A ASPERGILOSE E COMO AFETA A VIDA DOS PINGUINS-DE-MAGALHÃES NO BRASIL

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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ 
DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ENSINO 
LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS 
 
 
KAUANE CORREIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
A ASPERGILOSE E COMO AFETA A VIDA DOS PINGUINS-DE-
MAGALHÃES NO BRASIL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PONTA GROSSA 
2021 
 
 
KAUANE CORREIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A ASPERGILOSE E COMO AFETA A VIDA DOS PINGUINS-DE-
MAGALHÃES NO BRASIL 
Trabalho apresentado como requisito 
parcial à obtenção de nota para a disciplina 
de Metodologia da Pesquisa em 
Educação, da Universidade Tecnológica 
Federal do Paraná. 
 
Prof: Rosilene Aparecida Prestes 
 
 
 
 
 
 
 
PONTA GROSSA 
2021
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 4-5 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................ 6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1 INTRODUÇÃO 
Aspergillus é o gênero de fungos pertencentes à classe Ascomicetos, que possuem 
filamentos com hifas segmentadas e ramificadas, e fazem ângulos agudos. Este 
gênero fúngico engloba cerca de 200 espécies, sendo o Aspergillus fumigatus, fungo 
de crescimento rápido e coloração verde-azulada, o principal agente etiológica de 
infecções, em animais e humanos. Esses fungos são anemófilos, ou seja, se 
espalham pelo ar atmosférico, com facilidade pois também são onipresentes, ubíquos, 
estando presente em toda parte, o que faz a doença ser muito comum. 
 
A aspergilose, é uma infecção fúngica, causada geralmente pelo Aspergillus 
fumigatus, que afeta diferentes espécies de animais, tendo um destaque maior nas 
aves, por disporem características singulares em seu trato respiratório, o que as 
tornam mais vulneráveis ao contágio da micose. Os fungos afetam em sua maioria 
das vezes animais com a saúde comprometida e mal funcionamento do sistema 
imunológico, raramente tendo casos de infecção em animais cujo estão saudáveis e 
com equilíbrio fisiológico. É em grande parte, a principal letalidade que acomete 
pinguins que estão em reabilitação, em centros de recuperação e/ou zoológicos. 
 
Spheniscus magellanicus, conhecido como pinguim-de-magalhães, é uma espécie de 
ave marinha, característico de águas temperadas, que se destaca no Brasil e que é 
considerado Quase Ameaçada (IUCN, 2020). Se reproduzem nas Ilhas Malvinas, no 
Chile e também na Argentina, migrando de modo estacional para o Brasil, no inverno 
e na primavera de acordo com o pulso sazonal da desova da Engraulis anchoita. 
Durante esse processo de imigração, os pinguins ficam sujeitos a má nutrição, 
ausência de vitaminas, estresse, injúrias por pescas e a ingestão de óleos por conta 
da poluição dos oceanos, quando não morrem por conta desses fatores, acabam 
ficando debilitados e indo para as praias, onde são encaminhados para os centros de 
reabilitação, geralmente no sul do litoral do Rio Grande do Sul, sendo o momento que 
estão vulneráveis. 
 
É nesse momento, com a saúde prejudicada, que acabam contraindo a aspergilose, 
por via aérea ou nas águas onde ficam os pinguins na reabilitação, por aspiração dos 
conídios anemófilos infectantes. Entre os sinais clínicos que o animal pode ter estão 
dispneia, anorexia, apatia e/ou regurgitação e emaciação quando a enfermidade se 
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encontra em estágio avançado (SILVA-FILHO; RUOPPOLO, 2014; XAVIER; 
MADRID, 2014). Essa infecção pode ocorrer de forma crônica e o surgimento dos 
sinais clínicos acontece geralmente ao longo prazo. Em alguns casos, levando a morte 
súbita do pinguim. O diagnóstico pode ser detectado principalmente pelo exame 
microbiológico e hispatológico. 
Possíveis prevenções para evitar o contágio é a redução de barulhos, ruídos e o 
conforto térmico no ambiente onde o pinguim está, diminuindo seu estresse. Por quais 
motivos a aspergilose é a principal causa de mortalidade em pinguins-de-magalhães? 
 
Devido à escassez de estudos, não existe a comprovação de um tratamento clínico 
prévio e capaz, da aspergilose. Esse fator somado a limitação de recursos financeiros, 
faz com que essa infecção seja a principal causa de morte de pinguins em cativeiros. 
O que torna a aspergilose uma condição limitante na recuperação dos pinguins-de-
magalhães, ocasionando um grande prejuízo e desiquilíbrio ecológico. 
 
2 OBJETIVOS 
2.1 OBJETIVO GERAL 
Entender o que é a doença que mais afeta os pinguins-de-magalhães e 
seus efeitos. 
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
 Analisar como os pinguins adquirem a aspergilose. 
 Estudar qual é o fungo que mais causa a infecção. 
 Observar o momento onde os pinguins-de-magalhães ficam suscetíveis a 
contrair a micose. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
 
1. SILVA FILHO, Rodolfo Pinho da. Epidemiological survey of aspergillosis in 
Magellanic penguins at the Centro de Recuperação de Animais Marinhos 
FURG. 2012. 68 f. Dissertação (Mestrado em Veterinária) - Universidade Federal 
de Pelotas, Pelotas, 2012. Encontrado em 
http://guaiaca.ufpel.edu.br:8080/handle/123456789/2474 
2. PROGRAMA NACIONAL DE MONITORAMENTO DO PINGUIM-DE-
MAGALHÃES (Spheniscus magellanicus), [s. l.], 2011. Disponível em: 
http://ceo.org.br/Novidades/Bol%20Pinguins%20no%20Brasil%201-2011.pdf. 
Acesso em: 26 abr. 2021. 
3. Xavier, Melissa Orzechowski; Leite, Alice Teixeira Meirelles; Soares, Mauro 
Pereira; Osório, Luiza da Gama; Martins, Anelise Afonso; Albano, Ana Paula 
Neuschrank; Carapeto, Luiz Paiva; Nobre, Márcia de Oliveira; Silva Filho, 
Rodolfo Pinho da; Meireles, Mario Carlos Araujo. ASPERGILOSE em 
Pingüim-de-Magalhães (Spheniscus magellanicus) relato de caso, [s. l.], 2006. 
Disponível em: : http://repositorio.furg.br/handle/1/3134. Acesso em: 25 abr. 2021. 
http://guaiaca.ufpel.edu.br:8080/handle/123456789/2474
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