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2021 Técio Pellegrino www.teciopellegrino.com 520 Questões Inéditas sobre o Código de Trânsito Brasileiro (Legislação PRF) 1 Chegamos a maior e mais completo material com questões inéditas sobre o Código de Trânsito Brasileiro São 520 questões!!! Quase todo o Código transformada em assertivas de CERTO / ERRADO. Esse material está atualizado de acordo com a Lei 14.701/2020 (exatamente como vai cair na sua prova ) Todas as questões estão com gabarito e comentário, fazendo referência ao respectivo dispositivo da Lei. Inicialmente temos a lista de questões sem gabarito nem comentários. Após essa lista, temos um gabarito simples, de todas as questões. E após esse gabarito, temos novamente a lista das mesmas questões, mas cada uma delas com o seu gabarito e comentário. Qualquer dúvida, crítica, sugestão, elogio ou boas notícias (“PASSEI PROFESSOR!”), o e-mail para contato é teciopellegrino@gmail.com (pode usar também o perfil do Instagram @teciopellegrino ). @teciopellegrino 2 Sumário Questões sem comentários ............................................................................................................................... 4 CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ................................................................................................... 4 CAPÍTULO II - DO SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO .................................................................................... 4 CAPÍTULO III - DAS NORMAS GERAIS DE CIRCULAÇÃO E CONDUTA ........................................................... 19 CAPÍTULO III-A - DA CONDUÇÃO DE VEÍCULOS POR MOTORISTAS PROFISSIONAIS ................................... 25 CAPÍTULO IV - DOS PEDESTRES E CONDUTORES DE VEÍCULOS NÃO MOTORIZADOS................................. 26 CAPÍTULO V - DO CIDADÃO ......................................................................................................................... 27 CAPÍTULO VI - DA EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO ....................................................................................... 27 CAPÍTULO VII - DA SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO ........................................................................................... 28 CAPÍTULO VIII - DA ENGENHARIA DE TRÁFEGO, DA OPERAÇÃO, DA FISCALIZAÇÃO E DO POLICIAMENTO OSTENSIVO DE TRÂNSITO ............................................................................................................................ 30 CAPÍTULO IX - DOS VEÍCULOS ...................................................................................................................... 30 CAPÍTULO X - DOS VEÍCULOS EM CIRCULAÇÃO INTERNACIONAL ............................................................... 34 CAPÍTULO XI - DO REGISTRO DE VEÍCULOS ................................................................................................. 35 CAPÍTULO XII - DO LICENCIAMENTO ........................................................................................................... 36 CAPÍTULO XIII - DA CONDUÇÃO DE ESCOLARES .......................................................................................... 37 CAPÍTULO XIII-A - DA CONDUÇÃO DE MOTO-FRETE ................................................................................... 38 CAPÍTULO XIV - DA HABILITAÇÃO ................................................................................................................ 38 CAPÍTULO XV - DAS INFRAÇÕES................................................................................................................... 43 CAPÍTULO XVI - DAS PENALIDADES ............................................................................................................. 46 CAPÍTULO XVII - DAS MEDIDAS ADMINISTRATIVAS .................................................................................... 49 CAPÍTULO XVIII - DO PROCESSO ADMINISTRATIVO .................................................................................... 51 CAPÍTULO XIX - DOS CRIMES DE TRÂNSITO ................................................................................................. 53 CAPÍTULO XX - DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS ................................................................................ 54 ANEXO I - DOS CONCEITOS E DEFINIÇÕES ................................................................................................... 56 Gabarito ........................................................................................................................................................... 60 Questões com comentários ............................................................................................................................. 63 CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ................................................................................................. 63 CAPÍTULO II - DO SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO .................................................................................. 64 CAPÍTULO III - DAS NORMAS GERAIS DE CIRCULAÇÃO E CONDUTA ......................................................... 103 CAPÍTULO III-A - DA CONDUÇÃO DE VEÍCULOS POR MOTORISTAS PROFISSIONAIS ................................. 121 CAPÍTULO IV - DOS PEDESTRES E CONDUTORES DE VEÍCULOS NÃO MOTORIZADOS............................... 123 CAPÍTULO V - DO CIDADÃO ....................................................................................................................... 126 Fernando Máquina de escrever 1 Fernando Máquina de escrever 2 Fernando Retângulo Fernando Máquina de escrever 4 Fernando Máquina de escrever 5 Fernando Máquina de escrever 6 Fernando Retângulo Fernando Máquina de escrever 7 Fernando Retângulo Fernando Máquina de escrever 8 Fernando Máquina de escrever 9 Fernando Máquina de escrever 10 Fernando Retângulo Fernando Máquina de escrever FAZER ÍMPARES Fernando Destacar Fernando Máquina de escrever Item 3 edital 3 CAPÍTULO VI - DA EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO ..................................................................................... 127 CAPÍTULO VII - DA SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO ......................................................................................... 130 CAPÍTULO VIII - DA ENGENHARIA DE TRÁFEGO, DA OPERAÇÃO, DA FISCALIZAÇÃO E DO POLICIAMENTO OSTENSIVO DE TRÂNSITO .......................................................................................................................... 133 CAPÍTULO IX - DOS VEÍCULOS .................................................................................................................... 135 CAPÍTULO X - DOS VEÍCULOS EM CIRCULAÇÃO INTERNACIONAL ............................................................. 146 CAPÍTULO XI - DO REGISTRO DE VEÍCULOS ............................................................................................... 146 CAPÍTULO XII - DO LICENCIAMENTO ......................................................................................................... 150 CAPÍTULO XIII - DA CONDUÇÃO DE ESCOLARES ........................................................................................ 152 CAPÍTULO XIII-A - DA CONDUÇÃO DE MOTO-FRETE ................................................................................. 155 CAPÍTULO XIV - DA HABILITAÇÃO .............................................................................................................. 156 CAPÍTULO XV - DAS INFRAÇÕES................................................................................................................. 168 CAPÍTULO XVI - DAS PENALIDADES ........................................................................................................... 177 CAPÍTULO XVII - DAS MEDIDAS ADMINISTRATIVAS .................................................................................. 185 CAPÍTULO XVIII - DO PROCESSO ADMINISTRATIVO ..................................................................................191 CAPÍTULO XIX - DOS CRIMES DE TRÂNSITO ............................................................................................... 195 CAPÍTULO XX - DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS .............................................................................. 200 ANEXO I - DOS CONCEITOS E DEFINIÇÕES ................................................................................................. 205 4 Questões sem comentários CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 1. Considera-se trânsito a utilização das vias por animais, isolados ou em grupos, desde que conduzidos, para fins de circulação. 2. O trânsito, em condições seguras, é um dever de todos. 3. Os órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito respondem, no âmbito das respectivas competências, objetivamente, por danos causados aos cidadãos em virtude de ação ou omissão, mas não em virtude de erro. 4. Os órgãos e entidades de trânsito pertencentes ao Sistema Nacional de Trânsito darão prioridade em suas ações à defesa da vida, nela incluída a preservação da saúde e do meio-ambiente. 5. São vias terrestres urbanas e rurais as ruas, as avenidas, os logradouros, os caminhos, as passagens, as estradas e as rodovias. 6. São consideradas vias terrestres, para efeito do Código, as praias abertas à circulação pública e as vias internas pertencentes aos condomínios constituídos por unidades autônomas. 7. As disposições do CTB são aplicáveis a qualquer veículo, desde que seja automotor. CAPÍTULO II - DO SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO 8. O Sistema Nacional de Trânsito é o conjunto de órgãos e entidades da União que tenham por finalidade, dentre outras, o exercício das atividades de planejamento, administração, normatização, pesquisa, registro e licenciamento de veículos, não abrangendo os órgãos e entidades dos Estados e Municípios. 5 9. Dentre os objetivos básicos do Sistema Nacional de Trânsito está o de estabelecer diretrizes da Política Nacional de Trânsito, cabendo a outro órgão fiscalizar seu cumprimento. 10. Dentre os objetivos básicos do Sistema Nacional de Trânsito está o de fixar a padronização de critérios administrativos para a execução das atividades de trânsito. 11. Dentre os objetivos básicos do Sistema Nacional de Trânsito está o de estabelecer a sistemática de fluxos temporários de informações entre os seus diversos órgãos e entidades, a fim de facilitar o processo decisório e a integração do Sistema. 12. As Polícias Militares dos Estados e do Distrito Federal e a Polícia Rodoviária Federal compõem o Sistema Nacional de Trânsito. 13. A autoridade portuária ou a entidade concessionária de porto organizado poderá celebrar convênios com os órgãos que compõem o Sistema Nacional de Trânsito, sem possibilidade de interveniência dos Municípios e Estados. 14. O convênio eventualmente realizado entre autoridade portuária ou entidade concessionária de porto organizado e os órgãos que compõem o Sistema Nacional de Trânsito valerá para toda a área física do porto organizado. 15. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão os respectivos órgãos e entidades executivos de trânsito e executivos rodoviários, devendo a União estabelecer os limites circunscricionais de suas atuações. 16. O Diretor da PRF designará o ministério ou órgão da Presidência responsável pela coordenação máxima do Sistema Nacional de Trânsito. 17. O Ministro de Estado da Justiça e Segurança Pública e o Ministro de Estado das Relações Exteriores fazem parte da composição do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). 18. Compete ao dirigente do órgão máximo executivo de trânsito da União atuar como Secretário-Executivo do Contran. 19. O quórum de votação e de aprovação no Contran é o de dois terços de seus membros. 6 20. Poderão ser convidados a participar de reuniões do Contran, com direito a voto, representantes de órgãos e entidades setoriais responsáveis ou impactados pelas propostas ou matérias em exame. 21. Dentre as competências do CONTRAN expressamente previstas no CTB está estabelecer as diretrizes da Política Nacional de Trânsito. 22. Dentre as competências do CONTRAN expressamente previstas no CTB está criar Câmaras Temáticas. 23. Dentre as competências do CONTRAN expressamente previstas no CTB está coordenar os órgãos do Sistema Nacional de Trânsito, objetivando a separação de suas atividades. 24. Dentre as competências do CONTRAN expressamente previstas no CTB está estabelecer e normatizar os procedimentos para a fiscalização e a aplicação das medidas administrativas e das penalidades por infrações e para a arrecadação das multas aplicadas. 25. Dentre as competências do CONTRAN expressamente previstas no CTB está estabelecer as diretrizes para o funcionamento dos CETRAN e CONTRANDIFE. 26. Dentre as competências do CONTRAN expressamente previstas no CTB está estabelecer as diretrizes do regimento das JARI. 27. Dentre as competências do CONTRAN expressamente previstas no CTB está dirimir conflitos sobre circunscrição e competência de trânsito no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal, e dos Municípios. 28. Dentre as competências do CONTRAN expressamente previstas no CTB está alterar os dispositivos de sinalização e os dispositivos e equipamentos de trânsito. 29. Dentre as competências do CONTRAN expressamente previstas no CTB está zelar pela uniformidade e cumprimento das normas contidas no CTB e nas resoluções complementares. 7 30. Dentre as competências do CONTRAN expressamente previstas no CTB está uniformizar o entendimento sobre a legislação de trânsito, cabendo a outro órgão responder às consultas que lhe forem formuladas, relativas à aplicação da referida legislação. 31. Dentre as competências do CONTRAN expressamente previstas no CTB está delegar, para análise e soluções, processos sobre conflitos de competência ou circunscrição, ou, quando necessário, unificar as decisões administrativas. 32. Dentre as competências do CONTRAN expressamente previstas no CTB está normatizar os procedimentos sobre expedição de documentos de condutores. 33. Dentre as competências do CONTRAN expressamente previstas no CTB está normatizar o processo de formação do candidato à obtenção da Carteira Nacional de Habilitação, estabelecendo seu conteúdo didático-pedagógico, carga horária, avaliações, exames, execução e fiscalização. 34. Norma do Contran poderá dispor sobre o uso de sinalização horizontal ou vertical que utilize técnicas de estímulos comportamentais para a redução de acidentes de trânsito. 35. As Câmaras Temáticas, órgãos técnicos vinculados ao CONTRAN, são integradas por especialistas e têm como objetivo estudar e oferecer sugestões e embasamento técnico sobre assuntos gerais para decisões daquele colegiado. 36. Cada Câmara é constituída por especialistas representantes de órgãos e entidades executivos da União, dos Estados, ou do Distrito Federal e dos Municípios, em igual número, pertencentes ao Sistema Nacional de Trânsito. 37. A coordenação das Câmaras Temáticas será exercida por representantes do órgão máximo executivo de trânsito dos Estados e do Distrito Federal. 38. Dentre as competências expressamente previstas para o CETRAN e para o CONTRANDIFE está cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito, no âmbito das respectivas atribuições. 39. Dentre as competências expressamente previstas para o CETRAN e para o CONTRANDIFE está responder aos recursos das consultas relativas à aplicação da legislação e dos procedimentos normativos de trânsito. 8 40. Dentre as competências expressamente previstas para o CETRAN e para o CONTRANDIFE está acompanhar e coordenar as atividades de administração, educação, engenharia,fiscalização, policiamento ostensivo de trânsito, formação de condutores, registro e licenciamento de veículos, articulando os órgãos do Sistema no Estado, reportando-se ao CONTRAN. 41. Dentre as competências expressamente previstas para o CETRAN e para o CONTRANDIFE está elaborar normas no âmbito das respectivas competências. 42. Dentre as competências expressamente previstas para o CETRAN e para o CONTRANDIFE está indicar dois representantes para compor a comissão examinadora de candidatos portadores de deficiência física à habilitação para conduzir veículos automotores. 43. Dentre as competências expressamente previstas para o CETRAN e para o CONTRANDIFE está dirimir conflitos sobre circunscrição e competência de trânsito no âmbito dos Municípios. 44. Dentre as competências expressamente previstas para o CETRAN e para o CONTRANDIFE está designar, em caso de recursos indeferidos, junta especial de saúde para examinar os candidatos à habilitação para conduzir veículos automotores. 45. Dentre as competências expressamente previstas para o CETRAN e para o CONTRANDIFE está informar o CONTRAN sobre a adequação, pelos órgãos e entidades já existentes, às novas disposições estabelecidas pelo CONTRAN. 46. Dentre as competências expressamente previstas para o CETRAN e para o CONTRANDIFE está estimular e orientar a execução de campanhas educativas de trânsito. 47. Dentre as competências expressamente previstas para o CETRAN e para o CONTRANDIFE está julgar os recursos interpostos contra decisões das JARI. 48. Os presidentes dos CETRAN e do CONTRANDIFE são nomeados pelo Presidente da República. 49. Os membros do CETRAN e do CONTRANDIFE deverão ser pessoas de reconhecida experiência em trânsito, cujos mandatos serão de 2 anos, não admitida a recondução. 9 50. Junto a cada órgão ou entidade executivos de trânsito ou rodoviário funcionarão Juntas Administrativas de Recursos de Infrações - JARI, órgãos colegiados responsáveis pelo julgamento dos recursos interpostos contra penalidades por eles impostas. 51. Dentre as competências das JARI está jugar os recursos interpostos pelos infratores. 52. Dentre as competências das JARI está encaminhar aos órgãos e entidades executivos de trânsito e executivos rodoviários informações sobre problemas que se repitam sistematicamente. 53. Dentre as competências das JARI está solicitar aos órgãos e entidades executivos de trânsito e executivos rodoviários informações complementares relativas aos recursos, objetivando uma melhor análise da situação recorrida. 54. Dentre as competências do órgão máximo executivo de trânsito da União está cumprir e fazer cumprir a execução das diretrizes estabelecidas pelo CONTRAN. 55. Dentre as competências do órgão máximo executivo de trânsito da União está expedir, os Certificados de Registro e o de Licenciamento Anual, competência essa indelegável. 56. Dentre as competências do órgão máximo executivo de trânsito da União está proceder à supervisão, à coordenação, à correição dos órgãos delegados. 57. Dentre as competências do órgão máximo executivo de trânsito da União está articular-se com os órgãos dos Sistemas Nacionais de Trânsito, de Transporte e de Segurança Pública, objetivando o combate à violência no trânsito, promovendo, coordenando e executando o controle de ações para a preservação do ordenamento e da segurança do trânsito. 58. Dentre as competências do órgão máximo executivo de trânsito da União está estabelecer procedimentos sobre a aprendizagem e habilitação de condutores de veículos. 59. Dentre as competências do órgão máximo executivo de trânsito da União está supervisionar a implantação de projetos e programas relacionados com ao policiamento e fiscalização do trânsito. 10 60. Dentre as competências do órgão máximo executivo de trânsito da União está apurar, prevenir e reprimir a prática de atos de improbidade contra a fé pública, o patrimônio, ou a administração pública ou privada, referentes à segurança do trânsito. 61. Dentre as competências do órgão máximo executivo de trânsito da União está administrar fundo de âmbito estadual destinado à segurança e à educação de trânsito. 62. Dentre as competências do órgão máximo executivo de trânsito da União está estabelecer modelo padrão de coleta de informações sobre as ocorrências de acidentes de trânsito e as estatísticas do trânsito. 63. Dentre as competências do órgão máximo executivo de trânsito da União está coordenar a administração do repasse de 5% do valor das multas de trânsito à conta de fundo de âmbito nacional destinado à segurança e educação de trânsito. 64. Dentre as competências do órgão máximo executivo de trânsito da União está organizar a estatística geral de trânsito no território nacional, definindo os dados a serem fornecidos pelos demais órgãos e promover sua divulgação. 65. Dentre as competências do órgão máximo executivo de trânsito da União está organizar e manter o RENAVAN. 66. Dentre as competências do órgão máximo executivo de trânsito da União está organizar, elaborar, complementar e alterar os manuais e normas de projetos de implementação da sinalização, dos dispositivos e equipamentos de trânsito aprovados pelo CETRAN. 67. Dentre as competências do órgão máximo executivo de trânsito da União está organizar e manter o Registro Estadual de Carteiras de Habilitação – RENACH. 68. Dentre as competências do órgão máximo executivo de trânsito da União está promover a divulgação de trabalhos técnicos sobre o trânsito. 69. Dentre as competências do órgão máximo executivo de trânsito da União está fornecer aos órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito informações sobre registros de veículos e de condutores, mantendo o fluxo permanente de informações com os demais órgãos do Sistema. 11 70. Dentre as competências do órgão máximo executivo de trânsito da União está promover, de forma isolada, de acordo com as diretrizes do CONTRAN, a elaboração e a implementação de programas de educação de trânsito nos estabelecimentos de ensino. 71. Dentre as competências do órgão máximo executivo de trânsito da União está promover a realização anual de reuniões regionais e congressos nacionais de trânsito, bem como propor a representação do Brasil em congressos ou reuniões internacionais 72. Dentre as competências do órgão máximo executivo de trânsito da União está expedir a permissão internacional para conduzir veículo e o certificado de passagem nas alfândegas mediante delegação aos órgãos executivos dos Estados e do Distrito Federal ou a entidade habilitada para esse fim pelo poder público federal 73. Dentre as competências do órgão máximo executivo de trânsito da União está elaborar, juntamente com os demais órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito, e submeter à aprovação do CETRAN, a complementação ou alteração da sinalização e dos dispositivos e equipamentos de trânsito. 74. Dentre as competências do órgão máximo executivo de trânsito da União está estudar os casos omissos na legislação de trânsito e submetê-los, com proposta de solução, ao Ministério ou órgão coordenador máximo do Sistema Nacional de Trânsito. 75. Dentre as competências do órgão máximo executivo de trânsito da União está elaborar projetos e programas de especialização do pessoal encarregado da execução das atividades de engenharia, de trânsito, propondo medidas que estimulem a pesquisa científica e o ensino técnico-profissional de interesse do trânsito, e promovendo a sua realização. 76. Dentre as competências do órgão máximo executivo de trânsito da União está elaborar e submeter à aprovação da PRF as normas e requisitos de segurança veicular para fabricação e montagem de veículos, consoante sua destinação 77. Dentre as competências do órgão máximo executivode trânsito da União está elaborar e distribuir conteúdos programáticos para a educação de trânsito. 78. A cooperação com organismos internacionais está fora do âmbito de atuação do órgão máximo executivo de trânsito da União. 12 79. Dentre as competências do órgão máximo executivo de trânsito da União está estabelecer procedimentos para a concessão do código marca-modelo dos veículos para efeito de registro, emplacamento e licenciamento. 80. Dentre as competências do órgão máximo executivo de trânsito da União está resolver, de forma definitiva, os recursos interpostos das decisões do CONTRAN. 81. Dentre as competências do órgão máximo executivo de trânsito da União está prestar suporte técnico, jurídico e administrativo, mas não financeiro, ao CONTRAN. 82. Dentre as competências do órgão máximo executivo de trânsito da União está organizar, manter e atualizar o Registro Nacional Positivo de Condutores (RNPC). 83. Dentre as competências do órgão máximo executivo de trânsito da União está opinar sobre assuntos relacionados ao trânsito interestadual e internacional. 84. Comprovada, por meio de sindicância, a prática constante de atos de improbidade contra a fé pública, o órgão executivo de trânsito da União, mediante aprovação do CONTRAN, assumirá diretamente a execução total ou parcial das atividades do órgão executivo de trânsito estadual que tenha motivado a investigação, até que as irregularidades sejam sanadas, vedada a delegação. 85. Os órgãos e entidades executivos de trânsito e executivos rodoviários da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios fornecerão, obrigatoriamente, anualmente, dados estatísticos ao órgão máximo executivo de trânsito da União, para que este organize a estatística geral de trânsito no território nacional. 86. Art. 20. Compete à Polícia Rodoviária Federal, no âmbito das rodovias e estradas federais, estaduais e distritais, cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito, no âmbito de suas atribuições. 87. Compete à Polícia Rodoviária Federal, no âmbito das rodovias e estradas federais fiscalizar o nível de emissão de poluentes e ruído produzidos pelos veículos automotores ou pela sua carga, além de dar apoio, independentemente de solicitação, às ações específicas dos órgãos ambientais. 13 88. Compete à Polícia Rodoviária Federal, no âmbito das rodovias e estradas federais efetuar levantamento dos locais de acidentes de trânsito e dos serviços de atendimento, socorro e salvamento de vítimas. 89. Compete à Polícia Rodoviária Federal, no âmbito das rodovias e estradas federais planejar, sem competência para implementar, as medidas da Política Nacional de Segurança e Educação de Trânsito. 90. Compete à Polícia Rodoviária Federal, no âmbito das rodovias e estradas federais integrar- se a outros órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito para fins de arrecadação e compensação de multas impostas na área de sua competência. 91. Compete à Polícia Rodoviária Federal, no âmbito das rodovias e estradas federais aplicar a penalidade de suspensão do direito de dirigir, quando prevista de forma específica para a infração cometida, e comunicar a aplicação da penalidade ao órgão máximo executivo de trânsito dos Estados e do Distrito Federal. 92. Compete à Polícia Rodoviária Federal, no âmbito das rodovias e estradas federais assegurar a livre circulação nas rodovias federais, podendo solicitar ao órgão rodoviário a adoção de medidas emergenciais. 93. Com o intuito de prevenir atos de improbidade administrativa, não compete à Polícia Rodoviária Federal arrecadar multas aplicadas. 94. Compete à Polícia Rodoviária Federal, no âmbito das rodovias e estradas federais credenciar os serviços de escolta, fiscalizar e adotar medidas de segurança relativas aos serviços de remoção de veículos, escolta e transporte de carga indivisível. 95. Compete à Polícia Rodoviária Federal, no âmbito das rodovias e estradas federais coletar dados estatísticos e enviá-los ao órgão responsável por elaborar estudos sobre acidentes de trânsito e suas causas. 96. Compete à Polícia Rodoviária Federal, no âmbito das rodovias e estradas federais realizar o patrulhamento ostensivo, executando operações relacionadas com a segurança pública, com o objetivo de preservar a ordem, incolumidade das pessoas e o patrimônio da União, não incluído nessa competência o patrimônio de terceiros. 14 97. Compete à Polícia Rodoviária Federal, no âmbito das rodovias e estradas federais promover e participar de projetos e programas de educação e segurança, de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo órgão máximo executivo de trânsito da União. 98. Compete aos órgãos e entidades executivos rodoviários da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, no âmbito de sua circunscrição, operar o trânsito de pedestres e de animais. 99. Compete aos órgãos e entidades executivos rodoviários da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, no âmbito de sua circunscrição, aplicar as penalidades de advertência, por escrito. 100. Compete aos órgãos e entidades executivos rodoviários da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, no âmbito de sua circunscrição arrecadar valores provenientes de estada e remoção de veículos e objetos. 101. Compete aos órgãos e entidades executivos rodoviários da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, no âmbito de sua circunscrição, notificar, mas não arrecadar, as multas que aplicar. 102. Compete aos órgãos e entidades executivos rodoviários da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, no âmbito de sua circunscrição, estabelecer, de forma isolada, as respectivas diretrizes para o policiamento ostensivo de trânsito. 103. Compete aos órgãos e entidades executivos rodoviários da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, no âmbito de sua circunscrição, integrar-se a outros órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito para fins de arrecadação e compensação de multas impostas, independentemente da área de competência. 104. Compete aos órgãos e entidades executivos rodoviários da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, no âmbito de sua circunscrição fiscalizar o cumprimento da norma que estabelece que nenhuma obra ou evento que possa perturbar ou interromper a livre circulação de veículos e pedestres, ou colocar em risco sua segurança, será iniciada sem permissão prévia do órgão ou entidade de trânsito com circunscrição sobre a via. 105. Compete aos órgãos e entidades executivos rodoviários da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, no âmbito de sua circunscrição manter o sistema de sinalização, os dispositivos e os equipamentos de controle viário. 15 106. Compete aos órgãos e entidades executivos rodoviários da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, no âmbito de sua circunscrição, aplicar a penalidade de suspensão do direito de dirigir, quando prevista de forma específica para a infração cometida, e comunicar a aplicação da penalidade ao CONTRAN. 107. Compete aos órgãos e entidades executivos rodoviários da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, no âmbito de sua circunscrição vistoriar veículos que necessitem de autorização especial para transitar e estabelecer os requisitos técnicos a serem observados para a circulação desses veículos. 108. Compete aos órgãos e entidades executivos rodoviários da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, no âmbito de sua circunscrição, promover e participar de projetos e programas de educação e segurança, de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo órgão máximo executivo de trânsito da União. 109. Compete aos órgãos e entidades executivos rodoviáriosda União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, no âmbito de sua circunscrição, fiscalizar o nível de emissão de poluentes e ruído produzidos pelos veículos automotores ou pela sua carga. 110. Compete aos órgãos e entidades executivos rodoviários da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, no âmbito de sua circunscrição, implementar as medidas da Política Nacional de Trânsito e do Programa Nacional de Trânsito. 111. Compete aos órgãos e entidades executivos rodoviários da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, no âmbito de sua circunscrição, coletar dados e elaborar estudos sobre os acidentes de trânsito e suas causas. 112. É competência originária dos órgãos e entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, no âmbito de sua circunscrição, expedir e cassar Licença de Aprendizagem, Permissão para Dirigir e Carteira Nacional de Habilitação. 113. Compete originariamente aos órgãos ou entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, no âmbito de sua circunscrição, licenciar veículos, com a expedição dos Certificados de Registro de Veículo e de Licenciamento Anual, mediante delegação do órgão máximo executivo de trânsito da União. 16 114. Compete aos órgãos ou entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, no âmbito de sua circunscrição, aplicar as penalidades por infrações prevista no CTB, inclusive aquelas relativas a infrações por excesso de peso, dimensões e lotação dos veículos. 115. Compete aos órgãos ou entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, no âmbito de sua circunscrição, estabelecer, em conjunto com as JARI, as diretrizes para o policiamento ostensivo de trânsito. 116. Compete aos órgãos ou entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, no âmbito de sua circunscrição, comunicar ao órgão executivo de trânsito da União a suspensão e a cassação do direito de dirigir e o recolhimento da Carteira Nacional de Habilitação. 117. Compete aos órgãos ou entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, no âmbito de sua circunscrição, articular-se com os demais órgãos do Sistema Nacional de Trânsito no Estado, sob coordenação do CONTRAN. 118. Compete aos órgãos ou entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, no âmbito de sua circunscrição, promover e participar de projetos e programas de educação e segurança de trânsito de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo CONTRAN. 119. Compete aos órgãos ou entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, no âmbito de sua circunscrição, credenciar órgãos ou entidades para a execução de atividades previstas na legislação de trânsito, na forma estabelecida em norma do CONTRAN. 120. Compete aos órgãos ou entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, no âmbito de sua circunscrição, implementar as medidas da Política Nacional de Trânsito e do Programa Nacional de Trânsito. 121. Compete aos órgãos ou entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, no âmbito de sua circunscrição, arrecadar valores provenientes de estada e remoção de veículos e objetos. 122. Compete aos órgãos ou entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, no âmbito de sua circunscrição, arrecadar valores provenientes de estada e remoção de veículos e objetos. 17 123. Compete aos órgãos ou entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, no âmbito de sua circunscrição, criar, implantar e manter escolas públicas de trânsito, destinadas à educação de crianças e adolescentes, por meio de aulas apenas teóricas sobre legislação, sinalização e comportamento no trânsito. 124. Compete aos órgãos ou entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, no âmbito de sua circunscrição, fornecer, aos órgãos e entidades executivos de trânsito e executivos rodoviários municipais, os dados cadastrais dos veículos registrados e dos condutores habilitados, para fins de imposição e notificação de penalidades e de arrecadação de multas nas áreas de suas competências. 125. Compete às Polícias Militares dos Estados e do Distrito Federal executar a fiscalização de trânsito, independentemente de convênio, como agente do órgão ou entidade executivos de trânsito ou executivos rodoviários, concomitantemente com os demais agentes credenciados. 126. Compete aos órgãos e entidades executivos de trânsito dos Municípios, no âmbito de sua circunscrição, implantar, manter e operar sistema de estacionamento rotativo gratuito nas vias. 127. Compete aos órgãos e entidades executivos de trânsito dos Municípios, no âmbito de sua circunscrição, arrecadar valores provenientes de estada e remoção de veículos e objetos, e escolta de veículos de cargas superdimensionadas ou perigosas. 128. Compete aos órgãos e entidades executivos de trânsito dos Municípios, no âmbito de sua circunscrição, estabelecer, em conjunto com os órgãos de polícia ostensiva de trânsito, as diretrizes para o policiamento ostensivo de trânsito. 129. Não se insere no âmbito da competência dos órgãos e entidades executivos de trânsito dos Municípios a concessão de autorização para conduzir veículos de tração animal. 130. Compete aos órgãos e entidades executivos de trânsito dos Municípios, no âmbito de sua circunscrição, planejar, projetar, regulamentar e operar o trânsito de veículos, de pedestres e de animais e promover o desenvolvimento, temporário ou definitivo, da circulação, da segurança e das áreas de proteção de ciclistas. 18 131. Compete aos órgãos e entidades executivos de trânsito dos Municípios, no âmbito de sua circunscrição, planejar e implantar medidas para aumento da circulação de veículos e reorientação do tráfego. 132. Compete aos órgãos e entidades executivos de trânsito dos Municípios, no âmbito de sua circunscrição, aplicar as penalidades de advertência, verbalmente, por infrações de circulação, estacionamento e parada previstas no CTB, notificando os infratores e arrecadando as multas que aplicar. 133. Compete aos órgãos e entidades executivos de trânsito dos Municípios, no âmbito de sua circunscrição, credenciar os serviços de escolta, fiscalizar e adotar medidas de segurança relativas aos serviços de remoção de veículos, escolta e transporte de carga indivisível. 134. Compete aos órgãos e entidades executivos de trânsito dos Municípios, no âmbito de sua circunscrição, vistoriar veículos que necessitem de autorização especial para transitar e estabelecer os requisitos técnicos a serem observados para a circulação desses veículos. 135. Compete aos órgãos e entidades executivos de trânsito dos Municípios, no âmbito de sua circunscrição, propor a aplicação da penalidade de suspensão do direito de dirigir, quando prevista de forma específica para a infração cometida. 136. Compete aos órgãos e entidades executivos de trânsito dos Municípios, no âmbito de sua circunscrição, fiscalizar o nível de emissão de poluentes e ruído produzidos pelos veículos automotores ou pela sua carga. 137. As competências relativas a órgão ou entidade municipal serão exercidas no Distrito Federal por seu órgão ou entidade executivos de trânsito. 138. As competências previstas no CTB, para os órgãos e entidades executivos do Sistema Nacional de Trânsito, são indelegáveis. 139. Os órgãos e entidades de trânsito poderão prestar serviços de capacitação técnica, assessoria e monitoramento das atividades relativas ao trânsito durante prazo a ser estabelecido entre as partes, sem ressarcimento de custos. 19 CAPÍTULO III - DAS NORMAS GERAIS DE CIRCULAÇÃO E CONDUTA 140. Os usuários das vias terrestres devem abster-se de todo ato que possa constituir perigoou obstáculo para o trânsito de veículos, de pessoas ou de animais, ou ainda causar danos a propriedades públicas ou privadas. 141. Conforme expressa disposição do CTB, antes de colocar o veículo em circulação nas vias públicas o condutor deverá verificar a existência e as boas condições de funcionamento dos equipamentos, tanto os de uso obrigatório como os de uso facultativo. 142. O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com atenção e cuidados indispensáveis à segurança do trânsito. 143. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá, dentre outras, à seguinte norma: a circulação far-se-á pelo lado esquerdo da via, admitindo-se as exceções devidamente sinalizadas. 144. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá, dentre outras, à seguinte norma quando uma pista de rolamento comportar várias faixas de circulação no mesmo sentido, são as da esquerda destinadas ao deslocamento dos veículos mais lentos e de maior porte. 145. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá, dentre outras, à seguinte norma: os veículos prestadores de serviços de utilidade pública, quando em atendimento na via, gozam de livre parada e estacionamento no local da prestação de serviço, ainda que não sinalizados. 146. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá, dentre outras, à seguinte norma: a ultrapassagem de outro veículo em movimento deverá ser feita pela esquerda, ainda que o veículo a ser ultrapassado esteja sinalizando o propósito de entrar à esquerda. 147. O CTB não confere aos veículos precedidos de batedores a prioridade de passagem. 148. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá, dentre outras, à seguinte norma: os veículos que não utilizam trilhos terão preferência de passagem sobre os que se deslocam sobre trilhos. 20 149. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá, dentre outras, à seguinte norma: o trânsito de veículos sobre passeios, calçadas e nos acostamentos constitui infração, sem ressalvas. 150. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá, dentre outras, à seguinte norma: o condutor deverá guardar distância de segurança frontal entre o seu e os demais veículos, nada mencionando o CTB sobre a distância lateral. 151. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá, dentre outras, à seguinte norma: quando veículos, transitando por fluxos que se cruzem, se aproximarem de local não sinalizado, terá preferência de passagem, no caso de apenas um fluxo ser proveniente de rodovia, aquele que estiver circulando por ela. 152. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá, dentre outras, à seguinte norma: os veículos destinados a socorro de incêndio e salvamento, os de polícia, os de fiscalização e operação de trânsito e as ambulâncias, além de prioridade no trânsito, gozam de livre circulação, estacionamento e parada, ainda que não estejam em serviço de urgência, de policiamento ostensivo ou de preservação da ordem pública. 153. Todo condutor, ao perceber que outro que o segue tem o propósito de ultrapassá-lo, deverá, se estiver circulando pela faixa da esquerda, deslocar-se para a faixa da direita, acelerando a marcha. 154. Os veículos mais lentos, quando em fila, deverão manter distância suficiente entre si para permitir que veículos que os ultrapassem possam se intercalar na fila com segurança. 155. O condutor que tenha o propósito de ultrapassar um veículo de transporte coletivo que esteja parado, efetuando embarque ou desembarque de passageiros, deverá reduzir a velocidade, dirigindo com atenção redobrada ou parar o veículo com vistas à segurança dos pedestres. 156. O condutor poderá ultrapassar veículos em vias com duplo sentido de direção e pista única apenas nos casos específicos previstos no CTB. 157. Nas interseções e suas proximidades, o condutor não poderá efetuar ultrapassagem, ressalvados os casos previstos expressamente no CTB. 21 158. O condutor que queira executar uma manobra deverá certificar-se de que pode executá- la sem perigo para os demais usuários da via que o seguem, precedem ou vão cruzar com ele, considerando sua posição, sua direção e sua velocidade. 159. Antes de iniciar qualquer manobra que implique um deslocamento lateral, o condutor deverá indicar seu propósito de forma clara e com a devida antecedência, podendo, para isso, fazer gesto convencional de braço. 160. O CTB considera que os retornos estão contidos no conceito de deslocamento lateral. 161. O condutor que for ingressar numa via, procedente de um lote lindeiro a essa via, tem preferência sobre os veículos e pedestres que por ela estejam transitando. 162. Nas vias providas de acostamento, a conversão à esquerda e a operação de retorno deverão ser feitas nos locais apropriados e, onde estes não existirem, o condutor deverá aguardar no acostamento, à esquerda, para cruzar a pista com segurança. 163. Antes de entrar à direita ou à esquerda, em outra via ou em lotes lindeiros, o condutor deverá, ao sair da via pelo lado direito, aproximar-se o máximo possível do bordo direito da pista e executar sua manobra no maior espaço possível. 164. Antes de entrar à direita ou à esquerda, em outra via ou em lotes lindeiros, o condutor deverá, ao sair da via pelo lado esquerdo, aproximar-se o máximo possível de seu eixo ou da linha divisória da pista, quando houver, caso se trate de uma pista com circulação nos dois sentidos, ou do bordo esquerdo, tratando-se de uma pista de um só sentido. 165. Nas vias urbanas, a operação de retorno deverá ser feita exclusivamente nos locais para isto determinados, quer por meio de sinalização, quer pela existência de locais apropriados. 166. Durante a noite o condutor deverá manter acesos os faróis do veículo, por meio da utilização da luz alta. 167. Nas vias não iluminadas o condutor deve usar luz baixa, inclusive ao cruzar com outro veículo ou ao segui-lo. 22 168. A troca de luz baixa e alta, de forma intermitente e por curto período de tempo, com o objetivo de advertir outros motoristas, só poderá ser utilizada para indicar a intenção de ultrapassar o veículo que segue à frente ou para indicar a existência de risco à segurança para os veículos que circulam no sentido contrário. 169. O condutor utilizará o pisca-alerta exclusivamente em imobilizações ou situações de emergência. 170. Durante a noite, em circulação, o condutor manterá acesa a luz de placa. 171. O condutor manterá acesas, à noite, as luzes de posição quando o veículo estiver parado para fins de embarque ou desembarque de passageiros e carga ou descarga de mercadorias. 172. Os veículos de transporte coletivo de passageiros, quando circularem em faixas ou pistas a eles destinadas, e as motocicletas, motonetas e ciclomotores deverão utilizar-se de farol de luz alta durante o dia e à noite. 173. Os veículos que não dispuserem de luzes de rodagem diurna deverão manter acesos os faróis nas rodovias de pista simples situadas fora dos perímetros urbanos, exceto durante o dia. 174. O condutor de veículo só poderá fazer uso de buzina, desde que em toque breve, para fazer as advertências necessárias a fim de evitar acidentes. 175. Nenhum condutor deverá frear bruscamente seu veículo, em hipótese nenhuma. 176. Ao regular a velocidade, o condutor deverá observar constantemente as condições físicas da via, do veículo e da carga, as condições meteorológicas e a intensidade do trânsito, obedecendo aos limites máximos de velocidade estabelecidos para a via, além de não obstruir a marcha normal dos demais veículos em circulação sem causa justificada,transitando a uma velocidade anormalmente reduzida. 177. Ao aproximar-se de qualquer tipo de cruzamento, o condutor do veículo deve demonstrar prudência especial, transitando em velocidade moderada, de forma que possa deter seu veículo com segurança para dar passagem a pedestre e a veículos que tenham o direito de preferência. 23 178. Se a indicação luminosa do semáforo lhe for favorável, o condutor pode entrar em uma interseção, ainda que haja possibilidade de ser obrigado a imobilizar o veículo na área do cruzamento, obstruindo ou impedindo a passagem do trânsito transversal. 179. Quando proibido o estacionamento na via, a parada deverá restringir-se ao tempo indispensável para embarque ou desembarque de passageiros, interrompendo o mínimo possível o fluxo de veículos e a locomoção de pedestres. 180. Nas paradas, operações de carga ou descarga e nos estacionamentos, o veículo deverá ser posicionado no sentido do fluxo, paralelo ao bordo da pista de rolamento e junto à guia da calçada (meio-fio), sem exceções. 181. Nas vias providas de acostamento, os veículos parados, estacionados ou em operação de carga ou descarga deverão estar situados fora da pista de rolamento, devendo o estacionamento dos veículos motorizados de duas rodas ser feito em posição perpendicular à guia da calçada (meio-fio) e junto a ela, salvo quando houver sinalização que determine outra condição. 182. O embarque e o desembarque devem ocorrer sempre do lado da calçada, exceto para o condutor. 183. Nas vias internas pertencentes a condomínios constituídos por unidades autônomas, a sinalização de regulamentação da via será implantada e mantida às expensas da Polícia Rodoviária Federal. 184. Os veículos de tração animal serão conduzidos pela direita da pista, junto à guia da calçada (meio-fio) ou acostamento, sempre que não houver faixa especial a eles destinada. 185. Os animais isolados ou em grupos só podem circular nas vias quando conduzidos por um guia, observando-se que os rebanhos não deverão ser divididos. 186. Os condutores de motocicletas, motonetas e ciclomotores só poderão circular nas vias utilizando capacete de segurança, com viseira ou óculos protetores, segurando o guidom com as duas mãos e usando vestuário de proteção, de acordo com as especificações do CONTRAN. 24 187. Os passageiros de motocicletas, motonetas e ciclomotores poderão ser transportados apenas em assento suplementar atrás do condutor, vedado o transporte em carro lateral acoplado ao veículo. 188. Os ciclomotores devem ser conduzidos pela direita da pista de rolamento, preferencialmente no centro da faixa mais à direita ou no bordo direito da pista sempre que não houver acostamento ou faixa própria a eles destinada, proibida a sua circulação nas vias de trânsito rápido e sobre as calçadas das vias urbanas. 189. Quando uma via comportar duas ou mais faixas de trânsito e a da direita for destinada ao uso exclusivo de outro tipo de veículo, os ciclomotores deverão circular pela faixa da esquerda. 190. Nas vias urbanas e nas rurais de pista dupla, a circulação de bicicletas deverá ocorrer, quando não houver ciclovia, ciclofaixa, ou acostamento, ou quando não for possível a utilização destes, nos bordos da pista de rolamento, em sentido contrário ao de circulação regulamentado para a via, com preferência sobre os veículos automotores. 191. Desde que autorizado e devidamente sinalizado pelo órgão ou entidade com circunscrição sobre a via, será permitida a circulação de bicicletas nos passeios. 192. A via coletora classifica-se como via rural, segundo o CTB. 193. Onde não existir sinalização regulamentadora, a velocidade máxima será, nas vias urbanas, de 80 km/h, nas vias de trânsito rápido e 60 km/h, nas vias arteriais. 194. A velocidade mínima não poderá ser inferior a um terço da velocidade máxima estabelecida. 195. As crianças com idade inferior a 10 anos que não tenham atingido 1,45 m de altura devem ser transportadas nos bancos traseiros, em dispositivo de retenção adequado para cada idade, peso e altura, sem exceções. 196. O Contran disciplinará o uso excepcional de dispositivos de retenção no banco dianteiro do veículo e as especificações técnicas dos dispositivos de retenção adequado para transportar crianças com idade inferior a 10 anos que não tenham atingido 1,45 m de altura. 25 197. É obrigatório o uso do cinto de segurança para condutor e passageiros em todas as vias do território nacional, sem exceções. 198. As provas ou competições desportivas, inclusive seus ensaios, em via aberta à circulação, só poderão ser realizadas mediante prévia permissão da autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via e dependerão de caução ou fiança para cobrir possíveis danos materiais à via. CAPÍTULO III-A - DA CONDUÇÃO DE VEÍCULOS POR MOTORISTAS PROFISSIONAIS 199. É vedado ao motorista profissional dirigir por mais de 4 horas ininterruptas veículos de transporte rodoviário coletivo de passageiros ou de transporte rodoviário de cargas. 200. Serão observados 30 minutos para descanso dentro de cada 6 horas na condução de veículo de transporte de carga, sendo vedado o seu fracionamento. 201. O tempo de direção não poderá ser elevado em nenhuma hipótese. 202. O condutor é obrigado, dentro do período de 36 horas, a observar o mínimo de 11 horas de descanso, que podem ser fracionadas. 203. Entende-se como tempo de direção ou de condução apenas o período em que o condutor estiver efetivamente ao volante, em curso entre a origem e o destino. 204. Entende-se como início de viagem a partida do veículo na ida ou no retorno, com ou sem carga, não se considerando como sua continuação as partidas nos dias subsequentes até o destino. 205. O contratante do motorista profissional é responsável por controlar e registrar o tempo de condução estipulado no CTB, com vistas a sua estrita observância. 206. O tempo de direção será controlado mediante registrador instantâneo inalterável de velocidade e tempo, vedado o registro por meio de anotação em ficha de trabalho externo. 26 207. O equipamento eletrônico ou registrador deverá funcionar de forma independente de qualquer interferência do condutor, quanto aos dados registrados, sendo a guarda, a preservação e a exatidão das informações contidas nele de responsabilidade do condutor. CAPÍTULO IV - DOS PEDESTRES E CONDUTORES DE VEÍCULOS NÃO MOTORIZADOS 208. É assegurada ao pedestre a utilização dos passeios ou passagens apropriadas das vias urbanas e dos acostamentos das vias rurais para circulação, podendo a autoridade competente permitir a utilização de parte da calçada para outros fins, desde que não seja prejudicial ao fluxo de pedestres. 209. O ciclista desmontado empurrando a bicicleta mantém sua condição de ciclista, não se equiparando ao pedestre em direitos e deveres. 210. Nas áreas urbanas, quando não houver passeios ou quando não for possível a utilização destes, a circulação de pedestres na pista de rolamento será feita com prioridade sobre os veículos, pelos bordos da pista, em fila única, ainda que em locais proibidos pela sinalização. 211. Nos trechos urbanos de vias rurais e nas obras de arte a serem construídas, deverá ser previsto passeio destinado à circulação dos pedestres, que poderão, nessas condições, usar o acostamento. 212. Onde houver obstrução da calçada ou da passagem para pedestres, o órgão ou entidade com circunscrição sobre a via deverá assegurar a devida sinalização e proteção para circulação de pedestres. 213. Para cruzar a pista de rolamento o pedestre tomará precauções de segurança, levando em conta, principalmente, a visibilidade, a distância e a velocidade dos veículos, utilizando sempre as faixas ou passagens a ele destinadas sempre que estas existiremnuma distância de até 100 metros dele. 214. Os pedestres que estiverem atravessando a via sobre as faixas delimitadas para esse fim terão prioridade de passagem, ainda que se trate de locais com sinalização semafórica. 215. Nos locais em que houver sinalização semafórica de controle de passagem será dada preferência aos pedestres que não tenham concluído a travessia, exceto em caso de mudança do semáforo liberando a passagem dos veículos. 27 216. O órgão ou entidade com circunscrição sobre a via manterá, obrigatoriamente, as faixas e passagens de pedestres em boas condições de visibilidade, higiene, segurança e sinalização. CAPÍTULO V - DO CIDADÃO 217. Toda entidade civil tem o direito de solicitar, por escrito, aos órgãos ou entidades do Sistema Nacional de Trânsito, sinalização, fiscalização e implantação de equipamentos de segurança, bem como sugerir alterações em normas, não podendo fazê-lo o cidadão de forma isolada. 218. Os órgãos ou entidades pertencentes ao Sistema Nacional de Trânsito têm o dever de analisar as solicitações e responder, por escrito, dentro de 30 dias, sobre a possibilidade ou não de atendimento, esclarecendo ou justificando a análise efetuada, e, se pertinente, informando ao solicitante quando tal evento ocorrerá. 219. As campanhas de trânsito devem esclarecer quais as atribuições dos órgãos e entidades pertencentes ao Sistema Nacional de Trânsito e como proceder a tais solicitações. CAPÍTULO VI - DA EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO 220. A educação para o trânsito é direito de todos e constitui dever prioritário para os componentes do Sistema Nacional de Trânsito, sendo obrigatória a existência de coordenação educacional em cada órgão ou entidade componente do Sistema Nacional de Trânsito. 221. O CONTRAN estabelecerá, anualmente, os temas e os cronogramas das campanhas de âmbito nacional que deverão ser promovidas por todos os órgãos ou entidades do Sistema Nacional de Trânsito, exceto nos períodos referentes às férias escolares, feriados prolongados e à Semana Nacional de Trânsito. 222. A educação para o trânsito será promovida na pré-escola e nas escolas de 1º, 2º e 3º graus, por meio de planejamento e ações coordenadas entre os órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito e de Educação, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, nas respectivas áreas de atuação. 28 223. No âmbito da educação para o trânsito caberá ao Ministério da Educação, mediante proposta do CONTRAN, estabelecer campanha nacional esclarecendo condutas a serem seguidas nos primeiros socorros em caso de acidente de trânsito. 224. As campanhas esclarecendo condutas a serem seguidas nos primeiros socorros em caso de acidente de trânsito terão caráter permanente por intermédio do Sistema Único de Saúde – SUS. 225. Toda peça publicitária destinada à divulgação ou promoção, nos meios de comunicação social, de produto oriundo da indústria automobilística ou afim, incluirá, facultativamente, mensagem educativa de trânsito a ser conjuntamente veiculada. 226. Para os efeitos do CTB, consideram-se produtos oriundos da indústria automobilística ou afins os veículos rodoviários automotores de qualquer espécie, incluídos os de passageiros e os de carga e os componentes, as peças e os acessórios utilizados nesses veículos. 227. Quando se tratar de publicidade veiculada em outdoor instalado à margem de rodovia, dentro ou fora da respectiva faixa de domínio, a obrigação de incluir mensagem educativa de trânsito a ser conjuntamente veiculada estende-se à propaganda de qualquer tipo de produto e anunciante, exceto àquela de caráter institucional ou eleitoral. 228. Os Ministérios da Saúde, da Educação e do Desporto, do Trabalho, dos Transportes e da Justiça, por intermédio do CONTRAN, desenvolverão e implementarão programas destinados à prevenção de acidentes. 229. Do total dos valores arrecadados destinados à Previdência Social, do Prêmio do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais causados por Veículos Automotores de Via Terrestre - DPVAT, 20% serão repassados mensalmente ao Coordenador do Sistema Nacional de Trânsito para aplicação exclusiva em programas de que trata este artigo. CAPÍTULO VII - DA SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO 230. Nas vias públicas e nos imóveis é proibido colocar luzes, publicidade, inscrições, vegetação e mobiliário que possam gerar confusão, interferir na visibilidade da sinalização e comprometer a segurança do trânsito. 29 231. É proibido afixar sobre a sinalização de trânsito e respectivos suportes, ou junto a ambos, qualquer tipo de publicidade, inscrições, legendas e símbolos que não se relacionem com a mensagem da sinalização. 232. A afixação de publicidade ou de quaisquer legendas ou símbolos ao longo das vias condiciona-se à prévia comunicação ao órgão ou entidade com circunscrição sobre a via. 233. O órgão ou entidade de trânsito com circunscrição sobre a via poderá retirar ou determinar a imediata retirada de qualquer elemento que prejudique a visibilidade da sinalização viária e a segurança do trânsito, arcando com o respectivo ônus. 234. Os locais destinados pelo órgão ou entidade de trânsito com circunscrição sobre a via à travessia de pedestres deverão ser sinalizados com faixas pintadas ou demarcadas no leito da via. 235. Os locais destinados a postos de gasolina, oficinas, estacionamentos ou garagens de uso coletivo deverão ter suas entradas e saídas devidamente identificadas, na forma regulamentada pelo Conselho Federal dos Representantes Comerciais. 236. Gestos do condutor são classificados como sinais de trânsito; 237. Nenhuma via pavimentada poderá ser entregue após sua construção, ou reaberta ao trânsito após a realização de obras ou de manutenção, enquanto não estiver devidamente sinalizada, vertical e horizontalmente, de forma a garantir as condições adequadas de segurança na circulação, devendo, nas vias ou trechos de vias em obras, ser afixada sinalização específica e adequada. 238. As ordens do agente de trânsito terão prevalência sobre as normas de circulação e outros sinais. 239. Serão aplicadas as sanções previstas no CTB por inobservância à sinalização, ainda que esta seja insuficiente. 240. O órgão ou entidade de trânsito com circunscrição sobre a via responderá pela falta da implantação da sinalização, devendo o CONTRAN editar normas complementares no que se refere à interpretação, colocação e uso da sinalização. 30 CAPÍTULO VIII - DA ENGENHARIA DE TRÁFEGO, DA OPERAÇÃO, DA FISCALIZAÇÃO E DO POLICIAMENTO OSTENSIVO DE TRÂNSITO 241. O CONTRAN estabelecerá as normas e regulamentos a serem adotados em todo o território nacional quando da implementação das soluções adotadas pela Engenharia de Tráfego, assim como padrões a serem praticados por todos os órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito. 242. Nenhum projeto de edificação que possa transformar-se em polo atrativo de trânsito poderá ser aprovado sem prévia anuência do órgão ou entidade com circunscrição sobre a via, ainda que do projeto não conste área para estacionamento. 243. Qualquer obstáculo à livre circulação e à segurança de veículos e pedestres, na via, caso não possa ser retirado, deve ser devida e imediatamente sinalizado, regra essa que não vale para obstáculos na calçada. 244. É permitida, em regra, a utilização das ondulações transversais e de sonorizadores como redutores de velocidade. 245. Nenhuma obra ou evento que possa perturbar ou interromper a livre circulação de veículos e pedestres, ou colocar em risco sua segurança, será iniciada sem permissão prévia do órgão ou entidade de trânsito com circunscrição sobre a via, sendo a obrigação de sinalizar do responsável pela execução ou manutenção da obra ou do evento. 246. Ainda que em casos de emergência, a autoridadede trânsito com circunscrição sobre a via avisará a comunidade, por intermédio dos meios de comunicação social, com 24 horas de antecedência, de qualquer interdição da via, indicando-se os caminhos alternativos a serem utilizados. CAPÍTULO IX - DOS VEÍCULOS 247. É livre a alteração, pelo proprietário, das características de fábrica de seu veículo. 248. Os veículos e motores novos ou usados que sofrerem alterações ou conversões são obrigados a atender aos mesmos limites e exigências de emissão de poluentes e ruído previstos pelos órgãos ambientais competentes e pelo CONTRAN, cabendo exclusivamente ao proprietário do veículo a responsabilidade pelo cumprimento das exigências. 31 249. Veículos classificados na espécie misto, tipo utilitário, carroçaria jipe poderão ter alterado o diâmetro externo do conjunto formado por roda e pneu, observadas restrições impostas pelo fabricante e exigências fixadas pelo Contran. 250. Somente poderá transitar pelas vias terrestres o veículo cujo peso e dimensões atenderem aos limites estabelecidos pelo CONTRAN, devendo o excesso de peso ser aferido por equipamento de pesagem ou pela verificação de documento fiscal, na forma estabelecida pelo CONTRAN. 251. É permitida a fabricação de veículos de transporte de passageiros de até 15 metros de comprimento na configuração de chassi 8x2. 252. Ao veículo ou à combinação de veículos utilizados no transporte de carga que não se enquadre nos limites de peso e dimensões estabelecidos pelo Contran, poderá ser concedida, pela autoridade com circunscrição sobre a via, autorização especial de trânsito, com prazo certo, válida para cada viagem ou por período, atendidas as medidas de segurança consideradas necessárias, conforme regulamentação do Contran. 253. Aos guindastes autopropelidos ou sobre caminhões poderá ser concedida, pela autoridade com circunscrição sobre a via, autorização especial de trânsito, com prazo de 12 meses, atendidas as medidas de segurança consideradas necessárias. 254. Os fabricantes, os importadores, os montadores e os encarroçadores de veículos deverão emitir certificado de segurança, indispensável ao cadastramento no RENAVAM, nas condições estabelecidas pelo CONTRAN. 255. O CONTRAN deverá manter disponíveis a qualquer tempo os resultados dos testes e ensaios dos sistemas e componentes abrangidos pela legislação de segurança veicular. 256. Os veículos em circulação terão suas condições de segurança, de controle de emissão de gases poluentes e de ruído avaliadas mediante inspeção, que será obrigatória, na forma e periodicidade estabelecidas pelo CONTRAN para os itens de segurança e pelo CONAMA para emissão de gases poluentes e ruído, aplicando-se a medida administrativa de retenção aos veículos reprovados na inspeção de segurança e na de emissão de gases poluentes e ruído. 257. Dentre os equipamentos obrigatórios, para veículos, estabelecidos pelo CTB está o cinto de segurança, inclusive para os veículos destinados ao transporte de passageiros em percursos em que seja permitido viajar em pé. Fernando Destacar 32 258. Dentre os equipamentos obrigatórios, para veículos, estabelecidos pelo CTB está o equipamento registrador instantâneo inalterável de velocidade e tempo quando se tratar de veículo de transporte de passageiros com menos de 10 lugares. 259. Dentre os equipamentos obrigatórios, para veículos, estabelecidos pelo CTB está o encosto de cabeça, para todos os tipos de veículos automotores, segundo normas estabelecidas pelo CONTRAN. 260. Dentre os equipamentos obrigatórios, para veículos, estabelecidos pelo CTB está o para as bicicletas, a campainha, sinalização noturna dianteira, traseira, lateral e nos pedais, e espelho retrovisor do lado direito. 261. Dentre os equipamentos obrigatórios, para veículos, estabelecidos pelo CTB está o equipamento suplementar de retenção (air bag) frontal para o condutor e os passageiros do banco traseiro. 262. Dentre os equipamentos obrigatórios, para veículos, estabelecidos pelo CTB está o dispositivo destinado ao controle de emissão de gases poluentes e de ruído, segundo normas estabelecidas pelo CONTRAN. 263. Dentre os equipamentos obrigatórios, para veículos, estabelecidos pelo CTB está as luzes de rodagem diurna. 264. Os fabricantes, os importadores, os montadores, os encarroçadores de veículos e os revendedores não estão obrigados a comercializar os seus veículos com os equipamentos obrigatórios definidos no CTB, sendo responsabilidade do proprietário providenciá-los. 265. No caso de fabricação artesanal ou de modificação de veículo ou, ainda, quando ocorrer substituição de equipamento de segurança especificado pelo fabricante, será exigido, para licenciamento e registro, certificado de segurança expedido por instituição técnica credenciada por órgão ou entidade de metrologia legal, conforme norma elaborada pelo CONTRAN. 266. Em nenhuma hipótese poderá ser autorizado o transporte de passageiros em veículo de carga. 33 267. O transporte de carga não pode ser feito em veículos destinados ao transporte de passageiros, em nenhuma hipótese. 268. O veículo que tiver alterada qualquer de suas características para competição ou finalidade análoga não poderá circular nas vias públicas antes de restaurar as configurações originais. 269. É vedado, nas áreas envidraçadas do veículo o uso de cortinas, persianas fechadas ou similares nos veículos em movimento, salvo nos que possuam espelhos retrovisores em ambos os lados. 270. É vedada, nas áreas envidraçadas do veículo, aposição de inscrições, películas refletivas ou não, painéis decorativos ou pinturas, quando comprometer a segurança do veículo, na forma de regulamentação do CONTRAN. 271. É proibido o uso de inscrição de caráter publicitário ou qualquer outra que possa desviar a atenção dos condutores em toda a extensão do para-brisa e da traseira dos veículos, ainda que não coloque em risco a segurança do trânsito. 272. Os importadores, as montadoras, as encarroçadoras e fabricantes de veículos e autopeças são responsáveis civil e criminalmente por danos causados aos usuários, a terceiros, e ao meio ambiente, decorrentes de falhas oriundas de projetos e da qualidade dos materiais e equipamentos utilizados na sua fabricação. 273. O veículo será identificado obrigatoriamente por caracteres gravados no chassi. 274. Nenhum proprietário poderá, sem prévia permissão da autoridade executiva de trânsito, fazer, ou ordenar que se faça, modificações da identificação de seu veículo. 275. O veículo será identificado externamente por meio de placas dianteira e traseira, sendo esta lacrada em sua estrutura, devendo os caracteres das placas ser individualizados para cada veículo e o acompanhar até a baixa do registro, sendo vedado seu reaproveitamento. 276. As placas com as cores verde e amarela da Bandeira Nacional serão usadas somente pelos veículos de representação pessoal do Presidente e do Vice-Presidente da República. 34 277. Os veículos de representação dos Presidentes dos Tribunais Estaduais terão placas especiais. 278. Os aparelhos automotores destinados a puxar ou a arrastar maquinaria de qualquer natureza ou a executar trabalhos de construção ou de pavimentação são sujeitos ao registro na repartição competente, se transitarem em via pública, não os dispensando do licenciamento e do emplacamento. 279. Os tratores e demais aparelhos automotores destinados a puxar ou a arrastar maquinaria agrícola ou a executar trabalhos agrícolas, desde que facultados a transitar em via pública, são sujeitos ao registro único, com ônus, em cadastro específico do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, acessível aos componentes do Sistema Nacional de Trânsito. 280. A placa dianteira é obrigatória paratodos os veículos automotores, inclusive os de duas ou três rodas. 281. Excepcionalmente, mediante autorização específica e fundamentada das respectivas corregedorias e com a devida comunicação aos órgãos de trânsito competentes, os veículos utilizados por membros do Poder Judiciário e do Ministério Público que exerçam competência ou atribuição criminal poderão temporariamente ter placas especiais, de forma a impedir a identificação de seus usuários específicos. 282. Os veículos de propriedade da União, dos Estados e do Distrito Federal, devidamente registrados e licenciados, poderão usar placas particulares sempre que o interesse público justificar. 283. Os veículos de transporte de carga e os coletivos de passageiros deverão conter, em local facilmente visível, a inscrição indicativa de sua tara, do peso bruto total (PBT), do peso bruto total combinado (PBTC) ou capacidade máxima de tração (CMT) e de sua lotação, vedado o uso em desacordo com sua classificação. CAPÍTULO X - DOS VEÍCULOS EM CIRCULAÇÃO INTERNACIONAL 284. A circulação de veículo no território nacional, independentemente de sua origem, em trânsito entre o Brasil e os países com os quais exista acordo ou tratado internacional, reger-se-á exclusivamente pelas disposições do CTB. 35 285. Os veículos licenciados no exterior não poderão sair do território nacional sem o prévio pagamento ou o depósito, judicial ou administrativo, dos valores correspondentes às infrações de trânsito cometidas e ao ressarcimento de danos que tiverem causado ao patrimônio público ou de particulares, caso já tenha ocorrido o trânsito em julgado do processo judicial. CAPÍTULO XI - DO REGISTRO DE VEÍCULOS 286. Registrado o veículo, expedir-se-á o Certificado de Registro de Veículo (CRV), em meio físico e/ou digital, à escolha da autoridade competente, de acordo com os modelos e com as especificações estabelecidos pelo Contran, com as características e as condições de invulnerabilidade à falsificação e à adulteração. 287. Será obrigatória a expedição de novo Certificado de Registro de Veículo quando, dentre outras hipóteses, o proprietário mudar o Município de domicílio ou residência ou for alterada qualquer característica do veículo. 288. No caso de transferência de propriedade, o prazo para o proprietário adotar as providências necessárias à efetivação da expedição do novo Certificado de Registro de Veículo é de 30 dias, sendo que nos demais casos as providências deverão ser imediatas. 289. Para a expedição do novo Certificado de Registro de Veículo será exigido, dentre outros documentos, comprovante de procedência e justificativa da propriedade dos componentes e agregados adaptados ou montados no veículo, quando houver alteração das características originais de fábrica. 290. As informações sobre o chassi, o monobloco, os agregados e as características originais do veículo deverão ser prestadas ao RENAVAM pelo fabricante ou montadora, antes da comercialização, no caso de veículo importando por pessoa física. Comentário: Errada, no caso de importação por pessoa física as informações serão prestadas pelo órgão alfandegário. Art. 125. As informações sobre o chassi, o monobloco, os agregados e as características originais do veículo deverão ser prestadas ao RENAVAM: II - pelo órgão alfandegário, no caso de veículo importado por pessoa física; 36 291. As informações sobre o chassi, o monobloco, os agregados e as características originais do veículo deverão ser prestadas ao RENAVAM pelo fabricante ou montadora, antes da comercialização, no caso de veículo importado por pessoa jurídica. 292. As informações sobre o chassi, o monobloco, os agregados e as características originais do veículo deverão ser prestadas ao RENAVAM pelo fabricante ou montadora, antes da comercialização, no caso de veículo nacional. 293. As informações recebidas pelo RENAVAM serão repassadas ao órgão executivo de trânsito responsável pelo registro, devendo este comunicar ao RENAVAM, tão logo seja o veículo registrado. 294. O proprietário de veículo irrecuperável, ou destinado à desmontagem, deverá requerer a baixa do registro, no prazo e forma estabelecidos pelo Contran, permitida a remontagem do veículo sobre o mesmo chassi de forma a manter o registro anterior. 295. O registro e o licenciamento dos veículos de propulsão humana e dos veículos de tração animal obedecerão à regulamentação estabelecida em legislação municipal do domicílio ou residência de seus proprietários. 296. O registro dos tratores e demais aparelhos automotores destinados a puxar ou a arrastar maquinaria agrícola ou a executar trabalhos agrícolas será efetuado, sem ônus, pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, diretamente ou mediante convênio. CAPÍTULO XII - DO LICENCIAMENTO 297. Todo veículo automotor, elétrico, articulado, reboque ou semi-reboque, para transitar na via, deverá ser licenciado anualmente pelo órgão executivo de trânsito do Estado, ou do Distrito Federal, onde estiver registrado o veículo, inclusive quando se tratar de veículo de uso bélico. 298. No caso de transferência de residência ou domicílio, a licença de origem perde imediatamente a validade. 299. O Certificado de Licenciamento Anual será expedido ao veículo licenciado, desvinculado do Certificado de Registro de Veículo, em meio físico e/ou digital, à escolha do proprietário, de acordo com o modelo e com as especificações estabelecidos pelo Contran, devendo o primeiro licenciamento será feito simultaneamente ao registro. 37 300. As informações referentes às campanhas de chamamento de consumidores para substituição ou reparo de veículos não atendidas no prazo de 1 ano, contado da data de sua comunicação, deverão constar do Certificado de Licenciamento Anual. 301. Os veículos novos estão sujeitos ao licenciamento e terão sua circulação regulada pelo CONTRAN durante o trajeto entre a fábrica e o Município de destino ou, no caso de veículos importados, durante o trajeto entre a alfândega ou entreposto alfandegário e o Município de destino. 302. É obrigatório o porte do Certificado de Licenciamento Anual, podendo ser dispensado quando, no momento da fiscalização, for possível ter acesso ao devido sistema informatizado para verificar se o veículo está licenciado. 303. O Contran especificará as bicicletas motorizadas e equiparados não sujeitos ao registro, ao licenciamento e ao emplacamento para circulação nas vias. 304. Os veículos de aluguel, destinados ao transporte individual ou coletivo de passageiros de linhas regulares ou empregados em qualquer serviço remunerado, para registro, licenciamento e respectivo emplacamento de característica comercial, deverão estar devidamente autorizados pelo poder público concedente. CAPÍTULO XIII - DA CONDUÇÃO DE ESCOLARES 305. Para que os veículos especialmente destinados à condução coletiva de escolares sejam autorizados a circular exige-se, dentre outros requisitos, o registro como veículo de passageiros. 306. Para que os veículos especialmente destinados à condução coletiva de escolares sejam autorizados a circular exige-se, dentre outros requisitos, equipamento registrador instantâneo inalterável de velocidade e tempo. 307. Para que os veículos especialmente destinados à condução coletiva de escolares sejam autorizados a circular exige-se, dentre outros requisitos, cintos de segurança em número superior à lotação. 38 308. Para que os veículos especialmente destinados à condução coletiva de escolares sejam autorizados a circular exige-se, dentre outros requisitos, inspeção anual para verificação dos equipamentos obrigatórios e de segurança. 309. Para que os veículos especialmente destinados à condução coletiva de escolares sejam autorizados a circular exige-se, dentre outros requisitos,
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