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BÁSICO - Mód III - 46ª AULA - Dízimos e Ofertas - Definição

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1 
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CURSO LIVRE DE BACHAREL EM TEOLOGIA GRATUITO 
 
Teólogo Responsável: JUANRIBE PAGLIARIN. Graduado pela FAK – Faculdade Kurios/UFC. O que credencia um 
Teólogo é a criação de uma produção científica e teológica inédita. E isto o Pr. Juanribe Pagliarin fez ao reunir pela 
primeira vez na História os relatos de Mateus, Marcos, Lucas e João em um só, sem acrescentar nada à Palavra 
original, e dispondo os fatos na provável ordem cronológica em que ocorreram. Tal produção deu origem aos livros: 
JESUS - A VIDA COMPLETA e O EVANGELHO REUNIDO. 
 
NÍVEL BÁSICO - MÓDULO III 
Copyright © 2013 by JUANRIBE PAGLIARIN 
Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei nº 9.610/98. 
É proibida a publicação, divulgação, transmissão, distribuição, contrafação (reprodução não autorizada) 
etc., total ou parcial sem a expressa anuência do autor e coautores. 
46464646ª Aª Aª Aª AULAULAULAULA –––– Dízimos e Ofertas Dízimos e Ofertas Dízimos e Ofertas Dízimos e Ofertas –––– DefiniçãoDefiniçãoDefiniçãoDefinição 
Ao Palestrante: Ministre a aula com calma e propriedade fazendo as devidas leituras das referências Bíblicas que 
respaldam os comentários. 
“Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei 
prova de mim nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar 
sobre vós uma bênção tal até que não haja lugar suficiente para a recolherdes” (Ml 3:10) 
O dicionário Houaiss define dízimo como: “referente à décima parte de um todo”. 
A palavra hebraica ‘asar, “dizimar” é derivada da palavra que significa “dez” e 
que também significa “ser rico”. O princípio básico do dízimo é o 
reconhecimento de que tudo pertence por direito a Deus, inclusive as 
propriedades dos homens, das quais eles são apenas os guardiões. O dízimo 
corresponde a um testemunho oferecido em honra a Deus, e em 
reconhecimento de que tudo pertence a Ele (PFEIFFER, 2012, p. 572). 
Segundo Cerullo (2000) há cristãos que agem como se estivessem prestando um favor para 
Deus quando devolvem o dízimo. Na verdade eles estão apenas devolvendo aquilo que já 
pertence a Ele. “Como parte de sua aliança com Israel, Deus REQUEREU deles o dízimo – um 
décimo de tudo que possuíam. Dar o dízimo não era opcional. O dízimo era considerado santo 
e PERTENCIA AO SENHOR” (CERULLO, 2000, p. 188). 
O dízimo é bíblico e foi instituído pelo próprio Deus. A primeira citação da palavra dízimo na 
Bíblia aparece em Gn 14:18-20: “E Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; e era este 
sacerdote do Deus Altíssimo. E abençoou-o, e disse: Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo, o 
Possuidor dos céus e da terra; E bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus inimigos 
nas tuas mãos. E Abrão deu-lhe o dízimo de tudo”. E posteriormente Jacó em Gn 28:22 “e esta 
pedra, que tenho posto por coluna, será Casa de Deus; e de tudo quanto me deres certamente 
te darei o dízimo”. 
Veremos agora o que a Palavra de Deus nos ensina a respeito dos dízimos: 
� “No tocante a todas as dízimas do gado e do rebanho, tudo o que passar debaixo da vara, o 
dízimo será santo ao SENHOR” (Lv 27:32); 
� “Certamente darás os dízimos de todo o fruto da tua semente, que cada ano se recolher do 
campo” (Dt 14:22); 
 
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� “E as vossas sementes, e as vossas vinhas dizimará, para dar aos seus oficiais, e aos seus 
servos” (I Sm 8:15); 
� “E ordenou ao povo, que morava em Jerusalém, que desse a parte dos sacerdotes e levitas, 
para que eles pudessem se dedicar à lei do SENHOR. E, depois que se divulgou esta ordem, os 
filhos de Israel trouxeram muitas primícias de trigo, mosto, azeite, mel, e de todo o produto do 
campo; também os dízimos de tudo trouxeram em abundância. E os filhos de Israel e de Judá, 
que habitavam nas cidades de Judá, também trouxeram dízimos dos bois e das ovelhas, e 
dízimos das coisas dedicadas que foram consagradas ao SENHOR seu Deus; e fizeram muitos 
montões” (II Cr 31:4-6); 
� “E que as primícias da nossa massa, as nossas ofertas alçadas, o fruto de toda a árvore, o 
mosto e o azeite, traríamos aos sacerdotes, às câmaras da casa do nosso Deus; e os dízimos da 
nossa terra aos levitas; e que os levitas receberiam os dízimos em todas as cidades, da nossa 
lavoura” (Ne 10:37); 
Vemos nos textos acima, do Antigo Testamento, a ordenança de Deus a respeito dos dízimos, 
as primícias de tudo o que o povo de Israel possuía. Na lei, o dízimo era visto como obrigação, 
para que os levitas e sacerdotes fossem sustentados e também para o mantimento do 
Tabernáculo e depois do Templo. “Na Lei de Deus, os israelitas tinha a obrigação de entregar a 
décima parte das crias dos animais domésticos, dos produtos da terra e de outras rendas como 
reconhecimento e gratidão pelas bênçãos divinas” (STAMPS, 1995, p. 1375). 
� “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e 
desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer estas 
coisas, e não omitir aquelas” (Mt 23:23). 
QUE DIZIMAIS A HORTELÃ... E DESPREZAIS. Os escribas e os fariseus 
davam o Dízimo até das pequenas hortaliças e achavam que as “obras” eram 
mais importantes que o amor ao próximo. Viviam julgando as pessoas e se 
esqueciam de que todo o Juízo pertence exclusivamente a Deus. 
IMPORTAVA FAZER ESSAS COISAS E NÃO DEIXAR AS OUTRAS. 
Jesus não aboliu o Dízimo. Até o ampliou, advertindo que ele precisa ser dado 
com Amor, Misericórdia e Fé (Mt 23:23) (PAGLIARIN, 2011, p. 139). 
No Novo Testamento vemos Jesus confirmando a prática do dízimo. Segundo Cerullo (2000), 
quando deixamos de trazer nossos dízimos e nossas ofertas, estamos roubando a Deus, 
atrapalhando a Sua obra e interrompendo o fluxo de Suas bênçãos sobre as nossas vidas. Jesus 
não aboliu a prática do dízimo, ele confirmou, dizendo que não devemos só dizimar, mas 
também observar o juízo, a misericórdia e a fé. 
É essencial que você compreenda por que o dízimo era tão importante para 
Deus e por que o seu dízimo é tão importante hoje. Como Criador dos céus e da 
terra, Ele não precisava de um décimo do cereal, das frutas, do vinho ou dos 
animais de ninguém. Deus não precisa de nosso dinheiro. “Tanto a prata 
quanto o ouro me pertence, declara o SENHOR dos Exércitos” (Ag 2:8). Deus 
quer que entreguemos o nosso dízimo como forma de honrá-lo e reconhecer 
que Ele é a nossa Fonte de suprimento. Ele deseja usar o nosso dízimo como 
meio de suprir as nossas necessidades. Tudo pertence a Ele. Deus não exigia o 
dízimo como um ditador, não cobrava um décimo de tudo que seu povo 
possuía apenas para provar a sua posição de poder. O principal propósito de 
Deus ao requerer o dízimo era que o seu povo o reconhecesse como Fonte de 
provisão e admitisse a sua dependência com relação a Ele. Queria que 
confiassem nele, que olhassem para Ele e acreditassem que Ele iria cumprir 
 
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todas as promessas que fizera e suprir todas as necessidades deles. Ao 
apresentar o seu dízimo voluntariamente a Deus você o estará honrando e 
reconhecendo-o como a sua Fonte de suprimento. Se contribuir fielmente com o 
seu dízimo, você viverá sob um “céu aberto”, e o fluxo das bênçãos de Deus 
sobre a sua vida será contínuo (CERULLO, 2000, p. 188). 
E as ofertas, o que elas representam? 
Os termos hebraicos básicos do AT para a oferta sacrificial são: (1) minha, 
“presentes” (II Cr 32:23; Jz 6:18), “oferta” (Gn 4:3-5; Nm 5:15-26), “oblação ou 
oferta de manjares” (I Rs 18:29, 36), presente oferecido à divindade; (2) qorban, 
“oferta” (Lv 1:2 ect.), aquilo que é trazido para perto (cf.Mc 7:11); (3) zebah, 
“sacrifício” (Gn 31:54; Êx 10:25; 12:27; 23:18), animal morto (de zabah, “matar 
para o sacrifício”), cujos restos poderiam ser ingeridos pelo ofertante como um 
ato de comunhão com o seu Deus (Dt 12:27), chamado de sacrifício como 
oferta pacífica (Lv 3); (4) ‘ola, “holocausto” ou “oferta queimada” (Gn 8:20; 
22:2-13) que se eleva como agradável aroma, oferta queimada ao Senhor (Veja 
Êx 29:25), que é reduzida a cinzas (Lv 6:10) a fim de torná-la uma oferta 
irrevogável e lhe dar uma forma espiritual ao elevar-se do altar como fumaça em 
direção a Deus; (5) ’asham, “oferta pela culpa ou expiação” (Lv 5:6), “oferta 
pelo pecado”, sacrifício de sangue realizado para a expiação dos pecados, que 
são infrações da fé contra Deus e o homem, e resultam em uma culpa tão 
grande que exige a pena de morte, usada como uma referência ao sacrifício 
vicário de Cristo (Is 53:10); (6) hatta’t, “sacrifício pelo pecado” (Êx 29:14, 36; Lv 
4), um sacrifício de sangue feito para expiar os pecados involuntários 
(PFEIFFER, 2012, p. 1722). 
Em Malaquias 3:8-10 (ARC) lemos: “Roubará o homem a Deus? Todavia vós me roubais, e 
dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas alçadas. Com maldição sois 
amaldiçoados, porque a mim me roubais, vós, toda a nação. Trazei todos os dízimos à casa do 
tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o SENHOR 
dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal, 
que dela vos advenha a maior abastança”. 
Quando Deus ordena que sejam trazidos à Sua Casa os dízimos Ele também ordena que 
apresentemos uma oferta. Uma oferta de amor, assim como Ele se ofereceu por amor a nós na 
cruz do Calvário. Ele sonda os corações e sabe quais as nossas intenções. Por isso, ao 
apresentar no altar de Deus o seu dízimo e sua oferta alçada, lembre-se: “Cada um contribua 
segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama ao que 
dá com alegria” (II Co 9:7). 
CEM VEZES TANTO, JÁ NESTE TEMPO. Deus não se limita a 
recompensar somente no futuro. Jesus prometeu que aqui mesmo, nesta vida, 
tudo será retribuído cem vezes mais. Porém, isto não é automático. Não basta 
apenas “dar” para ter o direito de receber cem vezes tanto. O segredo para que 
esta Palavra se cumpra está em fazer tudo “por amor de Mim e do Evangelho”. 
Não fosse assim, os banqueiros e os grandes empresários dariam tudo para a 
pregação do Evangelho. Se alguém der apenas com o interesse de receber cem 
vezes mais, não estará fazendo isso por amor ao Senhor e ao Evangelho e, sim, 
por amor a Mamom, o falso deus das riquezas. Aquele que sonda os corações 
sabe qual é a verdadeira intenção de alguém ao dar ou ao renunciar, porque Ele 
vê tudo em secreto. Por isso Ele disse: “E teu Pai, que vê em secreto, te 
recompensará” (Mt 6:4). Tanto na “Lei e os Profetas”, como no Evangelho e 
nos demais escritos do Novo Testamento, o Reino de Deus sempre promete 
 
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recompensa: “Eis que o Senhor proclamou até as extremidades da Terra: dizei à 
filha de Sião: Eis que vem o teu Salvador; eis que com Ele vem o Seu galardão, 
e a Sua recompensa diante Dele (Is 62:11). “Aquele que der até mesmo um 
copo de água fresca a um destes pequeninos, na qualidade de discípulo, em 
verdade vos digo que de modo algum perderá a sua recompensa” (Mt 10:42). 
“Eis que cedo venho e o meu galardão está comigo, para retribuir a cada um 
segundo a sua obra” (Ap 22:12). Portanto, tudo será retribuído, nada será 
esquecido. Aqui e agora, e depois, na Glória Futura (PAGLIARIN, 2011, p. 
179). 
BIBLIOGRAFIA: 
BÍBLIA, Português. Bíblia de Estudo Pentecostal: Antigo e Novo Testamento. Tradução de João Ferreira de 
Almeida. Edição Revista e Corrigida. Rio de Janeiro: CPAD, 1995. 
CERULLO, Morris. God’s Victorius army – Financial Breakthrough Spiritual Warfare Bible. NVI. 
Tennessee: Assurance Publishers, 2000. 
HOUAISS, Antônio; VILLAR, Mauro de Salles. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: 
Objetiva, 2009. 
PAGLIARIN, Juanribe. O Evangelho Reunido: Mateus, Marcos, Lucas e João reunidos em um só Evangelho e 
com os fatos organizados em ordem cronológica / compilado e comentado por Juanribe Pagliarin. Edição de Luxo. 
São Paulo: Bless Press Editora, 2011. 
PFEIFFER, Charles F. et al. Dicionário Bíblico Wycliffe. Tradução: Degmar Ribas Júnior. 5ª ed. Rio de 
Janeiro: CPAD, 2012. 
QUESTIONÁRIO DA 46ª AULA 
 Todas as questões devem ser respondidas com as suas palavras. Não copie do texto! 
1. O que dízimo? 
2. Transcreva a primeira referência bíblica onde aparece o termo “dízimo”. 
3. O que a Bíblia nos ensina acerca do dízimo? Leia os versículos Lv 27:32, Dt 14:22,I Sm 8:15, II Cr 
31:4-6, Ne 10:37 e responda com as suas palavras. 
4. Como era visto o Dízimo no Antigo Testamento? 
5. Para que serviam os dízimos no Antigo Testamento? 
6. E para que servem os dízimos nas Igrejas hoje? 
7. Deus precisa do nosso dízimo? Explique sua resposta. 
8. O que Jesus nos ensinou acerca do Dízimo? Referencie na Bíblia. 
9. O que é oferta? Como deve ser feita a oferta? 
10. Qual é a promessa de Deus ao ofertante? 
 
 
Autor: Pr. Juanribe Pagliarin 
Coautoria e revisão: Pr. Romildo Flôres, Daniela Louback Porto, Pra. Valéria Lima, Ev. 
Cristiane Carvalho, Pr. Fábio Martins. 
 
CONTATOS: tiraduvidascursogratis@hotmail.com; 
reclamacoescursosdeteologia@gmail.com; 
https://www.facebook.com/teologiaprjuanribepagliarin

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