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HISTÓRIA DA AMERICA INDEPENDENTE PLANILHA PARA ENTREGAR

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1
PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR
PCC (PLANILHA)
2ª DISCIPLINA DO TERCEIRO SEMESTRE
 2021
CURSO DE HISTÓRIA
TEMA DE SEMINÁRIO:
HISTÓRIA DA AMÉRICA INDEPENDENTE
Excelentíssima Senhora Professora Doutora Ana Cristina Alves Balbino e Colegas do Curso de História - UNIP - Saudações Acadêmicas. Espero que esta breve síntese, tente elucidar este tema. Grato. Sinceramente, Aluno: Wagner Paulon - Curso de História - RA: 2060528 - Polo: São Bernardo do Campo II - Rudge Ramos.
1.-Introdução:
RESUMO E REFLEXÃO
Em começos do século XIX, a América espanhola achava-se 
subdividida em 4 vice-reinados (Nova Espanha, Nova Granada, Peru e Rio da Prata) e 4 capitanias-gerais (Cuba, Guatemala, Venezuela e Chile). 
Em 1808-data crítica - Napoleão invade a. Espanha. Este fato vai provocar, direta e imediatamente, a revolução hispano-americana, cujos ideais vinham germinando há várias décadas. Os movimentos emancipam dores deflagram em 1810, do norte ao sul (do México ao Prata). A América espanhola liberta-se em poucos anos (1810-24). 
De 1810 a 1815 há rebeliões: alguns triunfos e muitos fracassos. 
Em 1816 começam os êxitos decisivos. Em 1824, em Ayacucho, são derrotadas as últimas forças realistas. 
CAUSAS DA REVOLUÇÃO HISPANO-AMERICANA 
São muitas e complexas. Umas: remotas, acumulando-se ao longo dos tempos coloniais. Outras, imediatas, mais próximas dos acontecimentos revolucionários. 
Eis alguns fatores, que podem ser considerados "internos": 
2
1) Restrições econômicas devidas à doutrina do mercantilismo. 
Ou seja: monopólio comercial em benefício da metrópole e dos cidadãos peninsulares. 
2) Demasiada centralização do governo, que tornava as colônias 
excessivamente dependentes de Madrid (com os naturais prejuízos decorrentes). Além disso, a política dos Bourbons, ao pretender fortalecer o poder central, diminuía os direitos tradicionais dos municípios americanos.
 3) Organização social com desigualdade de tratamento, que 
favorecia os chapetones (peninsulares) e prejudicava os criollos (nativos brancos da América*). A legislação espanhola prescrevia a igualdade racial e de nascimento, mas a realidade era diferente. 
Os criollos aliavam-se, pois, aos mestiços e ameríndios. Mas foram quase só os criollos que fizeram a revolução, formaram os exércitos libertadores e combateram nos campos de batalha. 
4) A política fiscal dos Bourbons - arrecadação de impostos muito mais severa que a dos seus antecessores (os Habsburgos), que provocou reações (motins de Nova Granada e do Chile). 
5) A expulsão dos jesuítas (1767), os quais haviam ajudado a sustentar o domínio monárquico espanhol na América. Muitos dos jesuítas desterrados já na Europa contribuíram a combater o poder real nas colônias. (Miranda tinha uma lista de 300 jesuítas desterrados, dispostos a colaborar na libertação hispano-americana.) 
6) Diversos fatos que criavam a consciência do próprio valor americano e desenvolviam o sentimento nacional. Exemplo: a luta vitoriosa dos portenhos contra as tropas inglesas (invasões de Buenos Aires, em 1806 e 1807), cuja repercussão foi mundial. 
Principais fatores "externos": 
7) A propagação das ideias liberais do século XVIII: as doutrinas do 
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Iluminismo (Ilustração) e dos enciclopedistas racionalismo (a razão é guia supremo da sabedoria), igualdade dos homens (democracia), soberania do povo (condenação do absolutismo e dos restos de feudalismo etc.). 
8) A proclamação do princípio de autodeterminação dos povos, feita pela jovem nação estadunidense. 
9) As influências e a colaboração inglesas: 
O exemplo do parlamentarismo; 
Estímulo e simpatia dos governos ingleses para com os revolucionários hispano-americanos, pelo interesse em prejudicar a Espanha inimiga e em obter novos mercados para o comércio e a indústria da Inglaterra [exemplos: boa acolhida do Primeiro-Ministro Pitt ao revolucionário Miranda; os serviços prestados por Lorde Cochrane, oficial de marinha inglês, à revolução hispano-americana]. 
Não confundir com o termo português "crioulo"
10) A Independência dos Estados Unidos, que davam o exemplo e apontavam um caminho aparentemente seguro (Declaração dos Direitos do Homem: 1766; Guerra da Independência: 1775-1781; Tratado de Versalhes: 1783). 
11) A Revolução Francesa. 
12) A invasão da Espanha pelas tropas napoleônicas, em 1808. 
Primeiras rebeliões (1780-1810) 
São 6 os movimentos iniciais mais importantes. Todos fracassaram. 
1780 - Peru: rebelião indígena de Tupac-Amaru (índios das zonas mineiras). 
1781 - Nova Granada: rebelião criolla dos comuneros (gente "comum", do 
povo), contra os aumentos dos impostos. 
1781 - Chile: conjura "para estabelecer uma república independente" 
4
(influência do pensamento enciclopedista). 
1797 - Caracas: conspiração em prol da liberdade venezuelana e da proclamação de uma república. Os conjurados foram descobertos e presos. 45 deles foram executados. 
1794 e 1797 - México: duas tramas revolucionárias e republicanas. 
Precursores da Revolução. 
Entre os da primeira hora, destacam-se Narifío e Espejo. Antônio de Narifío (1765-1822), natural de Bogotá, traduziu ao espanhol a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão (da Revolução Francesa). Foi preso e deportado para a África. Desterraram-lhe a família e confiscaram lhe os bens. Mas conseguiu regressar à pátria, onde foi, mais tarde, um dos organizadores da independência colombiana. 
Francisco Javier Espejo (1740-1796), natural de Quito, médico e panfletista da revolução. Foi desterrado a Bogotá, onde se tornou amigo de Narifío e continuou a conspirar. 
O mais notável, porém, de todos eles, "o verdadeiro Precursor da Independência", foi Francisco de MIRANDA (1750-1816), natural de Caracas. Tomou parte em três grandes revoluções: dos Estados Unidos, da França e de Hispano-América. Lutou como soldado espanhol na África; combateu nos Estados Unidos ao lado dos patriotas rebeldes (1783) e travou amizade com Washington. Procurou auxílio, para seus planos de libertação da América hispânica, em diversas Côrtes europeias (Frederico o Grande, José II da Áustria, Catarina II da Rússia, Inglaterra). 
Miranda lutou na França (1792-1797) ao lado dos revolucionários. Mais tarde, na Inglaterra, fundou a "Grande Loja Americana", associação secreta (no estilo maçônico), que reuniu os criollos que desejavam a emancipação da América. A "Loja" fundou filiais em Paris, Madrid e Cádiz. Aderiram à "Loja" desta cidade ("Sociedade de Lautaro") futuros chefes e heróis da Revolução: San Martín, Bolívar, O'Higgins, Alvear. A Inglaterra financiou, durante algum tempo, 
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as atividades do Precursor. Tendo obtido um pequeno auxílio nos Estados Unidos, Miranda organizou uma invasão da Venezuela, que não teve êxito. Em 1810 pôs-se à frente do exército libertador. Mas este movimento fracassou. Miranda foi preso e deportado para a Espanha, onde morreu. 
Napoleão invade a Espanha. Em 1808 as tropas francesas invadem a Espanha. Napoleão obtém a abdicação de Carlos II e a renúncia de Fernando 
VII. Forma-se a Junta Revolucionária de Sevilha, que apregoa lealdade ao rei destronado e dirige a resistência contra o invasor. Para obter o apoio das colônias hispano-americanas, a Junta lhes concede regalias especiais (anuladas, mais tarde, pela Junta de Cádiz). Por outra parte, a acefalia do governo central faz com que as colônias, entregues a si mesmas, organizem Juntas Governativas locais - governos próprios - a fim de dirigir os negócios públicos, enquanto não se restabelecem a ordem e a autoridade na Península. 
Nestas Juntas americanas predominam, geralmente, os criollos patriotas. No começo, a maioria não pensa em independência. Deseja, apenas, a supressão de privilégios injustos e a obtenção de direitos constitucionais, embora protestando acatamento a Fernando VII. Eram realistas e antifranceses. Logo mais, porém, tornam-se ante espanhóis e partidários da Independência (republicanos, na sua maioria) . 
Após a queda definitiva de Napoleão (Waterloo, 1815), as nações colonizadoras tentam recuperar o antigo poder absoluto. Mas fracassam. Damesma forma fracassa Fernando VII nas antigas colônias. Os criollos tinham fortalecido a sua consciência nacional, americana, e estavam dispostos a lutar e morrer pela pátria. 
2.-Desenvolvimento:
No início do século XIX verificaram-se nas colônias espanholas da 
América vários movimentos revolucionários, visando a sua separação 
da metrópole. A ideia de liberdade dominava os "crioulos", que a difundiam intensamente. A Maçonaria reunia os elementos dispersos e dava unidade às 
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forças dispostas a combater. O exemplo dos norte-americanos, os acontecimentos na Europa e as restrições impostas pela Coroa aos colonos precipitaram o processo de libertação. Assim, as causas foram internas e externas. 
As causas internas foram: 
a) O sistema mercantilista de exploração econômica: monopólio, 
 restrições e impostos; 
b) A desigualdade social; 
c) O sistema educacional. Os filhos dos privilegiados recebiam instrução. Os demais formavam a legião dos analfabetos. 
2.1- Questão Discursiva:
As causas externas foram: 
a) as doutrinas dos economistas, enciclopedistas e filósofos do século XVIII; 
b) a independência dos Estados Unidos; 
c) a Revolução Francesa; 
d) o domínio napoleônico na Espanha. 
OS PRECURSORES 
FRANCISCO MIRANDA (1750 A 1816). Nasceu em Caracas. Serviu
no exército espanhol. Lutou nos Estados Unidos, na França e tentou 
libertar a Venezuela. Morreu em Cádis, exilado. 
ANTÔNIO MARINO. Nasceu em Bogotá. Traduziu para o espanhol a "Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão". Tentou libertar o seu país.
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QUESTÃO: Quem foi o PADRE MIGUEL HIDALGO (1753 A 1811)?
PADRE MIGUEL HIDALGO (1753 A 1811). Crioulo mexicano, cura de Dolores. Chefiou o primeiro movimento de independência do seu país. Foi preso, condenado pela Inquisição e fuzilado em 1811. 
TOUSSAINT LOUVERTURE. O "Napoleão Negro", do Haiti. Tentoulibertar seu país. Foi perseguido pelas tropas de Napoleão Bonaparte e preso em 1802.
TEMA DE SEMINÁRIO: Qual principal e mais ativo Libertador da América?
SIMÃO BOLÍVAR (1783 A 1830). Nasceu em Caracas. Rico, inteligente, culto, sincero, foi diplomata, estadista, grande general, patriota e um dos maiores homens da América. Destacou-se na libertação da Venezuela, Colômbia, Equador, Bolívia e Peru. 
OS LIBERTADORES 
SIMÃO BOLÍVAR (1783 A 1830). Nasceu em Caracas. Rico, inteligente, culto, sincero, foi diplomata, estadista, grande general, patriota e um dos maiores homens da América. Destacou-se na libertação da Venezuela, Colômbia, Equador, Bolívia e Peru. 
JOSÉ DE SAN MARTÍN (1778 A 1850). Nasceu na região das Missões, na Argentina. Idealista, honesto, simples, patriota, grande estrategista, foi, ao lado de Bolivar, um dos grandes nomes da América. Destacou-se na libertação da Argentina, Chile, Peru etc. 
BERNARDO O'HIGGINS (1778 A 1842). Campeão da independência do Chile, de origem irlandesa. Durante anos lutou pela liberdade do seu país. Combateu ao lado de San Martín. 
JOSÉ SUCRE (1795 A 1842). O "Grande Marechal de Ayacucho", era venezuelano. Foi lugar-tenente de Bolívar. Destacou-se na libertação da Bolívia, sendo o seu primeiro presidente. Morreu assassinado. 
AGOSTINHO ITÚRBIDE. Enviado pelo vice-rei Apodaca, para combater 
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os rebeldes mexicanos, juntou-se aos partidários da independência. 
JACQUES DESSALINES (1758 A 1806). Escravo negro do Haiti, proclamou a independência do seu país. Fez-se proclamar imperador, depois de ter ordenado a matança dos brancos. Morreu durante uma revolta. 
LORDE ALEXANDRE THOMAS COCHRANE (1775 A 1860). Célebre 
almirante inglês, mercenário, comandou a esquadra chilena durante a revolução 
do Chile contra o domínio espanhol em 1823. 
No Brasil, a convite de D. Pedro I, lutou contra as forças portuguesas na "Guerra da Independência". 
O MÉXICO
A INDEPENDÊNCIA. Foi proclamada por Agostinho Itúrbide, em 1821, que publicou o "Plano de Iguala". Seu "plano" dispunha: 
A) O México seria independente, sob a forma de monarquia constitucional, oferecendo-se a coroa ao soberano ou a um infante da Espanha e, no caso de recusa, a um príncipe europeu; 
B) Conservação da religião católica, não tolerando nenhuma outra; 
C) União dos americanos e espanhóis, sem distinção de castas ou privilégios. 
Apoiado pelo clero e pelos realistas, proclamou-se imperador com o 
nome de Agostinho I. Abdicou por força de uma revolta chefiada por Sant'Ana. Um ano depois, em 1824, foi preso e fuzilado. 
A AMÉRICA CENTRAL
GUATEMALA. Que abrangia os países da América Central, tornou-se independente em 1 821, constituindo a "Confederação Centro-americana". No ano seguinte, por um plebiscito, incorporou-se ao México. Em 1823 libertou-se do México e formou a confederação denominada "Províncias Unidas da América Central", constituída pela Guatemala, Honduras, Salvador, Nicarágua e Costa 
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Rica. Esta união durou 14 anos, esfacelando-se depois. 
AS ANTILHAS
HAITI. A parte ocidental da Ilha do Haiti, sob o domínio francês, tornou-se independente em 1 804 com Jacques Dessalines, o fundador da República do Haiti. 
REPÚBLICA DOMINICANA. A parte oriental da ilha, que pertenceu à 
França e voltou à Espanha em 1809, fez sua independência em 1821. Caiu sob o domínio dos haitianos. Em 1844, tornou-se definitivamente independente com o nome de República Dominicana. 
CUBA. Libertou-se do domínio espanhol em 1898, sob a proteção dos americanos do Norte, que dominaram a ilha até 1 902, quando foi estabelecida a república. Os Estados Unidos conservaram o direito de fiscalização em Cuba até 1934. 
A COLOMBIA, A VENEZUELA E O EQUADOR
COLÔMBIA. Foi libertada em 1819 por Simão Bolívar, seu primeiro presidente e ditador militar. 
VENEZUELA. Proclamou sua independência em 1821, na batalha de Cara bobo, vencida por Bolívar. 
EQUADOR. Tornou-se independente em 1 822 na batalha de Pichincha, vencida por Sucre. 
A Colômbia, a Venezuela e o Equador formaram a "Grande Colômbia", que durou até 1830. 
A BOLÍVIA, O PERU, O CHILE, O PARAGUAI, A 
ARGENTINA, O URUGUAI E O PANAMÁ 
BOLÍVIA. Conquistou sua liberdade em 1 824, na batalha de Ayacucho, vencida por Sucre. Recebeu este nome no Congresso de Chuquisaca, em 1825. De 1820 a 1898, houve na Bolívia 60 revoluções e 10 constituições. 
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PERU. Libertou-se em 1824 na batalha de Ayacucho, vencida por Sucre, no comando do exército aliado. 
CHILE. Obteve sua independência em 1 818, nas batalhas de Chacabuco e Maipu, vencidas por Bernardo O'Higgins e San Martín. 
PARAGUAI. Declarou-se independente em 1811, sem derramamento de sangue. Seguiu a política de isolamento com os ditadores: 
a) Dr. Francia, de 1811 a 1840
b) Carlos Antônio López, de 1840 a 1862; c) Francisco Solano López, de 1862 a 1871
ARGENTINA. Declarou-se independente em 1816, no Congresso de 
Tucumán, que elegeu D. Juan Martín Pueyrredon para o cargo de Diretor Supremo. 
Bernardino Rivadavia deu ao país a Constituição de 1862, centralizadora e autoritária. 
Em 1829, subiu ao poder o ditador Rosas, que implantou uma ditadura tirânica. 
A partir de 1860, governaram a Argentina homens de valor, tais como: Mitre, Sarmiento, Júlio Roca e outros. 
URUGUAI. Libertou-se do Brasil em 1828. 
PANAMÁ. Tornou-se independente da Colômbia em 1903 sob a proteção dos Es A experiência americana, as ideias revolucionárias francesas e a busca de identidade nacional entre os brasileiros levaram, no fim do século XVIII, ao aparecimento do sentimento de independência. Entre os movimentos políticos do século XVIII, precursores da independência do Brasil, nenhum teve a ressonância da Inconfidência Mineira.
RESUMO
Causas da Independência da América Espanhola: sistema de exploração 
11
econômico, desigualdade social, sistema educacional, ideias dos filósofos, Independência dos Estados Unidos, Revolução Francesa. 
Precursores: Francisco Mirando, Antônio Mariño, Padre Miguel Hidalgo, Toussaint Louverture. 
Libertadores: Simão Bolívar, José de San Martín, Bernardo O'Higgins, José Sucre, Agostinho Itúrbide, Jacques Dessalines. 
BRASILNo começo do século XIX reinava em Portugal Dona Maria I (1734-1816). Sofrendo a rainha de deficiência mental, era Regente do reino seu filho Dom João VI (1769-1826), Príncipe do Brasil. Em 1808, como Portugal não tinha aderido ao bloqueio continental da Inglaterra decretado por Napoleão Bonaparte (1769-1821), o imperador dos franceses declarou deposta a Casa de Bragança, enquanto tropas francesas e espanholas invadiam o reino de Portugal. É nesse momento que o Príncipe Regente põe em execução um projeto antigo, que era a transferência da corte portuguesa para o Brasil.
A vinda da família real portuguesa alterou grandemente, a situação do Brasil que, de simples colônia ultramarina, transformava-se em sede da monarquia. Logo em 1815, a colônia é elevada à categoria de Reino Unido ao de Portugal e Algarves. Os órgãos da administração, como as Secretarias de Estados, os Conselhos etc., são transferidos para o Rio de Janeiro.
Em 1820 ocorre uma revolução no Porto de que resultou a convocação das Cortes -- que não se reuniam desde o século XVII -- e a formação de uma Junta do Governo Revolucionário. Os rebeldes do Porto empreenderam marcha sobre Lisboa, onde destituíram os governadores nomeados pelo rei, assumindo o governo uma Junta Provisional do Governo Supremo do Reino. Foram as Cortes portuguesas que exigiram o retorno da família real. Dom João regressa a Lisboa, em junho de 1821, deixando Dom Pedro (1798-1834) como regente do reino no Brasil.
Um decreto das Cortes, do dia 18 de abril de 1821, declarava 
12
independentes do governo central, localizado no Rio de Janeiro, na pessoa do Príncipe Regente, todos os governos provinciais. Esse decreto não só abalava a autoridade do Príncipe Regente, como também estimulava a desagregação; através de outro ato das mesmas Cortes, os comandos militares das províncias ficavam ligados diretamente a Lisboa.
As Cortes exigiam também a volta do Príncipe, alegando a necessidade de completar sua educação na Europa "para um dia ocupar dignamente o trono português". Os partidários da Independência movimentaram-se para impedir o regresso de Dom Pedro, não obstante as promessas do príncipe a seu pai de que havia de cumprir as ordens de Lisboa.
O movimento pela permanência do Príncipe Regente no Brasil tomava forma e se definia; os patriotas, adeptos da ideia de Independência, tentavam mobilizar a opinião pública. Um abaixo-assinado redigido por Joaquim Gonçalves Ledo (1781-1847), Januário da Cunha Barbosa (1780-1846) e Frei Francisco de Santa Teresa de Jesus Sampaio (1778-1830) recebeu a adesão das Juntas Governativas das Províncias de Minas Gerais e São Paulo.
Assim caminhava o Brasil para um rompimento definitivo com a metrópole portuguesa, a despeito da ação das Cortes em Portugal, totalmente opostas à ideia de um Brasil independente. Em maio de 1822 uma resolução do Príncipe Regente ordenava que as ordens e decretos das Cortes só seriam executados depois de aprovados pelo Príncipe e com a chancela "cumpra-se".
Depois da criação do Conselho dos Procuradores das Províncias, outro passo decisivo para a Independência foi a convocação da Assembleia Geral Constituinte e Legislativa do Brasil. Essa Assembleia manter-se-ia em comunicação com as Cortes de Lisboa, mas tinha autoridade para deliberar sobre as condições em que o Brasil deveria manter sua ligação com Portugal e examinar a constituição que se elaborava em Portugal e a aplicabilidade, no Brasil, de suas decisões. O decreto de convocação da Assembleia Geral Constituinte e Legislativa, lavrado a 3 de junho, representava praticamente a Independência do Brasil.
13
Diante das tentativas das autoridades de Lisboa em reduzir a sua autoridade de Príncipe Regente, Dom Pedro declarou o Brasil independente de Portugal em setembro de 1822, pronunciando as palavras "Independência ou Morte". Dom Pedro foi coroado primeiro Imperador do Brasil.
Aclamação de Dom Pedro, primeiro Imperador do Brasil: no Campo de Santana, Rio de Janeiro, em Viagem pitoresca e histórica ao Brasil], Jean Baptiste Debret, 1834. Fundação Biblioteca Nacional . Divisão de Iconografia.
Dom Pedro I foi coroado como imperador do Brasil em 1822. Ele outorgou capítulos constitucionais em 1824, considerados avançados para aquele tempo, dando contribuições importantes para a evolução política e social do século XIX. Estados Unidos, que prosseguiram as obras de construção do canal.
3.- Resumo
As Independências na América ocorreram de maneiras diferenciadas. A influência dos países colonizadores acrescentou características específicas às colônias da Espanha, de Portugal e da Inglaterra.
O movimento de independência começou na América no século XVIII. Nesta ocasião, as Treze Colônias, que eram de propriedade da Inglaterra, se manifestaram contra as cobranças cada vez mais intensas feitas por sua metrópole. A coroa inglesa implementou uma série de impostos que exigia muito dos colonos. Revoltados, estes organizaram manifestações e assumiram posturas radicais, tendo como resultado uma guerra entre colônia e metrópole. A primeira recebeu o apoio da França, histórica rival da Inglaterra, e acabou conquistando sua independência na década de 1770.
Mais tarde, na última década do mesmo século, aconteceu um caso emblemático e raro de independência no continente Americano. O Haiti vivenciou uma revolta dos escravos contra as classes dominantes. A Revolução Haitiana, que começou em 1789, uniu os negros que viviam no local exercendo trabalho compulsório em combate contra a escravidão e os abusos dos soberanos. O evento acabou se tornando a única independência na América 
14
movida por escravos. A conseqüência foi o descontentamento das metrópoles em relação ao Haiti, passando a boicotar o novo país ou tratá-lo de maneira diferenciada. Até hoje é possível notar os efeitos que o descaso de outros países deixou e deixa em um país que uniu escravos para acabar com tal forma de exploração no trabalho.
Já as colônias espanholas na América receberam a influência de uma série de fatores em seus processos de independência. A Espanha era detentora do maior território colonial no continente americano, suas posses iam do atual México até o extremo sul do continente. Nestas terras se fortificou uma elite local conhecida como criollos, que eram os filhos dos espanhóis nascidos no Novo Mundo. Os criollos desenvolveram suas atividades e seus interesses na América, contestando, várias vezes, atitudes metropolitanas. Internamente, o fortalecimento dos criollos e a insatisfação com as exigências da metrópole influenciaram nos movimentos de emancipação. Os criollos manifestaram-se em favor de maior liberdade política e econômica. Já no cenário internacional, o exemplo da independência dos Estados Unidos, que povoava o imaginário dos separatistas, e a situação política na metrópole, que passava por momentos de grande instabilidade, davam suas contribuições para o processo. O resultado foi uma série de independências no território americano que antes pertencia à Espanha, fragmentando toda a imensa colônia em vários países durante o século XIX.
Já o Brasil, colônia de Portugal, não passou por uma guerra contra à metrópole, caso dos Estados Unidos, ou por uma grande fragmentação do território, como aconteceu com a América Espanhola. No início do século XIX, em 1808, o rei português Dom João VI transferiu toda sua corte para o Brasil em meio a fuga dos exércitos de Napoleão Bonaparte que conquistavam os territórios na Europa. A mudança da corte alterou toda a lógica do Império Português no mundo, que passou a ter o Brasil como centro. No final da década de 1810 apenas que o rei Dom João VI resolveu retornar à Portugal como tentativa de controlar as manifestações dos burgueses de tal localidade que se viam prejudicados em função do distanciamento da coroa. Porém no Brasil ficou 
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o príncipe regente Dom Pedro I, o qual foi convencido pela nova elite local a tornar o Brasil independente e ainda ser o primeiro imperador do mesmo. Dom Pedro I interessou-se pela proposta e declarou a independência brasileiraem 1822. No Brasil não houve guerra contra Portugal, mas sim guerras internas para afirmar toda a extensão do território pertencente ao novo imperador.
4.- Citações Bibliográficas:
SciELO - Brasil - A questão nacional na América Latina A questão nacional na América Latina
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ARRUBLA, M. 1984. Estúdios sobre el subdesarrollo colombiano. 13ª ed., Medelin, Editorial Lealon.
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BEMAN, L. T., org. 1928. Intervention in Latin America. New York, The H. W. Wilson Company.
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CORDERA, R. & TELLO, C., coord. 1984. La desigualdad en México. México, Siglo Veintiuno Editores.
16
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TEMA DE SEMINÁRIO:
Fale sobre principal e mais ativo Libertador da América?
Em 24 de julho de 1783, há exatos 236 anos, nascia em Caracas, atual capital da Venezuela, Simón Bolívar, o mais importante líder dos movimentos de independência da América do Sul.
Apesar de ter vindo da elite criolla (como eram conhecidos os descendentes de espanhóis nascidos na América), Bolívar desde cedo destoou do pensamento corriqueiro de sua classe. O militar foi um defensor do fim da escravidão e considerava a América sob domínio espanhol como uma nação mestiça e não uma extensão da Europa. 
Bolívar teve uma juventude conturbada. Aos 3 anos perdeu o pai e, aos 9, a mãe. Passou a ser criado por se avô materno e, após a morte deste, pelo tio Carlos Palacios.
Dois de seus professores, Simón Rodrigues e Andrés Bello, ajudaram a gestar o ideal de libertação que seria o principal legado de Bolívar. O líder viajou para a Europa aos 14 anos, onde estudou os autores iluministas responsáveis por influenciar a Revolução Francesa.
Guerras de independência
Aos 19 anos, de volta à Venezuela, perdeu a esposa, Maria Teresa. Decidiu então retornar à Europa. Em 14 de agosto de 1805, então aos 22 anos, fez o famoso juramento do Monte Sacro, onde prometeu que não descansaria atéque libertasse toda a América sob controle espanhol. O local tinha um valor simbólico: foi palco do protesto de plebeus contra a aristocracia na Roma antiga.
Também influenciou Bolívar sua viagem pelos Estados Unidos, país que havia se tornado independente da Inglaterra no ano de seu nascimento, 1783. 
Quando Napoleão Bonaparte ordenou que o exército da França ocupasse a Espanha, foram criadas condições favoráveis para o surgimento de movimentos de independência na América Latina. Ao voltar para a Venezuela, em 1807, organizou um exército e iniciou sua luta contra a Espanha, financiada, em parte, pela fortuna de sua família. 
Daí em diante passou a travar as guerras de independência, libertando enormes faixas de território e estabelecendo, em 1819, a Grã-Colômbia - que correspondia aos atuais territórios de Colômbia, Panamá, Venezuela e parte do Equador. O líder também libertou Peru e Bolívia.
A história da Grã-Colômbia remonta a um antigo sonho de Bolívar, que era o de unificar as colônias da América espanhola. A ideia, no entanto, acabou minguando. O país sonhado foi sendo dissolvido entre o final dos anos 1820 e 1830 por conta das diferenças políticas entre partidários do federalismo e centralismo, além de tensões regionais. 
Considerado um herói revolucionário, a atuação de Bolívar foi essencial para o desenrolar de mudanças significativas e pela emancipação da América do Sul. Embora tenha ganhado inúmeras guerras, o líder morreu em 17 de dezembro de 1830, aos 47 anos, após uma longa batalha contra a tuberculose.
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PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR
 
PCC (PLANILHA)
 
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ª DISCIPLINA DO 
TERCEIRO
 
SEMESTRE
 
 
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CURSO DE HISTÓRIA
 
TE
MA DE SEMINÁRIO:
 
HISTÓRIA DA AMÉRICA INDEPE
NDENTE
 
 
Excelentíssima Senhora Professora Doutora Ana Cristina Alves Balbino e 
Colegas do 
Curso de História 
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UNIP 
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Saudações Acadêmicas. Espero que 
esta breve síntese, tente elucidar este tema. Grato. Sinceramente, Aluno: 
Wagner Paulon 
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Curso de História 
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RA: 2060528 
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Polo: São Bernardo do 
Campo II 
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Rudge Ramos.
 
 
 
 
1.
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Introdução:
 
RESUMO 
E REFLEXÃO
 
Em começos do século XIX, a América espanhola achava
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se 
 
subdividida em 4 vice
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reinados (Nova Espanha, Nova Granada, Peru e Rio da 
Prata) e 4 capitanias
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gerais (Cuba, Guatemala, Venezuela e Chile). 
 
Em 1808
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data crítica 
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Napoleão invade a. Espa
nha. Este fato vai 
provocar, direta e imediatamente, a revolução hispano
-
americana, cujos ideais 
vinham germinando há várias décadas. Os movimentos emancipam dores 
deflagram em 1810, do norte ao sul (do México ao Prata). A América espanhola 
liberta
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se em p
oucos anos (1810
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24). 
 
De 1810 a 1815 há rebeliões: alguns triunfos e muitos fracassos. 
 
Em 1816 começam os êxitos decisivos. Em 1824, em Ayacucho, são 
derrotadas as últimas forças realistas. 
 
CAUSAS DA REVOLUÇÃO HISPANO
-
AMERICANA 
 
São muitas e complexas. Umas: remotas, acumulando
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se ao longo dos 
tempos coloniais. Outras, imediatas, mais próximas dos acontecimentos 
revolucionários. 
 
Eis alguns fatores, que podem ser considerados 
"internos": 
 
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PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR 
PCC (PLANILHA) 
2ª DISCIPLINA DO TERCEIRO SEMESTRE 
 2021 
CURSO DE HISTÓRIA 
TEMA DE SEMINÁRIO: 
HISTÓRIA DA AMÉRICA INDEPENDENTE 
 
Excelentíssima Senhora Professora Doutora Ana Cristina Alves Balbino e 
Colegas do Curso de História - UNIP - Saudações Acadêmicas. Espero que 
esta breve síntese, tente elucidar este tema. Grato. Sinceramente, Aluno: 
Wagner Paulon - Curso de História - RA: 2060528 - Polo: São Bernardo do 
Campo II - Rudge Ramos. 
 
 
 
1.-Introdução: 
RESUMO E REFLEXÃO 
Em começos do século XIX, a América espanhola achava-se 
subdividida em 4 vice-reinados (Nova Espanha, Nova Granada, Peru e Rio da 
Prata) e 4 capitanias-gerais (Cuba, Guatemala, Venezuela e Chile). 
Em 1808-data crítica - Napoleão invade a. Espanha. Este fato vai 
provocar, direta e imediatamente, a revolução hispano-americana, cujos ideais 
vinham germinando há várias décadas. Os movimentos emancipam dores 
deflagram em 1810, do norte ao sul (do México ao Prata). A América espanhola 
liberta-se em poucos anos (1810-24). 
De 1810 a 1815 há rebeliões: alguns triunfos e muitos fracassos. 
Em 1816 começam os êxitos decisivos. Em 1824, em Ayacucho, são 
derrotadas as últimas forças realistas. 
CAUSAS DA REVOLUÇÃO HISPANO-AMERICANA 
São muitas e complexas. Umas: remotas, acumulando-se ao longo dos 
tempos coloniais. Outras, imediatas, mais próximas dos acontecimentos 
revolucionários. 
Eis alguns fatores, que podem ser considerados "internos":

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