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Ginástica nos Jogos Olimpicos
3 tipos: Trampolim, Ritmica e artística 
Nome vem do grego gymnastiké e significa - "A Arte ou ato de exercitar o corpo para fortificá-lo e dar-lhe agilidade
GINASTICA DE TRAMPOLIM
· Trampolim acrobático ou Ginástica de trampolim é uma disciplina da ginástica, na qual o atleta executa saltos acrobáticos num trampolim. Enquanto a modalidade efetivamente gímnica, foi criado em 1976 nos Estados Unidos pelo professor de educação física George Nissen, que formatou suas regras. Sua estréia como modalidade olímpica aconteceu nos Jogos Olímpicos de Sydney, na Austrália, em 2000. Sobre uma tela, geralmente de nylon, de 5m x 3m, o atleta salta até atingir cerca de 6m de altura e executa 20 elementos técnicos. Trampolim Sincronizado, Duplo Mini-Trampolim, Tumbling.
Oito juízes são responsáveis pelo julgamento – um é denominado juiz central, cinco avaliam a execução e dois observam o grau de dificuldade.[1] A ginástica de trampolim é disputada por homens e mulheres. São avaliados os seguintes critérios:
Execução técnica: são cinco árbitros, exceto para o Trampolim Sincronizado com quatro árbitros, que fazem esta avaliação, onde o ginasta parte da nota 10 e sofre deduções conforme a qualidade técnica dos movimentos. Para chegar-se à nota de execução, elimina-se a maior e menor nota e somam-se as três restantes.
Dificuldade dos elementos: são dois árbitros que fazem esta avaliação. Cada elemento tem seu valor de dificuldade e o valor final será de acordo com o apresentado para cada prova.
Sincronizado: este critério é apenas para o Trampolim Sincronizado, no qual três árbitros avaliam o sincronismo dos ginastas. Para chegar-se à nota de sincronismo, elimina-se a maior e a menor nota e multiplica-se por dois a nota restante.
GINASTICA RITMICA
Ginástica rítmica é um tipo de ginástica desenvolvida com movimentos corporais baseados nos elementos do balé e da dança teatral, numa mistura de arte, criatividade e capacidade física, cuja execução é realizada em sincronia com a música.
Esse ramo da ginástica, também chamado de Ginástica Rítmica Desportiva – GRD, foi reconhecido como modalidade esportiva essencialmente feminina em 1962 pela Federação Internacional de Ginástica. Portanto, nas Olimpíadas e Campeonatos apenas as mulheres participam da competição individualmente ou em equipe.
As apresentações da ginástica rítmica variam entre 2min15s e 2min30s para equipes e entre 1min15s e 1min30s para execuções individuais.
Os primeiros passos de destaque na ginástica rítmica foram dados pelo coreógrafo Émile Jacques Dalcroze, idealizando a técnica rítmica, que foi aperfeiçoada por seu aluno Rudolf Bode e desenvolvida pela bailarina Isadora Duncan.
Heinrich Medeau foi responsável por incluir aparelhos, como o arco, a bola e a maça, na execução dos movimentos rítmicos corporais.
Em 1961, a Federação Internacional de Ginástica incorporou esse tipo de ginástica às competições e instituiu a primeira Comissão Técnica da Federação Internacional de Ginástica.
A ginástica rítmica é fortemente influenciada pela linguagem artística, como o teatro, a música e a dança, em um árduo trabalho de preparação física, criativa e afetiva.
A técnica dos movimentos é realizada com base em movimentos corporais expressivos e ritmados ao som de uma música tema para desenvoltura no tablado. Os elementos corporais são avaliados pelo equilíbrio do corpo, a flexibilidade e rotações.
Os elementos que envolvem a modalidade são os movimentos de mãos livres, sem utilização de aparelhos, e a utilização dos cinco materiais oficiais: arco, bola, corda, maças e fita.
GINASTICA ARTISTICA 
Foi na Grécia que a ginástica alcançou um lugar de destaque na sociedade, tornando-se uma atividade de fundamental importância no desenvolvimento cultural do individuo.
Exercícios físicos eram motivo de competição entre os gregos, prática que caiu em desuso com o domínio dos romanos, mais afeitos aos espetáculos mortais entre homens e feras.
Durante a sangrenta Idade Média, houve um desinteresse total pela ginástica como competição e o seu aproveitamento esportivo ressurgiu na Europa apenas no inicio do século XVIII. Foram então criadas a escola Alemã (caracterizada por movimentos lentos e rítmicos) e sueca (à base de aparelhos). Elas influenciaram o desenvolvimento do esporte, em especial o sistema de exercícios físicos idealizado por Friedrich Ludwig Jahn (1778-1852), o Turnkunst, matriz essencial da ginástica olímpica hoje praticada.
Modalidades
A ginástica artística (olímpica) baseia-se na evolução técnica de diversos exercícios físicos.
Para os homens, as provas são: barra fixa, barras paralelas, cavalo com alças, salto sobrea mesa, argolas e solo.
As mulheres disputam exercícios de solo(com fundo musical) salto sobre a mesa (1,25 m de altura), paralelas assimétricas(de 2,50 m e 1,70m de altura), e trave de equilíbrio(de 10 cm de largura e 5 metros de comprimento).
Julgamento e pontuação
Os exercícios de cada ginasta são avaliados por um Painel de Árbitros (Painel A e B). A principal função do Painel A é avaliar o valor máximo do conteúdo do exercício, que é a Nota A. Ela compreende:
* Valor de Dificuldade: são considerados os 9 elementos de maior dificuldade mais a saída (nas paralelas e solo). Na trave são considerados os 8 elementos de maior dificuldade mais o giro e a saída. Esses elementos estão codificados de A (0,10 – elementos mais simples) a G (0.70 – elementos mais complexos).
Requisitos de Grupos de Elementos: São 05 (cinco) valendo 0.50p. cada um.
* Valor de Ligação: é obtido através de combinações únicas e de alto grau de dificuldade de elementos nas paralelas, trave e solo.
A principal função do Painel B é avaliar as falhas de execução e apresentação artística, que ocorrem durante o exercício.
A Nota B compreende as deduções por falhas de execução e apresentação artística. Para calcular a Nota B, soma-se o total de deduções de execução e apresentação artística, e subtrai-se de 10.0p.
Cálculo da Nota Final:
* Nota A + Nota B = Nota Final
Todas as informações referentes à avaliação dos exercícios estão contidas no Código de pontuação da FIG, que rege a arbitragem internacional, e que tem a validade de um ciclo olímpico.
Competições
A ginástica faz parte das olimpíadas desde as competições de Berlim(1936) quando foram criadas as categorias masculina e feminina, individual e por equipe. A cada dois anos realizam-se campeonatos mundiais. Na Ginástica Olímpica Feminina, podem participar desses campeonatos e das Olimpíadas ginastas de 16 anos de idade ou mais.
Na história dos jogos olímpicos, destaca-se o desempenho das ginastas femininas, como a soviética Olga Korbut, medalha de ouro em Munique(1972), e a romena Nadia Comaneci, em Montreal (1976). Aos 14 anos, Comaneci obteve quatro vezes a nota dez do júri, alcançando ouro nos exercícios individuais, nas barras assimétricas e na trave de equilíbrio.
A primeira participação do Brasil no esporte em uma Olimpíada foi em Moscou-1980, com Claudia Magalhães e João Luiz Ribeiro. Em Los Angeles-1984, Gerson Gnoatto e Tatiana Figueiredo, que terminou na 27º colocação, representaram nossa ginástica. Luisa Parente, que ganhou os Jogos Pan Americanos de 1991, também participou das Olimpíadas de 1988 e 1992; No masculino, Guilherme Saggese Pinto terminou em 89º lugar em Seul, enquanto Marco Antônio Monteiro ficou com 84º posição nos jogos de Barcelona. A ginasta Soraya Carvalho conseguiu se classificar para as Olimpíadas de Atlanta-1996, mas não pode competir devido a uma lesão no tornozelo.
Nos Jogos de Sydney, em 2000, o Brasil conseguiu levar, pela primeira vez , duas ginastas às Olimpíadas(Daniele Hypólito e Camila Comin). Daniele Hypólito entrou para a história da ginástica brasileira ao obter no Campeonato Mundial de 2001, em Ghent, a 1ª medalha de prata por aparelhos, no solo. Em 2003, a ginasta Daiane dos Santos entra para a história do esporte brasileiro ao se tornar a primeira mulher a conseguir uma medalha de ouro individual.
Ela obteve esse feito no CampeonatoMundial em Anaheim, nos EUA, ao sagrar-se campeã na prova de solo, e pela primeira vez o Brasil consegue classificar uma equipe completa no feminino para os Jogos Olímpicos. Diego Hypólito entra para a história da ginástica ao tornar-se campeão mundial de solo, em Melbourne, na Austrália em 2005, e vice-campeão no ano seguinte em Aahrus, na Dinamarca.
E a ginasta Jade Barbosa conseguiu mais uma façanha para a ginástica brasileira, elevando o nome do Brasil ao cenário internacional, conquistando a medalha de bronze no individual geral, no Campeonato Mundial, em Stuttgart, 2007, uma das provas mais difíceis, pois a ginasta tem que ser excelente nos quatro aparelhos.
Neste mesmo evento, Diego Hypólito sagrou-se bi-campeão na prova de solo masculino, e a equipe feminina, além de conquistar o respeito das grandes potências da ginástica internacional, conseguiu o feito histórico de se classificar em 5º lugar na final por equipes, o melhor resultado já obtido em toda história da ginástica brasileira!
Fonte: Confederação Brasileira de Ginástica
Curiosidades
A primeira participação em Jogos Olímpicos foi em Atenas 1896.
No século II a.C, ginastas corriam em direção a um touro, seguravam os chifres do animal e saltavam realizando uma acrobacia. Daí a origem do salto sobre o cavalo;
Com apenas 14 anos, a romena Nadia Comaneci entrou para a história dos Jogos Olímpicos em Munique 1976 ao ser a primeira ginasta a receber nota 10 de todos os jurados;
Larissa Latyna, ginasta da ex-União Soviética é a atleta que ganhou mais medalhas Olímpicas na história. Foram 18, sendo nove de ouro;
A brasileira Daiane dos Santos foi a primeira ginasta a executar um salto chamado duplo twist carpado no solo. Por isso, o movimento foi batizado com o sobrenome de Daiane: "Dos Santos".
A ginástica artística está presente nos Jogos Olímpicos[f] da era moderna desde a sua primeira edição, em Atenas (1896).[5][78] A equipe vencedora da primeira disputa olímpica foi da Alemanha, com o total de nove medalhas, seguida da Grécia e da Suíça.[79] A primeira participação feminina, no entanto, só se deu em 1928, na edição de Amsterdã, onde saiu-se vitoriosa a equipe anfitriã.[13] Historicamente, ao longo das edições, aparelhos e competições foram retirados do quadro competitivo, enquanto outros foram inseridos.[80] Em decorrência da Primeira Guerra Mundial, a edição de 1916 não fora realizada, o mesmo acontecendo com as edições de 1940 e 1944, por conta da Segunda Grande Guerra. E em outras duas ocasiões - Moscou 1980 e Los Angeles 1984 - ocorreram os maiores boicotes da história dos Jogos, liderados pelos norte-americanos e soviéticos. No caso das competições nos Jogos, o Comitê Olímpico Internacional é o responsável pela organização do evento, incluindo os critérios de desempate.[81]

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