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EXERCÍCIOS RESOLVIDOS INDEPENDÊNCIA DO BRASIL- HISTÓRIA 02

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LISTA DE EXERCÍCIOS 
 GABARITAGEO – CUPOM: PASSEIDIRETO 
 
GABARITAGEO.COM.BR 
INDEPENDÊNCIA DO BRASIL 
 
1. (Enem) Entre os combatentes estava a mais famosa heroína da Independência. Nascida em Feira de Santana, 
filha de lavradores pobres, Maria Quitéria de Jesus tinha trinta anos quando a Bahia começou a pegar em armas 
contra os portugueses. Apesar da proibição de mulheres nos batalhões de voluntários, decidiu se alistar às 
escondidas. Cortou os cabelos, amarrou os seios, vestiu-se de homem e incorporou-se às fileiras brasileiras com 
o nome de Soldado Medeiros. 
 
GOMES, L. 1822. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2010. 
 
No processo de Independência do Brasil, o caso mencionado é emblemático porque evidencia a, 
 
a) rigidez hierárquica da estrutura social. 
b) inserção feminina nos ofícios militares. 
c) adesão pública dos imigrantes portugueses. 
d) flexibilidade administrativa do governo imperial. 
e) receptividade metropolitana aos ideais emancipatórios. 
 
 
2. (Mackenzie) “(...). Conquistar a emancipação definitiva e real da nação, ampliar o significado dos princípios 
constitucionais foi tarefa delegada aos pósteres”. 
 
COSTA, Emília Viotti da. Da monarquia à república: momentos decisivos. São Paulo; Livraria Editora Ciências Humanas, 
1979. P.50. 
 
 
A análise acima, da historiadora Emília Viotti da Costa, refere-se à proclamação da independência do Brasil, em 
7 de setembro de 1822. A análise da autora, a respeito do fato histórico, aponta que; 
 
a) apesar dos integrantes da elite nacional terem alcançado seu objetivo: o de romper com os estatutos do 
plano colonial, no que diz respeito às restrições à liberdade de comércio, e à conquista da autonomia 
administrativa, a estrutura social do país, porém, não foi alterada. 
b) a independência do Brasil foi um fato isolado, no contexto americano de luta pela emancipação das 
metrópoles. Isso se deu porque era a única colônia de língua portuguesa, e porque adotava, como regime de 
trabalho, a escravidão africana. 
LISTA DE EXERCÍCIOS 
 GABARITAGEO – CUPOM: PASSEIDIRETO 
 
GABARITAGEO.COM.BR 
c) caberia, às futuras gerações de brasileiros, o esforço no sentido de impor seus valores para Portugal, 
rompendo, definitivamente, os impasses econômicos impostos à Colônia pela metrópole portuguesa desde 
o início da colonização. 
d) apesar de alguns setores da elite nacional possuírem interesses semelhantes à burguesia mercantil lusitana 
e, portanto, afastando-se do processo emancipatório nacional, com a eminente vinda de tropas portuguesas 
para o país, passaram a apoiar a ideia de independência. 
e) assim como Portugal passava por um processo de reestruturação, após a Revolução Liberal do Porto; no 
Brasil, esse movimento emancipatório apenas havia começado e só fora concluído, com a subida antecipada 
ao trono, de D. Pedro II, em 1840. 
 
 
3. (Fac. Pequeno Príncipe - Medici) Na interpretação mais conhecida sobre a História do Brasil, a data de 7 de 
setembro de 1822 representou um marco, pois, nesse dia, D. Pedro proclamou oficialmente a separação da 
Colônia da metrópole portuguesa. 
 
Sobre o processo de Independência do Brasil, assinale a alternativa CORRETA. 
 
a) As relações entre a Coroa portuguesa e o Brasil melhoraram quando Dom João VI, de Portugal, apoiado pela 
Corte portuguesa, assinou um decreto concedendo o título de Regente do Brasil a seu filho Dom Pedro. 
Entretanto, aproveitando-se da autoridade que lhe foi concedida, no dia 7 de setembro de 1822, Dom Pedro 
rompeu politicamente com Portugal e proclamou a Independência do Brasil. 
b) A Independência brasileira foi um processo liderado, em grande parte, pelos setores sociais que mais se 
beneficiavam com a ruptura dos laços coloniais: os grandes proprietários de terra e os grandes comerciantes, 
pois a separação tinha como objetivo preservar a liberdade de comércio e a autonomia administrativa. A 
maioria da população permaneceu na situação anterior à proclamação da Independência. 
c) Após o processo de Independência, a economia brasileira tornou-se competitiva no mercado internacional, 
pois devido ao apoio econômico inglês o Brasil começou a desenvolver a atividade industrial, o que era 
proibido pelo governo metropolitano. 
d) A mudança mais significativa após a Independência do Brasil ocorreu no âmbito econômico-social, pois com 
o desenvolvimento econômico surgiram novas classes sociais urbanas ligadas ao processo industrial. 
e) A Inglaterra, interessada em manter os benefícios comerciais garantidos pelos tratados de comércio e 
navegação de 1810, foi a primeira nação a reconhecer a Independência do Brasil. 
 
 
 
 
LISTA DE EXERCÍCIOS 
 GABARITAGEO – CUPOM: PASSEIDIRETO 
 
GABARITAGEO.COM.BR 
4. (Ebmsp) Texto I 
 
O processo de independência das colônias espanholas da América ganhou força, no começo do século XIX, 
aproveitando a fragilidade política em que se encontrava a Espanha, após a invasão das tropas napoleônicas. 
As lutas pela independência ocorreram entre os anos de 1810 e 1833. Ao contrário do que aconteceu no Brasil, 
o processo de independência das colônias espanholas foi violento, pois houve resistência militar por parte da 
Espanha. As guerras de independência geraram milhares de mortes de ambos os lados. Os movimentos de 
independência, embora liderados pelos criollos, contou com a participação de negros, mestiços, brancos das 
camadas mais pobres e até mesmo de indígenas. 
 
Disponível em: <http://www.suapesquisa.com/historia/independencia_america_espanhola.htm>. Acesso em: ago. 2017. 
Adaptado. 
 
Texto II 
Segundo o historiador e autor do livro “A Independência do Brasil na Bahia”, publicado em 1982, Luís Henrique 
Dias Tavares, os personagens que deveriam ocupar o lugar mais alto ou de destaque, no desfile cívico, seriam 
os lavradores e ex-escravos que pegaram em armas e consolidaram a independência na província da Bahia. 
Entretanto, nas comemorações do 2 de julho, optou-se colocar as imagens do caboclo e dos índios, em geral, 
ao invés da imagem de negros. Certamente naquela época haveria rejeição ao destaque dado a escravos e ex-
escravos naquelas festividades, mas foram essas pessoas responsáveis pelo avanço do nosso exército, 
enfrentando várias adversidades, inclusive a morte. O historiador reconhece a participação dos indígenas na 
luta pela Independência, mas pontua que uma pequena parte dessa população foi para a luta armada. 
 
Disponível em: <http://g1.globo.com/bahia/noticia/2012/07/>. Acesso em: ago. 2017. Adaptado. 
 
A comparação entre os textos I e II e os conhecimentos sobre o processo de independência das colônias ibéricas 
da América permitem concluir: 
 
a) Os textos I e II enfatizam, igualmente, a participação e o reconhecimento do papel de brancos, crioulos, 
mestiços, negros e indígenas nas guerras de independência das referidas colônias. 
b) O texto II descarta a participação dos indígenas nas lutas pela independência na América e na Bahia, visto 
que eles já estavam distantes e excluídos do convívio com os brancos, mesmos em áreas do interior das 
colônias. 
c) O texto I relaciona a invasão das tropas francesas em Espanha e Portugal como razão direta para o nascimento 
das ideias e das lutas pela Independência na América. 
LISTA DE EXERCÍCIOS 
 GABARITAGEO – CUPOM: PASSEIDIRETO 
 
GABARITAGEO.COM.BR 
d) O texto II contesta a afirmação do texto I quanto a uma independência sem lutas, no Brasil, e denuncia a 
exclusão simbólica da atuação do negro nas lutas pela Independência do Brasil, na Bahia. 
e) O texto I enfatiza a situação de fragilidade política tanto das colônias espanholas quanto da colônia 
portuguesa, no século XIX, o que resultou no fracionamento do território da América do Sul em várias 
unidades políticas independentes. 
 
 
5. (Feevale)“[...] no 07 de setembro de 1822, nas margens do Ipiranga, nos arredores de São Paulo, quando 
Dom Pedro, herdeiro do trono português, gritou ‘Independência ou morte’, estava exagerando. [...] O que 
estava em jogo no início da década de 1820 era mais uma questão de monarquia, estabilidade, continuidade e 
integridade territorial do que de revolução colonial.” 
 
MAXWELL, Kenneth. Por que o Brasil foi diferente? O contexto da independência. In: MOTA, Carlos Guilherme (Org.). 
Viagem incompleta: A experiência brasileira (1500-2000). Formação: histórias. São Paulo: Senac, 2000, p. 186. 
 
O processo de independência do Brasil foi marcado por diversas características. Sobre esse tema, fazem-se as 
seguintes afirmações. 
 
I. A instalação da Corte portuguesa no Rio de Janeiro em 1808 representou uma alternativa para o contexto de 
crise política da Metrópole e a possibilidade de estruturar um império luso-brasileiro na América. 
II. Da mesma forma que nos demais países da América Latina, o Brasil independente tornou-se monárquico, 
liberal e, rapidamente, urbano. 
III. O projeto de D. Pedro, ao proclamar a independência, era ampliar o controle das Cortes portuguesas sobre 
o Brasil, além de acabar com a escravidão. 
 
Com base nas afirmações, assinale a alternativa correta. 
 
a) Apenas a afirmação I está correta. 
b) Apenas as afirmações I e II estão corretas. 
c) Apenas as afirmações I e III estão corretas. 
d) Apenas as afirmações II e III estão corretas. 
e) Todas as afirmações estão corretas. 
 
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 GABARITAGEO – CUPOM: PASSEIDIRETO 
 
GABARITAGEO.COM.BR 
GABARITO: 
 
Resposta da questão 1: 
 [A] 
 
A estrutura social brasileira (desde os tempos coloniais até o Império) aproximava-se do padrão militar utilizado 
mundo afora a partir da exclusividade da participação masculina no combate militar, uma vez que nossa 
sociedade era patriarcal. Por isso, a história de Maria Quitéria de Jesus contradiz a rigidez hierárquica da nossa 
estrutura social. 
 
Resposta da questão 2: 
 [A] 
 
Somente a proposição [A] está correta. O excerto da historiadora Emília Viotti da Costa sobre a independência 
do Brasil aponta que o ano de 1822 significou apenas o rompimento com o pacto colonial, porém a emancipação 
da nação deveria ser conquistada posteriormente. A vida dos homens pobres não mudou com a independência, 
manteve-se a escravidão e a dependência em relação ao capitalismo internacional, no caso a Inglaterra. A 
economia permaneceu agrária exportadora importando manufaturados ingleses e exportando matéria prima. 
 
Resposta da questão 3: 
 [B] 
 
A partir do momento em que as Cortes Portuguesas deixaram clara a intenção de recolonizar o Brasil, a elite 
colonial, parcela da população que mais se beneficiou com as liberdades adquiridas com a presença da Corte 
Joanina no Brasil, manifestou-se favorável à Independência. As classes mais baixas e os escravos não 
participaram da Independência e não tiveram suas vidas modificadas por ela. 
 
Resposta da questão 4: 
 [D] 
 
O texto I, ao comparar as Independências da América Espanhola e do Brasil, afirma que a Independência 
brasileira não foi violenta. Mas o texto II deixa claro que, após a decisão de separação tomada por d. Pedro, 
houve confrontos entre brasileiros e portugueses na Bahia e tais confrontos, além de violentos, foram 
fundamentais para a consolidação da Independência. Além disso, o texto II afirma que os brasileiros foram 
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 GABARITAGEO – CUPOM: PASSEIDIRETO 
 
GABARITAGEO.COM.BR 
representados nesses confrontos por negros (escravos e ex-escravos). Representação que a historiografia 
brasileira insiste em não valorizar. 
 
Resposta da questão 5: 
 [A] 
 
Somente a proposição [A] está correta. A independência do Brasil em 1822 se deu através de um arranjo político 
entre a elite agrária e D. Pedro I, portanto foi feita de cima para baixo. Não estava nos planos do jovem 
imperador acabar com a escravidão no Brasil. Os Tratados de 1810, que estabeleceram tarifas alfandegárias 
menores para a Inglaterra, contribuíram para reforçar a vocação agrária e exportadora da economia do país, 
portanto, a urbanização não foi rápida.

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