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PROCEDIMENTO PARA MANUTENÇÃO DE CAMINHÕES Código: PQV.MAN.001 Data de Emissão: 30/08/2018 Revisão: 07 PROCEDIMENTO PARA MANUTENÇÃO DE CAMINHÕES Código: PQV.MAN.001 Data de Emissão: 30/08/2018 Revisão: 07 PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO PMP.MAN.001 Data de Emissão: 10/08/2020 1 OBJETIVOS Estabelecer a padronização do processo Petrolog para seu programa de Manutenção Preventiva, Preditiva e o Controle das Manutenções Corretiva de seus veículos, semirreboques e implementos. Alcançar um patamar efetivo de excelência em gestão de manutenção, focada em resultados. Garantindo assim, o perfeito funcionamento dos mesmos; à segurança da operação; o atendimento das necessidades dos clientes e da legislação aplicável. Monitorar e controlar as manutenções e os pneus de nossos agregados. 2 APLICAÇÃO Este procedimento aplica-se ao departamento de Manutenção e a todos os colaboradores que executam atividades relacionadas à manutenção e operação dos veículos. 3 REFERÊNCIAS PMP.SUP.002 - Qualificação de Fornecedores Manuais dos fabricantes dos veículos. Manuais dos fabricantes dos semirreboques e implementos. 4 DEFINIÇÕES · Veículos: Cavalo mecânicos ou Caminhões Truck, · Semirreboque: Tipo de carreta acoplada ao veículo · Implemento: Tipo de tanque instalado no semirreboque ou Truck. · Conjunto: Veículo mais semirreboque. · Manutenção Preventiva: É uma ação planejada e sistemática de tarefas de prevenção e envolve programas de inspeção, reformas, reparos, entre outros. A manutenção preventiva é a monitoração para evitar erros ou quebras. Obedecendo a um plano previamente elaborado, baseado em intervalos de tempo ou quilometragem definidos. · Manutenção Intermediária X: Entre uma manutenção preventiva e outra, com periodicidade de 15.000 Km, o veículo necessita ser vistoriado e lubrificado. A técnica consiste, basicamente em executar o check list descrito no PMP 178 – Manutenção Intermediária X. Procurando defeitos ou desgastes, alimentando assim uma “Pasta de Pendencias”, além de lubrificar todos os pontos do veículo, definidos pelos fabricantes como áreas de atrito mecânico · Manutenção Preditiva: Seu objetivo principal é a verificação pontual do funcionamento dos equipamentos, antecipando eventuais problemas que possam causar gastos maiores como manutenção corretiva. · Manutenção Corretiva: Trata-se de manutenção não planejada que gera perdas financeiras e de produção. É decorrente de quebras prematuras, falhas no processo de manutenção ou de falhas operacionais. · Manutenção Corretiva Programada: É um conjunto de atividades realizadas para eliminar a fonte de falha, visando uma mínima interferência na operação dos veículos. Neste caso, tem se uma falha ou condição anormal de operação de um equipamento e a correção depende de decisão gerencial, em função de acompanhamento preditivo ou pela decisão de operar até a quebra. Ex: Aproveitar uma manutenção preventiva para corrigir as falhas mecânicas detectadas e registradas na pasta de Pendências do veículo. 5 PROCEDIMENTOS 5.1 Generalidades Para conseguir maior rentabilidade e segurança, o veículo deve ser operado de maneira correta, recebendo uma manutenção adequada e, assim, obtendo maior vida útil e menor custo operacional. Para tanto é necessário um programa de manutenção adequado e uma operação eficiente. Este procedimento foi escrito para operacionalização desta premissa. O orçamento anual de receita e despesas aprovado pela Diretoria é enviado pelo departamento de O gestor deve garantir a execução das manutenções conforme os critérios definidos neste procedimento, deixando assim os veículos sempre prontos para o trabalho. Seu gerenciamento será monitorado pela sua eficácia e pela taxa de aderência aos prazos e aos planos aqui previstos. Os veículos, semirreboques e seus equipamentos, serão submetidos ao seu programa de Manutenção Preventiva específica. Será realizado preferencialmente na concessionária de seu fabricante ou em oficina especializada. Os fornecedores escolhidos, deverão passar pelo processo de qualificação técnica e comercial de acordo com o PMP.SUP.002 - Qualificação de Fornecedores, conduzido pela Gerência de Manutenção e/ou de Suprimentos. As bases comerciais e técnicas acordadas com estes fornecedores devem ser encaminhados ao setor jurídico da empresa para elaboração dos contratos e posterior aprovação e assinatura pela Diretoria. 5.2 Itens Críticos O programa de Manutenção Preventiva está fundamentado na verificação de itens considerados críticos para o bom funcionamento do veículo e/ou para a segurança da operação. Esses itens devem ser verificados rotineiramente nos check list ou inspeções aplicáveis ao processo, conforme tabela abaixo. COMPONENTES ITENS CRÍTICOS VERIFICADOS EM: Rodas 1. Fixação e integridade de aros e rodas Termo de Conclusão de Manutenção Pneus 2. Sulcos com no mínimo de 2 mm nos eixos traseiros e semirreboques e 5 mm nos eixos direcionais Checklist mensal / Inspeção Eletrônica com sistema. 3. Utilização de pneus de mesmo tamanho / tipo em cada eixo 4. Isenção de rasgos / cortes significativos nas laterais e banda de rodagem 5. Banda de rodagem inteira / bem fixada Chassis / Eixos 6. Grampos de fixação do tanque íntegros Checklist da Manutenção Preventiva do Veículo; PMP 180 – Ficha de manutenção do Semirreboque PMP 177 – Manutenção intermediária X 7. Corrosão significativa 8. Isenção de trincas Suspensão 9. Feixes de molas íntegros 10. Integridade de pinos, tensores e buchas Sistema de direção 11. Ausência de folgas Transmissão 12. Integridade do eixo Cardan e cruzetas, sem folgas. Pino Rei / 5ª roda 13. Sistema sem folga anormal 14. Mesas bem fixadas e isentas de trincas e empenos 15. Fixação e posição do pino rei 16. Substituir o Pino Rei e os parafusos de fixação ao atingir o limite máximo de desgaste. 17. Funcionamento do sistema de engate / desengate Freios 18. Sistema isento de vazamentos e de rodas isoladas 19. Lonas bem fixadas e com espessura correta (mínimo de 6 mm) 20. Tambores em bom estado Sistema elétrico 21. Funcionamento da buzina 22. Funcionamento dos faróis / faroletes e lanternas dianteiras 23. Funcionamento de lanternas, luz de freio e de ré 24. Funcionamento de setas e pisca-alerta 25. Funcionamento do alternador, do regulador de voltagem e da luz do alternador no painel. Equipamentos de Segurança 26. Cinto de segurança funcionando Check list mensal / Manutenções Preventivas 27. Funcionamento dos limpadores / esguicho 28. Extintor de incêndio / triângulo e chave de roda Check list mensal Na operação diária do veículo, havendo qualquer anormalidade no funcionamento, como vazamentos, barulhos anormais, freio deficiente, excesso de fumaça no escapamento, aquecimentos, colorações leitosas no óleo do motor e demais avarias, o motorista, pessoal da manutenção ou da segurança, devem reportar através de formulário próprio denominado Comunicado de Defeito. 5.3 Ordens de Serviços (OS) Toda intervenção mecânica no veículo ou semirreboque deve ser precedida da abertura de uma ordem de serviço cujos tipos estão descritos abaixo. A definição de tipo da OS, bem como a origem da reclamação mecânica, (check list; manutenção preventiva; reclamação do motorista etc.) serão utilizadas como subsídio para delinear a eficácia da gestão da manutenção. As ordens de serviço devem ser abertas em conformidade com o tipo de manutenção a ser realizada. Ex: Preventiva; corretiva; preditiva, etc. conforme cadastro no sistema. 5.4 Programa de Manutenção Preventiva (PMP) Os veículos, semirreboques, implementos serão submetidos ao programa de Manutenção Preventiva previsto pelos respectivos fabricantes e executado por sua rede de concessionárias ou oficinas especializadas, com a periodicidade indicada paracada tipo de operação. . 5.4.1 Periodicidade da Manutenção Preventiva para Veículos A periodicidades das manutenções preventivas para veículos tem o cronograma abaixo. Nota 01: A tolerância a ser considerada é de +/- 1.000 Km para a execução da revisão. Nota 02: A troca de óleo do motor deve ser realizada ou por quilometragem ou por tempo o que primeiro ocorrer. a) Por quilometragem: De acordo com o plano de manutenção do veículo, b) Por tempo: O padrão é de seis meses com tolerância de no máximo um mês a mais independente da marca ou modelo do veículo. 5.4.2 Periodicidade da Manutenção Preventiva para Semirreboques A manutenção preventiva dos semirreboques deverá acompanhar a parada dos veículos de forma a otimizar a produtividade do conjunto. A manutenção dos semirreboques será realizada em 2 níveis: PMP 180 – Ficha de Manutenção do Semirreboque - Chassi: Plano A e Plano B – inspeção detalhada do chassi do semirreboque, com verificação dos itens de desgaste. PMP 179 – Ficha de Manutenção do Tanque Carga e Descarga: inspeção detalhada do sistema de carga e descarga de produtos, com verificação dos itens de desgaste. 5.4.3 Processo de Manutenção Preventiva. O processo para a execução da Manutenção Preventiva dos veículos, Semirreboques, Implementos é basicamente o mesmo, a diferença é o check list a ser seguido. · Veículos - Definido pelo seu fabricante. · Semirreboques e Implementos - Predefinido pela empresa PetroLog. Os filtros e o líquido refrigerante do radiador deverão ser obrigatoriamente originais do veículo. Peças, que não sejam dos grupos do trem de força (caixa, motor e diferencial), poderão ser adquiridas no mercado alternativo, obedecendo ao critério de utilização as mesmas marcas e fabricantes originais dos veículos (Bosch, Wabco, Mann e etc.) com suas cotações obedecendo ao processo descrito abaixo e que sua utilização tenha baixo risco. · Fazer no mínimo três cotações para as peças solicitadas, sendo: 1. Na concessionária do fabricante (obrigatório) 2. Em um distribuidor de peças (obrigatório) 3. Em lojas de autopeças · Devem ser realizadas as seguintes tarefas nos veículos e Semirreboques: 1. Lavagem e lubrificação 2. Rodizio dos Pneus 3. Inspeção dos pneus e registro no sistema. 4. Manutenção Preventiva (tipo) 5. Manutenção Corretiva (se necessário) 6. Alinhamento de Pneus · A cada 60.000 Km uma ordem de serviço específica para a Quinta Roda e Pino Rei. 5.4.4 Processo de Manutenção Preditiva da Quinta-Roda e Pino Rei Por serem considerados itens críticos de segurança, os procedimentos de manutenção da quinta rodam e pino rei, devem atender aos critérios do programa de avaliação utilizado em veículos rodoviários destinado ao transporte de cargas e produtos perigosos visando proporcionar o aumento da segurança no transporte. A manutenção Preditiva da Quinta Roda e Pino Rei será realizada cada 60.000 Km com a execução do PMP182 - RAF para Sistema de Articulação. Km para Revisão Item a revisar Trabalho a executar Item para Reposição Check List da Manutenção Preventiva do Veículo; PMP 180 – Ficha de Manutenção do Semirreboque PMP 177 – Manutenção intermediária X Base superior da quinta roda Verificar desgaste Conjunto da quinta roda Sistema de travamento Verificar desgaste Disco e garra Regulagem da folga Disco e garra de travamento Limpeza e Lubrificação Graxa EP2 Pino rei Verificar desgaste Pino rei Empenamento da mesa Parafusos com classe de resistência 10.9 Torque dos parafusos Mesa do pino rei Parafusos fixação do disco de fricção Torque dos parafusos Disco e parafusos Parafusos de fixação das sapatas ao bloco da quinta roda Torque dos parafusos Conjunto dos parafusos Parafusos da mesa da quinta roda Torque dos parafusos Parafusos com classe de resistência 10.9 Coxins de amortecimento Verificar desgaste Coxins de amortecimento 5.4.4.1 Pino Rei No caso de haver necessidade de troca do pino rei, deve-se antes de executar a sua montagem, verificar a espessura da mesa do semirreboque e sua planicidade. A mesa para o pino rei de 2” deve ter espessura de 12mm e para o pino rei de 3.½”, a espessura é de 16mm. O limite máximo de desgaste permitido é de um diâmetro de 49 mm. especificações gerais. O empenamento da mesa não deve exceder 2mm em qualquer ponto e não deve apresentar cantos vivos e nem restos de solda. O torque dos parafusos do pino rei são: parafusos M14 x 35, torque (Nm) 190 ± 10 ou M16 x 45, torque (Nm) 280 ± 15. Os parafusos devem ser utilizados apenas uma vez, pois sofrem deformação na aplicação do torque. Proteger o pino rei e a região de fixação e parafusos antes de realizar processos de pintura e jateamento ou solda. Antes de realizar o acoplamento, o pino rei deve ser lubrificado com graxa de extrema pressão (EP) a base de sabão de lítio. Após a reposição do pino rei, deve-se efetuar a regulagem manual do sistema de travamento da quinta-roda. 5.5 Programa de Manutenção Preditiva Os veículos devem ser submetidos ao programa de Manutenção Preditiva conforme quadro abaixo: Componente Fabricante Bitrem Super Bitrem Instrução Motor e Turbina Scania e MBB 500.000 Km Motor - Trocar casquilhos móveis e fixos, regular válvulas e funcionamento da unidade injetoras quanto ao balanceamento e injeção. Volvo 800.000 Km Todos 500.000 Km Turbina - Verificar passagem de óleo e desgaste do rotor/eixo. Alternador Todos 400.000 Km Verificar desgaste dos componentes e trocar escovas e rolamento Motor de Partida 150.000 400.000 Km Verificar desgaste dos componentes e trocar escovas e rolamento Radiador D’água 250.000 Km Verificar / retirar para limpeza. Tanque Combust. 250.000 Km Verificar / retirar para limpeza. Quinta Roda 60.000 Km Lavar e retirar toda graxa antiga, verificar trinca, folgas e dimensões do pino rei A parada do veículo para manutenção preditiva, deve ser planejada para ocorrer simultaneamente com a manutenção preventiva e pode necessitar de um período mais longo, então deve-se contemplar o prazo no planejamento das operações de transporte. Os contratos com concessionárias e os acordos com oficinas especializadas para a realização das manutenções preditivas deverão ser negociados previamente pela Gerência de Manutenção e/ou de Suprimentos. 5.5.1 Processo de Manutenção Preditiva O processo para a execução da manutenção preditiva é o mesmo do item 5.3.3 – Processo de Manutenção Preventiva, porém deverá ser emitida uma Ordem de Serviço de Preditiva descrevendo os serviços a serem realizados e negociados antecipadamente. 5.6 Controle de Manutenção Corretiva As manutenções corretivas poderão originar-se de: 1) Manutenção preventiva; 2) Comunicado de Defeito; 3) Check list interno ou externo, 4) Quebra em viagem “Socorro”. 5.7 Suporte e Controle de Veículo de Agregados Os veículos dos Agregados da Petrolog deverão seguir os mesmos procedimentos técnicos aqui descritos para a manutenção de seus veículos, ou seja, deverão apresentar os comprovantes de manutenção preventiva e corretiva para arquivo em pastas próprias com a ressalva que as negociações comerciais das manutenções ficam a cargo de cada agregado, cabendo neste caso à Petrolog o compromisso de monitorar estas manutenções. O controle de pneus será realizado nos mesmos moldes da Veronese com registro no sistema. Toda movimentação será armazenada nas pastas dos respectivos veículos. 5.8 Disponibilidade da Frota O objetivo é que o índice de indisponibilidade máximo diário da frota seja 6% do total de veículos por operação. 5.9 Verificação Diária do Veículo O motorista ao assumir o veículo deverá preencher o PMP 037 – Check list Diário, a fim de verificar suas condições. Se houver alguma irregularidade preenche o Comunicado de Defeito e encaminha para responsável da manutenção e/ou motorista instrutor para que seja definida a açãoa ser tomada. 5.10 Verificação do Nível de Óleo do Motor Antes de se retirar a vareta de óleo do motor é preciso limpar em torno para evitar a contaminação do óleo. Além disto o motor do veículo precisa estar frio, desligado há pelo menos 5 minutos. Assim, o óleo que circula entre as peças desce para o reservatório. Também é importante fazer essa análise em um lugar plano para que o veículo fique nivelado. O nível certo de lubrificante é entre os riscos de mínimo e máximo na vareta de medição. Caso o nível esteja abaixo do mínimo na vareta de óleo, o motorista deverá comunicar o departamento de Manutenção da filial para que seja feita a sua reposição e/ou iniciar o monitoramento deste consumo anormal. Se estiver acima, a retirada do excesso para retorno à situação recomendada. Óleo abaixo do nível, prejudica a lubrificação e a limpeza do motor. Acima, aumenta a pressão no reservatório (cárter), podendo provocar vazamentos ou danificar o catalisador do sistema de descarga. Exemplo: Lubrificante Consumo Consumo Combustível 3.900 litros 3.600 litros Óleo de motor 12 litros 12 litros Formula 12 / 3.900 * 100%=0,30% 12 / 3.600* 100%=0,33% % de consumo % Máximo Aceitável) % acima do aceitável) Mensalmente o motorista verifica de forma mais detalhada as condições gerais do veículo preenchendo o PMP 039 – Inspeção de Caminhão Tanque. Caso haja alguma irregularidade, o motorista preenche o Comunicado de Defeito e encaminha para o gestor de manutenção da filial a fim de que seja definida a ação a ser tomada. 5.11 Manutenção Intermediária X A correta lubrificação do veículo, com aplicação da graxa correta e nos prazos recomendados pelo fabricante, conforme o uso do veículo, evita desgaste prematuro dos componentes. Durante a execução do check List, as falhas encontradas devem ser registradas para subsidiar as decisões para o planejamento de sua Manutenção Corretiva Programada. O responsável do departamento de Manutenção da filial deverá manter atualizada, uma “Pasta de Pendencias” em arquivo eletrônico ou em papel com este objetivo. Cada ficha de veículo deverá conter: a) As falhas detectadas. b) A data do registro c) Número do comunicado de defeito (se houver) d) O status da ação (Pendente, concluído, Programado). Os problemas encontrados devem ser analisados por sua criticidade e se forem de baixo risco serão objeto de “Manutenção Corretiva Programada” a ser realizada em conjunto com a “Manutenção Preventiva” do veículo. Caso o problema seja critico deve ser solucionado de imediato. Devem ser abertas as seguintes ordens de serviço para o veículo e semirreboque 1. Lavagem e lubrificação 2. Rodizio dos Pneus 3. Registro no Sistema 4. Manutenção Preventiva X 5. Alinhamento de Pneus É fundamental se atentar à graxa utilizada. “Alguns postos” lubrificam com graxa de chassis todos os pontos, no entanto para o Cardan e Pino Rei, é essencial usar graxa de sabão de lítio (EP 2 - Extrema Pressão com grau de consistência 2), resistente à temperatura e à lavagem com água. Graxas comuns para chassis asseguram apenas proteção superficial, deixando a cruzeta com falta de lubrificação, diminuindo a durabilidade. Periodicidade: Para os Veículos da Petrolog, o prazo definido para esta lubrificação, é de no máximo a cada 5.000 Km ou a cada 15 dias, o que primeiro ocorrer. Para veículos que trafegam em estradas de terra a lubrificação deverá ser semanal. Para Veículos 6x4 o Cardan intermediário (menor) deve ser lubrificado a cada 2.000 Km. Nota: O chassi deve ser lubrificado também, sempre que lavar a sua parte inferior ou transitar por regiões alagadas. 5.12 Lavagem completa Lavar e lubrificar os veículos e semirreboque com periodicidade máxima de 20 dias. Este prazo poderá ser menor dependendo do estado de sua sujidade, a fim de preservar a imagem da empresa As lavagens poderão ser realizadas em lavador próprio ou terceirizado e deverão ser controladas através do PMP 158 – Controle de Lavagem e Lubrificação. 5.13 Vaporização do Tanque Toda vez que houver a necessidade de vaporização para atualização de documentação, troca de produtos ou manutenção ou soldas, o responsável pela manutenção solicita a vaporização do veículo para o atendimento da sua necessidade. A vaporização (descontaminação) é realizada conforme procedimento próprio do fornecedor, fundamentado na NBR 12982. O fornecedor deverá emitir o laudo de limpeza garantindo através de verificação com explosímetro aferido que o veículo está livre de gases, vapores tóxicos e inflamáveis. Para atividades que exijam Permissão para Trabalho (PT) deve ser estabelecido em contrato que o fornecedor cumpra a legislação. O fornecedor deverá ser homologado pelo Inmetro possuindo o Registro do Descontaminador (RD) válido e aprovado pela Gerência de Segurança. 6 PASTA DA MANUTENÇÃO Cada placa deve ter sua pasta independente e deve ser organizada da seguinte maneira: 1) Folha de rosto 2) A documentação em ordem sequencial dos últimos 12 meses ou de pelo menos das duas últimas manutenções preventivas para veículos que rodam com baixa quilometragem 3) A documentação arquivada na pasta deve seguir a sequência abaixo: a. Ordem de serviço b. Check list c. Orçamento d. Notas fiscais e. Termo de conclusão Nota: A Auditoria de conformidade deste processo será realizada, pela comparação das políticas, normas, procedimentos e padrões estabelecidos neste documento com os registros das documentações anexadas à pasta do veículo e resumida no PMP 189 - Folha de Rosto pasta do veículo 7 REGISTROS Ordem de Serviço Comunicados de Defeito Planilha de Disponibilidade da Frota PMP037 – Check list diário PMP 039 – Inspeção de Caminhão Tanque PMP157–Termo de Conclusão de manutenção PMP158 – Controle de Lavagem e lubrificação. PMP 159 – Índice de Quebras PMP 178 – Manutenção intermediária X PMP 179 – Ficha de Manutenção do Tanque Carga e Descarga PMP 180 – Ficha de Manutenção do Semirreboque - Chassi. PMP 182 – RAF para Sistema de Articulação PMP 189 – Folha de Rosto – Pasta de Manutenção 8 INDICADORES DE QUALIDADE (KPI’S) Índice de Quebras Custo por quilometro (R$/Km). Índice de confiabilidade ao Farol da Preventiva Procedimento: Revisão Elaboração Aprovação Paginas: PQV.MAN.001 07 Paulo Gil Pereira e Paula Barbosa Neves Ézio Macedo Veronese Júnior 1/20 Procedimento: Revisão Elaboração Aprovação Paginas: PQV.MAN.001 07 Paulo Gil Pereira e Paula Barbosa Neves Ézio Macedo Veronese Júnior 1/20 Procedimento: Revisão Elaboração Aprovação Paginas: Thiago Henrique Onha Ferreira 1/22
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