Buscar

Aula02_Notas_de_aula_Escala_Classif_Cartas_Mapas_22jun2021_00h20min

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

SETOR DE AGRIMENSURA E CARTOGRAFIA
CURSO TÉCNICO EM GEOPROCESSAMENTO SUBSEQUENTE EaD
Disciplina: Cartografia Básica
Professor: Angelo Marcos Santos Oliveira
AULA 02
4 – Escalas
5 – Classificação de Cartas e Mapas
INCONFIDENTES-MG
2021
 1 ESCALA
 1.1 Definição
Em Cartografia, a representação da superfície terrestre sob a forma de cartas e mapas implica na
representação de uma superfície muito grande sobre outra de dimensões bastante reduzidas. Essa
redução importa na ideia de escala (GRIPP JR., 1996).
ESCALA - É a relação entre o comprimento gráfico (medida de um objeto ou lugar representado no
papel) e o comprimento correspondente medido sobre a superfície da Terra (medida real ou natural)
(GRIPP JR., 1996).
Pode-se representar esta relação da seguinte forma:
, onde:
d = comprimento gráfico;
D = comprimento “correspondente” medido sobre a superfície da Terra (medida real).
Na Cartografia trabalham-se com escalas de redução, porque “d”< “D”.
Notas: a escala é informada sem unidades, isto é, o valor da escala é adimensional, assim, na
equação E = d/D, deve-se trabalhar com o numerador e o denominador da fração na mesma unidade
(por exemplo: mm/mm; cm/cm; m/m; km/km).
 1.2 Escala Numérica
A ESCALA NUMÉRICA indica a relação entre os comprimentos de uma linha na carta e o
correspondente comprimento no terreno, em forma de fração com a unidade para numerador. 
As escalas mais comuns, utilizadas na Cartografia, têm para numerador a unidade e para
denominador, um múltiplo de 10 (IBGE, 1999): 
E = 1:25.000 ou 1/25.000 ou 
E = 1:100.000 ou 1/100.000 ou 
No exemplo anterior, a escala 1:100.000 quer dizer que uma unidade de distância no mapa
representa 100.000 da mesma unidade de distância na Terra. Assim, na escala de 1:100.000, a
distância de 1 cm no mapa equivale a 100.000 cm na Terra (ou 1 km).
2
 1.3 Escala Gráfica
“A ESCALA GRÁFICA é a representação gráfica de várias distâncias do terreno sobre uma linha
reta graduada. É constituída de um segmento à direita da referência zero, conhecida como escala
primária. Consiste também de um segmento à esquerda da origem denominada de Talão ou escala
de fracionamento, que é dividido em submúltiplos da unidade escolhida graduadas da direita para
a esquerda.
A Escala Gráfica nos permite realizar as transformações de dimensões gráficas em dimensões reais
sem efetuarmos cálculos.” (IBGE, 1999).
A seguir são apresentados alguns exemplos de escalas gráficas utilizadas em cartas topográficas
(IBGE, 1999):
 1.4 Precisão Gráfica
“A PRECISÃO GRÁFICA corresponde à menor grandeza medida no terreno, capaz de ser
representada em desenho na mencionada Escala.
A experiência demonstrou que o menor comprimento gráfico que se pode representar em um
desenho é de 1/5 de milímetro ou 0,2 mm, sendo este o erro admissível.
Portanto, o valor da precisão gráfica foi fixado em 0,2 mm. A partir deste limite prático, pode-se
determinar o erro tolerável nas medições sobre uma carta confeccionada em determinada escala.
3
Exemplo: para uma carta na escala de 1:50.000, O erro de medição permitido será de 10 m. Os
acidentes cujas dimensões forem menores 10 m não serão representados graficamente nesta carta
na escala de 1:50.000.
Em muitos casos é necessário utilizar-se convenções cartográficas, cujos símbolos ocuparão no
desenho, dimensões independentes da escala.” (IBGE, 1999)
 1.5 Mudança de Escala
“Muitas vezes, durante o transcorrer de alguns trabalhos cartográficos, faz-se necessário unir
cartas ou mapas em escalas diferentes a fim de compatibilizá-los em um único produto. Para isso é
necessário reduzir alguns e ampliar outros.” (IBGE, 1999)
Uma técnica extremamente simples para a transformação de escalas é o chamado Método do
Quadriculado, onde o desenho é reproduzido quadricula por quadricula, conforme deseja-se
ampliar ou reduzir o desenho. Basta observar e reproduzir o traçado na posição correspondente.
Reprodução do mapa da África pelo Método do Quadriculado (adaptado de CARTOGRAFIA
ESCOLAR, 2021)
4
Outra técnica largamente utilizada, antes da popularização dos softwares de desenho e da
possibilidade de trabalho com imagens e arquivos digitais nos computadores, é a do uso do
Pantógrafo (descrever tudo). Este equipamento constitui-se de um paralelogramo articulado tendo
em um dos polos uma ponta seca e no outro um lápis, o qual vai traçar a redução ou ampliação do
detalhe percorrido pela ponta seca (IBGE, 1999).
Pantógrafo (MUSEO VIRTUAL DE CIENCIAS, 2021)
Como em Cartografia trabalha-se com a maior precisão possível, atualmente o processo de mudança
de escala é feito digitalmente. Quando deseja-se reproduzir um material cartográfico (planta, carta,
mapa, imagem) em formato analógico, isto é, impresso, usa-se o scanner de alta resolução para
digitalizar o material impresso e efetua-se a mudança de escala por meio de um software de desenho
técnico ou de geoprocessamento (Topografia, Sensoriamento Remoto ou Sistemas de Informações
Geográficas).
Nota: A ampliação é muito mais susceptível de erro do que a redução, no entanto reduções grandes
poderão gerar a fusão de linhas e demais componentes de uma carta (coalescência) que deverão ser
retiradas (IBGE, 1999).
 1.6 Escala Grande × Escala Pequena
“ESCALA GRANDE - é aquela onde uma dada parte da Terra ocupa uma grande área no mapa.
Grandes escalas geralmente mostram mais detalhes do que pequenas escalas simplesmente porque
há mais espaço no mapa para apresentar as feições. Mapas de grande escala são geralmente
utilizados para representar loteamentos, bairros, cidades (cadastramento urbano). 1:5000 é um
exemplo de escala grande.
ESCALA PEQUENA – é aquela onde uma dada parte da Terra ocupa uma pequena área no mapa.
Pequenas escalas geralmente mostram menos detalhes do que grandes escalas porém cobrem uma
5
região bem mais ampla da superfície terrestre. Mapas com extensão regional, nacional ou
internacional geralmente possuem pequenas escalas tais como 1:5.000.000.” (RIBEIRO, 2007)
 1.7 Generalização Cartográfica
“Nos mapas de pequena escala simplesmente não existe espaço suficiente para mostrar todos os
detalhes disponíveis. Assim, feições como rios e rodovias geralmente têm que ser representadas por
linhas simples e as feições de área, como cidades, têm que ser representadas por pontos. Esse
processo é denominado GENERALIZAÇÃO CARTOGRÁFICA.
Quando as feições são generalizadas, o nível de detalhes é reduzido para se evitar um
congestionamento de informações no mapa.
Na generalização, tanto a forma geral da feição quanto a sua posição são mantidas.
Um mapa de pequena escala da região costeira não mostrará cada enseada que possivelmente
estará presente em um mapa de grande escala. Mapas de pequena escala podem omitir
completamente certas feições (riachos, estradas vicinais etc.). Geralmente as feições de um mapa
de pequena escala são generalizadas a partir das feições obtidas de mapas de escalas maiores.
Exemplo: 1:250.000 → 1:1.000.000.” (RIBEIRO, 2007)
“Os seis mapas a seguir tem a finalidade de mostrar uma determinada área nas diversas escalas.
Conforme a escala vai diminuindo, aumenta a área da superfície da Terra representada, e os
detalhes diminuem.
Por exemplo, o n.º 2 mostra, em escala menor, circunscrita com uma linha vermelha, a área do
mapa n.º 1, o n.º 3, a área, em escala menor, do n.º 2, e assim por diante. Para cada escala o mapa
toma um nome específico.” (PAUWELS, 1997)
6
Princípio da Generalização Cartográfica (PAUWELS, 1997)
 1.8 Escala de Área
“A escala numérica refere-se à medidas lineares e indica quantas vezes uma distância foi ampliada
ou reduzida.
Quando nos referimos à superfície usamos a escala de área, podendo indicar quantas vezes foi
ampliada ou reduzida uma área no mapa.
Enquanto a distância em uma redução linear é indicada pelo denominador da fração, a área
representadano mapa ficará reduzida por um número de vezes igual ao quadrado do denominador
dessa fração.” (IBGE, 1999)
Desafio: A fim de entender este conceito compare 2 cartas topográficas nas escalas de 1:50.000 e
1:100.000, respectivamente. Um quadrado no terreno de 20 km × 20 km ocupará qual área (cm²)
nestas cartas?
 1.9 Restrição do uso de escala em Cartografia
Do ponto de vista teórico, o conceito geral de escala em Cartografia é irreal por que, via de regra,
ela é variável em uma mesma carta de lugar para lugar, e não pode ser usada sem restrições (GRIPP
JR., 1996). Continue a leitura para entender este princípio.
Exceptuando-se o Globo Terrestre e o Mapa-múndi, a Cartografia consiste na representação de parte
da superfície curva terrestre no plano.
“As figuras geométricas utilizadas para a representação da Terra nestas representações
cartográficas são o elipsoide de revolução e a esfera. O elipsoide e a esfera são chamados de
superfícies de referência.
Quando as escalas são médias ou grandes (E > 1:500 000) e devido à exigência de precisão, a
superfície de referência utilizada é o elipsoide de revolução.
7
Quando as escalas são pequenas (E ≤ 1:500 000) e na representação da Terra por meio do Globo
Terrestre, a superfície de referência utilizada é a esfera.
O método cartográfico (RIBEIRO, 2007)
Há um problema básico na Cartografia: as superfícies curvas do elipsoide e da esfera não
permitem o seu desenvolvimento em um plano com uma solução exata. Assim, busca-se uma
solução que preserve certos aspectos e reduza as distorções.
Para representar porções suficientemente pequenas da Terra, onde se considera tais superfícies,
sem erro sensível, à superfície plana (campo de atuação da Topografia) e na representação por
meio do Globo Terrestre, o processo cartográfico reduz-se a uma solução puramente geométrica e
imediata, onde basta aplicar escala.
Para se representar uma região extensa e/ou devido à precisão, a curvatura da Terra deve ser
considerada, e as representações cartográficas (cartas e mapas) terão deformações de natureza
angular, linear ou superficial.” (GRIPP JR., 1996)
Para entender a impossibilidade de solução de transformação de uma superfície curva em uma
superfície plana contínua, veja dois exemplos: 1) uma bola de borracha rasgada ao meio e que se
deseje colocá-la em um plano; 2) as cascas de uma laranja cortada em 4 partes em que deseja-se
juntá-las em um só plano. As soluções exigirão “esticar” a metade da bola de borracha, por
exemplo, o que causa uma deformação na superfície original, ou haverá partes das cascas da laranja
que ficarão afastadas uma das outras quando colocadas sobre o plano.
As superfícies não-desenvolvíveis (esfera e elipsoide) sofrem deformações de natureza angular,
linear e superficial ao serem cartografadas em uma superfície plana.
As deformações cartográficas refletem sobre os ângulos, comprimentos e áreas da porção da
superfície terrestre representada. É possível conservar somente uma das propriedades (ângulos,
comprimentos ou áreas) da superfície cartografada inalterada.
8
Assim, na prática, o que se faz é corrigir a escala nominal dos mapas usando um coeficiente de
deformação cartográfica, que é a razão entre uma determinada grandeza na superfície de projeção
(mapa, carta) e a sua homóloga na superfície de referência (esfera ou elipsoide).
Existem coeficientes de deformações lineares, angulares e superficiais, conforme seja necessária a
correção das distâncias, dos ângulos (formas) ou das áreas representadas nos mapas.
O coeficiente de deformação é às vezes chamado de fator de escala, porque uma dimensão na carta
é igual à sua correspondente na Terra multiplicada por ele, que pode ser admitido como um fator
modificativo da escala da projeção.
 2 CLASSIFICAÇÃO DE CARTAS E MAPAS
 2.1 Sistemas de Projeções Cartográficas
Um Sistema de Projeção Cartográfica é um método de representação da superfície curva terrestre,
atendendo a propriedades desejadas para um objetivo, segundo o qual, a cada ponto da Terra
corresponda um ponto da carta (superfície plana) e vice-versa (GRIPP JR., 1996; IBGE, 1999).
Método dos Sistemas de Projeções Cartográficas (RIBEIRO, 2007)
 2.2 Construção de mapas ou cartas
“Alguns sistemas de projeções são realmente geométricos perspectivos; outros são construídos
através de uma lei de projeção matemática, sem nenhuma expressão geométrica perspectiva;
outras ainda, são meras representações convencionais. Há, portanto, diferentes caminhos para se
confeccionar uma carta.” (GRIPP JR., 1996).
Em função do objetivo para o qual a carta é construída escolhe-se o método de projeção mais
adequado.
9
Construção de mapas e cartas (GRIPP JR., 1996)
Para construir a carta, utiliza-se a função matemática correspondente ao método de projeção
escolhido, e calculam-se as coordenadas cartesianas dos pontos a serem representados em função
das posições dos mesmos, ou seja, latitude e longitude.
Processo de transformação entre a superfície de referência e a superfície de projeção (GRIPP JR.,
1996)
O ponto P’(X, Y) no plano π, representa um ponto P (ϕ, λ) do elipsoide. Pode-se dizer que existem
“infinitos” modelos matemáticos do tipo: X = f(ϕ, λ); Y = f’(ϕ, λ); cada modelo caracterizando um
sistema de projeção.
10
Após a escolha do sistema estabelece-se o quadriculado (rede de transformadas dos paralelos e
meridianos) e consequentemente seu preenchimento através dos levantamentos astronômicos,
geodésicos, aerofotogramétricos e imagens de Sensoriamento Remoto.
Nota: Ao conjunto de paralelos e meridianos, representados na carta e obtidos por meio de uma lei
de projeção cartográfica denomina-se rede, quadriculado, reticulado, malha ou canevá e constitui
o esqueleto da construção da carta, localizando os pontos da região através de suas coordenadas
geodésicas. Os paralelos e meridianos representados segundo o canevá da carta são denominados
de transformadas dos paralelos e transformadas dos meridianos.
Assim, em resumo, na construção de mapas ou cartas, observam-se as seguintes operações:
1.º - Escolha e adoção de uma superfície de referência (elipsoide ou esfera).
2.º - Escolha da superfície de projeção (plano, cone, cilindro etc.).
3.º - Estabelecimento do canevá.
4.º - Preenchimento dos espaços do canevá.
 2.3 Classificação dos Sistemas de Projeções Cartográficas
 2.3.1 QUANTO AO MÉTODO DE CONSTRUÇÃO
“a) Geométricas - baseiam-se em princípios geométricos projectivos. Utilizam para a sua
construção a esfera-modelo. Podem ser obtidos pela interseção, sobre a superfície de projeção, do
feixe de retas que passa por pontos da superfície de referência partindo de um centro perspectivo
(ponto de vista). 
Podem ser: Gnomônicas - ponto de vista no centro da Terra. Estereográficas - ponto de vista na
superfície da Terra. Ortográfica - ponto de vista no infinito.
Centros perspectivos das projeções geométricas (ESRI, 2020)
11
b) Analíticas - baseiam-se em formulação matemática obtidas com o objetivo de se atender
condições (características) previamente estabelecidas. É o caso da maior parte das projeções
existentes, por exemplo a projeção UTM. Não utilizam a esfera-modelo em sua construção.
c) Convencionais ou especiais - baseiam-se em princípios arbitrários, puramente convencionais,
em função das quais se estabelecem suas expressões matemáticas.” (IBGE, 1999)
 2.3.2 QUANTO AO MÉTODO DE PROJETAR OU REPRESENTAR
“a) Projeção Direta - transformação do elipsoide diretamente para a superfície de projeção.
Normalmente para cartas em grande escala. Exemplo: Sistema de Projeção Cartográfica UTM.
b) Projeção Indireta - envolvendo duas transformações, do elipsoide para a esfera e da esfera para
a superfície de projeção. Normalmente para cartas em pequena escala.” (IBGE, 1999).
 2.3.3 QUANTO À SUPERFÍCIE DE PROJEÇÃO
“a) Planas – a superfície de projeção utilizada é o plano, quepode assumir três posições básicas
em relação a superfície de referência: polar, equatorial e oblíqua (ou horizontal).
Posições do plano em relação à esfera-modelo (ESRI, 2020)
b) Cônicas - embora esta não seja uma superfície plana, já que a superfície de projeção é o cone,
ela pode ser desenvolvida em um plano sem que haja distorções, e funciona como superfície
auxiliar na obtenção de uma representação. A sua posição em relação à superfície de referência
pode ser: normal, transversal e oblíqua (ou horizontal).
12
Posições do cone em relação à esfera-modelo
c) Cilíndricas - tal qual a superfície cônica, a superfície de projeção que utiliza o cilindro pode ser
desenvolvida em um plano e suas possíveis posições em relação a superfície de referência podem
ser: equatorial (normal), transversal e oblíqua (ou horizontal).
Posições do cilindro em relação à esfera-modelo (ESRI, 2020)
d) Polissuperficiais ou poliédricas - se caracterizam pelo emprego de mais do que uma superfície
de projeção (do mesmo tipo) para aumentar o contato com a superfície de referência e, portanto,
diminuir as deformações (plano-poliédrica ; cone-policônica ; cilindro-policilíndrica).” (IBGE,
1999)
 2.3.4 QUANTO ÀS PROPRIEDADES
“Na impossibilidade de se desenvolver uma superfície esférica ou elipsoidal sobre um plano sem
deformações, na prática, buscam-se projeções tais que permitam diminuir ou eliminar parte das
deformações conforme a aplicação desejada. Assim, destacam-se:
13
a) Equidistantes - As que não apresentam deformações lineares para algumas linhas em especial,
isto é, os comprimentos são representados em escala uniforme.
Projeção Plana 2 pontos Equidistante (ESRI, 2020)
b) Conformes - Representam sem deformação, todos os ângulos em torno de quaisquer pontos, e
decorrentes dessa propriedade, não deformam as formas de pequenas regiões.
Projeção Cônica Conforme de Lambert (ESRI, 2020)
c) Equivalentes - Têm a propriedade de não alterarem as áreas, conservando assim, uma relação
constante com as suas correspondentes na superfície da Terra. Seja qual for a porção representada
num mapa, ela conserva a mesma relação com a área de todo o mapa.
14
Projeção Azimutal Equivalente de Lambert (ESRI, 2020)
d) Afiláticas - Não possui nenhuma das propriedades dos outros tipos, isto é, equivalência,
conformidade e equidistância, ou seja, as projeções em que as áreas, os ângulos e os comprimentos
não são conservados.
As propriedades acima descritas são básicas e mutuamente exclusivas. Elas ressaltam mais uma
vez que não existe uma representação ideal, mas apenas a melhor representação para um
determinado propósito.” (IBGE, 1999)
 2.3.5 QUANTO AO TIPO DE CONTATO ENTRE AS SUPERFÍCIES DE PROJEÇÃO E
REFERÊNCIA
a) Tangentes - a superfície de projeção é tangente à de referência. Quando o plano tangencia a
esfera, resulta em um ponto de tangência; quando o cone e o cilindro tangenciam a esfera, resulta
em uma circunferência. 
b) Secantes - a superfície de projeção secciona a superfície de referência. Quando o plano secciona
a esfera resulta em uma circunferência; quando o cone secciona a esfera resulta em duas
circunferências de raios diferentes; quando o cilindro secciona a esfera resulta em duas
circunferências iguais).
15
Tipos de secância entre as superfícies de projeção e a esfera-modelo (IBGE, 1999)
 2.4 Nomes das Projeções Cartográficas
“Na nomenclatura das projeções muitas vezes é dado o nome do autor à projeção que ele elaborou.
Por exemplo:
Projeção cilíndrica equatorial conforme ou Projeção de Mercator
Projeção azimutal equivalente ou Projeção de Lambert
Também aceita-se classificar as Projeções Cartográficas como segue:
1.º - a natureza da superfície de projeção (plana, cilíndrica, cônica)
2.º - a posição da superfície de projeção.
3.º - a propriedade da projeção (se analítica), e a posição do ponto de vista (se geométrica).”
(GRIPP JR., 1996)
 2.5 Escolha do Sistema de Projeção Cartográfica a Adotar
“A carta ideal seria aquela cuja superfície fosse rigorosamente semelhante à superfície terrestre e
reunisse as seguintes propriedades:
1.º - Manutenção da verdadeira forma das áreas a serem representadas (conformidade).
16
2.º - Inalterabilidade das dimensões relativas das mesmas (equivalência).
3.º - Constância das relações entre as distâncias dos pontos representados e as distâncias dos seus
correspondentes (equidistância).
4.º - Representação dos círculos máximos por meio de linhas retas.
5.º - Facilidade de obtenção das coordenadas geográficas dos pontos e, vice-versa, da plotagem
dos pontos por meio de suas coordenadas geográficas.
A construção da carta ideal é impossível porque a superfície terrestre não é plana ou desenvolvível
em um plano.
A escolha de um Sistema de Projeção Cartográfica está diretamente ligado à finalidade da carta
que se quer construir. E de acordo com a propriedade de interesse, poder-se-á escolher um ou outro
Sistema de Projeção.
Uma carta náutica, por exemplo, necessita apresentar as loxodromias (linhas que, à superfície da
Terra, faz um ângulo constante com todos os meridianos, possui azimute constante) como linhas
retas e de modo que essa linha reta forme com as transformadas dos meridianos um ângulo
constante e igual ao seu azimute.” (GRIPP JR., 1996)
 2.6 Tipos de Representações Cartográficas
 2.6.1 Por traço ou vetoriais
“GLOBO - representação cartográfica sobre uma superfície esférica, em escala pequena, dos
aspectos naturais (bacias, rios, mares, lagos, montanhas, serras, planaltos, chapadas etc.) e
artificiais (elementos físicos criados pelo homem como represas, estradas, pontes, edificações e
político-administrativos) de uma figura planetária, com finalidade cultural e ilustrativa.
MAPA - representação cartográfica sobre uma superfície plana, em escala pequena, dos aspectos
naturais e artificiais de uma figura planetária, com finalidade cultural e ilustrativa.
CARTA - representação no plano, em escala média ou grande, dos aspectos artificiais e naturais de
uma área tomada de uma superfície planetária, subdividida em folhas delimitadas por linhas
convencionais - paralelos e meridianos - com a finalidade de possibilitar a avaliação de
pormenores (fins práticos da atividade humana, permitindo a avaliação precisa de distâncias,
direções e localização geográfica de pontos, áreas e detalhes), com grau de precisão compatível
com a escala de representação.
PLANTA - é um caso particular de carta onde o desenho é puramente topográfico. A representação
se restringe a uma área muito limitada (normalmente menor do que 100 km²) e a escala é grande
(1:10.000 ou maior), consequentemente o no de detalhes é bem maior (é usada para mostrar limites
verdadeiros e usos das propriedades, podendo omitir elevações e detalhes naturais ou artificiais
desnecessários).
17
A Planta Topográfica pode ser considerada uma Carta que representa uma área de extensão
suficientemente restrita para que a sua curvatura não precise ser levada em consideração, e que,
em consequência, a escala possa ser considerada constante.” (IBGE, 1999)
 2.6.2 Por imagem ou raster
MOSAICO - é o conjunto de fotos de uma determinada área, recortadas e montadas técnica e
artisticamente, de forma a dar a impressão de que todo o conjunto é uma única fotografia. 
ORTOFOTOCARTA – é uma imagem fotográfica onde as feições nela contidas são apresentadas
em suas verdadeiras posições, sendo desta forma, geometricamente equivalente a um mapa de
linhas e de símbolos, onde podem ser realizadas diretamente medidas de posição, distâncias,
ângulos horizontais e áreas. (SILVA, 2002).
Ortofotocarta da região de Nova Lima/MG – voo ano de 1989 (SILVA, 2002)
ORTOFOTOMAPA - é o conjunto de várias ortofotocartas adjacentes de uma determinada região.
FOTOÍNDICE - montagem por superposição das fotografias, geralmente em escala reduzida. É a
primeira imagem cartográficada região. O fotoíndice é insumo necessário para controle de
qualidade de aerolevantamentos utilizados na produção de cartas através do método
fotogramétrico. Normalmente a escala do fotoíndice é reduzida de 3 a 4 vezes em relação a escala
de voo.
18
CARTA IMAGEM - Imagem referenciada a partir de pontos identificáveis e com coordenadas
conhecidas, superposta por reticulado da projeção, podendo conter simbologia e toponímia.”
(IBGE, 1999).
 2.7 Classificação de cartas e mapas quanto à natureza da representação
 2.7.1 GERAL
“São documentos cartográficos elaborados sem um fim específico. A finalidade é fornecer ao
usuário uma base cartográfica com possibilidades de aplicações generalizadas, de acordo com a
precisão geométrica e tolerâncias permitidas pela escala.
Apresentam os acidentes naturais e artificiais e servem, também, de base para os demais tipos de
cartas.
CADASTRAL
Representação em escala grande, geralmente planimétrica e com maior nível de detalhamento,
apresentando grande precisão geométrica. Normalmente é utilizada para representar cidades e
regiões metropolitanas, nas quais a densidade de edificações e arruamento é grande.
As escalas mais usuais na representação cadastral, são: 1:1.000, 1:2.000, 1:5.000, 1:10.000 e
1:15.000.
Mapa de Localidade - Denominação utilizada na Base Territorial dos Censos para identificar o
conjunto de plantas em escala cadastral, que compõe o mapeamento de uma localidade (região
metropolitana, cidade ou vila).
TOPOGRÁFICA
Carta elaborada a partir de levantamentos aerofotogramétrico e geodésico original ou compilada
de outras cartas topográficas em escalas maiores. Inclui os acidentes naturais e artificiais, em que
os elementos planimétricos (sistema viário, obras, etc.) e altimétricos (relevo através de curvas de
nível, pontos colados etc.) são geometricamente bem representados.
As aplicações das cartas topográficas variam de acordo com sua escala:
1:25.000 - Representa cartograficamente áreas específicas, com forte densidade demográfica,
fornecendo elementos para o planejamento socioeconômico e bases para anteprojetos de
engenharia. Esse mapeamento, pelas características da escala, está dirigido para as áreas das
regiões metropolitanas e outras que se definem pelo atendimento a projetos específicos.
1:50.000 - Retrata cartograficamente zonas densamente povoadas, sendo adequada ao
planejamento socioeconômico e à formulação de anteprojetos de engenharia.
1:100.000 - Objetiva representar as áreas com notável ocupação, priorizadas para os investimentos
governamentais, em todos os níveis de governo- Federal, Estadual e Municipal.
19
1:250.000 - Subsidia o planejamento regional, além da elaboração de estudos e projetos que
envolvam ou modifiquem o meio ambiente.
Mapa Municipal: Entre os principais produtos cartográficos produzidos pelo IBGE encontra-se o
mapa municipal, que é a representação cartográfica da área de um município, contendo os limites
estabelecidos pela Divisão Político-Administrativa, acidentes naturais e artificiais, toponímia, rede
de coordenadas geográficas e UTM etc. 
Esta representação é elaborada a partir de bases cartográficas mais recentes e de documentos
cartográficos auxiliares, na escala das referidas bases. O mapeamento dos municípios brasileiros é
para fins de planejamento e gestão territorial e em especial para dar suporte as atividades de
coleta e disseminação de pesquisas do IBGE.
GEOGRÁFICA
Carta em que os detalhes planimétricos e altimétricos são generalizados, os quais oferecem uma
precisão de acordo com a escala de publicação. A representação planimétrica é feita através de
símbolos que ampliam muito os objetos correspondentes, alguns dos quais muitas vezes têm que ser
bastante deslocados. 
A representação altimétrica é feita através de curvas de nível, cuja equidistância apenas dá uma
ideia geral do relevo e, em geral, são empregadas cores hipsométricas.
São elaboradas na escala de 1:500.000 e menores, como por exemplo a Carta Internacional do
Mundo ao Milionésimo (CIM).
Mapeamento das Unidades Territoriais: Representa, a partir do mapeamento topográfico, o espaço
territorial brasileiro através de mapas elaborados especificamente para cada unidade territorial do
país.
Produtos gerados:
- Mapas do Brasil (escalas 1:2.500.000, 1:5.000.000,1:10.000.000 etc.).
- Mapas Regionais (escalas geográficas diversas).
- Mapas Estaduais (escalas geográficas e topográficas diversas).
 2.7.2 TEMÁTICA
São as cartas, mapas ou plantas em qualquer escala, destinadas a um tema específico, necessária
às pesquisas socioeconômicas, de recursos naturais e estudos ambientais. A representação
temática, distintamente da geral, exprime conhecimentos particulares para uso geral.
Com base no mapeamento topográfico ou de unidades territoriais, o mapa temático, é elaborado
em especial pelos Departamentos da Diretoria de Geociências do IBGE, associando elementos
20
relacionados às estruturas territoriais, à geografia, à estatística, aos recursos naturais e estudos
ambientais.
Principais produtos: 
- Cartogramas temáticos das áreas sociais, econômica territorial etc.
- Cartas do levantamento de recursos naturais (volumes RADAM).
- Mapas da série Brasil 1:5.000.000 (Escolar, Geomorfológico, Vegetação, Unidades de Relevo,
Unidades de Conservação Federais).
- Atlas nacional, regional e estadual.
 2.7.3 ESPECIAL
São as cartas, mapas ou plantas para grandes grupos de usuários muito distintos entre si, e cada
um deles, concebido para atender a uma determinada faixa técnica ou científica. São documentos
muito específicos e sumamente técnicos que se destinam à representação de fatos, dados ou
fenômenos típicos, tendo assim, que se cingir rigidamente aos métodos e objetivos do assunto ou
atividade a que está ligado. Por exemplo: Cartas náuticas, aeronáuticas, para fins militares, mapa
magnético, astronômico, meteorológico e outros.
Náuticas: Representa as profundidades, a natureza do fundo do mar, as curvas batimétricas,
bancos de areia, recifes, faróis, boias, as marés e as correntes de um determinado mar ou áreas
terrestres e marítimas. Elaboradas de forma sistemática pela Diretoria de Hidrografia e Navegação
- DHN, do Ministério da Marinha. O Sistema Internacional exige para a navegação marítima, seja
de carga ou de passageiros, que se mantenha atualizado o mapeamento do litoral e hidrovias.
Aeronáuticas: Representação particularizada dos aspectos cartográficos do terreno, ou parte dele,
destinada a apresentar além de aspectos culturais e hidrográficos, informações —suplementares
necessárias à navegação aérea, pilotagem ou ao planejamento de operações aéreas.
Para fins militares: Em geral, são elaboradas na escala 1:25.000, representando os acidentes
naturais do terreno, indispensáveis ao uso das forças armadas. Pode representar uma área
litorânea características topográficas e náuticas, a fim de que ofereça a máxima utilidade em
operações militares, sobretudo no que se refere a operações anfíbias.” (IBGE, 1999)
21
 3 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CARTOGRAFIA ESCOLAR. Escala e quadriculado. 1 imagem. Disponível em:
https://cartografiaescolar.files.wordpress.com/2011/07/africa-pequeno-quadriculado.jpg. Acesso em:
20 junho 2021.
ESRI. ArcGIS. Versão 10.2. Redlands: ESRI, 2020.
GRIPP JR., J. Representações Cartográficas. Notas de aulas – Curso de Engenharia de
Agrimensura, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, 1996.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Noções básicas de Cartografia.
Rio de Janeiro: IBGE, 1999.
MUSEO VIRTUAL DE CIENCIAS. Pesas y medida: pantógrafo. 1 imagem. Disponível em:
https://www.lasalleteruel.es/museo_virtual/pantografo.html. Acesso em: 20 junho 2021.
PAUWELS, G. J. Atlas Geográfico Melhoramentos. São Paulo: Comp. Melhoramentos de São
Paulo, 1997.
RIBEIRO, C. A. A. S. Sistemas de Informações Geográficas.Notas de aulas – Curso de Pós-
graduação em Ciência Florestal, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, 2007.
SILVA, E. S. Utilização de ortofotocartas digitais no sistema de gerenciamento de redes da
distribuição – CEMIG Projeto GEMINI. 2002. Monografia (Especialização em
Geoprocessamento) - Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2002.
22
https://www.lasalleteruel.es/museo_virtual/pantografo.html
https://cartografiaescolar.files.wordpress.com/2011/07/africa-pequeno-quadriculado.jpg
	1 escala
	1.1 Definição
	1.2 Escala Numérica
	1.3 Escala Gráfica
	1.4 Precisão Gráfica
	1.5 Mudança de Escala
	1.6 Escala Grande × Escala Pequena
	1.7 Generalização Cartográfica
	1.8 Escala de Área
	1.9 Restrição do uso de escala em Cartografia
	2 Classificação de Cartas e Mapas
	2.1 Sistemas de Projeções Cartográficas
	2.2 Construção de mapas ou cartas
	2.3 Classificação dos Sistemas de Projeções Cartográficas
	2.3.1 QUANTO AO MÉTODO DE CONSTRUÇÃO
	2.3.2 QUANTO AO MÉTODO DE PROJETAR OU REPRESENTAR
	2.3.3 QUANTO À SUPERFÍCIE DE PROJEÇÃO
	2.3.4 QUANTO ÀS PROPRIEDADES
	2.3.5 QUANTO AO TIPO DE CONTATO ENTRE AS SUPERFÍCIES DE PROJEÇÃO E REFERÊNCIA
	2.4 Nomes das Projeções Cartográficas
	2.5 Escolha do Sistema de Projeção Cartográfica a Adotar
	2.6 Tipos de Representações Cartográficas
	2.6.1 Por traço ou vetoriais
	2.6.2 Por imagem ou raster
	2.7 Classificação de cartas e mapas quanto à natureza da representação
	2.7.1 GERAL
	2.7.2 TEMÁTICA
	2.7.3 ESPECIAL
	3 Referências Bibliográficas

Outros materiais