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Sistema de Segurança Pública - Slides-convertido

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Sistema de Segurança
3º SGT PM F. LUIZ
SISTEMAS	DE	SEGURANÇAPÚBLICA	 NAS SOCIEDADES DEMOCRÁTICAS
O surgimento da Polícia e a estruturação dos sistemas policiais modernos, baseados no profissionalismo, na administração burocrática e sob o controle do Estado, é a expressão mais marcante do processo histórico de institucionalização da noção de segurança pública.
SISTEMA POLICIALBRASILEIRO
O sistema policial brasileiro, por sua vez, se estruturou no século XIX. E a matriz foi a dualidade poli­cial francesa. Com a chegada da Coroa Portuguesa em 1808 no Rio de Janeiro, foi criada a Intendência Geral de Polícia, com atribuições de controle do crime, de urbanização, saneamento, saúde pública e iluminação pública seguindo o modelo policial que vigorava em Portugal desde o século XVIII.
POLÍCIA CIVIL
Sistema de Segurança Pública
Sistema de Segurança Pública
Sistema de Segurança Pública
Sistema de Segurança Pública
Sistema de Segurança Pública
Sistema de Segurança Pública
Sistema de Segurança Pública
POLÍCIAS PENAIS FEDERAL, ESTADUAIS E DISTRITAL
O trabalho produzido visa, também, subsidiar os Estados o Distrito Federal na elaboração de suas legislações. O policial penal tem mais uma garantia para realizar com eficiência suas atribuições e coibir a interligação das informações dos criminosos intra e extramuros
Sistema de Segurança Pública
Sistema de Segurança Pública
PACTO FEDERATIVO
Um dos principais desafios brasileiros é a segurança pública. As autoridades estão mais atentas aos problemas e elegem o combate à violência como uma das prioridades em seus programas. A segurança pública caminha cada vez mais para a integração e articulação entre as forças diversas presentes no território.
.
O ciclo de polícia, que inicia o ciclo de persecução criminal, é composto por:
1ª fase: Situação normal de paz social. Refere-se ao trabalho ostensivo realizado pela polícia, de caráter preventivo, em prol da preservação da ordem pública. Quando ocorre a quebra da ordem pública, são efetuadas as demais fases do ciclo policial.
2ª fase: Restauração da paz social. Consiste no primeiro contato da polícia com a prática criminal, competindo-lhe exercer as primeiras providências de polícia administrativa e judiciária, como realizar prisão em flagrante, identificar testemunhas, levantar informações sobre o modo como o crime ocorreu, socorrer vítimas, dentre outras verificações possíveis que se apresentarem necessárias de imediato.
3ª fase: Investigativa. É exercida pela polícia judiciária, através da escuta do relato das testemu­nhas arroladas, realização de perícias, cumprimento de prisões processuais, exercidas por meio da instaura­ção do Inquérito Policial.
4ª fase: Processual. A partir dessa sequência de procedimentos ocorre a fase processual, que é de competência do Ministério Público e Poder Judiciário, sendo a última etapa do ciclo de persecução criminal a fase de aplicação das penas, responsabilidade do Poder Judiciário e do Sistema Prisional (LAZZARINI, 1996). 
O desenho institucional da segurança pública no Brasil, provocou a emergência e consolidação de organizações policiais que, a despeito do caráter complementar de suas atividades, são dotadas de culturas distintas, com definições muito particulares do interesse coletivo e tem suas inter-rela­ções pautadas pelo conflito e competição intermitentes. Como consequência inevitável dessa realidade, temos a baixa capacidade do subsistema policial brasileiro de produzir resultados consistentes, em termos de redução dos índices de criminalidade
A Constituição de 1988, no âmbito da segurança pública, confere aos municípios apenas a com­petência para constituírem guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações. Entretanto, isso não impede que os municípios extrapolem as ações de proteção patrimonial e adotem ativi­dades suplementares de prevenção à violência e à criminalidade.
Saiba mais: A redemocratização do país marcou um novo momento do arranjo federativo brasileiro. A valorização dos municípios pode ser percebida pelo reconhecimento desta instância, pela primeira vez na história, como um ente federativo.
Tipos de prevenção
Prevenção primária: A prevenção não é percebida como de competência exclusiva das agências de segurança pública, mas também de famílias, escolas e sociedade civil.
Prevenção secundária: Esse tipo de prevenção está fundamentado na noção de risco e proteção.
Prevenção terciária: Atua quando já houve vitimização, procurando evitar a reincidência do autor e promover a reabilitação individual e social da vítima.
ABORDAGEM	SISTÊMICA	DA SEGURANÇA PÚBLICA
Toda vez que se fala em polícia no Brasil idealiza-se a instituição. Tratam-na como se, de repente, vivêssemos num país onde tudo é maravilhoso e apenas a polícia destoa desta regra. Age-se como se o policial seja um alienígena brutalizado e incapaz que acabou de cair em um mundo perfeito onde ninguém comete erros. Só ele os cometem. Caídos neste mundo perfeito, os policiais e suas atitudes passam a ser questionados pelos idealistas do sistema, que não entendem que razões levam a polícia a, em alguns casos, tratar com violência determinada pessoa. É como se a violência não existisse e a polícia fosse a responsável por trazê-la ao mundo, fosse causa dela e não sua consequência.
Uma polícia democrática, independente da adjetivação de civil ou de militar, precisa deixar de ser conservadora, de centralizar-se em conceitos e comandos apegados a tradições que fundamentaram sua criação e abdicar de manter-se destoante das necessidades sociais como se a polícia não fizesse parte da mesma sociedade que jura defender.
O que seria polícia? A ação de policiamento e a definição funcional não permitem distinguir claramente o que é polícia. O conceito moderno de polícia compreende três dimensões:
CARÁTER PÚBLICO
A organização policial é uma agência pública, formada, paga e controlada pelo governo.
Especialização
O policiamento é direcionado, principalmente, à aplicação da força física.
PROFISSIONALIZAÇÃO
Preparação explícita para a realização de funções exclusivas da atividade policial. A profissionalização envolve recrutamento por mérito, treinamento formal, evolução na carreira estruturada, disciplina sistemática e trabalho em tempo integral.
A partir dessas três dimensões, é possível definir Polícia como uma instituição especializada e profissional, autorizada pelo Estado para manutenção da ordem social através da aplicação da força física, cujo monopólio pertence ao Estado.
Para Bayley, o termo Polícia se refere a pessoas autorizadas por um grupo para regular as relações interpessoais dentro deste grupo através da aplicação de força física. (BAYLEY,2001:20).
Tal definição contém necessariamente três elementos definidores para a existência da polícia:
Força física;
Uso interno da Força; 
Autorização coletiva.
A ESTRUTURA DO SISTEMA DE POLICIAMENTO BRASILEIRO.
O Estado Nacional Brasileiro apresenta um Sistema de policiamento moderadamente descentralizado e multiplamente descoordenado.
SISTEMA DESCENTRALIZADO
Dentre os direitos sociais e individuais assegurados a todos os cidadãos brasileiros pela Constituição de 1988 (*), destaca-se a preservação da ordem pública e a defesa das pessoas e do patrimônio.
A preservação destes direitos é dever do Estado, exercida a partir das esferas Federal e Estadual. O controle sobre o policiamento público é, portanto, exercido independentemente por cada unidade federativa sobre suas respectivas forças policiais, com competência prevista na Constituição Federal, Constituição Estadual e Leis Orgânicas Estaduais, enquanto que a união possui força policial própria (Polícia Federal) com competência prevista na Constituição.
Art. 144. A segurança pública, dever do Estado,direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos: 
POLÍCIA FEDERAL;
POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL;
 
POLÍCIA FERROVIÁRIA FEDERAL;
 
POLÍCIAS CIVIS;
POLÍCIAS MILITARES E CORPOS DE
BOMBEIROS MILITARES;
POLÍCIAS PENAIS FEDERAL, ESTADUAIS E DISTRITAL.
A direção operacional das forças policiais não parte de um único comando centralizado, uma vez que a constituição de 1988 subordinou a polícia civil, polícia militar e o corpo de bombeiros aos Governadores dos Estados e do Distrito Federal.
Dessa forma, o exercício da segurança pública nacional é realizado por intermédio dos seguintes órgãos:
SISTEMA MULTIPLAMENTE DESCOORDENADO
O sistema brasileiro de policiamento caracteriza-se pela existência de forças múltiplas e descoordenadas entre si. Um sistema é multiplamente descoordenado “quando mais de uma força tem autoridade sobre a mesma área” (Bayley, 2001: 71), gerando na maioria das vezes um processo de “concorrência” e “sobreposição” entre forças policiais distintas.
Sistema de Segurança Pública Esse processo de “concorrência” e “sobreposição” de poderes foi marcante na configuração das forças policiais nos primórdios da República. Conforme demonstrou BRETÃS no início do século XX, transitavam pelas ruas do Rio de Janeiro policiais civis e militares, guardas nacionais e noturnos além de militares do exército e da armada, todos eles dotados de autoridade sobre a população.
Autoridade concorrente - No Brasil essa unidade é a Polícia Federal criada em 1967 com poderes para lidar com as responsabilidades que transcendem às das unidades governamentais subordinadas, tem atuação ampla e ativa nos estados federados não necessitando de obter permissão local para agir. Ocorre assim, uma sobreposição de autoridade entre a Polícia Federal e as Polícias Civis e Militar, todas com autoridade conjunta de ação em território comum.
Caráter Descoordenado - Exemplo típico desta situação está no enfrentamento e apuração dos crimes de tráfico de drogas, que embora seja da competência da Polícia Federal, é apurado de forma contumaz pelas polícias estaduais, através de convênios firmados entre Estados e a União.
PERMANÊNCIAS E MUDANÇAS DO SISTEMA BRASILEIRO DE POLICIAMENTO
A estruturado sistema de policiamento brasileiro, multiplamente descoordenado e moderadamente descentralizado, não se alterou ao longo do tempo. Atualmente no Brasil há duas polícias por estado, três polícias da União, mais uma série de Guardas Municipais (ou civis metropolitanas).
CONSEQUÊNCIAS NEGATIVAS PARA O CAMPO INSTITUCIONAL POLICIAL:
Dificuldade na troca de pessoal entre as organizações, visto que os policiais têm “profissões” diferentes (força normativa); Reforço das relações isomórficas entre a Polícia Civil e Justiça e entre a Polícia Militar e Exército; A estrutura militar não é vista como adequada às tarefas civis e vice-versa; Descentralização de comando; e pouca troca de recursos técnicos e institucionais entre as duas polícias.
Sistema de Segurança Pública
A relação isomórfica(tem a mesma forma) realça alguns mitos institucionais das duas corporações policiais que apesar de ineficientes ainda permeiam o imaginário policial e fundamentam as práticas policiais.
POLÍCIA	E	CONTROLE	SOCIAL:	O DILEMA ENTRE A LEI E A ORDEM
ÉMILE DURKHEIM
O controle social começa a partir das noções de “consciência coletiva, crime e anomia” de Durkheim, um ato é criminoso quando este é condenado pela sociedade e fere os elementos da consciência coletiva. Na perspectiva o monopólio estatal da violência é elemento fundamental para o exercício do controle social, portanto, a violência privada é vista como uma forma de rompimento do controle social.
THOMAS HOBBES
Para este pensador a violência faz parte do estado de natureza do homem, caracterizado pela ausência da autoridade política. O “homem é o lobo do homem”, e para evitar a “guerra de todos contra todos” é necessário impor mecanismos de controle externos à ação humana. Somente por meio de um Estado-Leviatã seria possível a realização deste controle externo, que também pode ser chamado de coercitivo.
Controle social é “a capacidade de uma sociedade de se autorregular de acordo com princípios e valores desejados” (COSTA, 2004:38)
CONTROLE INTERNO E EXTERNO DAS INSTITUIÇÕES DE SEGURANÇA PÚBLICA
Segundo o dicionário Aurélio, “controle” é uma verificação administrativa e quem controla supervisiona e orienta de forma fiscalizadora . “Interno” significa aquilo que está dentro. Sendo assim, controle interno da atividade policial significa uma verificação administrativa e fiscalizadora da própria polícia sobre seus atos.
Controlar a atividade policial na verdade é controlar os atos praticados pelos servidores policiais, sua conformidade com as normas, com o interesse público, enfim com a razão da existência da Polícia.
O controle interno é exercido através dos poderes hierárquico e disciplinar que são poderes administrativos inerentes a administração pública.
Poder hierárquico é o de que dispõe o Executivo para distribuir e escalonar as funções de seus órgãos, ordenar e rever a atuação de seus agentes, estabelecendo relação de subordinação entre servidores do seu quadro de pessoal. Ainda, segundo o mesmo jurista, o poder hierárquico tem por objetivo ordenar, coordenar, controlar e corrigir atividades administrativas. Ele controla velando pelo cumprimento da lei e das instruções acompanhando a conduta e o rendimento de cada servidor e corrige os erros administrativos pela ação revisora dos superiores sobre os atos de seus inferiores e subordinados.
O controle externo da atividade policial pelo Ministério Público foi instituído pela Constituição Federal de 1988, porém dependia de regulamentação. Com a Lei Complementar 75 de 1993 houve sua primeira regulamentação para o âmbito do Ministério Público da União. Já no âmbito dos Estados, a Lei 8625 de 1993 em seu art. 80 possibilitou a aplicação subsidiária da Lei Orgânica do MPU. O Controle Externo realizado pelo Ministério Público refere-se à atividade policial. Este controle visa evitar irregularidades e abusos por parte dos policiais, os quais têm a missão de garantir a segurança pública. Contudo, muitas vezes acabam cometendo crimes, ilegalidades, desmandos, abusos de poder, torturas e distorções na aplicação do direito 
CONCEITOS DE CIRCUNSCRIÇÃO, REGIÃO E ÁREA DE ABRANGÊNCIA DE OUTRAS INSTITUIÇÕES 
Circunscrição: O que limita a extensão de um corpo. Divisão administrativa, militar ou religiosa de um território: circunscrição eleitoral. Matemática Ação de circunscrever uma figura a outra.
Região: Vasta extensão de terreno. Grande extensão do território de um país, de um continente etc., que se distingue das demais por suas características físicas, administrativas, econômicas, políticas. 
Abrangência: Característica do que é abrangente; próprio do que abarca, compreende, inclui ou incorpora: empresa vai aumentar a abrangência do uso do celular. Capaz de abranger, de conter em si: relator quer ampliar a abrangência do processo.
Definição de Políticas Públicas
É muito difícil responder a esta pergunta simples, porque Política Pública é um conceito abstrato, que se	materializa	por	 meio 	de instrumentos	 diversos. Esses instrumento podem ser	programas,	 projetos, leis, rotinas administrativas, etc.
No	caso 	das	Políticas	Públicas	de Segurança,	a instalação	de	uma unidade policial,	a		construção	 e gestão de uma unidade prisional e o desenvolvimento de oficinas	culturais	podem	ser	 percebidas como formas	de	operacionalização de uma Política Pública.
Políticas regulatórias: Estabelecem padrões de comportamento, serviço ou produto, para atores públicos e privados. Exemplos desse tipo de políticas são: os códigos de trânsito, as regras de tráfego aéreo, a proibição de fumo em locais fechados, a proibição de venda e consumode bebidas alcoólicas, e as regras para publicidade de certos produtos.
Políticas distributivas: Geram benefícios concentrados para alguns grupos de atores e custos di­fusos para toda a coletividade/contribuintes. Exemplos desse tipo de política pública são: os subsídios, a gratuidade de taxa para certos usuários de serviços públicos, incentivos ou renúncias fiscais, etc.
Políticas redistributivas: Concedem benefícios concentrados a algumas categorias de atores e im­plicam custos concentrados sobre outras categorias de atores. Exemplos clássicos são: as cotas raciais para universidade, políticas de benefícios sociais ao trabalhador e os programas de reforma agrária.
Políticas constitutivas: São “regras sobre os poderes” e “regras sobre as regras”, ou seja, são aque­las políticas que definem as competências, jurisdições, regras de disputa política e da própria elaboração de políticas públicas. Podemos citar como exemplos: as regras do sistema político- eleitoral; a distribuição de competências entre poderes, esferas e instituições; as regras das relações intergovernamentais e as regras da participação da sociedade civil em decisões públicas.
O Plano Nacional de 2003 enfatizava uma postura proativa por parte da SENASP, na medida em que o governo federal deixava claro que tinha diretrizes e objetivos próprios no âmbito da segurança públi­ca, e que os recursos do FNSP passariam a ser distribuídos mediante o atendimento desses critérios. Isso se traduz numa cobrança mais rígida junto aos estados no sentido da construção de políticas assentadas nas diretrizes do Plano Nacional (SAPORI, 2006).
Além disto, esta nova versão do PNSP inovou ao assumir a gestão de arranjos institucionais existen­tes como principal desafio para implementação de políticas de Segurança Pública (SAPORI e ANDRADE, 200, p. 205). A normatização do Sistema Único de Segurança Pública (SUSP) se apresentava como o fio condutor dessa nova versão do PNSP. A criação do SUSP em 2003 buscou intensificar a articulação e cooperação de atores institucionais envolvidos na arena de política de Segurança Pública, inspirando-se na experiência do Sistema Único de Saúde (SUS).
Entre	as	ações	propostas,	destacam-se	a criação de:
Academias policiais unificadas;
Órgãos	de	informação	e	inteligência unificados;
Corregedorias de polícia únicas;
Ouvidorias	de	polícia	autônomas	e independentes.
Administração pública é		o	conjunto	de órgãos	e	seus		agentes	que	 exercem	 a função administrativa;
Administração pública é um conceito da área do direito que descreve o conjunto de agentes, serviços e órgãos instituídos pelo Estado com o objetivo de fazer a gestão de certas áreas de uma sociedade, como: Educação, Saúde, Cultura, etc.
Além de nem sempre ser eficaz na tarefa de promover a convivência pacífica, muitas vezes o Estado é um promotor da violência da sensação de insegurança. O Sistema Único de Segurança Pública (SUSP) preconiza que “ações concretas para a prevenção e redução da violência nos estados serão prioritárias”. Com estratégia para alcançar este objetivo o SUSP propõe a consolidação da Polícia Comunitária nas instituições policiais;
Planos	de 	segurança	pública
	 
Instâncias: 
	Federal; 
	Distrital; 
	Estadual.
Texto fixa duração de dez anos para Plano Nacional de Segurança Pública e Defesa Social O Projeto de Lei 3734/12, aprovado nesta quarta-feira (11) pelo Plenário da Câmara dos Deputados, prevê a criação do Plano Nacional de Segurança Pública e Defesa Social para promover a melhora da qualidade da gestão das políticas do setor e priorizar ações preventivas e fiscalizatórias de segurança interna, nas divisas, fronteiras, portos e aeroportos.
ANÁLISE	DE	CENÁRIOS	E	PERSPECTIVAS	DA SEGURANÇA GLOBAL E LOCAL
Pode-se afirmar que a taxa de homicídios no Brasil é bastante elevada. Cerca de 40% dos países no mundo têm taxas inferiores a 3 homicídios por 100 mil habitantes, ao passo que 17% dos países manifestam taxas superiores a 20 homicídios por 100 mil habi­tantes, identificando-se alguns que alcançam taxas acima de 50 por 100 mil habitantes.
A violência urbana no Brasil não se limita aos homicídios. Os crimes contra o patrimônio, em especial os roubos, também devem ser considerados na análise. Nesse quesito, nosso país revela números preocupantes.
DIRETRIZES NACIONAIS DE POLÍCIA COMUNITÁRIA
Conteúdo obrigatório nas malhas programáticas dos cursos de formação e aperfeiçoamento;
Preferência pelo emprego de todos policiais recém-formados na atividade de Policiamento Comunitário;
Utilização de ações policiais sociais como meio de aproximação comunitária, de forma a contribuir com o policiamento comunitário e não como fim;
Mobilização e ação sinérgica com os atores responsáveis pela implementação de Políticas Sociais;
Mensuração das ações de Polícia Comunitária;
Comunicação ágil entre as esferas federal, estadual e municipal;
Comunicação ágil entre as esferas federal, estadual e municipal;
Retroalimentação da gestão operacional;
Cidadão cliente;
Prestação de contas;
Manutenção permanente de desafios;
Respeito mútuo;
Responsabilidade territorial;
Responsabilidade territorial;
Colaboração federativa;
Disseminação e uniformização da filosofia de polícia comunitária;
Estruturação e normatização dos Conselhos Comunitários de Segurança.
Os princípios da Polícia Comunitária chamam a atenção para a integração e a participação de cada uma das partes envolvidas, por isso, as tarefas para a sua implantação devem ser de responsabilidade de todos, mesmo que para cada grupo caibam atividades específicas como você estudara a seguir. Observe que, além de mudanças organizacionais, implantação de um modelo de Policia Comunitária exigira também mudanças comportamentais que, como destacou Silva (1990), estão atreladas a mudanças culturais.
“É uma filosofia e estratégia organizacional que proporciona uma nova parceria entre a população e a polícia. Baseia-se na premissa de que tanto a polícia quanto a comunidade devem trabalhar juntas para identificar, priorizar e resolver problemas contemporâneos tais como crime, drogas, medo do crime, desordens físicas e morais, e em geral a decadência do bairro, com o objetivo de melhorar a qualidade geral da vida na área.”

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