Buscar

Paper Biossegurança

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

Biossegurança em Saúde 
Normativas Básicas para Trabalho em Laboratório 
 
 
Marcos Vinicius Gomes Chaves 
Rochelle Gonçalves de Silva Curi 
Susan Tamara B. Lopes 
Tainá Baldez 
Thaíse Prado Machado Vitorino 
Prof. Orientador Angel Renaro 
 
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI 
Biomedicina (BBI33) - Trabalho de Graduação 
01/07/2020 
 
 
 
RESUMO 
 
O trabalho desenvolvido, tem como objetivo, evidenciar as normativas básicas para trabalho 
em laboratório, estudados em artigos e pesquisas científicas, que nos mostram a importância 
da segurança para rotina de trabalho em um laboratório e as regras a serem seguidas, para 
evitar o risco de transmissão de agentes infecciosos e garantir a segurança das amostras e 
os de quem as manuseia. 
Palavras Chave: ​Biossegurança; Laboratório; Artigo Científico; Normativas; 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
A Biossegurança é um conjunto de ações voltadas para prevenir, minimizar e eliminar 
os riscos para saúde, ajudando na proteção do meio ambiente contra resíduos e na 
conscientização do profissional da saúde (Zochio LB, 2009). 
Os laboratórios clínicos podem apresentar inúmeros riscos para os profissionais, 
determinado por fatores em atividades que podem produzir alterações leves, moderadas ou 
graves, levando a um possível acidente de trabalho ou doença profissional. Todo o cuidado 
deve ser tomado para garantir a segurança em práticas laboratoriais, levando em consideração 
que todos os materiais manuseados podem ser fonte de contaminação, até o seu descarte final, 
incluindo higienização e limpeza. O profissional habilitado, deve adotar práticas seguindo as 
normas de biossegurança para garantir a segurança e a eliminação de riscos, considerando 
que, na opinião de especialistas, o maior fator de risco não está nas tecnologias disponíveis e 
sim no comportamento profissional​ ​(Zochio LB, 2009). 
“A segurança no local de trabalho depende de toda a equipe, que deve planejar a 
tarefa a ser executada, verificar o funcionamento da aparelhagem a ser utilizada e conhecer o 
material a ser manipulado” (Santos RV et al, 2017). 
 
 
METODOLOGIA 
 
A abordagem metodológica da pesquisa, consiste em estudos bibliográficos, sobre o 
tema de biossegurança em saúde, com enfoque nas normativas básicas de trabalho em 
laboratório, para melhor segurança dos profissionais, sendo realizada as pesquisas em artigos 
científicos, revistas e sites científicos. 
 
DESENVOLVIMENTO 
 
Se tratando de normativas básicas para trabalho em laboratório, sabemos que cada 
laboratório deve desenvolver ou adotar um manual de biossegurança ou de operações que 
identifique os riscos que podem ser encontrados e que especifique também as práticas e os 
procedimentos específicos para minimizar ou eliminar a exposição ao perigo, fazendo assim 
as suas normativas, de acordo com a necessidade do trabalho exercido, segundo Cristina 
Sanchez, 2016. 
De acordo com Andressa Guimarães, biotecnologista do núcleo de biossegurança da 
Fiocruz (2016), após a identificação dos riscos, todas as regras de biossegurança devem ser 
atendidas rigorosamente. A sinalização de biossegurança fornece ao trabalhador, informações 
como nível de biossegurança da área laboratorial, agentes biológicos manipulados na área, 
classe de risco dos agentes, EPIs necessários, identificação de produtos perigosos entre 
outros, tornando a rotina mais segura (Sanchez, 2016). 
Os profissionais de laboratórios, além de estarem expostos aos riscos ocupacionais, 
como, ergonômico, físico e químico, trabalham com agentes infecciosos e com materiais 
potencialmente contaminado, que são os riscos biológicos. Esses profissionais precisam estar 
conscientizados de todos os riscos e devidamente treinados para estarem aptos a exercerem as 
técnicas e práticas necessárias para o manuseio seguro dos materiais e fluidos biológicos 
(Zocchio LB, 2009). 
Segundo o site Portal Educação de 2013, os riscos biológicos são subdivididos em 4 
classes, de acordo com o risco representado por cada agente biológico nestas categorias: 
Classe 1: ​agentes que não apresentem riscos ao manipular, nem à comunidade, ou 
ainda que representem risco baixo para ambos. Exemplo: E. Coli. 
Classe 2: ​agentes biológicos que representam risco moderado para o manipulador e 
risco baixo ou fraco para a comunidade. Caracteriza essa classe ainda o fato de haver 
tratamento disponível, representado por medidas terapêuticas e profiláticas eficientes 
com o agente em questão. Exemplo: Clostridium tetani. 
Classe 3: agentes biológicos que representam risco grave para o manipulador e risco 
moderado para comunidade, provocando lesões ou sinais clínicos graves e nem 
sempre havendo tratamento disponível. Exemplo vírus HIV. 
Classe 4: ​nesta classe os agentes biológicos representam risco grave para o 
manipulador e para a comunidade, não havendo tratamento disponível e seriamente 
preocupantes, em caso de propagação. Exemplo: vírus Ebola. 
 
O laboratório pode ser considerado um ambiente complexo, o qual é composto por 
pessoas, regentes, soluções, microorganismos, papéis entre outros, favorecendo, 
muitas vezes, a ocorrência de acidentes. Para que funcione de forma adequada e 
segura, torna-se necessário: disciplina, ética, adesão às normas e legislação, pois as 
ausências desses fatores em um ambiente extremamente hostil, tornam-se 
vulneráveis aos riscos que permeiam esse local (Chaves, 2016). 
 
 
“Para biossegurança dos laboratórios de análises clínicas o POP é fundamental, pois 
ele tem como objetivo padronizar todas as ações para que diferentes técnicos possam 
compreender e executar, da mesma maneira, uma determinada tarefa [...]” (Zochio LB, 
2009). 
Os EPIs, são equipamentos de proteção individual, que servem para proteção do 
contato com agentes infecciosos, substâncias irritantes e tóxicas, materiais perfurocortantes e 
materiais submetidos ao aquecimento ou congelamento. Os EPIs que devem estar 
disponíveis, obrigatoriamente, para todos os profissionais que trabalham em ambientes 
laboratoriais são: jalecos, luvas, máscaras, óculos e protetores faciais. Há também protetores 
de ouvido para trabalhos demorados com equipamentos que emitam ruídos além dos níveis 
recomendados pelo Ministério do Trabalho (Zochio LB, 2009). 
Segundo ZOCHIO (2009), dos equipamentos de proteção coletiva, os EPCs, temos as 
cabines de segurança biológica (CSB), que são de 3 tipos, dependendo do tipo biológico 
manipulado, para proteger o profissional e o ambiente laboratorial dos aerossóis 
potencialmente infectantes que podem se espalhar durante a manipulação. Tem também o 
chuveiro de emergência, utilizado em caso de acidentes em que haja projeção de grande 
quantidade de sangue, substâncias químicas ou outro material biológico sobre o profissional e 
é necessário ter também o lava olhos, que é um equipamento utilizado para acidentes na 
mucosa ocular. 
O Ministério da Saúde recomenda que o símbolo de risco biológico seja colocado 
na entrada do laboratório, informando também o microrganismo manipulado, a 
classe de risco, o nome do pesquisador responsável, o endereço e o telefone de 
contato. Além disso, deve conter a frase: “Proibida aentrada de pessoas não 
autorizadas” (Chaves, 2016). 
 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Segundo Sanches (2016), as práticas de biossegurança adotadas em laboratórios, se 
baseiam na necessidade de proteger os colaboradores, o meio ambiente e a comunidade da 
exposição a agentes presentes nestes locais e que representam possíveis riscos. Por isso, é 
importante que os profissionais que atuam nessa área recebam treinamento adequado e 
atualizações constantes sobre as técnicas que devem ser adotadas para manter o ambiente 
seguro. 
 
Devido ao fator humano está implicado às causas de acidentes em laboratórios, o 
maior esforço deve estar direcionado aos aspectos de educação em biossegurança, 
que devem estar presentes no cotidiano das instituições de ensino. Salienta-se que 
alguns indivíduos tendem somente a levar em consideração a execução das 
atividades e menosprezar os riscos, sendo que esta postura não pode ser admitida 
em qualquer ambiente laboratorial. Para que um programa de educação em 
biossegurança seja efetivo, é necessário que todos os usuários dos laboratórios 
estejam devidamente informados acerca dos princípios de biossegurança, bem como 
aptos a colocá-los em prática de maneira correta, a fim de manter o ambiente seguro 
(Sangioni et al, 2013). 
 
A biossegurança não está relacionada apenas aos modernos sistemas de 
esterilização do ar ou câmaras de desinfecção das roupas de segurança. Um 
profissional de saúde que não lava suas mãos com a frequência adequada ou 
descartar resíduos de maneira incorreta contribui para o surgimento de riscos de 
contaminação e de acidentes (Sanches, 2016). 
 
 
 
CONCLUSÃO 
 
De acordo com as revisões bibliográficas, fica claro o quanto é importante o 
conhecimento e o seguimento das normas básicas de biossegurança em um ambiente 
laboratorial. Os riscos pelos agentes biológicos, principalmente, podem trazer danos 
gravíssimos em alguns casos, e até mesmo irreversíveis, o que nos traz a certeza então de que 
mais do que seguir as boas práticas de segurança em laboratório, é necessário que o 
profissional atuante esteja devidamente treinado a executar as práticas propostas e 
devidamente orientado e ciente dos riscos do ambiente de trabalho. 
O objetivo desta ostentalidade em biossegurança, nada mais é, para nos atentar a 
importância de minimizar os riscos de acidentes no campo de trabalho, preservando nossa 
integralidade física e psicológica de trabalho. 
 
REFERÊNCIAS 
 
Chaves MJF. Manual de Biossegurança e Boas Práticas Laboratoriais. Laboratório de 
genética e cardiologia molecular do instituto do coração, FEV de 2016. Disponível em: 
<​https://genetica.incor.usp.br/wp-content/uploads/2014/12/Manual-de-biosseguran%C3%A7
a-e-Boas-Pr%C3%A1ticas-Laboratoriais1.pdf​>. Acesso em 01 de Jul. de 2020. 
 
PORTAL EDUCAÇÃO. Biossegurança em Laboratórios. 25 de Fev de 2013. Disponível em: 
<​https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/biologia/biosseguranca-em-labora
torios/35468​>. Acesso em: 01 de Jul. em 2020. 
 
Sanchez C. Importância da implantação das normas de biossegurança em laboratório. 
Labnetwork, 11 de Jan. de 2016. Disponível em: 
<​https://www.labnetwork.com.br/especiais/importancia-da-implantacao-das-normas-de-bioss
eguranca-em-laboratorios/​>. Acesso em 20 de Jun de 2020. 
 
https://genetica.incor.usp.br/wp-content/uploads/2014/12/Manual-de-biosseguran%C3%A7a-e-Boas-Pr%C3%A1ticas-Laboratoriais1.pdf
https://genetica.incor.usp.br/wp-content/uploads/2014/12/Manual-de-biosseguran%C3%A7a-e-Boas-Pr%C3%A1ticas-Laboratoriais1.pdf
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/biologia/biosseguranca-em-laboratorios/35468
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/biologia/biosseguranca-em-laboratorios/35468
https://www.labnetwork.com.br/especiais/importancia-da-implantacao-das-normas-de-biosseguranca-em-laboratorios/
https://www.labnetwork.com.br/especiais/importancia-da-implantacao-das-normas-de-biosseguranca-em-laboratorios/
Santos RV et al. Manual de Biossegurança. Laboratório Central de Saúde Pública do Espírito 
Santo, Vitória 2017. Disponível em: 
<​https://saude.es.gov.br/Media/sesa/LACEN/Manuais/MANUAL%20DE%20BIOSSEGURA
N%C3%87A%20LACEN-ES%20REV%2002.pdf​>. Acesso em: 13 de Jun. de 2020. 
 
Zochio LB. Biossegurança em Laboratórios de Análises Clínicas. Academia de Ciência e 
Tecnologia. São José do Rio Preto 2009. Disponível em: 
<​http://www.ciencianews.com.br/arquivos/ACET/IMAGENS/revista_virtual/administracao_l
aboratorial/trabzochio.pdf​>. Acesso em: 13 de Jun. de 2020. 
 
 
 
https://saude.es.gov.br/Media/sesa/LACEN/Manuais/MANUAL%20DE%20BIOSSEGURAN%C3%87A%20LACEN-ES%20REV%2002.pdf
https://saude.es.gov.br/Media/sesa/LACEN/Manuais/MANUAL%20DE%20BIOSSEGURAN%C3%87A%20LACEN-ES%20REV%2002.pdf
http://www.ciencianews.com.br/arquivos/ACET/IMAGENS/revista_virtual/administracao_laboratorial/trabzochio.pdf
http://www.ciencianews.com.br/arquivos/ACET/IMAGENS/revista_virtual/administracao_laboratorial/trabzochio.pdf

Continue navegando