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Revista ATOS - Julho/Setembro 2002

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JULHO / AGOSTO / SETEMBRO 2002 ATOS / 11 / ATOS OUTUBRO / NOVEMBRO / DEZEMBRO 2001
1 / ATOS OUTUBRO / NOVEMBRO / DEZEMBRO 2001
JULHO / AGOSTO / SETEMBRO 2002
Volume 17 / Número 3
EDIÇÃO PORTUGUÊS
ATOS
PARE! Antes de você ler esta revista, por favor, olhe para a etiqueta de endereço em seu envelope.
No topo direito de sua etiqueta, depois da
palavra "EXPIR", está sua data de venci-
mento da assinatura da Revista ATOS.
(month/year).
Por favor, escreva essa
data aqui:
________ / _________
 mês ano
No topo esquerdo de sua etiqueta está o seu número de ATOS.
Por favor, escreva esse número aqui.
Você deverá dar esta informação cada vez que escrever ao World MAP, ou quando preencher
seu Formulário de Renovação de Assinatura ou solicitação do livro O Cajado do Pastor.
CONSTRUINDO UMA
VIDA DE TRIUNFO
Como Deus Pode nos Dar Vitória Sobre as Provações e Tentações
Zac Poonen
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2 / ATOS JULHO / AGOSTO / SETEMBRO 2002
Queridos Amigos e Contribuintes do World MAP:
É com gratidão e uma expectativa de grandes coisas no futuro que aproveitamos esta oportunidade
para anunciar a nomeação de Frank e Wendy Parrish à Diretoria e Presidência do World MAP.
Após quarenta anos de fiel e dedicado serviço aos múltiplos ministérios do World MAP, o Fundador
e Diretor Ralph Mahoney está confiando o manto deste chamado e responsabilidade a Frank e Wendy.
Na Reunião da Diretoria em agosto de 2001, foi aprovada unanimemente a nomeação de Frank Parrish
como Presidente do World MAP e a nomeação dele e de sua esposa Wendy para servirem juntos como
Diretores.
Foi um privilégio para nós termos Frank e Wendy “a bordo da Diretoria” do World MAP nos últimos
três anos, enquanto o ministério navegava nesta transição de liderança do Fundador Ralph Mahoney,
agora Diretor Emérito do World MAP, para Frank e Wendy.
Juntamente com um novo fardo, visão, e perspectiva para a obra e o ministério do World MAP,
Frank e Wendy também trazem consigo muitos anos de experiência pastoral, administrativa, e de
implantação de igrejas. A paixão pelo preparo de obreiros e líderes para a Colheita nestes últimos dias é
o tema central absoluto da família Parrish.
Como membros da Diretoria, queremos recomendar a vocês Frank e Wendy (que é filha de Ralph
Mahoney), quer você seja nosso leitor pela primeira vez, um contribuinte regular, ou um observador
curioso! O espírito e testemunho deles têm sido revigorante a todos nós, e estamos certos do
compromisso deles para com o Senhor e o Seu povo, especialmente para com os obreiros dos campos
de colheita do Terceiro Mundo. Temos a certeza de que Frank e Wendy possuem um profundo respeito
pelos ancoradouros espirituais do ministério do World MAP e um senso profético de direção e
dependência no Senhor para o futuro.
Gostaríamos de encorajá-los a se unirem a nós enquanto renovamos o compromisso de orarmos
pelos nossos líderes nestes dias críticos, e gostaríamos de pedir que vocês acrescentassem as famílias
Parrish e Mahoney à lista de pessoas pelas quais vocês oram regularmente! Deus os abençoe!
Dos seus colaboradores no campo,
Diretoria do World MAP
Ralph Mahoney, Fundador Jeff Clark Jon Cook, Secretário
Keith Lane Skip Mahoney, Vice-Presidente George Veach
JULHO / AGOSTO / SETEMBRO 2002 ATOS / 3
EDIÇÃO PORTUGUÊS
Volume 17 / Número 3
Índice
1. Uma Vida de Constante Triunfo ................ 4
2. A Necessidade Absoluta de Fé .................... 5
3. Levando a Palavra de Deus a Sério ............. 7
4. Todos os Atos de Deus São em Amor .......... 8
5. Deus nos Ama Como Ama a Jesus ............. 9
6. Deus Tem um Propósito em Toda
Provação ................................................. 11
7. Não Somos Provados Além da Nossa
Capacidade ............................................ 13
8. Deus Dá Sua Graça Somente aos
Humildes ................................................ 15
9. Deus Controla as Circunstâncias ............. 17
10. Graça Suficiente ..................................... 20
11. Chamado, Escolhido e Fiel ...................... 21
O Castigo Divino ..................................... 22
Consolo Divino ....................................... 29
Fortalecimento Divino ............................. 32
Jesus, Aquele que Carrega Meus Fardos ... 37
Diretor Responsável ............... Ralph Mahoney
Diretores ....................... Frank & Wendy Parrish
Diretores Administrativos
África ................................. Loreen Newington
Índia ................................................... Bill Scott
Internacional ............................. Gayla Dease
Artes Gráficas Dennis McLain & Vander Santos
Tradutor ....................................... Vander Santos
Revisora .............................................. Rita Leite
Leitora de Provas ................... Maura Ocampos
Impressão Gráfica .............. Editora Betânia S/C
VISÃO E MISSÃO
Como um ministério ao Corpo de Cristo, o
World MAP existe para:
1. Fornecer aos líderes de igrejas nos paí-
ses da Ásia, África e América Latina um
treinamento prático que os torne eficazes
ministros do Evangelho.
2. Compartilhar com os crentes das nações
ocidentais as vitórias e as tribulações de
obreiros de igrejas nacionais, a fim de
que a Igreja: Ore mais fervorosamente e
dê mais sacrificialmente para abençoar e
desenvolver a obra dos que servem nas
linhas de frente do evangelismo.
ATOS, no original, (ISSN 0744-1789) é publi-
cada a cada três meses pelo “World MAP”, 1419
N. San Fernando Blvd., Burbank, CA 91504,
EUA. Toda correspondência deve ser dirigida
para o endereço acima ou para Caixa Postal
5053, 31611-970 Venda Nova, MG, Brasil ou
ainda para o e-mail: vanderb.santos@bol.com.br
SR. AGENTE POSTAL: Favor enviar as mu-
danças de endereço para “World MAP”, Caixa
Postal 5053, 31611-970 Venda Nova, MG, Brasil.
Todas as passagens das Escrituras serão
da Bíblia Sagrada, traduzida em português por
João Ferreira de Almeida – Sociedade Bíblica do
Brasil – 1981, a menos que outra fonte seja
indicada.
ATOS
CONSTRUINDO UMA
VIDA DE TRIUNFO
De Frank e Wendy Parrish:
Com um humilde reconhecimento de
nossas limitações humanas e uma firme
confiança no Deus Todo-Suficiente que
nos capacita, Wendy e eu aceitamos o
chamado para dirigir, servir e desenvolver
o ministério do World MAP.
É um privilégio continuarmos o trabalho
dos santos fiéis que serviram e dirigiram o World MAP nas últimas
quatro décadas, especialmente o Fundador do World MAP – e pai
da Wendy – Ralph Mahoney.
É um privilégio e alegria para nós servirmos santos fiéis como
vocês, os nossos colaboradores na Colheita, e unirmo-nos a vocês
no serviço ao Senhor da Colheita, “prosseguindo para o alvo” de
levarmos o Evangelho da salvação através de Cristo até “os confins
da terra” (Fp 3:14; At 1:8).
À medida que servimos, rendemo-nos a Deus para que os Seus
propósitos sejam cumpridos: iremos aonde Ele nos dirigir, capacita-
dos pelo Seu Espírito, obedientes à Sua vontade, e sempre seguindo
Aquele que é o nosso tudo em todos.
Grandes desafios estão à nossa frente – e também grandes
vitórias. Vamos portanto confiar na infalível graça de Deus, descan-
sar em Seu inextingüível amor, permanecer firmes em Sua constan-
te fidelidade, e movermo-nos com o Seu Espírito em direção ao
cumprimento de tudo o que Ele deseja realizar.
Desejamos sinceramente as suas orações e a sua participação no
ministério do World MAP, por nós como Diretores, e pela causa de
Cristo em todo o mundo.
Por amor e pela glória de Jesus,
Frank e Wendy Parrish
Diretores do World MAP
COMENTÁRIO DE RALPH MAHONEY:
Há muito tempo Ralph Mahoney vinha se preocu-
pando muito no sentido de que uma nova liderança
fosse levantada para dar continuidade à obra do
World MAP, que Deus o chamou para iniciar há
quase meio século. “Mas quem”, perguntou Ralph
antes de sua recente aposentadoria, “poderia dar
continuidade à obra com o mesmo nível de integri-
dade e competência? Quem poderia garantir a
contínua eficiência dos ministérios que o World
MAP tem levado adiante durante quarenta anos?Louvado seja o
Senhor! Ele tinha a Sua resposta aguardando o tempo certo. E este
tempo chegou agora! A vinda de Frank e Wendy Parrish ao World
MAP nesta hora é realmente muito oportuna. O World MAP está
vendo o raiar de um novo dia!”
— Ralph Mahoney,
Fundador e Diretor Emérito do World MAP
4 / ATOS JULHO / AGOSTO / SETEMBRO 2002
Deus deseja que tenhamos uma
vida de CONSTANTE VITÓRIA. Isso
é ensinado claramente em vários tre-
chos das Escrituras.
Consideremos alguns....
“Graças, porém, a Deus, que,
em Cristo, SEMPRE nos conduz em
triunfo...” (2 Co 2:14.)
“Em TODAS ESTAS COISAS, po-
rém, somos mais que vencedores,
por meio daquele que nos amou.”
(Rm 8:37.)
“... estas coisas vos escrevo
para que NÃO PEQUEIS...” (1 Jo 2:1.)
Apesar desses e de outros tre-
chos bíblicos, é difícil convencer
muitos crentes de que Deus deseja
que eles tenham uma vida vitorio-
sa.
Se aceitarmos as Escrituras da
forma como está escrita e simples-
mente crermos nisso – como uma cri-
ança – então essa mensagem se tor-
nará clara para nós. Mas se confiar-
UMA VIDUMA VIDUMA VIDUMA VIDUMA VIDA DE CONSTA DE CONSTA DE CONSTA DE CONSTA DE CONSTANTE TRIUNFOANTE TRIUNFOANTE TRIUNFOANTE TRIUNFOANTE TRIUNFO
Uma NOVA MANEIRA de ajudar outros
líderes de igreja a receber ATOS!
Querido Leitor da Revista ATOS,
Se você conhece outros líderes de igreja que ainda não recebem a Revista ATOS,
e acha que eles gostariam de recebê-la, por favor, peça-lhes que nos escrevam e nos
enviem os seguintes dados:
• O nome completo e endereço, em letra de fôrma;
• A quantas pessoas ensinam ou pregam a cada semana;
• Uma descrição do ministério que exercem.
Querido leitor, NÃO nos envie os nomes e endereços dessas pessoas. Quem de-
sejar ser assinante da Revista ATOS deve escrever-nos pessoalmente; isso nos aju-
dará a estar seguros de que só estamos enviando a Revista aos líderes de igreja que
a queiram receber.
Que Deus possa fortalecer e capacitar você e seus companheiros líderes de igre-
ja para a Sua grande obra!
convencerão de que é impossível ter
uma vida vitoriosa neste mundo mau.
Muitos crentes céticos acrescenta-
rão seu testemunho para embasar os
argumentos de nossa razão. E então
nós nos convenceremos de que é im-
possível viver vitoriosamente neste
mundo.
Se não tivermos a convicção de
que, antes de tudo, Deus quer que
vivamos constantemente pela fé,
nunca seremos capazes de viver em
triunfo. E, sem fé, é impossível ter
uma vida vitoriosa. Tudo na vida cris-
tã é totalmente dependente da fé. E
a revelação que Deus nos deu na Sua
Palavra é a base dessa fé.
Não importa que você tenha vi-
vido em derrota por muitos anos.
Se você puder entender a verdade
de uma vida de constante vitória na
Palavra de Deus, terá dado o pri-
meiro passo para viver vitoriosa-
mente. ■■■■■
 Capítulo 1
“Graças, porém, a Deus, que, em Cristo, sempre nos conduz em triunfo...” (2 Co 2:14.)
mos em nossa razão, poderemos en-
contrar muitos argumentos que nos
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mana, sem a revelação do Espírito
Santo. Nós estudávamos a Bíblia
como um colegial estuda química na
escola.
Nós descobrimos os significados
dos tipos do Velho Testamento, etc.,
mas éramos derrotados pelo pecado
em nossa vida. Eu sabia que Deus ti-
nha perdoado meus pecados; mas não
tinha fé para ir além disso.
Quando percebi na Palavra a ver-
dade sobre o batismo no Espírito e
comecei a buscar a Deus nesse senti-
1 João 2:6 diz: “Aquele que diz
que permanece nele, esse deve tam-
bém ANDAR ASSIM COMO ELE AN-
DOU.”
Como Jesus andou? Em vitória
durante uma PARTE do tempo, a MAIO-
RIA do tempo ou TODO o tempo? Nós
sabemos a resposta. Ele foi tentado
em todos as coisas como nós também
somos, mas nunca pecou.
“Porque não temos sumo sacer-
dote que não possa compadecer-se
das nossas fraquezas; antes, foi ele
tentado em todas as coisas, à nos-
sa semelhança, mas sem pecado.”
(Hb 4:15.)
Hoje, somos chamados a andar
como Ele andou. Isso é possível aqui
na terra? Deus nos mandaria fazer
algo que Ele sabe muito bem que não
podemos fazer? Não. Isso é inconce-
bível. Nem mesmo os pais terrenos
dão ordens irracionais aos seus filhos.
Quanto mais Deus!
Em Mateus 13:58, encontramos
algumas das palavras mais tristes es-
critas no Novo Testamento: “E não
fez ali muitos milagres, POR CAUSA
DA INCREDULIDADE DELES.”
A passagem correspondente a
essa, em Marcos 6:5, declara: “Não
PÔDE fazer ali nenhum milagre...”
Ele desejara fazer grandes coisas
a essas pessoas em Sua terra natal.
Ele, porém, estava limitado pela incre-
dulidade delas. Nossa incredulidade
nos impossibilita de recebermos do
Deus todo-poderoso as boas coisas
que Ele quer fazer por nós.
Eu gostaria de saber se já existi-
ram milagres que Deus pretendia re-
alizar por você, mas que não pôde fazê-
lo por causa de sua incredulidade. No
tribunal de Cristo, no juízo final, alguns
de nós teremos de ouvir estas pala-
vras: “Eu não pude fazer tudo que
desejei realizar para você e através
de você, por causa da sua increduli-
dade.”
Se constatarmos que isso aconte-
ceu conosco, que pesar haverá em
nosso coração ao término de nossa
vida terrena! É bom pensar nisso ago-
ra.
Nos meus primeiros anos de cris-
tão pertenci a um grupo de irmãos que
priorizavam o estudo das Escrituras.
Em certo sentido, sou grato a Deus
por isso, pois me permitiu ter um bom
conhecimento básico da Palavra.
Contudo o estudo ministrado por
eles era todo baseado na razão hu-
A NECESSIDA NECESSIDA NECESSIDA NECESSIDA NECESSIDADE ABSOLADE ABSOLADE ABSOLADE ABSOLADE ABSOLUTUTUTUTUTA DE FÉA DE FÉA DE FÉA DE FÉA DE FÉ
 Capítulo 2
Você Precisa Renovar
Sua Assinatura de ATOS?
Veja aqui como saber disso:
• Verifique sua etiqueta de endereço no envelope da Revista ATOS. No
topo direito da etiqueta há uma DATA (month/year) depois da palavra
"EXPIR ";
• Se a data está a QUATRO MESES ou MENOS DE QUATRO ME-
SES da data atual, então está na hora de renovar!
• Você não precisa renovar sua assinatura a cada edição da Revista
ATOS; você só precisa renovar SE sua assinatura de dois anos esti-
ver vencendo nos próximos quatro meses.
Veja aqui como renovar sua assinatura
de dois anos da Revista ATOS:
• Destaque o Formulário de Renovação da Revista ATOS desta revista;
• Siga TODAS as instruções do Formulário de Renovação;
• Responda a TODAS as perguntas do Formulário de Renovação –
escreva claramente em letra de fôrma; e,
• Remeta o Formulário de Renovação, sem demora, para o escritório
do World MAP mais próximo de você!
NOTA: A Revista ATOS não é um “curso por correspondência”. Você não
receberá um “certificado” ou “diploma” depois que ler a Revista ATOS. Nos-
sa esperança e oração é que você receba algo mais valioso: Ensinamento
bíblico e treinamento para o ministério prático! Isso o ajudará a tornar-
se mais eficaz no ensino, no serviço e no testemunho a outros.
A Revista ATOS é enviada, gratuitamente, quatro vezes ao ano, aos
líderes de igreja que a solicitem na Ásia, África, e América Latina. Esses
líderes receberão a Revista ATOS durante dois anos, e após esse período
eles deverão renovar sua assinatura para que continuem a recebê-la por
mais dois anos.
6 / ATOS JULHO / AGOSTO / SETEMBRO 2002
do, achei que eu simples-
mente não poderia crer.
Eu jejuava, orava e es-
tava disposto a pagar qual-
quer preço por isso. Con-
tudo achei extremamente
difícil acreditar que Deus
ouvia meu pedido e me con-
cedia o que pedira. Jesus
ensinou que sempre que
orássemos deveríamos
crer que já recebêramos o
que tínhamos pedido.
“Por isso, vos digo que
tudo quanto em oração
pedirdes, crede que rece-
bestes, e será assim con-
vosco.” (Mc 11:24.)
Levei bastante tempo –
muitos anos – para crer
nessa declaração com a fé
simples de uma criança. Fi-
nalmente, pela graça de
Deus, eu consegui crer que
Deus tinha ouvido minha
oração e me concedera o
que buscava. Fui batizado
no Espírito, pela fé.
O dom de línguas que
se seguiu foi apenas uma
confirmação do que eu já tinha rece-
bido pela fé.
Quando olho para trás, após todos
essesanos de lutas, vejo claramente
que o que me atrapalhava era a incre-
dulidade.
O mesmo princípio se aplica a con-
quistar uma vida de triunfo sobre o
pecado. Nós podemos jejuar, orar e
desejar – e ainda assim não conseguir
nada – até que CREIAMOS que Deus
PODE e VAI nos conduzir a uma vida
vitoriosa.
Satanás sabe que você não pode
obter nada de Deus a não ser pela fé.
Então você pode imaginar como ele
tentará encher seu coração de incre-
dulidade. A incredulidade é mais peri-
gosa que a mentira ou o adultério, pois
esses são facilmente reconhecidos
como pecado; e a incredulidade, não.
Em Hebreus 3:12 lemos: “Tende
cuidado, irmãos, jamais aconteça
haver em qualquer de vós perverso
coração de incredulidade que vos
afaste do Deus vivo.”
Um coração cheio de incredulida-
de pode nos afastar de Deus. A in-
credulidade é a raiz de todos os ou-
tros pecados.
Romanos 6:14 declara: “Porque o
pecado não terá domínio sobre vós;
pois não estais debaixo da lei, e sim
da graça.”
Nesse texto, o Espírito Santo nos
fala muito claramente que, se estiver-
mos debaixo da graça, o pecado não
terá domínio sobre nós. Isso está es-
crito de forma tão clara que até mes-
mo uma criança pode entender essa
verdade. Apesar disso, muitos cren-
tes ainda não acreditam na possibili-
dade de ter uma vida de vitória sobre
o pecado.
Deus quer que você viva em vitó-
ria. Não importa quão sujo seja o seu
pensar, ou há quanto tempo você vem
sendo derrotado pela raiva. Deus pode
torná-lo completamente livre e dar-lhe
um coração puro. Mas Ele não pode
fazer isso enquanto você não crer.
A Bíblia diz que devemos confes-
sar com nossa boca o que cremos no
coração.
Romanos 10:10 declara: “Porque
com o coração se crê para justiça
e com a boca se confessa a respei-
to da salvação.”
Esse é um princípio importante,
pois é pela confissão de nossa boca
que expressamos nossa fé. Isso nos
confere a libertação do poder de pe-
cado. E então nós devemos dar nosso
testemunho diante de Satanás, dizen-
do: “Eu acredito que Deus está me
conduzindo a uma vida de vitória so-
bre o pecado”. Desse modo nós po-
demos derrotar a Satanás.
“Eles, pois, o venceram por cau-
sa do sangue do Cordeiro e por
causa da palavra do testemunho
que deram e, mesmo em face da
morte, não amaram a própria
vida.” (Ap 12:11.)
Toda vez que você cair, faça essa
confissão, até que a vitória se torne
uma realidade em sua vida. Não se
deixe desencorajar se isso não vier
de um dia para outro. Deus, com
certeza, honrará a confissão de sua
boca. ■■■■■
Duas pessoas podem ouvir a Palavra de Deus e uma
delas crer enquanto que a outra não.
JULHO / AGOSTO / SETEMBRO 2002 ATOS / 7
Um mau hábito que muitos cren-
tes têm é de não levar a Palavra de
Deus a sério. Tomemos, como exem-
plo, as palavras de Jesus em Mateus
12:36, 37:
“Digo-vos que de toda palavra
frívola que proferirem os homens,
dela darão conta no Dia
do Juízo; porque, pelas
tuas palavras, serás justi-
ficado e, pelas tuas pala-
vras, serás condenado.”
A maioria dos crentes não
acredita que, literalmente, te-
rão de prestar conta de toda
palavra frívola que falarem.
Quando nós realmente
acreditamos nisso, elimina-
mos de nossa vida toda ca-
lúnia, fofoca, má conversa-
ção e raiva. Todo aquele que
leva a sério essas palavras
de Jesus será radical, e eli-
minará toda palavra frívola
de seu falar.
Jesus diz aqui que sere-
mos justificados por nossas
palavras.
Todos nós temos conhe-
cimento da justificação pela
fé. Mas a fé sem obras é
morta, e uma fé que não pu-
rifica nosso falar é morta.
Pense em todas as palavras que
você falou (ou escreveu) durante os
últimos três meses – em casa e no
escritório, ao cônjuge, aos filhos, aos
empregados, etc. Uma fita que regis-
trasse sua fala provaria que você, um
filho de Deus justificado, é diferente
do mundo ao seu redor? Ou suas pa-
lavras seriam semelhantes às dos in-
crédulos?
O falar de muitos crentes não foi
purificado, porque eles não levaram
as palavras de Jesus a sério. Isso
ocorre porque eles não temem a
Deus. Eles temem aos homens mais
do que temem a Deus. Se não de-
senvolvermos o hábito de levar a
 Capítulo 3
LEVLEVLEVLEVLEVANDO A PANDO A PANDO A PANDO A PANDO A PALALALALALAAAAAVRVRVRVRVRA DE DEUS A SÉRIOA DE DEUS A SÉRIOA DE DEUS A SÉRIOA DE DEUS A SÉRIOA DE DEUS A SÉRIO
Palavra de Deus a sério, nós não po-
demos esperar progredir em nossa
vida espiritual.
Tiago 1:26 diz: “Se alguém supõe
ser religioso, deixando de refrear a
língua, antes, enganando o próprio
coração, a sua religião é vã.”
Se um homem não puder controlar
a própria língua, seu cristianismo é inú-
til – pois, como disse Jesus, as pala-
vras que falamos mostram como é
nosso coração.
“Porque a boca fala do que está
cheio o coração.” (Mt 12:34.)
O modo como usamos nossa lín-
gua é um dos indícios mais claros de
nossa condição espiritual.
Aqui temos outro exemplo: A Pa-
lavra de Deus diz que os maridos nun-
ca deveriam tratar suas esposas com
amargura.
“Maridos, amai vossa esposa e
não a trateis com amargura.” (Cl
3:19.)
O que significa isso?
Isso permite a um marido estar
amargurado contra sua esposa AO
MENOS UMA VEZ?
Nós sabemos que, quando a Pala-
vra de Deus proíbe o adultério ou o
assassinato, isso quer dizer que não
devemos cometer tal pecado
NEM MESMO UMA VEZ. Con-
tudo, quando lemos que um
marido não deveria estar
amargurado contra sua espo-
sa, isso não causa em nós o
mesmo impacto. Por quê?
Isso ocorre porque nós es-
colhemos e elegemos quais os
mandamentos da Palavra de
Deus levaremos a sério ou
não. Nós não percebemos que
TODA a Palavra de Deus deve
ser levada a sério.
Aqueles que levam toda a
Palavra de Deus a sério se
afligirão por causa do peca-
do, toda vez que falharem.
Desse modo eles acharão o
conforto (poder) do Espírito
Santo, e serão conduzidos a
uma vida de vitória. “Bem-
aventurados os que cho-
ram, porque serão consola-
dos.” (Mt 5:4.)
Aqui está outro segredo da
vitória:
Leve toda a Palavra de Deus a
sério e, toda vez que você falhar pe-
rante os padrões de Deus, lamente-se
por causa do seu pecado.
Assim você provará que teme a
Deus – e o temor do Senhor é o prin-
cípio da sabedoria que conduz a uma
vida vitoriosa.
Deus olha graciosamente e favo-
rece aqueles que estão quebrantados
e contritos em seu espírito e que tre-
mem diante da Sua Palavra.
“... mas o homem para quem
olharei é este: o aflito e abatido de
espírito e que treme da minha pala-
vra.” (Is 66:2.)
A maioria dos crA maioria dos crA maioria dos crA maioria dos crA maioria dos crentes nãoentes nãoentes nãoentes nãoentes não
acracracracracredita que, literalmente,edita que, literalmente,edita que, literalmente,edita que, literalmente,edita que, literalmente,
terão de prterão de prterão de prterão de prterão de prestar conta deestar conta deestar conta deestar conta deestar conta de
toda palavra frívola quetoda palavra frívola quetoda palavra frívola quetoda palavra frívola quetoda palavra frívola que
falarfalarfalarfalarfalarem.em.em.em.em.
Quando nós rQuando nós rQuando nós rQuando nós rQuando nós realmenteealmenteealmenteealmenteealmente
acracracracracreditamos nisso,editamos nisso,editamos nisso,editamos nisso,editamos nisso,
eliminamos de nossa vidaeliminamos de nossa vidaeliminamos de nossa vidaeliminamos de nossa vidaeliminamos de nossa vida
toda calúnia, fofoca, mátoda calúnia, fofoca, mátoda calúnia, fofoca, mátoda calúnia, fofoca, mátoda calúnia, fofoca, má
conversação e raiva. Tconversação e raiva. Tconversação e raiva. Tconversação e raiva. Tconversação e raiva. Todoodoodoodoodo
aquele que leva a sérioaquele que leva a sérioaquele que leva a sérioaquele que leva a sérioaquele que leva a sério
essas palavras de Jesus seráessas palavras de Jesus seráessas palavras de Jesus seráessas palavras de Jesus seráessas palavras de Jesus será
radical, e eliminará todaradical, e eliminará todaradical, e eliminará todaradical, e eliminará todaradical, e eliminará toda
palavra frívola de seu falarpalavra frívola de seu falarpalavra frívola de seu falarpalavra frívola de seu falarpalavra frívolade seu falar.....
■■■■■
8 / ATOS JULHO / AGOSTO / SETEMBRO 2002
Deus sempre exigiu que o homem
obedecesse aos Seus mandamentos.
Na Velha Aliança, os israelitas rece-
beram ordenanças, que eles deveriam
obedecer. Mas eles descobriram que
não podiam guardar perfeitamente as
leis de Deus.
Na Nova Aliança, Deus promete
escrever Suas leis em nosso coração e
em nossa mente de forma que nós não
apenas O obedeçamos, mas também
que GOSTEMOS de obedecê-lO.
“Porei dentro de vós o meu Es-
pírito e farei que andeis nos meus
estatutos, guardeis os meus juízos
e os observeis.” (Ez 36:27.)
Somente temos comunhão com
Deus quando obedecemos aos Seus
mandamentos.
No entanto, obediência é algo que
muitos crentes não entendem. A mai-
oria dos crentes, por entender mal a
“graça”, considera que a obediência
é uma exigência da Velha Aliança.
Como resultado, consideram as
ordens de Deus um fardo pesado.
Esse é um engano satânico. É o re-
sultado de uma ignorância quanto ao
amor de Deus.
Todos os mandamentos de Deus
são para o nosso bem e têm o objetivo
de nos tornar livres. Todos eles tive-
ram origem no coração de um Deus
que nos ama perfeitamente.
Moisés diz (com relação ao fato de
Deus dar Suas leis ao povo de Israel no
monte Sinai), “... à sua direita, havia
para eles o fogo da lei. Na verdade,
amas os povos...” (Dt 33:2,3.)
O fato de Deus nos ter dado a Sua
lei é uma prova do Seu intenso amor
por nós.
Alguns dos mandamentos de Deus
podem requerer abnegação de nossa
parte. Mas, com o correr do tempo,
descobriremos que eles são para nos-
so bem maior. Um pai não dá ordens
a seus filhos para sobrecarregá-los ou
prejudicá-los – mas tão-somente para
ajudá-los. É dessa forma que precisa-
mos ver as ordens que Deus nos dá
 Capítulo 4
TODOS OS ATODOS OS ATODOS OS ATODOS OS ATODOS OS ATOS DE DEUS SÃO EM AMORTOS DE DEUS SÃO EM AMORTOS DE DEUS SÃO EM AMORTOS DE DEUS SÃO EM AMORTOS DE DEUS SÃO EM AMOR
também. Ter fé é acreditar em um
Deus que é perfeito em amor. Quan-
do tivermos tal fé, nos deleitaremos
em cumprir as ordens de Deus, a qual-
quer preço.
Essa é a razão de grande parte de
nossas derrotas. O diabo convenceu a
muitos de nós de que os mandamentos
de Deus, ou são desnecessários, ou são
um fardo. Se não entendemos por que
Deus nos chama para fazer algo, isso
apenas prova nossa imaturidade. Um
dia, quando formos um pouco mais
maduros, ENTENDEREMOS isso.
Quando os pais obrigam os filhos
a irem à escola, estes não entendem
por que não podem ficar em casa brin-
cando. Eles até podem pensar que
seus pais estão sendo muito duros.
Mas é por amor aos filhos que os pais
os obrigam a adquirir uma educação.
Tal como essas pequenas crianças,
nós também freqüentemente não en-
tendemos os caminhos de Deus. Mas
se crêssemos no Seu amor, obedece-
ríamos a toda a Sua Palavra e nos
submeteríamos a todos os Seus man-
damentos, sem questionar.
Consideremos a questão do sofri-
mento. Por que um Deus de amor
permite que soframos?
Isso acontece porque o sofrimento
é uma parte do programa (currículo) de
nossa educação espiritual. É através do
sofrimento que Deus nos conduz à ma-
turidade. Se você não teve muitas opor-
tunidades de sofrer, certamente não
aprendeu muita coisa que tenha algum
valor espiritual para sua vida.
Talvez você tenha murmurado e
reclamado tanto na última vez que
passou por um pequeno sofrimento,
que Deus permite que você agora ande
nos seus caminhos. É muito triste ser
colocado de lado por Deus. Eu prefe-
riria passar por sofrimentos diariamen-
te do que ser colocado de lado por
Deus.
Quando Deus nos conduz pelas
veredas do sofrimento, é tolice nos
compararmos com os outros. Isso se-
ria como nossos filhos questionarem
por que eles têm de ir à escola en-
quanto as crianças na rua podem brin-
car na lama todo o dia.
Todos os atos de Deus para co-
nosco são praticados em perfeito
amor. Ele quer que estejamos conten-
tes – não com a felicidade superficial
do mundo, mas com a alegria profun-
da e eterna, que vem através de uma
vida santa. E o único caminho para a
santidade é o sofrimento.
“Pois eles nos corrigiam por
pouco tempo, segundo melhor lhes
parecia; Deus, porém, nos discipli-
na para aproveitamento, a fim de
sermos participantes da sua santi-
dade.” (Hb 12:10.)
Jesus foi o homem mais feliz que
já andou pela terra. Mas Ele foi tam-
bém o que mais sofreu. Sua felicida-
de originava-se em fazer a vontade de
Seu Pai – não vivendo de um modo
fácil. Ele via Seu Pai como o perfeito
Amor e, assim, alegremente, se sub-
metia a tudo que o Pai colocava em
Seu caminho. Esse era o segredo de
toda a Sua vida. ■■■■■
Freqüentemente, o Senhor
corrigirá nosso andar
porque Ele sabe que isso
nos trará problemas.
Devemos estar prontos a
escutar.
JULHO / AGOSTO / SETEMBRO 2002 ATOS / 9
A causa de todos os nossos pro-
blemas espirituais é que não vemos a
Deus como um Pai de Amor e um
Deus Soberano.
Uma verdade que revolucionou
minha vida cristã foi a gloriosa reve-
lação que Jesus nos deu, de que o Pai
nos ama da mesma maneira
que O amou.
Jesus orou ao Pai: “... para
que o mundo conheça que
tu me enviaste e os amaste,
como também amaste a
mim.” (Jo 17:23.)
Jesus pediu nessa oração
que o mundo ao nosso redor
pudesse conhecer essa ver-
dade. Mas, antes que o mun-
do possa perceber essa ver-
dade, é preciso que ela, pri-
meiro, domine nosso cora-
ção.
Todos os cristãos acredi-
tam teoricamente em um Pai
amoroso no céu. Mas o fato
de estarem freqüentemente
preocupados, ansiosos e
cheios de insegurança e te-
mor, prova que eles realmen-
te não crêem nisso em seu
coração.
Menor ainda é o número
daqueles que ousariam crer que Deus
os ama tanto QUANTO AMA A JESUS!
Nenhum de nós ousaria crer em tal
verdade se o próprio Jesus não nos
tivesse falado claramente que era as-
sim.
Quando seus olhos se abrem para
essa verdade gloriosa, toda a sua pers-
pectiva de vida se modifica. Toda mur-
muração, depressão e trevas desapa-
recerão completamente de sua vida.
Eu sei que isso pode ocorrer, pois
aconteceu comigo.
Eu vivi, por muitos anos, derrotado
e sob a escravidão da depressão. Isso
não era a vontade de Deus para mim;
mas eu simplesmente não conseguia
me livrar disso. As coisas se torna-
 Capítulo 5
DEUS NOS AMA COMO AMA A JESUSDEUS NOS AMA COMO AMA A JESUSDEUS NOS AMA COMO AMA A JESUSDEUS NOS AMA COMO AMA A JESUSDEUS NOS AMA COMO AMA A JESUS
ram diferentes desde que meus olhos
foram abertos à verdade de que Deus
me ama da mesma maneira que ama
a Jesus.
Vejo agora que tudo o que foi co-
locado em meu caminho veio das mãos
de um Pai amoroso. Eu tenho visto que
Ele se preocupa comigo como a me-
nina de Seus olhos. Assim, agora, ne-
nhuma circunstância da vida pode me
fazer murmurar nem consegue me
deprimir. Eu aprendi, como diz Paulo,
o segredo de estar contente e louvar
a Deus em todas as circunstâncias de
minha vida.
“Alegrai-vos sempre no Senhor;
outra vez digo: alegrai-vos.” (Fp
4:4.) “Digo isto, não por causa da
pobreza, porque aprendi a viver
contente em toda e qualquer situa-
ção.” (Fp 4:11.)
Agora este é o fundamento inaba-
lável da minha vida: DEUS ME AMA
DA MESMA MANEIRA QUE ELE AMA
A JESUS.
Não é porque você não jejua nem
ora suficientemente que você não está
tendo uma vida vitoriosa. A vitória não
vem através do auto-esforço, mas pela
fé. “Fé em quê?”, você pode pergun-
tar. Fé no amor perfeito de Deus por
você.
Muitos crentes vivem debai-
xo da condenação de Satanás
que continua lhes falando:
“Você não está jejuando o
bastante. Você não está pe-
dindo o suficiente. Você não
está testemunhando o bastan-
te. Você não está estudando
a Bíblia o suficiente”, etc.
Eles constantemente estão
sendo enganados por tais pen-
samentos e se deixam envol-
ver em um círculo infinito de
atividades e em uma multidão
de obras mortas.
Você percebe que a autodis-
ciplina, o jejum, a oração, a
prática de dizimar e testemu-
nhar são obras mortas, se não
têm origem no amor a Deus?
E elas não podem se originar
no amor a Deus a menos que
você esteja seguro de que
Deus o amou primeiro.
A oração de Paulo para os
cristãosde Éfeso era para que eles
pudessem ser arraigados e fundamen-
tados no amor de Deus.
“Para que, segundo a riqueza
da sua glória, vos conceda que
sejais fortalecidos com poder, me-
diante o seu Espírito no homem in-
terior; e, assim, habite Cristo no
vosso coração, pela fé, estando vós
arraigados e alicerçados em amor.”
(Ef 3:16,17.) “E conhecer o amor de
Cristo, que excede todo entendimen-
to, para que sejais tomados de toda
a plenitude de Deus.” (Ef 3:19.)
Os cristãos de Éfeso já eram con-
vertidos e batizados no Espírito. Mas
eles ainda precisavam ser fortalecidos
pelo Espírito no homem interior, de
Todos os cristãos acreditam
teoricamente em um Pai
amoroso no céu. Mas o fato
de estarem freqüentemente
preocupados, ansiosos e
cheios de insegurança e te-
mor, prova que eles real-
mente não crêem nisso em
seu coração.
Menor ainda é o número
daqueles que ousariam crer
que Deus os ama tanto
quanto ama a Jesus!
10 / ATOS JULHO / AGOSTO / SETEMBRO 2002
forma que pudessem ser arraigados e
fundamentados no perfeito amor de
Deus por eles, entendendo o compri-
mento, largura, altura e profundidade
daquele amor. Só então Paulo passou
a falar dos dons pelos quais o Corpo
de Cristo pode ser edificado.
“E a graça foi concedida a cada
um de nós segundo a proporção do
dom de Cristo... E ele mesmo con-
cedeu uns para apóstolos, outros
para profetas, outros para evange-
listas e outros para pastores e mes-
tres, com vistas ao aperfeiçoamen-
to dos santos para o desempenho
do seu serviço, para a edificação
do corpo de Cristo.” (Ef 4:7,11,12.)
Essa perfeita segurança no amor
de Deus tem de estar nos sustentan-
do constantemente. Nós devemos es-
tar arraigados e alicerçados nisso, para
que nosso ministério seja produtivo.
Em outro lugar, o Novo Testamen-
to fala disso como “descanso”. “Nós,
porém, que cremos, entramos no
descanso” diz o apóstolo (Hb 4:3). Ele
nos persuade então a que nos esfor-
cemos com todo o nosso coração para
entrar nesse descanso.
“Esforcemo-nos, pois, por entrar
naquele descanso, a fim de que nin-
guém caia, segundo o mesmo exem-
plo de desobediência.” (Hb 4:11.)
É fácil desistir quando não estamos
“descansando” em perfeita seguran-
ça no amor de Deus.
O mundo está cheio de pessoas
que estão procurando alguém que as
ame. Muitos cristãos vão de igreja em
igreja, querendo ser amados. Alguns
buscam o amor em amizades; outros,
no casamento. Mas toda essa procu-
ra pode terminar em decepção.
Como órfãos, os filhos de Adão são
inseguros e o resultado é que, dia após
dia, são vencidos por ataques de auto-
piedade. O fato triste é que, mesmo de-
pois da conversão, muitos ainda perma-
necem inseguros, apesar de não haver
necessidade de eles serem assim.
Qual é a resposta do evangelho a
este problema? A solução é achar nos-
sa segurança no amor de Deus. Jesus
falou repetidamente aos Seus discípu-
los que até os cabelos da cabeça de-
les eram contados e que um Deus que
alimenta milhões de pássaros e veste
milhões de flores, certamente cuida-
ria deles.
Um argumento maior que tudo isso
é: “Aquele que não poupou o seu
próprio Filho, antes, por todos nós
o entregou, porventura, não nos
dará graciosamente com ele TODAS
as COISAS?” (Rm 8:32.)
Como Deus cuidou de Jesus, Ele
cuidará de você também.
Uma razão por que Deus permite
que nossos semelhantes nos decepci-
onem às vezes, é para que aprenda-
mos a não nos apoiar no homem. Ele
deseja nos livrar de tal idolatria (pois
depender do homem é uma forma de
idolatria), de forma que nós possamos
aprender a confiar totalmente nEle.
Dessa forma, quando Deus prepara
as circunstâncias de tal modo que você
fique desapontado em todos os senti-
dos, isso não deve desencorajá-lo.
Deus apenas está desacostumando-o
de confiar no braço humano, de for-
ma que você possa aprender a viver
pela fé nEle.
Aprenda a pôr sua segurança no
fato de que Deus o ama como Ele ama
a Jesus.
Toda competição e ciúme entre
cristãos surgem por causa de nossas
próprias inseguranças (falta de fé).
Nós devemos estar seguros no amor
de Deus. Quer dizer, temos de crer
que Deus nos ama.
Eu tenho de crer (ter fé) que esse
Deus não cometeu nenhum erro ao me
criar dessa forma. Eu tenho de crer
(ter fé) que esse Deus me deu dons e
talentos singulares.
Quando alguém tem fé (crê) que
tudo isso é verdade para ele, nunca
terá ciúmes de outros nem competirá
com ninguém.
Entender isso resolve todos os pro-
blemas de relacionamento entre os lí-
deres e os crentes.
Simplesmente pense quantos de
seus problemas serão resolvidos quan-
do seus olhos se abrirem para essa
verdade – esse Deus o ama exata-
mente como Ele ama a Jesus.
O mesmo amor que Deus tem por Jesus,
Ele tem por nós.
O AMOR DE DEUS
■■■■■
JULHO / AGOSTO / SETEMBRO 2002 ATOS / 11
A vida se torna maravilhosa quan-
do entendemos que Deus tem um pro-
pósito – um propósito glorioso – em
tudo que Ele permite que aconteça em
nossa vida. Quando Ele diz “não” às
nossas orações, isso também consti-
tui uma resposta vinda de um coração
de perfeito amor.
Quando Deus enviou serpentes
abrasadoras para picar os israelitas no
deserto, isso foi um ato de amor?
“Então, o Senhor mandou entre
o povo serpentes abrasadoras, que
mordiam o povo; e morreram mui-
tos do povo de Israel.” (Nm 21:6.)
Isso certamente era um ato de
amor, pois foi o meio que Deus usou
para fazer com que aqueles israelitas
se arrependessem e voltassem para
Ele, a fim de que o Senhor pudesse
abençoá-los. Ele não podia fazer isso
enquanto eles não se arrependessem.
“Eu é que sei que pensamentos
tenho a vosso respeito, diz o Se-
nhor; pensamentos de paz e não de
mal, para vos dar o fim que
desejais.” (Jr 29:11.)
Uma razão por que Deus permitiu
que este mundo se tornasse um lugar
incômodo para se viver – com doen-
ças, enfermidades, cobras venenosas,
etc. – é para que as pessoas pudes-
sem se voltar para Ele na angústia, e
assim Ele pudesse abençoá-las.
E então nós podemos ver como
Deus usa até mesmo o mal (aquele
causado por Satanás) para trabalhar
em favor dos Seus propósitos.
Quando, na eternidade, encontrar-
mos todos os que foram resgatados
do pecado, e ouvirmos suas histórias,
descobriremos como Deus usou pica-
das de cobras, dificuldades financei-
ras, cânceres, etc. para afastar as
pessoas do pecado e torná-las filhas
do Pai. Nós também ouviremos como
Deus usou o sofrimento para santifi-
 Capítulo 6
DEUS TEM UM PROPÓSITODEUS TEM UM PROPÓSITODEUS TEM UM PROPÓSITODEUS TEM UM PROPÓSITODEUS TEM UM PROPÓSITO
EM TODEM TODEM TODEM TODEM TODA PROVA PROVA PROVA PROVA PROVAÇÃOAÇÃOAÇÃOAÇÃOAÇÃO
car Seus filhos de forma que eles pu-
dessem participar da Sua natureza.
Naquele dia, nós agradeceremos a
Deus por muitas coisas que não pu-
demos entender aqui na terra. Mas o
homem de fé não precisa esperar até
aquele dia. Ele crê agora mesmo na
sabedoria e no amor de Deus – e as-
sim ele dá graças por tudo.
O principal propósito em todos os
atos de Deus para conosco é que pos-
samos participar da Sua natureza.
Deus faz com que todas as coisas
cooperem para o nosso bem – esse
“bem” aí é que sejamos conformes à
imagem do Seu Filho.
“Sabemos que todas as coisas
cooperam para o bem daqueles que
amam a Deus, daqueles que são
chamados segundo o seu propósi-
to. Porquanto aos que de antemão
conheceu, também os predestinou
para serem conformes à imagem de
seu Filho, a fim de que ele seja o
primogênito entre muitos irmãos.”
(Rm 8:28,29.)
Por que Deus permite que, às ve-
zes, tenhamos perdas financeiras ines-
peradas, ou sejamos enganados por
pessoas sem escrúpulos? Muitos de
nós tivemos a experiência de ser rou-
bados em trens ou ônibus abarrotados.
Nessas ocasiões, eu sempre fiz
questão de orar pelo ladrão ou frau-
dador.
E, além disso, Deus deseja também
nos livrar de um apego excessivo ao
dinheiro e a coisas materiais. Ele não
quer que fiquemos calculando nossas
perdas e nos preocupando com elas.
Ele, tampouco, deseja que nos alegre-
mos com o que ganhamos! Ele quer
que encontremos nossa alegria nEle
– uma alegria que não pode ser au-
mentada por nenhum ganho materialnem ofuscado por nenhuma perda ma-
terial.
Jesus andou sobre a terra assim
– e nós somos chamados a andar tal
como Ele andou. A Bíblia diz: “Ten-
de em vós o mesmo sentimento que
houve também em Cristo Jesus.”
(Fp 2:5.)
Se alguém tivesse dado a Jesus um
presente de dez mil denários, por gra-
tidão pelo Seu ministério, isso não te-
ria aumentado Sua alegria nem um
pouco. A alegria de Jesus no Pai já
era completa e transbordante.
Ao mesmo tempo, a alegria de Je-
sus não teria diminuído em virtude de
nenhuma perda material. Por exemplo,
Judas Iscariotes freqüentemente rou-
bava do dinheiro que era dado como
oferta a Jesus. O Senhor sabia disso,
mas nunca deixou essa perda pertur-
bar sua paz nem sua alegria. Jesus deve
ter se preocupado muito com Judas,
pois o amor ao dinheiro causou a com-
pleta ruína dele. Contudo, Jesus nunca
permitiu que a perda do próprio dinhei-
ro perturbasse Sua alegria.
Que diferença ocorre hoje com
relação a muitos pregadores e homens
que têm o dom de curar. A alegria deles
oscila de acordo com o valor de cada
oferta! Mas deixemos os pregadores
e curandeiros de lado! O que diremos
a nosso respeito?
As coisas materiais determinam a
intensidade de nossa alegria? Se isso
acontece, precisamos nos julgar, com
temor e tremor. Estamos seguindo
uma rota perigosa e temos de remo-
ver essa atitude materialista de nossa
vida e de nossa salvação.
Se você realmente trata com seri-
edade o participar da vida de Jesus,
Deus permitirá que muitas coisas lhe
aconteçam, a fim de que você aban-
done o amor às coisas materiais, dei-
xe de buscar a honra de homens, e se
livre da autopiedade e de muitas ou-
tras atitudes não-cristãs.
12 / ATOS JULHO / AGOSTO / SETEMBRO 2002
Ele não o obrigará a fazer isso. Se
você está contente com uma vida in-
correta e de derrotas, que a maioria
dos crentes ao seu redor tem, Ele o
deixará só.
Mas se você está ansioso pelo me-
lhor de Deus, Ele tratará firmemente
com você, eliminando os “cânceres”
que o estão arruinando, e destruindo os
ídolos que o corrompem. Ele pode per-
mitir que você sofra dor, decepções,
perdas, humilhação, críticas injustas, etc,
e tenha suas esperanças frustradas,
para levá-lo àquele lugar de estabilida-
de – onde você não pode ser mais aba-
lado.
Então, depois
disso, não fará
nenhuma dife-
rença se você é
rico ou pobre,
criticado ou elo-
giado, honrado
ou desonrado.
Tendo morrido
com Cristo para
tudo deste mun-
do, você passará
a participar da
vida de Jesus.
Isso o levará a
caminhar como
um rei nesta ter-
ra.
“ L e v a n d o
sempre no cor-
po o morrer de
Jesus, para que
também a sua
vida se manifes-
te em nosso cor-
po.” (2 Co 4:10.)
São poucos os
que encontram
esse caminho para a vida abundante
em Cristo, porque poucos estão dis-
postos a pagar o preço – de morte to-
tal para o ego. Se não morrermos para
o ego, não poderemos viver pela fé.
Se não nos dispusermos a ser cru-
cificados com Cristo, nosso conheci-
mento do amor perfeito de Deus per-
manecerá sempre teórico. Nós não
podemos ser discípulos de Jesus se
não abandonarmos tudo deste mun-
do.
Jesus disse: “Assim, pois, todo
aquele que dentre vós não renun-
cia a tudo quanto tem não pode ser
meu discípulo.” (Lc 14:33.)
Já vimos em João 17:23 que Jesus
disse: “Eu neles, e tu em mim, a fim
de que sejam aperfeiçoados na uni-
dade, para que o mundo conheça
que tu me enviaste e os amaste, como
também amaste a mim.”
Nesse texto, Jesus não estava
orando pelo mundo nem pelos crentes
carnais. Ele estava orando pelos Seus
onze discípulos que tinham abandona-
do tudo para segui-lO. ESSES discípu-
los poderiam encontrar, no amor do
Pai, uma segurança que os crentes
carnais e as pessoas mundanas nun-
ca poderiam conhecer.
O que faz com que determinado
cristão venha a ser um “crente car-
nal”? O diabo o enganou, levando-o a
pensar que será mais feliz se não se
render totalmente a Deus. O crente
carnal tenta conseguir “o melhor de
ambos os mundos” (conforme dizem
alguns). Mas isso é um engano; ele,
na verdade, não consegue o melhor
de nenhum dos mundos.
Se crêssemos no perfeito amor
de Deus, deixaríamos tudo por Ele,
alegremente e sem reservas. Fica-
ríamos então totalmente livres da an-
siedade.
O texto de Filipenses 4:6,7 nos or-
dena: “Não andeis ansiosos de coi-
sa alguma; em tudo, porém, sejam
conhecidas, diante de Deus, as vos-
sas petições, pela oração e pela
súplica, com ações de graças. E a
paz de Deus, que excede todo o en-
tendimento, guardará o vosso co-
ração e a vossa mente em Cristo Je-
sus.”
Os crentes
carnais estão
sempre preocu-
pados em saber
se o barco de-
les afundará em
meio à tempes-
tade.
Jesus podia
dormir normal-
mente em meio
à tempestade,
porque Ele es-
tava seguro no
amor de Seu
Pai. Ele sabia
que o diabo não
poderia sub-
mergi-lO tão
facilmente. Seu
Pai estava ve-
lando sobre Ele
o tempo todo.
Como a vida
se torna mara-
vilhosa quando
p e r c e b e m o s
que, da mesma
maneira que o
Pai amou a Jesus e cuidou dEle, Ele
nos ama e cuida de nós.
Quando finalmente virmos a Deus,
nos surpreenderemos ao descobrir
como é grande o Seu amor por nós;
muito maior do que poderíamos ima-
ginar. Perceberemos então como fo-
mos tolos ao ficar ansiosos.
Mas qual será o benefício de per-
ceber isto então? AGORA é o momen-
to de abrirmos os olhos para o amor
de Deus e para o fato de vivermos
pela fé.
Você precisa manter os olhos no objetivo maior, não nos
problemas que estão à sua frente.
■■■■■
JULHO / AGOSTO / SETEMBRO 2002 ATOS / 13
1 Coríntios 10:13 é um verso glori-
oso, e traz um tremendo conforto a
todos nós. Ele diz: “... Deus é fiel e
NÃO PERMITIRÁ QUE SEJAIS TENTA-
DOS ALÉM DAS VOSSAS FORÇAS;
pelo contrário, juntamente com a
tentação [provação], vos
proverá livramento, de sor-
te que a possais suportar.”
As pessoas dizem fre-
qüentemente que estão pas-
sando por provações e triste-
zas insuportáveis. Isso pode
ser real para os filhos de
Adão; mas, certamente, não
é verdade para os filhos de
Deus – pois o Senhor vigia
cuidadosamente todas as pro-
vações e tentações que sur-
gem no caminho deles.
Satanás e aqueles que nos
odeiam podem desejar nos
afligir de muitas maneiras.
Mas eles não podem chegar
a nós sem nossa permissão
ou a permissão de Deus. Até
mesmo no Velho Testamen-
to, Satanás percebeu que
Deus tinha posto um muro ao
redor de Jó de forma que ne-
nhum mal poderia tocá-lo.
Satanás falou para Deus: “Acaso,
não o cercaste com sebe, a ele, a
sua casa e a tudo quanto tem? A
obra de suas mãos abençoaste, e
os seus bens se multiplicaram na
terra.” (Jó 1:10.)
Mas, para a santificação de Jó,
Deus permitiu uma pequena abertura
nesse muro, e deixou que Satanás ata-
casse o Seu servo. A extensão da
abertura nesse muro, porém, foi de-
terminada por Deus. Foi aberta um
pouco inicialmente (Jó capítulo 1) e,
depois, mais um pouco (Jó capítulo 2).
Os sabeus e os caldeus, que rou-
baram a propriedade de, Jó tiveram
 Capítulo 7
NÃO SOMOS PROVNÃO SOMOS PROVNÃO SOMOS PROVNÃO SOMOS PROVNÃO SOMOS PROVADOS ALÉMADOS ALÉMADOS ALÉMADOS ALÉMADOS ALÉM
DDDDDA NOSSA NOSSA NOSSA NOSSA NOSSA CAPA CAPA CAPA CAPA CAPAAAAACIDCIDCIDCIDCIDADEADEADEADEADE
de passar pela abertura que Deus ti-
nha feito no muro.
“De repente, deram sobre eles os
sabeus, e os levaram, e mataram
aos servos a fio de espada... Fala-
va este ainda quando veio outro e
disse: Dividiram-se os caldeus em
três bandos, deram sobre os came-
los, os levaram e mataram aos ser-
vos a fio de espada...” (Jó 1:15,17.)
A tempestade que derrubou a casa
de Jó sobre seus filhos entrou pela
mesma abertura no muro. Porém, a
abertura não era larga o bastante para
que a doença passasse e atacasse o
corpo de Jó. Mas, depois, quando
Deus abriu o muro um pouco mais, a
doença pôde também passar e afligir
Jó.
Jó não percebeu inicialmente que
Deus estava no controle de tudo o que
acontecia. Ele se deu conta disso mui-
to depois (no término da história). Mas
nós não podemos culpá-lo, porque ele
não conhecia os registros bíblicos,
como nós os conhecemos.
Mas, agora, nós temos a Palavra
de Deus para nos mostrarQuem con-
trola a abertura do muro.
O muro é de fato o próprio
Deus como uma parede de
fogo ao redor de nós.
“Pois eu lhe serei, diz o
Senhor, um muro de fogo em
redor e eu mesmo serei, no
meio dela, a sua glória.”
(Zc 2:5.)
Mas, como lemos no Ve-
lho Testamento sobre o servo
de Eliseu, nossos olhos estão
freqüentemente cegos e nós
não vemos a parede de fogo
que nos cerca. Porém, Eliseu
viu isso e assim não temeu.
“Tendo-se levantado mui-
to cedo o moço do homem
de Deus [Eliseu] e saído, eis
que tropas, cavalos e car-
ros haviam cercado a cida-
de; então, o seu moço lhe
disse: Ai! Meu senhor! Que
faremos?
“Ele respondeu: Não te-
mas, porque mais são os que estão
conosco do que os que estão com
eles.
“Orou Eliseu e disse: Senhor,
peço-te que lhe abras os olhos para
que veja. O Senhor abriu os olhos
do moço, e ele viu que o monte es-
tava cheio de cavalos e carros de
fogo, em redor de Eliseu.” (2 Rs
6:15-17.)
O servo estava apavorado porque
não podia ver o que Eliseu via. Quan-
do Eliseu orou por ele, seus olhos fo-
ram abertos. Então ele pôde descan-
sar. Nós precisamos ter nossos olhos
abertos também.
Deus sabe quando fechar a aber-
O fato de Deus nunca per-
mitir que sejamos tentados
ou provados além da nossa
capacidade, é a razão que
nos permite estar seguros
de que podemos viver em
vitória todo o tempo.
Deus garante que podemos
vencer todas as provações e
tentações que aparecem em
nosso caminho. Por que
então nós falhamos?
14 / ATOS JULHO / AGOSTO / SETEMBRO 2002
tura no muro, também. Ele controla
nossas circunstâncias com muito cui-
dado e precisão, de acordo com nos-
sa capacidade espiritual e nosso de-
sejo de alcançar o melhor dEle.
Enquanto formos espiritualmente
imaturos e fracos, Deus não permitirá
que sejamos tentados por nenhuma
tentação muito forte.
Ele não deixará que
Satanás nos ataque
de forma muito vio-
lenta. Ao mesmo
tempo, se Deus vê
que nós não estamos
interessados no pro-
pósito dele para nos-
sa vida, Ele permiti-
rá que tenhamos
uma vida tranqüila.
Nesse caso, a perda
será nossa na eterni-
dade.
Como Jó era um
dos servos escolhi-
dos, Deus permitiu
que ele enfrentasse
um sofrimento tão
intenso. Deus não
permitirá isso a todas
as pessoas, pois
poucos têm amadu-
recido o suficiente
para suportar uma
prova assim. Em
todo caso, bem pou-
cos estão interessa-
dos nessa maturida-
de espiritual.
Jesus foi levado por Seu Pai a pas-
sar por toda tentação possível, as quais
nós também podemos enfrentar. Foi
desse modo que Ele se tornou perfeito.
Vejamos Hebreus 4:15: “Porque
não temos sumo sacerdote que não
possa compadecer-se das nossas
fraquezas; antes, foi ele tentado em
todas as coisas, à nossa semelhan-
ça, mas sem pecado.”
Vejamos também Hebreus 5:7-9:
“... nos dias da sua carne, tendo
oferecido, com forte clamor e lágri-
mas, orações e súplicas a quem o
podia livrar da morte e tendo sido
ouvido por causa da sua piedade,
“embora sendo Filho, aprendeu
a obediência pelas coisas que sofreu
“e, tendo sido aperfeiçoado, tor-
nou-se o Autor da salvação eterna
para todos os que lhe obedecem.”
Foi assim que Jesus completou seu
aprendizado como um homem, tor-
nando-se perfeito. Essa é a única ma-
neira de nos tornamos perfeitos tam-
bém.
O fato de Deus nunca permitir que
sejamos tentados ou provados além da
nossa capacidade é a razão que nos
permite estar seguros de que podemos
viver em vitória TODO O TEMPO. Se
não fosse pela garantia dada por Deus
em 1 Coríntios 10:13, nós não poderí-
amos ter tal confiança.
Deus garante que podemos ven-
cer todas as provações e tentações
que aparecem em nosso caminho. Por
que então nós falhamos? Porque não
usamos o modo de escape que Deus
nos oferece em toda provação e ten-
tação.
Qual é esse modo de escape?
É HUMILHAR-SE – como Jesus fez.
“... e, reconhecido em figura huma-
na, a si mesmo se humilhou, tornan-
do-se obediente até à morte e morte
de cruz.” (Fp 2:7,8.)
Esse é o caminho estreito para a
vida abundante, que poucos buscam.
O orgulho está tão profundamente ar-
raigado na carne que poucos procu-
ram esse caminho glorioso de humil-
dade – ou nem mesmo entendem o
que significa humilhar-
se a si mesmo. Esse é
realmente um mistério
– mas Deus revelará
isso a todos os que são
íntegros de coração.
Podemos pensar
que são as pressões
da vida que a tornam
insuportável para nós.
Na realidade, é o nos-
so orgulho – os eleva-
dos conceitos que te-
mos de nós mesmos –
que torna a vida difí-
cil.
Deus deseja nos di-
minuir. Ele tem de nos
reduzir a NADA em
nossa autovalorização,
para que possa cumprir
o Seu propósito em nós.
Por que, por exem-
plo, nós nos ofendemos
com os outros?
É porque temos uma
opinião elevada de nós
mesmos e de nossos di-
reitos. Nós sentimos
que as pessoas não es-
tão nos dando o respeito que merece-
mos ou que, talvez, estejam usurpan-
do nossos direitos.
Nós nos sentimos ofendidos quan-
do as pessoas falam mal de nós por
trás. É nosso orgulho exacerbado que
nos causa tal sofrimento. Furemos o
“balão de nosso orgulho” e, quando es-
tivermos verdadeiramente esvaziados,
verificaremos que não há nenhuma
pressão.
Esse é o segredo.
Que Deus possa abrir nossos olhos
para vermos isso.
Enquanto as pessoas ao nosso re-
dor estiverem reclamando de mil e uma
coisas, nós não teremos nenhuma re-
clamação – porque tomamos o modo
de escape, humilhando-nos.
Deus proverá tudo de que você precisa para
a tarefa que Ele puser diante de você.
■■■■■
JULHO / AGOSTO / SETEMBRO 2002 ATOS / 15
Há outra razão por que Deus quer
que nos humilhemos – é para que Ele
possa nos dar a Sua graça.
Deus não violará Suas próprias leis
– e uma das leis que o Senhor instituiu
e manterá, é que Ele resiste ao sober-
bo e concede graça ao humilde: “...
sede submissos aos que são mais
velhos; outrossim, no trato de uns
com os outros, cingi-vos todos de
humildade, porque Deus resiste aos
soberbos, contudo, aos humildes
concede a sua graça. (1 Pe 5:5.)
Por mais que Deus nos ame, Ele
não pode nos dar a Sua graça se for-
mos orgulhosos. E, se não obtivermos
a graça de Deus, não poderemos vi-
ver em vitória.
Há dois tipos de graça – dois sig-
nificados para essa palavra.
(1) A definição mais comum do pri-
meiro significado de graça é “favor
imerecido”, “receber o oposto do que
merecemos”.
(2) A segunda definição dessa pa-
lavra é “divina habilitação” ou “auto-
rização pessoal”. Quer dizer, Deus
habilita e nos autoriza a executar algo
que não podemos fazer sem a Sua
“graça”.
O poder da tentação só pode ser
superado pelo poder da graça de Deus.
“Porque a lei foi dada por intermé-
dio de Moisés; a graça e a verdade
vieram por meio de Jesus Cristo.”
(Jo 1:17). Debaixo da Lei (a Velha
Aliança), as pessoas lutaram e luta-
ram contra a tentação em seu cora-
ção, mas foram sempre derrotados.
Saulo de Tarso viveu em perfeito
acordo com os padrões EXTERIORES
da lei de Deus. Em Filipenses 3:6, ele
dá testemunho de sua vida: “Quanto
à justiça que há na lei, irrepreensí-
vel”.
Contudo Paulo descobriu que era
impotente contra a luxúria e a cobiça
 Capítulo 8
DEUS DÁ SUA GRAÇA SOMENTEDEUS DÁ SUA GRAÇA SOMENTEDEUS DÁ SUA GRAÇA SOMENTEDEUS DÁ SUA GRAÇA SOMENTEDEUS DÁ SUA GRAÇA SOMENTE
AOS HUMILDESAOS HUMILDESAOS HUMILDESAOS HUMILDESAOS HUMILDES
que havia em seu coração. Ele diz em
Romanos 7:8: “Mas o pecado, to-
mando ocasião pelo mandamento,
despertou em mim toda sorte de
concupiscência...”
A Lei não tem o poder de capaci-
tar as pessoas a manter o coração li-
vre da luxúria. Ela nunca pretendeu
isso. O objetivo da Lei era apenas
mostrar ao homem a sua impotência
contra as concupiscência da carne, e
mantê-lo afastado do pecado pelo
medo do castigo.
Através da Lei, alguém talvez ti-
vesse uma vida perfeita externamen-
te, aos olhos dos homens. Ainda as-
sim o coração dele poderia estar como
um esgoto de pecado! Isso era o me-
lhor que a Lei conseguia realizar.
Mas as boas-novas da Nova Ali-
ança através de Jesus Cristo são que
o que a Lei não conseguiu fazer, a gra-
ça pode. A graça de Deus não é só
Seu favor imerecido perdoando nos-
sospecados. É mais que isso. É o po-
der de Deus!
Em 2 Coríntios 12:9, a “graça” é
comparada ao “poder”. “... A minha
graça te BASTA, porque o PODER
se aperfeiçoa na fraqueza...”
Essa graça (poder) nos ajuda quan-
do somos tentados. Hebreus 4:16 diz:
“Acheguemo-nos, portanto, confia-
damente, junto ao trono da graça,
a fim de recebermos misericórdia e
acharmos GRAÇA PARA SOCORRO em
ocasião oportuna.”
“... o que vale é estar o coração
CONFIRMADO COM GRAÇA...” (Hb
13:9.) Então nós podemos impedir que
nosso coração seja maculado pela
concupiscência e pela cobiça. Essas
são as boas-novas da Nova Aliança.
Em Hebreus 8:10, Deus diz: “... na
sua mente imprimirei as minhas leis,
também sobre o seu coração as ins-
creverei...” Deus faz isso em nossa
mente e em nosso coração pelo ESPÍ-
RITO DA GRAÇA.
Pela graça, “Porque Deus é quem
efetua em vós tanto o querer como
o realizar, segundo a sua boa von-
tade” (Fp 2:13), para que “o preceito
da lei se cumprisse EM nós” (Rm
8:4).
Esse foi o principal propósito para
o qual Deus derramou Seu Espírito no
dia de Pentecostes. Era o “Espírito da
graça” que foi derramado “sobre os
habitantes de Jerusalém” (Zc 12:10).
Hoje, esse rio ainda está fluindo
como um rio do trono de Deus para a
terra. Os habitantes da Jerusalém
celestial de Deus (a Igreja) ainda po-
dem nadar nesse rio e ser cobertos
por sua água, imergidos na graça de
Deus.
Esse rio de graça que nos cobre
habilitando-nos e capacitando-nos,
também nos protege e nos purifica. Se
você entende e aceita isso, então a
promessa de Romanos 6:14 será cum-
prida: “Porque o pecado não terá
domínio sobre vós; pois não estais
DEBAIXO da lei, e sim da GRAÇA
[imerso na graça e capacitado pela
graça].”
Há apenas uma condição para se
entrar nesse rio: NÓS NOS humilhar-
mos. Eu ouço líderes de igreja oran-
do: “Senhor, humilha-me!” A Bíblia diz
humilhe-SE! “Humilhai-VOS, portan-
to, sob a poderosa mão de Deus,
para que ele, em tempo oportuno,
vos exalte.” (1 Pe 5:6.)
A graça pode capacitar-nos e ha-
bilitar-nos a viver acima do pecado,
acima de nossas circunstâncias, aci-
ma da depressão, acima do mau hu-
mor, acima de Satanás, acima da
amargura, acima do ódio, do ciúme,
da luxúria e de todo mal, se somente
nos humilharmos debaixo DA PODE-
ROSA MÃO DE DEUS.
16 / ATOS JULHO / AGOSTO / SETEMBRO 2002
O que é a PODEROSA MÃO DE
DEUS sob a qual devemos nos humi-
lhar? É a mão que controla todas as
circunstâncias e pessoas que cruzam
nosso caminho diariamente.
Humilhar-nos é submeter-nos ale-
gremente a todos os atos de Deus para
conosco – em todas circunstâncias, e
até mesmo quando Ele permite que as
pessoas nos tratem mal.
Nós nunca precisamos temer que
esses acontecimentos se tornem pe-
sados demais para suportarmos, pois
Deus está controlando
a “abertura do muro”
(veja Jó 1:10) e sabe
quanto abrir de cada
vez. Ele também sabe
quando fechar.
Se somos derrota-
dos por qualquer peca-
do, só pode haver uma
razão para isso – nos-
so ORGULHO. Deus só
dá graça ao humilde.
Nós não podemos ven-
cer o pecado se Deus
não nos der graça. E
Deus não nos dá gra-
ça, quando estamos
cheios de orgulho.
Toda vez que nos
achamos derrotados,
temos de ir a Deus e
dizer: “Senhor, mostre-
me onde está em mim
o orgulho que O impe-
diu de me dar graça
para superar essa si-
tuação”. Se nós for-
mos rápidos em nos
humilhar a cada fra-
casso, a vitória pode
ser nossa em um tem-
po muito curto.
A vitória sobre o
pecado é nosso direito
inato na Nova Alian-
ça. Não deixe Satanás privá-lo disso
por ignorância ou orgulho.
Se nossa vitória estiver demoran-
do, é porque estamos lentos em res-
ponder à pressão de fracassos que
Deus permite e que, finalmente, nos
levará a nos humilhar. Leva tempo
para que fiquemos dispostos a quebrar
nossa auto-afirmação e auto-confian-
ça, das quais nós, como filhos de Adão,
estamos cheios.
Uma forma de orgulho é pensar
que nós temos o poder para superar o
pecado. Às vezes, um ensino errado
nos dá a autoconfiança de que nós
podemos obter vitória apenas tendo um
pouco mais de determinação, de
autodisciplina e de conhecimento bí-
blico e nos dedicando um pouco mais
à oração e ao jejum.
Se nós pudermos fazer apenas isso,
pensamos que agora adquirimos uma
boa doutrina e a vitória será fácil.
Prosseguimos com grande confiança,
mas ainda não percebemos que nossa
confiança está em nós mesmos e não
na graça de Deus. E repare que fa-
lhamos miseravelmente.
Mas você acha que aprendemos a
lição com uma queda? Não, não apren-
demos. E assim Deus permite que
caiamos novamente e novamente –
repetidamente – até que percamos
toda a esperança de sempre obter vi-
tória, devido ao fato de cairmos tão
freqüentemente, apesar de todas nos-
sas boas decisões. Isso é a estaca zero
a partir da qual Deus pode nos condu-
zir à terra prometida da vitória.
No Velho Testamento, Deus levou
os israelitas que saíram do Egito para
as fronteiras da Terra Prometida dois
anos após eles terem deixado aquele
país. Mas eles não puderam entrar na
terra prometida por
causa da incredulida-
de (veja Números
capítulos 13 e 14).
E assim Deus per-
mitiu que aqueles isra-
elitas orgulhosos e
autoconfiantes vagas-
sem pelo deserto du-
rante outros “trinta e
oito anos, até que
toda aquela gera-
ção dos homens de
guerra (simbolizando
a força do ego) se
consumiu” (Dt 2:14).
Assim eles volta-
ram à estaca zero.
Nessas condições,
poderiam entrar na
terra. Então Jericó
caiu diante deles, sem
qualquer esforço por
parte dos israelitas.
Deus tem de nos
reduzir a zero antes
que Ele possa fazer
Sua obra em nós e por
nós. Não é necessá-
rio levar quarenta
anos. Você pode en-
trar na terra prometi-
da muito mais rápido
se tratar firmemente
com seu orgulho, e se
estiver determinado a se humilhar a
qualquer preço.
Enquanto culparmos as circunstân-
cias ou as outras pessoas, não pode-
mos esperar a vitória. Mas se nos hu-
milharmos, crendo que Deus controla
todas as circunstâncias e que podere-
mos superar qualquer tentação, então
a vitória estará segura. ■■■■■
Normalmente, o processo de nos humilharmos
significa que devemos procurar alguém para
pedir-lhe perdão ou pedir-lhe ajuda.
JULHO / AGOSTO / SETEMBRO 2002 ATOS / 17
Para que a nossa fé seja inabalá-
vel, temos de descansar, confiando em
três fatos relativos a Deus:
1. Seu perfeito amor,
2. Seu poder absoluto e
3. Sua perfeita sabedoria.
Se estivermos certos do Seu amor,
temos de estar igualmente convenci-
dos do Seu poder soberano. Essa é a
razão por que Jesus nos ensinou a ini-
ciar nossas orações dirigindo-nos a
Deus como “Pai nosso, que estás nos
céus” (Mt 6:9). “Pai nosso” nos faz
lembrar do amor perfeito dele; e “no
céu” nos lembra de que Ele tem po-
der absoluto. Ele é Deus! E em Sua
soberania absoluta, Ele tem poder para
dominar e controlar tudo o que acon-
tece na terra.
Sendo Deus, Ele é também perfei-
tamente sábio, e assim dirige nossos
caminhos rigorosamente de acordo
com Sua sabedoria.
“O caminho de Deus é perfeito;
[Sua sabedoria é perfeita] ... e [Ele]
aperfeiçoou o meu caminho [Ele
controla minhas circunstâncias perfei-
tamente].” (Sl 18:30,32.)
Se Deus não fosse perfeito em
amor, poder e sabedoria, nossa fé
não teria um fundamento adequado
onde pudéssemos descansar. Mas
porque Ele tem todas essas três quali-
dades nós nunca precisamos temer.
A fé é o descansar da personali-
dade humana em Deus, confiando to-
talmente no Seu amor perfeito, no Seu
poder absoluto e na Sua perfeita sa-
bedoria.
Reconheçamos prontamente que a
sabedoria desse Deus é perfeita. Seus
caminhos são mais altos, assim como
o céu é mais alto que a terra.
“Porque os meus pensamentos
não são os vossos pensamentos,
nem os vossos caminhos, os meus
caminhos, diz o Senhor, porque,
assim como os céus são mais altos
do que a terra, assim são os meus
caminhos mais altos do que os vos-
sos caminhos, e os meus pensamen-
 Capítulo 9
DEUS CONTROLDEUS CONTROLDEUS CONTROLDEUS CONTROLDEUS CONTROLA AA AA AA AA AS CIRS CIRS CIRS CIRS CIRCUNSTÂNCIACUNSTÂNCIACUNSTÂNCIACUNSTÂNCIACUNSTÂNCIASSSSS
tos, mais altos do que os vossospensamentos.” (Is 55:8,9.)
É por isso que nem sempre enten-
demos o modo como Ele opera ou di-
rige nossas ações. Se uma criança não
consegue entender todos os procedi-
mentos de seu pai, então não é de es-
tranhar que não possamos entender
todos os atos de Deus.
À medida que crescemos espiritu-
almente e participamos mais da natu-
reza divina, começaremos a entender
cada vez mais os caminhos do Senhor.
A soberania total de Deus sobre
todas as pessoas e circunstâncias é
uma questão que interessa a muitos
crentes que permanecem em dúvida.
Eles podem reconhecer isso “verbal-
mente”, mas não crêem que “funcio-
na” nas situações da vida diária.
As Escrituras estão cheias de
exemplos de como Deus operou so-
beranamente no interesse de Seu povo
– e freqüentemente das formas mais
improváveis.
Muitos de nós estamos familiari-
zados com os modos obviamente
miraculosos pelos quais Deus operou
em favor do Seu povo – como a liber-
tação dos israelitas do Egito, etc. Mas,
freqüentemente, deixamos de ver os
maiores milagres pelos quais Deus
“virou o jogo” contra Satanás quando
este atacou o Seu povo.
O caso de José é um clássico.
Deus tinha um plano para o décimo
primeiro filho de Jacó – fazer dele o
segundo governante no Egito, aos trin-
ta anos.
José era um jovem temente a Deus
e por isso Satanás o odiava. Então
Satanás influenciou os irmãos mais
velhos de José a dar um sumiço nele.
Mas Deus interveio, e eles não tira-
ram a vida de José.
Contudo, eles conseguiram vendê-
lo para alguns comerciantes ismaelitas.
Mas para onde você acha que esses
comerciantes levaram José? Para o
Egito, claro! Esse era o cumprimento
de uma parte do plano de Deus.
No Egito, José foi comprado por
Potifar. Isso também foi arranjado por
Deus. A esposa de Potifar era uma
mulher má. Nutrindo uma fantasia
sexual por José, ela tentou atraí-lo
várias vezes. Finalmente, quando ela
viu que não teria sucesso, acusou-o
falsamente e fez com que fosse lan-
çado na prisão.
Mas quem você acha que José
conheceu na prisão? O copeiro de
Faraó! Deus também tinha arranjado
as coisas de forma que o copeiro de
Faraó fosse encarcerado ao mesmo
tempo e que José pudesse conhecê-
lo. Essa era a segunda etapa do plano
de Deus.
O terceiro passo de Deus foi per-
mitir que o copeiro de Faraó se es-
quecesse de José durante dois anos.
“O copeiro-chefe, todavia, não
se lembrou de José, porém dele se
esqueceu... Passados dois anos
completos, Faraó teve um sonho...
Então, disse a Faraó o copeiro-che-
fe...” (Gn 40:23; 41:1,9.)
Essa era a hora, de acordo com o
tempo de Deus, para José ser liberto
da prisão.
O Salmo 105:19,20 diz: “Até cum-
prir-se a profecia a respeito dele, e
tê-lo provado a palavra do Senhor.
[Então] O rei mandou soltá-lo...”
José tinha agora trinta anos. O tem-
po de Deus havia chegado. E assim
Deus deu a Faraó um sonho. E Deus
também fez com que o mordomo se
lembrasse de José e de como ele in-
terpretara seu sonho. Assim José veio
perante Faraó e se tornou o segundo
governante no Egito.
O controle de Deus sobre os even-
tos na vida de José não poderia ter
sido mais perfeito!
Nós nunca pensaríamos em arran-
jar as coisas do modo que Deus fez.
Se nós tivéssemos o poder de plane-
jar a vida de José, provavelmente te-
ríamos impedido que as pessoas lhe
causassem qualquer dano. Mas a
maneira como Deus fez foi a melhor.
18 / ATOS JULHO / AGOSTO / SETEMBRO 2002
Há um milagre grandioso quando o
mal que as pessoas nos fazem se tor-
nam em meios para cumprir os propó-
sitos de Deus para nós! O Senhor se
regozija ao virar o jogo contra Satanás,
de forma que todas as coisas operem
juntas para o bem dos Seus escolhidos.
Vamos aplicar isso a nossas cir-
cunstâncias.
Qual deveria ser nossa atitude para
com os homens maus, para com as
pessoas que têm ciúmes de nós, para
com os que nos acusam falsamente,
para com os amigos que prometem nos
ajudar mas se esquecem, ou se for-
mos lançados injustamente na prisão?
Cremos que Deus seja soberano o
bastante para usar todas essas pesso-
as e tudo o que elas fazem – seja deli-
berada ou acidentalmente –
para cooperarem para o
cumprimento do Seu propó-
sito em nossa vida? Se Ele
fez isso por José, não fará
também por nós? Ele pode
e certamente vai fazer.
Mas eu lhe direi quem
poderia ter arruinado o pla-
no de Deus para a vida de
José. Somente uma pessoa
– o próprio José. Se ele
tivesse se rendido à tenta-
ção da esposa de Potifar,
Deus certamente o teria
colocado de lado.
Somente uma pessoa no
universo pode arruinar e
frustrar o plano de Deus
para sua vida – você. Nin-
guém mais pode fazer isso.
Nem seus amigos nem seus
inimigos. Nem anjos nem
Satanás. Somente você.
Quando percebemos
isto, somos libertos de mui-
tos de nossos medos e de atitudes er-
radas para com aqueles que nos pre-
judicam.
É bom que olhemos mais um
exemplo do Velho Testamento, de for-
ma que nossa mente possa ser esta-
belecida firmemente nessa verdade.
No livro de Ester, lemos como Deus
salvou os judeus de serem mortos
como uma raça (pelo genocídio). Mas
é maravilhoso vermos como Deus fez
isso – mediante um pequeno inciden-
te. Certa noite, o rei não conseguia
dormir. Aquela noite de insônia salvou
os judeus.
Certa noite, o perverso Hamã e sua
esposa conspiraram para conseguir a
permissão do rei para enforcar o justo
Mordecai. Este seria o início da des-
truição de todos os judeus.
Mas enquanto Hamã e sua esposa
faziam seus planos, Deus estava ope-
rando em favor de Mordecai. “É cer-
to que não dormita, nem dorme o
guarda de Israel.” (Sl 121:4.)
Naquela noite, Deus impediu que
o rei dormisse. “Naquela noite, o rei
não pôde dormir; então, mandou
trazer o Livro dos Feitos Memorá-
veis, e nele se leu diante do rei.”
(Et 6:1.)
O rei ouviu a história de sua nação
durante muitas horas, até que o dia
começou a raiar. Então, a leitura che-
gou ao ponto onde foi registrado que
Mordecai, certa vez, salvara o rei de
ser assassinado. O rei perguntou aos
criados que honra tinha sido dada a
Mordecai por isso, e eles responde-
ram que nada havia sido feito.
Deus novamente estava controlan-
do os acontecimentos com perfeição.
Naquele instante, Hamã entrou, pla-
nejando pedir ao rei permissão para
enforcar Mordecai.
Antes que Hamã pudesse abrir a
boca, o rei lhe perguntou o que ele
achava que deveria ser feito a alguém
a quem o rei desejava honrar. Hamã,
homem convencido que era, pensou
que o rei estivesse referindo-se a ele,
e assim sugeriu uma grande parada
em honra de tal homem. “Vá e faça
isso com Mordecai, imediatamente”,
disse o rei.
Como o nosso Deus pode, maravi-
lhosamente, virar o jogo contra Sata-
nás. No final, Hamã foi enforcado na
mesma forca que havia preparado
para Mordecai.
A Bíblia diz: “Quem abre uma
cova [para outro] nela cairá [ele
próprio]; e a pedra rola-
rá [para esmagar] sobre
quem a revolve [para ou-
tro].” (Pv 26:27.)
Nessa história, Hamã é
um tipo de Satanás, que
está sempre planejando al-
gum mal contra nós. Deus
não o impedirá, porque Ele
tem um plano melhor mais
adiante. Ele quer virar o
jogo contra Satanás. A se-
pultura que o diabo cava
para nós será aquela em que
ele finalmente cairá.
Sofonias 3:17 diz: “O Se-
nhor, teu Deus, está no
meio de ti, poderoso para
salvar-te; ele se deleita-
rá em ti com alegria; re-
novar-te-á no seu amor,
regozijar-se-á em ti com
júbilo.”
Mordecai estava dormin-
do pacificamente naquela
noite, ignorando totalmente
todos os planos perversos que Hamã e
sua esposa arquitetavam contra ele.
Eu tenho duas perguntas para
você.
(1) Teria Mordecai dormido tran-
qüilamente da mesma maneira, mes-
mo se tivesse conhecimento dos pla-
nos perversos de Hamã? Possivelmente
não, pois sem dúvida ele era como eu e
você. Nós nos preocupamos com as
coisas de que temos conhecimento.
É o Senhor Quem põe as situações e as
pessoas em nossos caminhos e estabelece as
circunstâncias com as quais temos de lidar.
É prerrogativa de Sua soberania fazer isso.
OPOSIÇÃO
DECEPÇÕES
SOFRIMENTO
JULHO / AGOSTO / SETEMBRO 2002 ATOS / 19
Quando Deus esconde o perigo de nós,
não preocupamosnem nos irritamos.
E a segunda pergunta é esta:
(2) Poderia Mordecai ter dormi-
do da mesma maneira, tranqüilamen-
te, se tivesse conhecimento dos pla-
nos perversos de Hamã? Ele poderia,
se tivesse uma fé firme de que Deus
estava ao lado dele e que quando os
inimigos estavam conspirando para
matá-lo, Deus estava executando um
contra-plano para protegê-lo.
Nós sabemos que Pedro tinha esse
tipo de fé. Na noite anterior ao dia em
que seria executado por Herodes, Pedro
dormiu tranqüilamente na prisão, saben-
do que Deus estava silenciosamente
operando por ele em amor. No momen-
to certo, o anjo de Deus veio, acordou
Pedro e o libertou (Atos 12:6,7).
Nós também podemos dormir tran-
qüilamente toda noite, independente-
mente do que pessoas ou demônios
possam estar tentando fazer contra
nós – se cremos na soberania total de
Deus sobre tudo e todos.
Quando tivermos consciência da
soberania de Deus, deixaremos de
culpar as pessoas por qualquer coisa.
Já não teremos medo de Satanás, te-
mendo que ele possa nos prejudicar
de algum modo. Não teremos medo
de enfermidade nem de nenhuma ou-
tra coisa neste mundo.
A Bíblia nos diz que devemos dar gra-
ças por tudo, em todas as circunstâncias
e também por TODAS AS PESSOAS.
“Dando sempre graças POR TUDO
a nosso Deus e Pai, em nome de nos-
so Senhor Jesus Cristo.” (Ef 5:20.)
“EM TUDO, dai graças, porque
esta é a vontade de Deus em Cristo
Jesus para convosco.” (1 Ts 5:18.)
“Antes de tudo, pois, exorto que
se use a prática de... ações de gra-
ças, em favor de todos os homens.”
(1 Tm 2:1.)
Isso somente terá sentido para nós
quando aceitarmos a soberania abso-
luta de Deus.
Deus cuida de nós como Ele cui-
dou de Jesus. A mesma graça que aju-
dou Jesus, o mesmo poder do Espírito
Santo que O capacitou a superar tudo,
está disponível para nós agora.
Judas traiu Jesus, Pedro O negou,
Seus discípulos O abandonaram, a
multidão se voltou contra Ele. Jesus
foi tentado injustamente, falsamente
acusado e conduzido para fora a fim
de ser crucificado. E no caminho do
Calvário, Ele virou-se para a multidão
e disse: “... não choreis por mim;
chorai, antes, por vós mesmas e por
vossos filhos!” (Lc 23:28.)
Não havia nenhum sinal de autopi-
edade nEle.
Ele sabia que o Pai tinha enviado o
cálice que Ele estava bebendo. Judas
Iscariotes era só o mensageiro que
havia trazido o cálice. E assim Ele
poderia olhar com carinho para Judas
e chamá-lo de “amigo”. Você não
pode fazer isso, a menos que tenha fé
na soberania total de Deus.
Jesus disse a Pilatos: “Nenhuma
autoridade terias sobre mim, se de
cima não te fosse dada; por isso,
quem me entregou a ti maior peca-
do tem.” (Jo 19:11.)
Foi essa garantia que permitiu a
Jesus caminhar por este mundo como
um rei, com dignidade. Ele viveu e
morreu com essa dignidade espiritual.
Agora somos chamados para “an-
dar assim como ele andou” (1 Jo
2:6). Como Ele “fez a boa confissão”
diante de Pilatos (1 Tm 6:13), nós tam-
bém devemos fazer nossa confissão
perante uma geração de incrédulos
(Fp 2:14,15).
Em 1 Timóteo 6:13,14, Paulo diz a
Timóteo: “Exorto-te, perante Deus,
que preserva a vida de todas as
coisas, e perante Cristo Jesus, que,
diante de Pôncio Pilatos, fez a boa
confissão, que guardes o mandato
imaculado, irrepreensível, até à
manifestação de nosso Senhor Je-
sus Cristo.”
Como já vimos, o bem maior que
Deus deseja para nós é fazer-nos par-
ticipantes da Sua natureza e da Sua
santidade. Em Sua maravilhosa sobe-
rania, Ele usa todos que cruzam o nos-
so caminho para o nosso bem, para
cumprir o Seu propósito. É por isso
que nós podemos dar graças por TO-
DOS os homens.
Por que Deus permite aquele vizi-
nho problemático, aquele parente
resmungão e aquele chefe tirano que
está sempre importunando-o? Ele
pode facilmente afastá-los ou até mes-
mo tirar a vida deles, e assim tornar a
existência mais confortável para você.
Mas Ele não faz nenhuma dessas
coisas. Por quê? Porque Ele quer usá-
los para santificá-lo. E, muito freqüen-
temente, Ele quer salvá-los também –
através de você.
Glorifique a Deus porque nossa
vitória nunca depende do tipo de pes-
soas que nos rodeiam – seja em nos-
sa casa ou escritório ou em qualquer
outro lugar. Nossa vitória depende to-
talmente da graça de Deus. E essa
graça pode ser nossa em qualquer si-
tuação, se nós nos humilharmos.
EU NÃO ENTENDO POR
QUE TODAS ESTAS COI-
SAS ME ACONTECERAM!
TALVEZ VOCÊ NÃO
ESTEJA VENDO
COM CLAREZA...
DEUS O AMA E ELE PODE USAR
TUDO O QUE LHE ACONTECE A PARA
O SEU BEM -- VOCÊ PRECISA
OLHAR PELA PERSPECTIVA DE
DEUS!
■■■■■
20 / ATOS JULHO / AGOSTO / SETEMBRO 2002
A síntese e a essência de tudo aqui-
lo que temos dito até aqui é que a nos-
sa salvação é PELA GRAÇA e MEDI-
ANTE A FÉ.
“Porque pela graça sois salvos,
mediante a fé; e isto não vem de vós;
é dom de Deus.” (Ef 2:8.)
Nós começamos nossa vida cristã
– recebendo o perdão pelos pecados
e o batismo no Espírito – pela graça,
mediante a fé. Um dia, quando Jesus
Cristo nosso Senhor retornar
em glória, subiremos para
encontrar com Ele nas altu-
ras. Isso também se dará
pela graça e pela fé.
Assim, o começo e o fim
de nossa vida cristã sobre a
terra se dá pela graça e me-
diante a fé. O que precisa-
mos aprender é que o mes-
mo princípio se aplica a tudo
o que ocorrer nesse interva-
lo. Pela graça e mediante a
fé podemos superar todo
mal, e cumprir a tarefa que
nos é dada por Deus na ter-
ra.
Deus conhece todo o
futuro. Nada do que vai
nos acontecer amanhã, ou
na semana que vem, ou no
ano que vem pode pegar
Deus de surpresa. Ele
sabe o fim desde o princí-
pio. Isso deveria nos trazer
grande conforto. Se Deus
sabe que sofreremos uma grande
provação ou tentação amanhã ou na
semana que vem, Ele certamente
nos dará graça para enfrentarmos
isso.
Deus disse a Paulo: “A minha gra-
ça te basta, porque o poder se
aperfeiçoa na fraqueza...” (2 Co
12:9.)
Sua graça É suficiente para toda
necessidade.
“Deus pode fazer-vos abundar
em toda graça, a fim de que, tendo
 Capítulo 10
GRAÇA SUFICIENTEGRAÇA SUFICIENTEGRAÇA SUFICIENTEGRAÇA SUFICIENTEGRAÇA SUFICIENTE
sempre, em tudo, ampla suficiência,
superabundeis em toda boa obra.”
(2 Co 9:8.)
A graça está disponível em abun-
dância para nos ajudar em nosso tem-
po de necessidade.
“Acheguemo-nos, portanto, con-
fiadamente, junto ao trono da gra-
ça, a fim de recebermos misericór-
dia e acharmos graça para socor-
ro em ocasião oportuna.” (Hb 4:16.)
Qualquer que seja a nossa neces-
sidade, a graça de Deus está disponí-
vel para ajudar-nos a enfrentá-la. As-
sim, somos convidados a IR CONFIA-
DAMENTE ao trono da graça para
recebê-la.
Fomos derrotados no passado por-
que não recebemos essa graça. A his-
tória pode ser diferente no futuro. Se
nos humilharmos e clamarmos pela
graça em nosso tempo de necessida-
de, Deus não nos desapontará.
A Bíblia diz que aqueles que rece-
bem abundância da graça reinarão em
vida por Jesus Cristo.
“Se, pela ofensa de um e por meio
de um só, reinou a morte, muito mais
os que recebem a abundância da
graça e o dom da justiça reinarão
em vida por meio de um só, a saber,
Jesus Cristo.” (Rm 5:17.)
Essa era a vontade de Deus para
Adão – que ele pudesse ter domínio e
reger sobre tudo.
Gênesis 1:26 diz: “Tam-
bém disse Deus: Façamos
o homem à nossa imagem,
conforme a nossa seme-
lhança; TENHA ELE DOMÍ-
NIO...”
A desobediência de
Adão impediu que o propó-
sito maravilhoso de Deus
fosse cumprido em sua vida.
Mas agora Deus levan-
tou uma nova raça (família)
na terra – os filhos de Deus
que vivem pela fé em Jesus
Cristo – que vivem com a
dignidade de reis e reinam
sobre a terra.
Se nos humilharmos e re-
cebermos a graça de Deus,
não precisaremos permitir
que o pecado tenha domínio
sobre nós.
Nenhum medo ou ansie-
dade precisam entram em
nosso coração novamente.
Ninguém na terra pode
tornar a nossa vida miserável – nem
nosso chefe, nem nosso vizinho, nem
nossos parentes, nem nossos inimi-
gos, nem Satanás, ninguém – pois
aprendemos o segredo da vitória.
Louvado seja Deus que sempre
nos conduz em triunfo em Cristo.
Como é maravilhoso

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