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Esteffane Seitz 
Músculo liso e cardíaco
→ A musculatura lisa e cardíaca são mais 
importantes para a manutenção da 
homeostasia. 
→ A musculatura lisa possui grande 
variabilidade funcional. 
 
Categorização de músculo liso 
PELA LOCALIZAÇÃO: 
→ São encontrados pelo corpo, com 
propriedades diferentes enquanto o 
esquelético é uniforme. Vascular (parede 
dos vasos sanguíneos), gastrointestinal 
(paredes do tubo digestório e órgãos 
associados), urinário (paredes da bexiga e 
ureteres), respiratório (vias aéreas), 
reprodutivo (útero das fêmeas e outras 
estruturas), ocular (olhos). 
PELO PADRÃO DE CONTRAÇÃO: 
→ Músculos lisos fásicos: sofrem ciclos 
periódicos de contração e relaxamento. 
EX: parede do esôfago inferior, que contrai 
apenas quando o alimento passa. 
→ Músculos lisos tônicos: permanecem 
contraídos de forma contínua, estão 
sempre mantendo algum nível de tônus. 
EX: esfíncteres do esôfago e da bexiga 
urinária, relaxam quando necessário 
permitir a saída ou entrada de algum 
conteúdo. 
PELO MODO DE COMUNICAÇÃO ENTRE AS 
CÉLULAS VIZINHAS: 
→ Músculo liso unitário: as células estão 
conectadas por junções comunicantes e 
contraem como unidade coordenada. A 
maior parte é unitária e também pode ser 
chamado de músculo liso visceral. Não há 
unidades de reserva disponíveis para 
serem recrutadas e aumentar a força, 
quem regula essa força é o Ca+. 
→ Músculo liso multiunitário: as células não 
estão ligadas eletricamente e cada célula 
funciona de modo independente. Cada 
célula muscular está ligada a um terminal 
axonal, o aumento da força de contração 
requer o recrutamento de fibras adicionais. 
 
Músculo esquelético X Músculo 
liso 
MÚSCULO LISO MÚSCULO 
ESQUELÉTICO 
O músculo liso precisa 
operar com eficiência em 
uma grande faixa de 
comprimentos. 
Está ligado aos 
ossos e opera com 
pequena variação de 
comprimentos. 
As camadas de músculo 
liso pode estar em 
diferentes direções. 
Dispõe-se de modo 
que sua contração 
encurta o músculo. 
Contrai e relaxa muito 
mais lentamente. 
Esquelético e 
cardíaco contraem e 
relaxam mais rápido. 
Utiliza menos energia para 
gerar e manter um grau de 
tensão, utilização de ATP 
menor. Tem menos 
mitocôndria e dependem 
mais da glicólise para 
produção de ATP. 
Utilização de ATP 
maior, maior número 
de mitocôndrias. 
Pode manter as 
contrações por longos 
períodos sem fadiga. 
Entra em fadiga 
mais fácil. 
 
Esteffane Seitz 
Formados por células 
fusiformes pequenas 
e mononucleadas. 
Células musculares 
multinucleadas. 
Elementos contráteis 
não estão 
organizadas em 
sarcômeros. 
Organizados em 
sarcômeros. 
Sua contração pode 
ser iniciada por sinais 
elétricos, químicos ou 
ambos. 
A contração sempre 
inicia com um 
potencial de ação. 
Controlado pelo SNA. Controlado pela 
divisão somática do 
sistema nervoso. 
Não apresenta 
regiões especificas 
de receptores, eles 
são espalhados por 
toda superfície 
celular. 
Apresenta regiões 
especificas de 
receptores. 
 Ca+ proveniente do 
LEC e do reticulo 
sarcoplasmático. 
Ca+ é proveniente do 
reticulo 
sarcoplasmático. 
O Ca+ inicia uma 
cascata que termina 
com a fosforilação da 
cadeia leve de 
miosina e ativação de 
miosina-ATPase. 
O Ca+ se liga a 
troponina para dar 
inicio a contração. 
 
Estrutura do músculo liso 
→ Possui os mesmos elementos contráteis 
(actina e miosina) e o reticulo que 
armazena e libera Ca+. 
→ Os elementos estruturais diferem. 
 
ACTINA E MIOSINA 
→ Actina mais abundante no músculo liso 
(10 actinas para 15 miosinas). 
→ Possui menos miosina que o músculo 
esquelético. 
→ Actina: associada a tropomiosina, não 
possui troponina. 
→ Miosina: filamentos mais longos do que no 
esquelético, a superfície dos filamentos é 
coberta de cabeças de miosina, isso 
permite que o músculo seja mais estirado 
e ainda fique em tensão ideal. 
→ As células musculares lisas possuem um 
extenso citoesqueleto com filamentos 
intermediários e corpos densos no 
citoplasma. 
→ Os filamentos de actina se ligam aos 
corpos densos. As fibras do citoesqueleto 
que ligam os corpos densos a MP mantém 
a actina no seu lugar. 
→ Fibras proteicas da matriz extracelular: se 
ligam as células musculares lisas de um 
tecido entre si e transferem a força de uma 
célula para células vizinhas. 
 
RETÍCULO SARCOPLASMÁTICO 
→ A quantidade varia de um músculo para 
outro. 
→ O RS no músculo liso é menos organizada 
do que no esquelético, constituída por 
uma rede de túbulos que vai da MP até o 
interior da célula. 
→ Não tem túbulos T no músculo liso, mas o 
RS está intimamente ligado as 
invaginações da membrana (cavéolas: 
participam da sinalização celular). 
 
Controle da contração 
→ Feito por processos reguladores ligados à 
miosina. 
→ Os processos de fosforilação e 
desfosforilação da cadeia leve de miosina 
regulam a contração e relaxamento do 
músculo liso. 
→ Na cabeça da miosina, estão as cadeias 
proteicas reguladoras leves. 
Esteffane Seitz 
 
Contração 
→ Pode iniciado por sinais elétrico ou 
químicos. 
→ Acoplamento eletromecânico: iniciada por 
sinalização elétrica. 
→ Acoplamento farmacomecânico: iniciada 
por sinais químicos. Esses podem diminuir 
a tensão sem mudar o potencial de 
membrana. 
→ O cálcio vem de duas fontes: reticulo 
sarcoplasmático e LEC. 
COMO OCORRE A CONTRAÇÃO? 
1. Inicio da contração: elevação citosólica de 
Ca+, esse Ca+ é liberado do RS e 
também penetra nas células pelo LEC. 
2. O Ca+ se liga à calmodulina. 
3. O complexo Ca+ e calmodulina ativa a 
enzima cinase da cadeia leve da miosina 
(MLCK). 
4. A enzima ativa as cadeias leves de 
miosina, ocorre a fosforilação das cadeias 
leves de miosina. Isso aumenta a atividade 
da enzima. 
OBS: quando a atividade da miosina-
ATPase é alta, a ligação à actina e os 
ciclos das ligações cruzadas aumentam a 
tensão muscular. 
5. As ligações cruzadas ativas da miosina 
deslizam ao longo da actina e geram 
tensão muscular. 
OBS2: A desfosforilação da cadeia leve de 
miosina pela fosfatase da cadeia leve da 
miosina (MLCP), diminui a atividade da 
miosina-ATPase. 
 
 
LIBERAÇÃO DE CÁLCIO 
→ A liberação e cálcio do RS é mediada pelo 
canal receptor de IP3, ocorre a liberação 
de cálcio induzida por cálcio. 
→ Esses canais abrem quando receptores 
acoplados a proteína G ativam as vias de 
transdução de sinal da fosfolipase C. 
Esteffane Seitz 
→ Quando o IP3 se liga ao canal receptor de 
IP3, o Ca+ flui do RS pro citosol. 
→ O RS possui armazenamento de cálcio, 
quando o estoque cálcio diminui, a ST1M1 
(proteína-sensor) presente na membrana 
do RS, interage com canais de Ca+ 
operados por estoque na MP. 
→ Esses canais se abrem pra permitir a 
entrada de mais Ca+ na célula. 
→ As bombas Ca+ ATPase levam Ca+ 
citosólico pro RS. 
 
ENTRADA DE Ca+ PELA MP 
→ A entrada de Ca+ na célula sem ser por 
questão de estoque, ocorre por canais de 
membrana. 
1. Canais de cálcio dependentes de voltagem 
e abrem em resposta a u estimulo 
despolarizante. Os PA’s podem ser 
gerados na própria célula ou vir de células 
vizinhas. Esses potenciais podem causar 
abertura de canais que cálcio. O cálcio 
entra, despolariza a célula e canais 
adicionais de Ca+ abrem. 
2. Canais de cálcio dependentes de ligante se 
abrem após resposta à ligação de um 
ligante, permite a entrada de Ca+ na 
célula e induz liberação pelo RS. 
3. Canais ativados por estiramento: se abrem 
quando uma pressão ou força deforma a 
MP. A célula despolariza, abrem os canais 
de Ca+ dependentes de voltagem. 
→ Contração miogênica: originada da própria 
fibra, são comuns nos vasos sanguíneos 
que possuem tônus constante. 
→ À medida que o estiramento continua, os 
canais de Ca+ começam a fechar. Ai, à 
medida que o cálcio vai pra fora da célula, 
o músculo relaxa. 
 
Potenciais de membrana 
instáveis→ O músculo liso pode hiperpolarizar ou 
despolarizar. 
→ Hiperpolarização: diminui a probabilidade de 
contração. 
→ Despolarização: as células tem potenciais de 
ondas lentas. Se o pico da despolarização é 
alcançado, disparam potenciais de ação. 
→ Potenciais de ondas lentas: Ocorre em células 
que possuem despolarização e repolarização 
cíclicas de potenciais de membrana. 
Produzem potenciais de ação quando 
atingem o limiar. 
→ Músculos que possuem potenciais de 
membrana oscilantes: geralmente sempre 
atingem o limiar máximo e geram potencial 
de ação (potenciais marca-passo). 
→ Potenciais marca-passo: geram ritmos 
regulares de contração. São encontrados em 
algumas células musculares cardíacas e 
músculo liso. Se devem a canais iônicos 
presentes na membrana celular e fecham 
espontaneamente. Sempre despolarizam até 
o limiar. 
→ Acoplamento farmacomêcanico: ocorre 
quando sinais químicos mudam a tensão 
muscular por via de transdução de sinal, com 
pouca ou nenhuma diferença no potencial de 
membrana. 
 
1. A desfosforilação da miosina não resulta 
automaticamente no relaxamento. 
2. A miosina desfosforilada pode ficar em 
contração isométrica (estado de tranca). 
3. Estado de tranca: mantém a tensão 
muscular com consumo mínimo de ATP. 
 
Relaxamento 
→ A atividade da MLCK e MLCP determinam a 
contração. 
→ A MLCP tá sempre presente, então 
quem “decide” é a MLCK. A MLCK 
depende do complexo Ca+ 
calmodulina. 
 
Esteffane Seitz 
1. O Ca+ é removido do citosol quando 
Ca+ ATPase o bombeia pra dentro do 
RS. 
2. Parte do Ca+ também é bombeada 
para fora da célula. 
3. A diminuição do Ca+ citosólico az com 
que ocorra o desligamento da 
calmodulina. 
4. A MLCK é inativada, com isso a MLCP 
desfosforila a miosina. 
5. A atividade da miosina-ATPase diminui, 
o músculo relaxa. 
 
CONTROLE DE SENSIBILIDADE DO CA+ 
→ A MLCP controla. 
→ Sinais químicos, neurotransmissores, 
hormônios alteram a sensibilidade do 
músculo liso ao cálcio, porque modulam a 
MLCP. 
→ Caso a MLCK e o complexo Ca+ 
calmodulina continuarem constantes e a 
atividade da MLCP aumentar, a MLCP 
domin. 
→ A miosina ATPase desfosforila, a força 
contrátil diminui. 
→ Quando ocorre essa dessensibilização 
para o cálcio, ele é menos efetivo para 
produzir contração. 
 
Sinais químicos que 
influenciam na atividade do 
músculo liso 
 
NEUROTRANSMISSORES AUTONÔMICOS E 
HORMÔNIOS 
→ Os neurotransmissores e hormônios que 
controlam o músculo liso se ligam a 
receptores acoplados à proteína G. 
→ Os sistemas de segundos mensageiros 
determinam a resposta muscular: o IP3 
ativa a contração, e o AMPc promove o 
relaxamento. 
 
SINAIS PARÁCRINOS 
→ Podem alterar a contração do músculo. 
→ Ex: na asma, as vias aéreas contraem na 
presença de histamina, essa constrição 
pode ser revestia com adrenalina (relaxa o 
músculo liso). 
→ Óxido nítrico: sintetizado pelas células 
endoteliais dos vasos sanguíneos, ele 
relaxa a musculatura lisa. 
 
Esteffane Seitz 
 
 
Músculo cardíaco 
→ Músculo especializado do coração. 
→ Possui características do musculo liso e 
esquelético. 
→ São estriadas, apresentam sarcômeros. 
→ Fibras mais curtas do que as fibras 
esqueléticas, podem ser ramificadas e tem 
núcleo único. 
→ As fibras estão eletricamente conectadas 
umas as outras, formando o sincício 
cárdico. 
→ Regulada por controle simpático e 
parassimpático.

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