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ASPECTOS FÍSICOS DO CONTINENTE EUROPEU EUROPA: ASPECTOS FÍSICOS E ECONÔMICOS A Europa apresenta grande variedade de paisagens, resultantes da sua posição geográfica e das atividades geológicas e climáticas que nela atuaram ao longo de milhões de anos. Localizado no Hemisfério Norte e atravessado pelo Círculo Polar Ártico, o continente encontra-se quase totalmente na zona térmica temperada. ASPECTOS FÍSICOS DO CONTINENTE EUROPEU O seu litoral intensamente recortado apresenta várias penínsulas, que favoreceram a construção de portos, muito importantes do ponto de vista econômico, já que os países europeus estabelecem intensa atividade comercial, tanto interna como com países localizados em outros continentes. A atividade geológica permitiu a formação de diferentes estruturas de relevo, como as montanhas antigas, os dobramentos modernos e as vastas planícies. ASPECTOS FÍSICOS DO CONTINENTE EUROPEU Vamos observar com atenção o mapa a seguir: ASPECTOS FÍSICOS DO CONTINENTE EUROPEU Localizado na placa tectônica Euro-asiática, o continente europeu é formado por diferentes estruturas geológicas, predominando ao sul os dobramentos recentes, na área central as bacias sedimentares e ao norte os escudos antigos. Os diferentes processos de formação e a idade das rochas permitiram um conjunto de paisagens com feições únicas. O RELEVO DO CONTINENTE EUROPEU Na região centro-norte, destacam-se os velhos maciços montanhosos, que datam da era Paleozoica, como os Alpes Escandinavos, o Maciço Central e o Maciço Xistoso-Renano, onde se concentram importantes recursos minerais, como ferro, manganês e urânio. Na região central, predominam as extensas planícies sedimentares, com destaque para as planícies Russa, Parisiense, Germano-Polonesa e de Londres. De formação mais recente, é uma região de solos mais férteis. O RELEVO DO CONTINENTE EUROPEU A região sul caracteriza-se pela presença de dobramentos modernos, cadeias montanhosas recentes formadas na era Cenozoica, devido ao choque entre as placas tectônicas Africana e Euro-asiática. A colisão provocou o soerguimento da superfície e a formação de cadeias montanhosas como os Alpes, os Pirineus, os Apeninos e o Cáucaso. Essa região é também a mais instável do ponto de vista geológico, sendo uma área de ocorrência de terremotos e vulcões ativos, como o Etna e o Stromboli, localizados na Itália. O RELEVO DO CONTINENTE EUROPEU Outro local com atividade vulcânica intensa é a Islândia, país insular localizado na área de contato entre a placa Euro-asiática e a Norte-americana. O atrito entre as duas placas intensifica as erupções vulcânicas e os gêiseres, nascentes termais que entram em erupção periodicamente, lançando uma coluna de água quente e vapor d’água na superfície. O RELEVO DO CONTINENTE EUROPEU Vamos fazer com atenção a leitura do texto a seguir. Um planeta chamado Islândia A Islândia é o país mais novo da Terra, não em termos geopolíticos, mas geológicos. Tão novo que ainda está em formação. A fauna é quase inexistente nestas latitudes, mas o viajante pode passear no tempo e ter uma aula ao vivo de como era o mundo há alguns milhões de anos. Islândia, ou Iceland, em inglês, significa “terra do gelo", o que parece bem apropriado para um país gélido como este, em que as geleiras cobrem 12% da superfície. Mas ele também poderia se chamar Fireland, “terra do fogo", considerando que está dividido ao meio por uma falha geológica e abriga 40 vulcões ativos e mais de mil inativos. O RELEVO DO CONTINENTE EUROPEU Essa constante atividade, faz com que o país, com quase um terço do território tomado por campos de lava, não pare de crescer. Ao largo da costa islandesa há diversas ilhotas que nasceram nas últimas décadas. O mais ativo dos vulcões, o Monte Hekla, entrou em erupção pela última vez em 2000. Geiserland também seria um nome pertinente. A Islândia é a nação com a maior quantidade de gêiseres, os esguichos de água quente que brotam da terra quando a água das geleiras escorre pelo subsolo e encontra o magma, a massa rochosa em permanente fusão abaixo da crosta terrestre. A palavra gêiser, aliás, incorporada pelo idioma português, é a grande contribuição islandesa para o vocabulário mundial – vem de Geysir, o mais célebre dos cálidos jorros naturais da ilha. O RELEVO DO CONTINENTE EUROPEU A Islândia existe devido à persistência humana. Não é todo o mundo que se adapta à vida com apenas duas horas de sol no inverno, ou com meras duas horas de noite no verão. Nove meses do ano são consumidos por essa dualidade. Nos meses mais quentes, um toque de verde cobre parte do país com musgos, ervas e liquens, mas árvores robustas, como as que estamos acostumados, não existem. (Os caminhos da Terra. São Paulo: Peixes, ano 14, p. 53-54.) O RELEVO DO CONTINENTE EUROPEU O RELEVO DO CONTINENTE EUROPEU O RELEVO DO CONTINENTE EUROPEU HORA DO DESAFIO 1. Quais os limites territoriais da Europa? Norte: Sul: Leste: Oeste: HORA DO DESAFIO 3. Tendo por base o mapa físico do continente europeu e as imagens, complete o quadro a seguir: REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BOLIGAN,Levon (et). Geografia, Espaço e vivência. Volume 1, 6ª edição, Editora Atual, São Paulo, 2016. MELHEM, Adas (et). Expedições Geográficas, Volume 1, 9ª edição, Editora Moderna, São Paulo, 2013. VESENTINI, José Willian. Projeto Teláris - Geografia. Volume 1, 23ª edição, Editora Ática, São Paulo, 2009. CHIANCA, Rosaly Maria (et). Nos dias de hoje - Geografia. Editora Leya, São Paulo, 2013.
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