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BÁSICO - Mód II - 30ª AULA - Tipologia Bíblica no Pentateuco - Levítico, Números e Deuteronômio

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CURSO LIVRE DE BACHAREL EM TEOLOGIA GRATUITO 
 
Teólogo Responsável: JUANRIBE PAGLIARIN. Graduado em Teologia. O que credencia um Teólogo é a criação 
de uma produção científica e teológica inédita. E isto o Pr. Juanribe Pagliarin fez ao reunir pela primeira vez na 
História os relatos de Mateus, Marcos, Lucas e João em um só, sem acrescentar nada à Palavra original, e dispondo os 
fatos na provável ordem cronológica em que ocorreram. Tal produção deu origem aos livros: JESUS - A VIDA 
COMPLETA e O EVANGELHO REUNIDO. 
 
NÍVEL BÁSICO - MÓDULO II 
Copyright © 2013 by JUANRIBE PAGLIARIN 
Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei nº 9.610/98. 
É proibida a publicação, divulgação, transmissão, distribuição, contrafação (reprodução não autorizada) 
etc., total ou parcial sem a expressa anuência do autor e coautores. 
30ª Aula 30ª Aula 30ª Aula 30ª Aula –––– Tipologia Tipologia Tipologia Tipologia BíblicaBíblicaBíblicaBíblica no Pentateuco no Pentateuco no Pentateuco no Pentateuco –––– 
Levítico, Números e DeuteronômioLevítico, Números e DeuteronômioLevítico, Números e DeuteronômioLevítico, Números e Deuteronômio 
Ao Palestrante: Ministre a aula com calma e propriedade fazendo as devidas leituras das referências Bíblicas que 
respaldam os comentários. 
 “Porque eu sou o SENHOR, que vos faço subir da terra do Egito, para que eu seja vosso Deus, 
e para que sejais santos; porque eu sou santo” (Lv 11:45). 
Nestes três últimos livros do Pentateuco (Levítico, Números e Deuteronômio) que iremos 
estudar, ressaltam-se: a desobediência aos mandamentos (Lv 26:13-16); a murmuração contra 
Deus (Nm 17:10) e a apostasia (Dt 8:19). 
� LEVÍTICO – Apresenta Jesus Cristo como: O Santo do Senhor. Tendo o povo construído o 
Tabernáculo, encontramos em Levítico as ordenanças divinas quanto a apresentação de 
sacrifícios, bem como a separação daqueles que deveriam ter as prerrogativas do sacerdócio. 
Todas as figuras no livro de Levítico apontam para a obra de Jesus Cristo, é chamado o Livro 
da Expiação (Lv 16:30-34). Segundo Soares (2003): é o livro da Santidade, pois o povo, o 
tabernáculo, os sacrifícios, os sacerdotes e suas vestes, todos os objetos utilizados são separados 
para o serviço divino. Tudo é Santo. A expressão citada no Novo Testamento: “[...] Sede 
santos, porque eu sou santo” (I Pe 1:16) vem do livro de Levítico, onde aparece quatro vezes 
(Lv 11:44, 45; 19:2; 20:26). O segundo e grande mandamento citado pelo Senhor Jesus se 
encontra em Levítico (Mc 12:28-33; Lv 19:18). 
Conforme Mears (2002): uma das interrogações mais importantes da vida é a seguinte: “Como 
pode um povo que não é santo aproximar-se de um Deus Santo?” Este livro mostra ao povo 
remido de Israel que o caminho para Deus é através do sacrifício e que deve caminhar com 
Deus numa vida de santidade. Quando olhamos para os sacrifícios em Levítico, vemos que são 
apenas figuras. Eles apontam para o Sacrifício perfeito pelo pecado, que seria realizado no 
Calvário, pelo o “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo 1:29). O pecado pode ser 
perdoado, mas tem consequências. “O salário do pecado é a morte” (Rm 6:23). O pecado 
impede-nos de aproximarmos de Deus, pois Ele é por demais puro para contemplar o mal. O 
único meio de remover o pecado foi através do sacrifício de Jesus que derramou seu sangue 
 
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para remissão (Hb 9:22). Há cinco ofertas (holocausto, manjares, pacíficas, pecado, culpa) 
contidas no livro de Levítico tipificando Cristo apresentadas por Mears (2002): 
� O Holocausto (Lv 1; 6:8-13; 8:18:21; 16:24). O holocausto é um tipo de Cristo, 
oferecendo-se a Si mesmo imaculado a Deus. Os holocaustos eram oferecidos diariamente. 
Cristo ofereceu-Se voluntariamente em lugar do pecador (Lv 1:4; Mt 27:35-36; Ef 5:2; Hb 7:26; 
9:14; I Jo 2:6). Essa oferta aparece em primeiro lugar porque o sacrifício vem primeiro. 
Ninguém pode tratar com Deus sem ter primeiro se submetido a Ele por sua própria vontade 
(Lv 1:3). 
� A Oferta de Manjares (Lv 2:6; 6:14-23). Assim como o holocausto simboliza Cristo em sua 
morte, a oferta de manjares simboliza Cristo em sua vida, sua humanidade perfeita. A farinha 
fina representa o caráter de Cristo – sua perfeição em pensamento, em palavras e em ação, o 
exemplo de vida que temos que seguir (I Jo 2:6). 
� A Oferta pacífica (Lv 3; 7:11-34). Cristo é a nossa paz (Ef 2:14). Ele fez a paz pelo sangue 
da Sua cruz (Cl 1:20). Esta oferta representa a comunhão com Deus. É a oferta de ação de 
graças. 
� Oferta pelo pecado (Lv 4:1-5:13; 6:4-30; 8:14:17; 16:3-22). Ela mostra-nos Cristo na cruz 
em lugar do pecador. Nesta oferta vemos o reconhecimento do pecador: “Quando alguém 
pecar... oferecerá pelo seu pecado” (Levítico 4:2, 3). Esta é a oferta para expiação. Nas outras, 
o ofertante vem como adorador, mas aqui vem como pecador convicto. Deus responsabiliza-
nos por nossos pecados. Somos como criminosos que foram julgados, declarados culpados e 
condenados à morte. 
� Oferta pela culpa ou Sacrifício de Restituição (Lv 5:14-6:7; 7:1-6). O sangue da oferta 
pela culpa, limpa a consciência, e manda o transgressor de volta àquele contra quem pecou, 
não só com a restituição total, mas com o acréscimo de uma quinta parte (Lv 6:5). O culpado 
em sua consciência era perdoado e o ofendido era recompensado. É um grave erro supor que 
você está seguro e certo se viver de acordo com a sua consciência. Deus tem balanças. Nunca 
poderemos compreender sua santidade. 
Nenhum desses sacrifícios perdoava os pecados. Simplesmente apontava para o 
verdadeiro sacrifício, o próprio Filho de Deus (Hebreus 10). Note que novilhos, 
cabras, cordeiros, rolas e pombinhos eram mencionados para o sacrifício. A 
oferta era determinada pela capacidade do ofertante. Nós trazemos o nosso 
pecado; Cristo traz a oferta e a expiação pelo pecado. (MEARS, 2002, p.47). 
Segundo Pagliarin (2012), as festas mais importantes em que o povo de Israel deveria participar 
eram: Festa da Páscoa (Lv 23:4,5), Festa das Primícias (Lv 23:9-14) e Festa do Pentecoste (Lv 
23:15-22). 
PENTECOSTES: Era uma das três festas mais importantes e obrigatórias para 
o Povo de Deus, na qual se celebrava a colheita abençoada por Deus. Entenda: 
a primeira festa era a Páscoa, na qual o Cordeiro foi sacrificado para nos livrar 
da morte (Jesus é a nossa Páscoa: I Co 5:7). A segunda festa era a das 
Primícias, que acontecia do dia seguinte ao sábado de Páscoa (Jesus ressuscitou 
no dia seguinte ao sábado daquela Páscoa e é a “primícia dos que dormem” (I 
Co 15:20-23). E a Festa de Pentecostes acontecia sete semanas após o 
domingo, ou seja, cinquenta dias depois da Festa das Primícias. Foi no dia de 
Pentecostes que o Espírito Santo desceu sobre a Igreja, na maior colheita de 
 
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Deus para abençoar as nações (At 2:1-5). Estas três festas estabelecidas por 
Deus em cerca de 1450 a.C., por serem obrigatórias, já apontavam, respec-
tivamente, três verdades imutáveis: Jesus é o único Cordeiro que tira os 
pecados, o único que ressuscitou e venceu a morte e o único que batiza com 
Espírito Santo e com fogo! (PAGLIARIN, 2012, p. 275). 
� NÚMEROS - Apresenta Jesus Cristo como: o que foi “Levantado”. Ao iniciar-se o livro, os 
filhos de Israel estavam no deserto do Sinai. Já haviam recebido a lei; o tabernáculo fora 
construído e os sacerdotes tinham sido designados para as suas funções. Agora Deus ia preparar 
a nação para trabalhar. Como os demais livros do Pentateuco, há também citações diretas de 
Números no novo Testamento, dez vezes sem contar a menção da serpente de metal (Nm 
21:9), feita por Jesus: “E como Moiséslevantou a serpente no deserto, assim importa que o 
Filho do Homem seja levantado” (Jo 3:14), informa Soares (2003, p.46). 
a. Dinheiro da redenção (cinco siclos) (Nm 3:40-51). A escassez de 
levitas para substituir os primogênitos israelitas exigia a compensação de cinco 
siclos por família. A lição histórica é a de que Deus exigia pagamento total pela 
falta de levitas para executar o serviço do primogênito reivindicado por Deus, e 
a lição para nós é que Cristo pagou na íntegra a redenção e o serviço pelos 
nossos pecados. Sua obra na cruz não foi apenas um pagamento “simulado”, 
mas total. 
b. Cinza da novilha vermelha (Nm 19). Historicamente, esse sacrifício 
simboliza a nossa necessidade de purificação de pecados não intencionais; 
tipicamente, retrata a morte de Cristo, incluindo também a purificação, mas 
exigindo confissão e apropriação (I Jo 1;9). 
c. A serpente de bronze sobre uma haste (Nm 21:9). Do mesmo modo 
que Moisés exigiu do pecador que olhasse para o instrumento do Juízo de Deus, 
hoje os pecadores são salvos ao olhar para a cruz de Cristo e aceitar a obra 
vicária realizado por Ele (Jo 3:14). 
d. A vara de Arão que floresceu (Nm 17). O florescimento da vara de Arão 
demonstrou que ele era o único sumo sacerdote ou mediador de Israel; do 
mesmo modo, a ressurreição de Cristo demonstrou que é Ele o único mediador 
entre Deus e o homem (I Tm 2:5). Observação: Aquele episódio teve por 
finalidade acabar com todas as “murmurações” ou queixas (Nm 17:10) 
(ELLISEN, 2012, p.65). 
Segundo Ellisen (2012): Os escritores do NT tiraram dessa experiência de Israel no deserto 
lições para os cristãos, chamando-as de “exemplos” (I Co 10; Hb 3 e 4). Paulo usou esses 
exemplos como admoestação para que os cristãos não desagradassem ao Senhor com 
murmurações e trocassem pelos ídolos de seus desejos. O autor de Hebreus advertia perigo de 
se tornarem endurecidos, deixando de corresponder ao amor divino depois de tanto terem 
recebido dele. O autor declara que tal atitude nega aos cristãos o descanso e a satisfação de 
serviço real (Hb 3:12-4:4:8). 
� DEUTERONÔMIO – Apresenta Jesus, Nosso verdadeiro Profeta. No sentido empregado 
por Soares (2003): O livro Deuteronômio é uma coleção de discursos retrospectivos e 
introspectivos de Moisés, na fronteira da Terra Prometida, sobre os 40 anos de peregrinação no 
deserto. Esses discursos, em tom de pregação e exortação, são ensinos práticos para Israel e 
trazem à tona muitos preceitos da Lei registrados nos livros anteriores. O Decálogo registrado 
em Êx 20:1-17 reaparece em Deuteronômio 5:6-21. 
 
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PROFECIA MESSIÂNICA DE DEUTERONÔMIO: “UM PROFETA 
SEMELHANTE A MOISÉS” (Dt 18:18,19). A vinda de Cristo como profeta é 
mencionada pela primeira vez nessa passagem de Deuteronômio. A missão de 
um profeta era transmitir as palavras de Deus ao povo. Moisés foi um profeta 
poderoso em obras e palavras em milagres e palavras da Lei. Suas obras 
demonstraram que ele proferia as verdadeiras palavras de Deus, como Elias o 
fez depois dEle. Do mesmo modo, os grandes milagres de Jesus demonstraram 
sua messianidade e a verdade de suas palavras. Embora os milagres de Moisés, 
em sua maioria, tenham sido obras de julgamento, os de Jesus foram obras de 
misericórdia. Ao proferir essa profecia messiânica, Moisés salientou a absoluta 
exatidão e convicção profética das palavras que o Messias iria proferir (Dt 
18:22) (ELLISEN, 2012, p.75). 
Em Deuteronômio encontra-se o primeiro e grande mandamento (Dt 6:4,5; Mc 12:29,30). O 
Senhor Jesus usou esse livro nas três citações contra Satanás, na tentação do deserto: “Nem só 
de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus... Não tentarás o 
Senhor, teu Deus... Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a Ele servirás” (Mt 4:4,7,10; Dt 8:3; 
6:13,16). Esse livro faz também menção do Profeta semelhante a Moisés (Dt 18:15,18,19, 
profecia que se cumpriu em Jesus (At 3:22; 7:37). 
 
BIBLIOGRAFIA: 
BÍBLIA, Português. Bíblia de Estudo Pentecostal: Antigo e Novo Testamento. Tradução de João Ferreira de Almeida. Rio 
de Janeiro: CPAD, 1995. 
ELLISEN, Stanley. Conheça melhor o Antigo Testamento. São Paulo: Editora Vida, 2012. 
MEARS, Henrietta C. Estudo Panorâmico da Bíblia. São Paulo: Editora Vida, 2002. 
PAGLIARIN, Juanribe. Jesus A vida completa. São Paulo: Editora Bless Press, 2012. 
SOARES, Esequias. Visão Panorâmica do Antigo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2003. 
 
QUESTIONÁRIO 
Leia a aula com atenção! Depois, responda a cada uma das questões procurando não copiar a 
resposta do texto da aula, mas sim, responder o que você entendeu acerca do assunto questionado. 
1. Quais são os três pecados que devemos evitar segundo Levítico, Números e Deuteronômio? 
2. Como Levítico apresenta Jesus? 
3. Como Números apresenta Jesus? 
4. Como Deuteronômio apresenta Jesus? 
5. Quais são as cinco ofertas contidas no livro de Levítico tipificando Cristo? 
6. Resuma as cinco ofertas do livro de Levítico tipificando Cristo. 
7. Quais são as quatro tipificações de Cristo no livro de Números? 
8. Qual a missão do profeta? 
9. Quais são as três citações que Jesus usou do livro de Deuteronômio quando foi tentado por Satanás? 
10. Transcreva a passagem de Deuteronômio onde a vinda de Cristo como profeta é mencionada pela 
primeira. 
 
Autor: Pr. Juanribe Pagliarin 
Coautoria e revisão: Pr. Romildo Flôres, Ev. Luiza Costa, Daniela Louback Porto, Ev. Cristiane 
Carvalho, Pr. Fabio Martins 
CONTATOS: tiraduvidascursogratis@hotmail.com; 
reclamacoescursosdeteologia@gmail.com; 
https://www.facebook.com/teologiaprjuanribepagliarin

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