔFAGO 
O esôfago é um órgão tubular oco formado que tem por função conduzir o alimento da 
faringe até o estômago. É dividido didaticamente em três porções, cervical, torácica e 
abdominal. Possui três camadas, mucosa, submucosa, muscular e adventícia/serosa (se 
na região cervical ou torácica, respectivamente). A camada mucosa apresenta tecido 
conjuntivo, vasos sanguíneos e glândulas mucosas, a submucosa contém pequenas 
glândulas que liberam suas secreções em direção ao esôfago e a muscular divide-se em 
externa e interna, com dois tipos musculares: musculatura estriada no esôfago cervical e 
o início do esôfago torácico e mesclando-se com músculo liso a medida que ele se 
aprofunda pelo tórax e finalzinho só com o liso (exceto no cão). Esta característica da 
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DISCIPLINA DE ANATOMIA TOPOGRÁFICA 
 
 
¹ Aluna do curso de Medicina Veterinária na Universidade Estadual do Maranhão 
disposição da musculatura é que determinará a velocidade de passagem do alimento 
mais lentamente onde existir músculo liso. O esôfago inicia-se dorsalmente à cartilagem 
cricóidea da laringe e acompanha a traquéia ao longo do pescoço, no início inclinando-
se para a esquerda, mas reassumindo uma posição simétrica acima da traquéia antes ou 
logo depois de chegar ao tórax. No tórax, segue no mediastino e, prosseguindo além da 
bifurcação traqueal, passa sobre o coração antes de penetrar no hiato esofágico do 
diafragma. Segue, então sobre a borda dorsal do fígado e une-se ao estômago na cárdia. 
A parte cervical segue no espaço visceral do pescoço, estando relacionada com os 
músculos subvertebrais dorsalmente e o lado esquerdo medioventralmente da traquéia. 
Durante grande parte de seu comprimento, é acompanhado pela artéria carótida comum 
esquerda, veia jugular interna e pelos nervos vagossimpático e laríngo recorrente. A 
parte torácica relaciona-se com o lado direito do arco aórtico e com a bifurcação da 
traquéia, passa por trásdo coração e atinge a abertura do diafragma mais caudalmente 
(hiato esofágico), suas bordas dorsal e ventral são acompanhadas pelos troncos nos 
quais se reagrupam as fibras dos nervos vagos direito e esquerdo. A parte abdominal é a 
menor, geralmente com apenas 2 cm de comprimento, logo após atravessar o hiato 
esofagiano o esôfago desvia-se para a esquerda e alcança o estômago na junção 
esofagogástrica. O esôfago recebe sua inervação dos nervos simpáticos e vagos, 
incluindo os ramos laríngeos recorrentes. A inervação vagal é a mais importante. A 
musculatura estriada da parte cranial origina-se do mesoderma dos arcos faríngeos e 
recebe inervação visceral geral; a musculatura da parte mais caudal recebe uma 
inervação parassimpática, embora possa ser estriada (como no cão). 
 
FISIOPATOLOGIA 
Com exceção de pequena porção abdominal, as grandes porções cervical e torácica do 
esôfago não possuem serosa, portanto, não há liberação de fibrina e plasma para a 
resolução de perfuração ou incisão cirúrgica. Corpos estranhos esofágicos são objetos 
engolidos que, de acordo com a natureza, podem causar lesão tecidual e/ou obstrução do 
órgão, ocasionando os sinais clínicos. Dependendo da natureza do objeto e da relação 
que teve com o esôfago, podem haver ulcerações em diferentes graus, perfurações e/ou 
necrose de compressão, que são situações de altíssima gravidade, pois o esôfago não irá 
regenerar sozinho. Dependendo da lesão ocasionada pela presença do corpo estranho, 
além da movimentação natural ou induzida, a abordagem cirúrgica esofágica pode 
ocasionar estenose esofágica. Mesmo após resolução clínica do quadro gerado pelo 
corpo estranho no esôfago, este órgão comumente sofre estenose secundária à resolução 
cicatricial. A estenose esofágica pode ser diagnóstica com exame endoscópico ou 
radiológico contrastado e suas consequências podem ser de alta gravidade, como 
megaesôfago secundária a estenose esofágica. 
 
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DEPARTAMENTO DE CLINICAS VETERINARIAS 
DISCIPLINA DE ANATOMIA TOPOGRÁFICA 
 
 
¹ Aluna do curso de Medicina Veterinária na Universidade Estadual do Maranhão 
 
CLÍNICA 
Apesar da ressonância magnética e a tomografia computadorizada serem capazes de 
detectar objetos, ou características destes, antes imperceptíveis para a anamnese, exame 
clínico, endoscopia, ultrassonografia e fluoroscopia, são consideradas ferramentas 
diagnósticas reservadas a apurações mais precisas e não recomendados como primeira 
escolha por razões não somente, porém principalmente, econômicas. Após suspeita, os 
exames iniciais consideráveis serão a radiologia simples, radiologia contrastada, 
endoscopia e ultrassonografia. Para confirmação do diagnóstico presuntivo, após algum 
dos exames citados anteriormente é recomendado endoscopia alta ou fluoroscopia. 
Raros casos há necessidade de utilização de ressonância magnética e tomografia 
computadorizada. A perfuração do esôfago pelo corpo estranho pode levar a 
pneumotórax, pneumomediastino ou piotorax, com sinais de depressão, anorexia, febre 
e dispnéia. Caso a perfuração ocorra no esôfago cervical, é observado edema, celulite e 
na drenagem há material seroso ou purulento. Havendo perfuração esofágica, a 
esofagotomia é recomendada e somente nos casos de perfurações muito pequenas o 
tratamento conservador por ser usado com observações constantes do progresso da lesão 
Gatos apresentam menor incidência de corpos estranhos no esôfago, comparado com 
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DISCIPLINA DE ANATOMIA TOPOGRÁFICA 
 
 
¹ Aluna do curso de Medicina Veterinária na Universidade Estadual do Maranhão 
outras partes do trato gastrointestinal. Para eles, os objetos mais relatados são cordas, 
barbantes, agulhas, anzóis e ossos. Pode haver tricobezoares regurgitados obstruindo o 
esôfago. Corpos estranhos esofágicos podem ser achados acidentais de exames de 
imagens, objetos lineares metálicos delgados pequenos não raramente são encontrados 
no esôfago, provavelmente são agulhas ou assemelhados que migram no lúmen ou pelo 
interior da mucosa, mais comumente encontrados na região pilórica em cães de grande 
porte. Os locais mais comuns de alojamento de corpo estranho esofágico são a carina 
(cartilagem da traqueia) e a entrada do tórax. Após remoção do objeto, o animal deve 
receber agentes gastroprotetores por cinco a sete dias e não deve receber nada por via 
oral durante 24 a 48 horas. Sendo a erosão moderada ou grave, o animal deve receber 
alimentação por tubo de gastrostomia percutâneo até a cicatrização do esôfago. A 
avaliação por exame endoscópico é indicada para avaliação do processo de cicatrização 
e análise de formação de estenose uma vez por semana. 
 
TRAQUEIA 
A traqueia é um órgão tubular, cartilaginoso, flexível e membranoso. Se inicia na saída 
da laringe (região referente a segunda vértebra cervical) e se estende pelo plano 
mediano até a sua bifurcação em brônquios principais direito esquerdo (Carina) na 
altura do quarto a sexto espaço intercostal em posição imediatamente dorsal a base do 
coração. A região inicial da traqueia ocupa uma posição aproximadamente mediana, sua 
parte terminal está deslocada para a direita, pelo arco aórtico. Ela é dividida em duas 
partes, cervical e torácica, de acordo com a região do corpo que atravessa. É composta 
de anéis cartilaginosos em forma de “C”, e estes são unidos por ligamentos anulares 
fribroelásticos para manter a flexibilidade, permitindo a movimentação do pescoço sem 
o comprometimento da via aérea superior. O lúmen é mantido aberto durante todas as 
fazes da respiração. A traqueia se relaciona, na região cervical, dorsalmente com o 
músculo cervical longo, exceto nas porções mais craniais, onde o esôfago se interpõe 
entre a traqueia e a musculatura cervical. O esôfago avança, na maior parte de sua 
extensão, dorsalmente à traqueia, desviando-se para a esquerda na entrada do tórax. 
Ventralmente se relaciona em sua metade caudal com os músculos esternotireóideos e 
esternocefálicos e cranialmente com os músculos esternohióideos. Lateralmente 
observa-se relação com os músculos braquiocefálicos no terço caudal, esternocefálicos 
no terço médio e esternotireóideos no terço cranial. A artéria carótida comum, a veia 
jugular interna, o tronco vagossimpático e o nervo laríngeo recorrente acompanham a 
traqueia em seu aspecto dorsolateral na metade cranial do pescoço, orientando-se em 
seguida lateralmente à mesma na porção caudal do pescoço. No lado direito todas estas 
estruturas estão contidas na bainha carotídea, mas no lado esquerdo o nervo laríngeo 
recorrente encontra-se fora da bainha e o esôfago se interpõe entre a bainha e a traqueia. 
Os lobos das glândulas tireóide e paratireóide encontram-se no aspecto lateral da 
traqueia cervical cranial. Dentro da cavidade torácica a traqueia se localiza no 
mediastino cranial e médio. Relaciona-se ventralmente com o tronco braquiocefálico, 
veia cava cranial, artéria pulmonar direita, nervo cardiosimpático médio direito, artérias 
carótidas direita e esquerda, linfonodos mediastínicos e nervo laríngeo recorrente 
direito. Dorsalmente, relaciona-se com os músculos longos do pescoço, e na lateral 
esquerda com o esôfago. Na porção mais caudal, próximo a sua bifurcação, observa-se à 
esquerda da traqueia os linfonodos bronquiais e o tronco aórtico. No lado direito da 
traqueia torácica encontramos o nervo vago, nervo frênico direito, nervos 
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DISCIPLINA DE ANATOMIA TOPOGRÁFICA 
 
 
¹ Aluna do curso de Medicina Veterinária na Universidade Estadual do Maranhão 
cardiosimpáticos, tronco subclávico com suas artérias costocervicais e vertebrais e suas 
respectivas veias satélites, veia ázigos direita, linfonodos bronquiais direitos e lobo 
cranial pulmonar direito. A traqueia é composta por umasérie de anéis cartilaginosos 
(entre 35 a 45 anéis) podendo variar em número entre raças e indivíduos. Todas as 
cartilagens são mais espessas ventralmente, afilando-se ao longo de seus ramos 
encurvados, até terminarem, dorsalmente, como delgadas lâminas flexíveis sobrepostas. 
O primeiro anel traqueal é completo dorsalmente, possui uma forma semelhante à da 
cartilagem cricóide e está parcialmente encoberto por essa cartilagem. A parte dorsal da 
traqueia é desprovida de cartilagem e compõem-se de uma faixa de mucosa, por tecido 
conjuntivo e pelo músculo traqueal. Sua contração faz com que as extremidades das 
cartilagens se unam, podendo passar uma sobre a outra. Essa contração enrijece e 
estreita a via respiratória e reduz o espaço morto, de modo a aumentar a velocidade do 
ar ventilado, tornando-a mais resistente ao colapso decorrente de compressões externas 
e, talvez, auxiliando na expulsão do muco durante a tosse. O relaxamento do músculo 
traqueal permite que as extremidades da cartilagem se desloquem lateralmente, 
afastando-se uma da outra, o que aumenta o diâmetro da via respiratória e diminui a 
resistência. O diâmetro do lúmen traqueal pode variar de acordo com as características 
raciais, bem como o número de anéis como já foi mencionado. É possível obter 
estimativas da anormalidade do diâmetro traqueal comparando-o com a altura da 
entrada do tórax, esta pode estar relacionada a alteração congênita que afeta 
principalmente raças braquicefálicas. 
 
APLICAÇÕES CLÍNICAS 
Cães mais velhos de raças de pequeno porte podem exibir tosse crônica ou mesmo 
dispneia. Esses sintomas costumam ser causados pelo colapso da traqueia, quando o 
lúmen se estreita, aumentando a resistência do fluxo de ar. Exames endoscópicos 
revelam o achatamento do segmento dorsal da traqueia (mucosa e músculo traqueal). 
Em cães que não reagem ao tratamento, pode ser necessária uma traqueotomia no 
segmento cranial. O acesso à traqueia se dá pelo segmento mediano, aproximadamente 
2 a 3 cm caudais à laringe. Após a incisão da pele, o músculo esfíncter do pescoço e 
então a camada superficial da fáscia cervical aparecem. A incisão não deve aumentar na 
direção cranial, pois do contrário o arco hióideo venoso pode se romper. A camada 
seguinte é composta da zona branca do pescoço, uma faixa delicada de coloração clara 
de tecido conectivo entre os dois músculos esterno-hióideos. Sob a zona branca no meio 
da face ventral da traqueia está a veia tireóidea caudal. Lesões a esse vaso sanguíneo 
dificilmente podem ser evitadas. A camada mais profunda é formada pela camada pré-
traqueal da fáscia cervical profunda e pela adventícia traqueal. Esse processo cirúrgico 
também permite acesso às glândulas tireoides no caso de tireoidectomia. Após a incisão 
na camada pré-traqueal, a glândula tireoide na face laterodorsal da traqueia é extirpada 
sem cortes. Como o aumento da glândula tireoide costuma estar acompanhado pelo 
aumento das artérias que a irrigam, as artérias devem, portanto, ser ligadas 
individualmente. 
 
 
GLÂNDULA TIREOIDE 
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DEPARTAMENTO DE CLINICAS VETERINARIAS 
DISCIPLINA DE ANATOMIA TOPOGRÁFICA 
 
 
¹ Aluna do curso de Medicina Veterinária na Universidade Estadual do Maranhão 
 
 
LOCALIZAÇÃO 
A glândula tireoide se localiza dos dois lados e ventral à traqueia em sua parte mais 
cranial, e às vezes se sobrepõe à laringe. Em todos os mamíferos domésticos, com 
exceção do suíno, ela compõe-se de um lobo esquerdo e um lobo direito conectados 
caudalmente por uma faixa de tecido conectivo (istmo) que se prolonga no lado ventral 
da traqueia. 
 
CÃO 
No cão, a glândula tireoide compõe-se de dois lobos ovais alongados na face 
dorsolateral da traqueia que se prolongam do 5o ao 8o anel da traqueia. O istmo é 
formado frequentemente pelo parênquima glandular, especialmente em raças de cães de 
grande porte. 
 
BOVINO 
No bovino, os dois lobos possuem formato irregular com aparência granulosa que se 
assemelha a pirâmides. Eles se situam dorsalmente na face lateral dos músculos 
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DISCIPLINA DE ANATOMIA TOPOGRÁFICA 
 
 
¹ Aluna do curso de Medicina Veterinária na Universidade Estadual do Maranhão 
cricofaríngeo e cricotireóideo. Os lobos são conectados por um istmo substancial que 
cruza a face ventral do 2o anel da traqueia. 
 
FUNÇÃO 
Secreta a tiroxina e vários outros hormônios iodados, intimamente relacionados 
exercendo um efeito profundo sobre o ritmo metabólico do corpo. O mais abundante 
dos hormônios secretados pela glândula tireóide é a TIROXINA. Entretanto pequenas 
quantidades de triiodotironina e diiodotironina são também secretados. A função dos 
três hormônios é qualitativamente a mesma, mas diferem na rapidez e intensidade de 
ação. Ela também secreta a calcitonina, um hormônio importante para o metabolismo do 
cálcio. 
– FUNÇÕES DA TIROXINA NOS TECIDOS: Os efeitos dos hormônios tireoidianos 
são múltiplos e eles não tem um órgão alvo, seus efeitos são difusos e se manifestam 
através de todo o corpo, são essenciais para o crescimento e desenvolvimento. Em 
virtude da alta afinidade das proteínas plasmáticas de ligação pelos hormônios 
tireoidianos, estes em particular a tiroxina, só são liberados lentamente para as células 
dos tecidos. Ao entrarem nas células teciduais tanto T3 como T4 ligam-se novamente a 
proteínas intracelulares, sendo armazenadas. Sendo utilizadas lentamente no decorrer de 
vários dias ou semanas. 
– EFEITO DOS HORMÔNIOS TIREOIDIANOS SOBRE AS CAUSAS DO 
AUMENTO DA SÍNTESE PROTEÍCA: Quando se administra tiroxina ou 
triiodotironina a um animal os genes celulares são estimulados a sintetizar proteínas em 
quase todos os tecidos corporais. Acredita-se que essa estimulação dos genes ocorra da 
seguinte forma: (1) o hormônio tireoidiano combina-se com uma proteína receptora do 
núcleo celular. (2) Essa combinação, ou um de seus produtos, ativa grande parte dos 
genes celulares, provocando formação de ARN e a subsequente síntese de proteínas 
– EFEITO DOS HORMÔNIOS TIREÓIDIANOS SOBRE OS SISTEMAS 
ENZIMÁTICOS CELULARES: O efeito mais notável dos hormônios tireoidianos é o 
de aumentar a atividade de certas enzimas intracelulares. Este aumento por sua vez 
aumenta o metabolismo total da célula, incluindo o aumento da utilização de oxigênio, 
de glicose, de gordura e proteínas. 
 • Efeitos do hormônio tireoidiano sobre mecanismos fisiológicos específicos 
o EFEITO SOBRE CRESCIMENTO 
o EFEITO SOBRE O PESO CORPORAL 
o EFEITO SOBRE O SISTEMA CARDIOVASCULAR 
o EFEITO SOBRE A RESPIRAÇÃO 
o EFEITO SOBRE O TUBO GASTRINTESTINAL 
o EFEITO SOBRE O SNC 
o EFEITO SOBRE A FUNÇÃO MUSCULAR 
o TREMOR MUSCULAR 
o EFEITO SOBRE O SONO 
 
DOENÇAS DA TIREOIDE 
o HIPERTIREOIDISMO – (Bócio tóxico, tireotoxicose ou Doença de Graves): No 
hipertireoidismo a gl. tireóide geralmente está aumentada duas ou três vezes o tamanho 
normal. Os sintomas são intolerância ao calor, aumento da sudorese, perda de peso, 
graus variados de diarreia, debilidade muscular, nervosismo ou outras alterações 
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DISCIPLINA DE ANATOMIA TOPOGRÁFICA 
 
 
¹ Aluna do curso de Medicina Veterinária na Universidade Estadual do Maranhão 
psíquicas. O hipertireoidismo é uma das endocrinopatias mais importantes na espécie 
felina nos EUA, na Europa e no Japão, mas até o presente momento ainda não havia 
relatos dessa enfermidade na literatura nacional. Os sintomas mais importantes da 
moléstia são polifagia com emagrecimento, hiperatividade, taquicardia e taquipneia, e 
ocorrem devido à produção excessiva de tiroxina (T4) e triiodotironina (T3) pela 
glândula tireóide. O diagnóstico definitivo é obtido pela mensuração dos hormônios 
tireoideanos, e o tratamento pode ser realizado pela administração de drogas 
antitireoideanas,pela tireoidectomia ou pelo uso de iodo radioativo. 
 o EXOFTALMIA: A maioria dos animais com hipertireoidismo desenvolve protusão 
dos globos oculares. 
o ADENOMA TIREÓIDEO: Ocasionalmente se desenvolve na gl. tireóide um tumor 
adenomatoso, localizado, que as vezes secreta grandes quantidades de hormônio tireóide 
provocando hipertireoidismo 
o HIPOTIREOIDISMO: SINTOMAS -A gravidade dos sintomas do hipotireoidismo 
varia de acordo com o comprometimento da glândula tireóide e estão relacionados com 
a diminuição progressiva do metabolismo do animal. Nas fases iniciais da doença 
podem ocorrer: sonolência, perda de interesse, diminuição no estado de alerta, 
dificuldade de movimentação, diminuição dos batimentos cardíacos, pele seca e áspera, 
pelagem de má qualidade e diminuição da sua velocidade de crescimento, infeções de 
pele frequentes, aumento de peso mesmo com a dieta limitada, anemia e infertilidade. 
Conforme a doença vai progredindo, estes sintomas tendem a se acentuar. 
▪ Tireoidite autoimune: Esse distúrbio constitui a causa mais comum de 
hipotireoidismo em cães. Trata-se de uma condição autoimune, em que o sistema 
imune do cão ataca o tecido folicular normal. É semelhante à síndrome de 
Hashimoto nos humanos. A falta de produção dos hormônios tireoidianos 
provoca ganho de peso e adelgaçamento da pelagem, sendo a alopecia 
comumente observada em um padrão simétrico bilateral na região lombar 
inferior. A cauda pode perder todos os pelos. Os cães com hipotireoidismo 
também podem desenvolver acantose nigricans ou pele pigmentada preta, 
particularmente na região da virilha. Analisados de uma maneira conjunta, todos 
esses sintomas fazem o veterinário suspeitar do hipotireoidismo: 
>> ganho de peso/obesidade 
>> queda de pelo 
>> apatia 
>> letargia 
>> pelo ressecado 
>> hiperpigmentação da pele 
>> hiperqueratinização da pele 
>> colesterol alto 
>> anemia 
O aumento da glândula tireoide pode ser palpado. Ultrassonografia é a melhor maneira 
de examinar essa glândula. Deve-se tomar cuidado durante tireoidectomia para que as 
glândulas paratireoides permaneçam intactas, pois de outro modo a concentração sérica 
de cálcio se desestabiliza, podendo causar tétano e morte. 
 
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DISCIPLINA DE ANATOMIA TOPOGRÁFICA 
 
 
¹ Aluna do curso de Medicina Veterinária na Universidade Estadual do Maranhão 
3. Observe a imagem da região cervical (Figura A - visão superficial e Figura B – 
visão profunda, lateral esquerda e Figura C – em vista ventral) e indique as estruturas 
anatômicas, acrescendo função e aplicação médica. 
 
 
 
 
1. Músculo temporal: 
Função: participa da elevação da mandíbula; 
 
2. Músculo parotidoauricular: 
Função: direcionar a orelha caudal e ventralmente; 
 
3. Glândula parotídea: 
Função: secretar conteúdo salivar; 
 
4. Ramo bucal dorsal do nervo facial: 
Função: inervar a musculatura; 
5. Músculo masseter: 
Função: elevar e conduzir a mandíbula na face lateral; 
 
6. Ramo bucal ventral do nervo facial (VII): 
Função: inervar a musculatura; 
 
7. Músculo digástrico/ Veia facial: 
Função do músculo digástrico: Baixar a mandíbula e abrir a boca. 
Função da veia facial: Irrigação sanguínea; 
 
8. Músculo milo-hióideo: 
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¹ Aluna do curso de Medicina Veterinária na Universidade Estadual do Maranhão 
Função: eleva e sustenta a língua; 
 
9. Linfonodos mandibulares: 
Função: fazem parte do sistema imunológico; 
 
10. Ramos cutâneos dorsais de nervos cervicais e torácicos: 
Função: inervar a musculatura; 
 
11. Glândula mandibular e região cervical do nervo facial 
Função da glândula mandibular: suprir a produção de saliva. 
Função da região cervical do nervo facial: inervar a musculatura 
 
12. Veia linguofacial e músculo esternotireóideo: 
Função da veia linguofacial: irrigação sanguínea 
Função do músculo esternotireóideo: movimentação do membro torácico; 
 
13. Veia maxilar: 
Função: irrigação sanguínea; 
 
14. Veia jugular externa e músculo esternocefálico: 
Função da veia jugular externa: irrigação sanguínea. 
Função do músculo esternocefáflico: delimitação do sulco jugular 
 
15. Músculo cleidocervical: 
Função: sustentação; 
 
16. Músculo esternoccipital: 
Função: flexão da cabeça e do pescoço; 
 
17. Músculo esternomastóideo: 
Função: flexão da cabeça e do pescoço; 
 
18. Músculo cleidobraquial e nervo supraclavicular ventral: 
Função do músculo cleidobraquial: retração do pescoço e da cabeça. 
Função do nervo supraclavicular ventral: inervação; 
 
19. Parte cervical do músculo trapézio: 
Função: flexão do ombro; 
 
20. Ramo dorsal do nervo acessório: 
Função: inervação; 
 
21. Músculo supraespinhoso: 
Função: articulação do ombro; 
 
22. Músculo omotransvessário: 
Função: retração do pescoço; 
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¹ Aluna do curso de Medicina Veterinária na Universidade Estadual do Maranhão 
23. Parte escapular do músculo deltóide: 
Função: articulação do ombro; 
 
24. Parte acromial do músculo deltóide: 
Função: articulação do ombro; 
 
25. Segundo nervo cervical: 
Função: inervação; 
 
26. Terceiro nervo cervical: 
Função: inervação; 
 
27. Quarto nervo cervical (nervo supraclavicular dorsal): 
Função: invervação 
 
 
 
 
 
 
 
1. Músculo rombóide (cervical): 
Função: levanta e retrai o membro torácico. Com o membro fixo, levanta o 
pescoço; 
 
2. Músculo romboide cabeça: 
Função: levanta e retrai o membro torácico. Com o membro fixo, levanta o 
pescoço; 
 
3. Músculo esplênio da cabeça: 
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Função: estende o pescoço e levanta a cabeça. Agindo unilateralmente direciona 
o pescoço e a cabeça lateralmente; 
 
4. Músculo serrátil ventral do pescoço: 
Função: é o mais importante componente do aparelho suspensor do tronco; 
 
5. Músculo serrátil ventral torácico: 
Função: propulsiona o tronco e participa nos movimentos inspiratórios da parede 
torácica; 
 
6. Músculo intertransverso médio cervical: 
Função: auxiliar na flexão lateral e estabilização da coluna cervical; 
 
7. Músculo intertransverso ventral cervical: 
Função: auxiliar na flexão lateral e estabilização da coluna cervical; 
 
8. Músculo escaleno dorsal: 
9. Músculo escaleno dorsal: 
10. Músculo escaleno médio: 
Funções: Flexionam o pescoço, dirigindo-o lateralmente caso a contração seja 
unilateral. Atuam como auxiliares da inspiração, pois movem cranialmente as 
primeiras costelas quando o pescoço está estável. 
 
11. Músculo longo da cabeça: 
Função: Flexiona a parte cranial do pescoço e a articulação atlanto-occipital, 
assim que a cabeça é direcionada para baixo. 
 
12. Músculo esternocefálico (parte mastóidea): 
Função: Flexiona o pescoço e move a cabeça para baixo; 
 
13. Músculo cleidocefálico (parte mastóidea): 
Função: Quando a cabeça e o pescoço estão fixos, o músculo é um potente 
extensor da articulação do ombro e flexor do membro torácico. Quando o 
membro está fixamente apoiado no solo, movimenta a cabeça e o pescoço lateral 
e ventralmente; 
 
14. Músculo esternocefálico (parte occipital): 
Função: Flexiona o pescoço e move a cabeça para baixo. Se agir unilateralmente 
desvia a cabeça e o pescoço para o lado correspondente; 
 
15. Músculo temporal: 
Função: Levanta a mandíbula; 
 
16. Músculo masseter: 
Função: Levanta a mandíbula 
 
17. Músculo longuíssimo da cabeça: 
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¹ Aluna do curso de Medicina Veterináriana Universidade Estadual do Maranhão 
Função: Levanta a cabeça e o pescoço 
 
18. Músculo digástrico e Veia maxilar: 
Função do músculo digástrico: abre a boca. 
Função da veia maxilar: irrigação sanguínea; 
 
19. Glândula tireóide: 
Função: produzir, armazenar e liberar para a circulação sanguínea os hormônios 
tireoideanos, sendo estes relacionados com a atividade metabólica do 
organismo; 
 
20. Traquéia: 
Função: umidificar e filtrar o ar, para em seguida conduzi-lo até os pulmões; 
 
21. Músculo esternotiróideo: 
Função: Rebaixa a laringe; 
 
22. Músculo esternohióideo: 
Função: Provoca a retração caudal do hioide e das estruturas relacionadas a ele 
(laringe, faringe e língua), participando na fase final da deglutição; 
 
23. Esôfago e Veia jugular interna: 
Função do esôfago: transporte de alimentos sólidos, pastosos e líquidos (já 
parcialmente digeridos pela boca), para o estômago. 
Função da veia jugular interna: irrigação sanguínea; 
 
24. Artéria carótida comum e Tronco vagosimpático: 
Função da artéria carótida comum: fornecer o sangue a toda a região da cabeça; 
Função do tronco vagosimpático: inervação 
 
25. Veia jugular externa: 
Função: irrigação sanguínea 
 
26. Veia cefálica e Artéria cervical superficial: 
Funções: irrigação sanguínea 
 
27. Artéria e axilares: 
Funções: Irrigação sanguínea; 
 
28. Músculo reto do tórax: 
Função: Auxilia na inspiração. 
 
29. Músculo peitoral superficial: 
Função: contribui na formação do aparelho suspensor do tronco entre as 
extremidades anteriores. É adutor do membro; 
 
30. Músculo peitoral profundo: 
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Função: Tem importante participação na formação do aparelho suspensor do 
tronco. Retrai o membro e, com este fixo, propulsiona o tronco. 
 
31. Plexo braquial: 
Função: comandam todos os músculos do ombro, braço, cotovelo, punho e mão, 
também são responsáveis por toda a sensibilidade dessas regiões. 
 
32. Nervo cervical 1: 
Função: Inervação; 
 
33. Nervo cervical 2; 
Função: Inervação; 
 
34. Nervo cervical 4; 
Função: Inervação; 
 
35. Primeira costela: 
Função: Proteger órgãos. 
 
 
 
 
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A. Músculo milo-hióideo: 
Função: Move o hioide rostralmente; 
 
B. Glândula mandibular: 
Função: Suprem a boca com saliva 
 
C. Veia jugular interna: 
Função: Irrigação sanguínea 
 
D. Cartilagem cricóide: 
Função: unir a laringe à traquéia 
 
E. Esôfago: 
Função: transporte de alimentos sólidos, pastosos e líquidos (já parcialmente 
digeridos pela boca), para o estômago. 
 
Possíveis aplicações médicas: 
• Tomografia computadorizada para analisar linfocentros e glândulas salivares 
• Deformidade ou trauma nas vértebras (ataxia espinal) 
• Injeção subcutânea na região braquiocefálica 
• Injeção intramuscular 
• Punção espinal 
• Ultrassonografia 
• Hemiplegia laríngea 
• Obstrução esofágica 
 
 
Assista aos vídeos e cite as estruturas anatômicas envolvidas no processo da intubação 
orotraqueal. 
 
Intubação orotraqueal em cão: 
 
https://www.youtube.com/watch?v=5KgAcG3b5JU 
 
https://www.youtube.com/watch?v=ibZ8aV0lKbA 
 
https://www.youtube.com/watch?v=Banp1CZeT8w 
 
Conhecer a anatomia das vias aéreas superiores é fundamental para a realização correta 
da IOT. 
• Boca: a cavidade oral é limitada na parte superior em sua porção anterior pelo 
palato duro e posteriormente pelo palato mole. Seus músculos inserem-se no 
osso hioide, no maxilar inferior e na apófise do ligamento estilo-hióideo. 
https://www.youtube.com/watch?v=5KgAcG3b5JU
https://www.youtube.com/watch?v=ibZ8aV0lKbA
https://www.youtube.com/watch?v=Banp1CZeT8w
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¹ Aluna do curso de Medicina Veterinária na Universidade Estadual do Maranhão 
• Nariz: Nos animais o nariz está incorporado nos ossos da face. O ar entra no 
trato respiratório através das narinas que são duas aberturas no nariz logo após 
flui pelas cavidades nasais, revestidas por mucosa respiratória e divididas pelo 
septo nasal. Possui pelos que tem função de filtração do ar, retendo as maiores 
partículas. 
Diferentes tipos de narinas podem ser observadas nos animais, principalmente 
devido a função que vão exercer. Por exemplo, suínos possuem narinas em 
formato redondo para maior apuração do olfato. Bovinos, cães, gatos e equino 
possuem narinas em formato de vírgula, caprinos e ovinos em fenda e assim de 
acordo com as necessidades de cada espécie. 
Os equinos possuem pelos finos e curtos ao redor das narinas, já as demais 
espécies possuem pele diferente na região do nariz. O plano nasal é a parte 
brilhosa que recobre o nariz de cães, gatos, caprinos e ovinos. O plano rostral é a 
parte que recobre o focinho e sua borda em suínos e pode possuir alguns pelos 
curtos. O plano nasolabial tem pele estendendo-se do lábio superior e pode ser 
encontrado em bovinos. 
 
• Faringe: A faringe é um órgão de dupla função, onde concentrará esforços no 
encaminhamento de alimento para o tubo digestório e ar para o respiratório. 
Primordialmente é constituído por um mecanismo valvular, composto por 
músculos, ossos e cartilagens. 
A faringe possui três porções: nasofaringe (responsável pela passagem 
exclusiva de ar); orofaringe (responsável pela passagem facultativa de ar e 
alimento) e laringo-faringe (ponto de encontro entre os dois sistemas). 
 
A nasofaringe apresenta no seu teto, as tonsilas faríngeas e um óstio faríngeo da 
tuba auditiva, onde a pressão atmosférica poderá entrar em equilíbrio entre 
orelha média e ambiente externo, evitando rupturas do tímpano. 
 
• Laringe: A laringe é um órgão cartilaginoso que tem como função fazer a 
ligação entre a faringe e a traquéia. Situa-se abaixo da faringe e também pode 
ser usada para fonação. O formato da cartilagem e algumas estruturas menores 
podem mudar de espécie para espécie. 
 
• Traquéia: A traquéia é constituída por um tubo com anéis cartilaginosos. Ela 
faz a condução do ar entre a laringe e os bronquíolos nos pulmões. Esse órgão 
termina por bifurcar-se em dois brônquios, sendo um direito e um esquerdo, que 
penetram nos pulmões ramificando-se. 
É composto por anéis cartilaginosos para evitar dobras na via aérea traqueal 
devido à esforços do animal. Esses anéis são gradualmente substituídos ao longo 
do percurso por placas irregulares de tamanho menor. 
A parede da traquéia é composta de mucosa interna, camada média 
fibrocartilagínea e camada adventícia. Possui glândulas mucosas que produzem 
uma camada protetora. O muco resultante é deglutido. 
 
 
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DISCIPLINA DE ANATOMIA TOPOGRÁFICA 
 
 
¹ Aluna do curso de Medicina Veterinária na Universidade Estadual do Maranhão 
 
 
 
Passagem de sonda oral 
 
https://www.youtube.com/watch?v=xW772ACB_bA – em felinos 
 
https://www.youtube.com/watch?v=23ka5jd4TD4 – como sondar o filhote 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=evnH7TNALwc – em equino 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=xW772ACB_bA
https://www.youtube.com/watch?v=23ka5jd4TD4
https://www.youtube.com/watch?v=evnH7TNALwc

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