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Fundamentos da Economia - N2 (A5)

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Fundamentos da Economia - A5
· Pergunta 1
1 em 1 pontos
	
	
	
	Leiam a reportagem: Na Venezuela, a hiperinflação chega de Boeing 747
 
Quando a moeda perde seu valor, toda a economia degringola. Sendo a moeda a metade de toda e qualquer transação econômica, se ela deixa de funcionar, você retorna a um estado de escambo.  Ninguém aceita abrir mão de bens — principalmente alimentos e outros produtos essenciais — em troca de uma moeda sem poder de compra nenhum.  Escassez e desabastecimentos se tornam rotineiros. Uma moeda fraca destrói o aspecto econômico mais básico da economia de mercado, que é o sistema de preços. Consequentemente, sem uma formação de preços minimamente racional, todo o cálculo econômico permitido pelo sistema de preços — o cálculo de lucros e prejuízos, que é o que irá estimular investimentos — se torna praticamente impossível. Esta é exatamente a atual situação da Venezuela. [...] O gráfico a seguir, elaborado pelo site Dolar Today , que mantém um histórico do valor do dólar no mercado paralelo da Venezuela, mostra a evolução da taxa de câmbio do bolívar em relação ao dólar americano.
 
 
  Fonte: reportagem
 
Como mostra o gráfico, em meados de 2014, um dólar custava 200 bolívares no mercado paralelo.  Atualmente, o bolívar já desabou acentuadamente, com um dólar valendo mais de 1.000 bolívares.  Isso implica uma desvalorização da moeda nacional de 80% em apenas um ano. O país está hiperinflação.  Organismos internacionais, em uma projeção conservadora, estimam uma inflação de preços de 720% para este ano. Uma das causas desta hiperinflação está na acelerada criação de dinheiro. O gráfico abaixo mostra a evolução da quantidade de cédulas de papel e de depósitos em conta-corrente na economia venezuelana (agregado M1) de acordo com as estatísticas do próprio Banco Central venezuelano.  Em apenas dois anos, essa variável praticamente quadruplicou.
 
Fonte: https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2327 acessado em 18/04/2019 às 15:23
 
A partir do texto, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
 
I. As constantes emissões levaram a uma inflação fora do comum, o que demonstra que a expansão da base monetária dessa forma não deve ser observada como meio de buscar equilibrar a economia.
 
PORQUE
 
II. Para que uma economia possa crescer, se faz necessária a produção efetiva de bens e serviços, para que a riqueza produzida nesse processo possa ser distribuída entre os membros de uma sociedade.
 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
	Resposta Correta:
	 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
	Comentário da resposta:
	Resposta certa. Isso mesmo, a causa da riqueza das nações é o trabalho. Dessa forma, as emissões constantes de moeda sem respaldo em produção geram inflações em níveis extremamente altos.
	
	
	
· Pergunta 2
0 em 1 pontos
	
	
	
	Segundo Vasconcellos, “Para entender o impacto da obra de Keynes, é necessário considerar sua época. Na década de 1930, a economia mundial atravessava uma crise que ficou conhecida como a Grande Depressão. A realidade econômica dos principais países capitalistas era crítica naquele momento. O desemprego na Inglaterra e em outros países da Europa era muito grande. Nos Estados Unidos, após a quebra da Bolsa de Valores de Nova York em 1929, o número de desempregados assumiu proporções elevadíssimas. A teoria econômica vigente acreditava que se tratava de um problema temporário, apesar de a crise estar durando alguns anos. A teoria geral de Keynes consegue mostrar que a combinação das políticas econômicas adotadas até́ então não funcionava adequadamente naquele novo contexto econômico, e aponta para soluções que poderiam tirar o mundo da recessão.”.
VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de; GARCIA, Manuel Enriquez. Fundamentos de Economia. 4º ed. São Paulo: Saraiva, 2008, p. 27.
A partir do texto, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
         I.            Keynes compreendia que a estatização e a forte intervenção do Estado seriam a única forma de conduzir as economias ao desenvolvimento econômico.
 
PORQUE
 
       II.            Keynes entendia que o mercado, por sí só, não teria condições de sair de uma situação de recessão e, dessa forma, caberia ao Estado, via estatização, investir no sistema econômico para que ele pudesse ser conduzido ao crescimento.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
	Resposta Correta:
	 
As asserções I e II são proposições falsas.
	Comentário da resposta:
	Resposta errada. Em seus estudos, Keynes compreendeu que as economias de mercado não teriam condições de sair de situações de crise por sí, ou seja, não existiram forças de autoajustamento. Sendo assim, defendia que o Estado deveria promover o crescimento através de gastos sobretudo em obras de infraestrutura, que se converteriam em rendas para as famílias, promovendo assim o crescimento econômico.
	
	
	
· Pergunta 3
1 em 1 pontos
	
	
	
	“Os marxistas têm como pilar de seu trabalho a obra O capital, de Karl Marx (1818-1883), economista alemão que desenvolveu quase todo o seu trabalho com Friedrich Engels (1820-1895) na Inglaterra, na segunda metade do século XIX. O marxismo desenvolve uma teoria do valor-trabalho e consegue analisar muitos aspectos da economia com seu referencial teórico. A apropriação do excedente produtivo (a mais-valia) pode explicar o processo de acumulação e a evolução das relações entre classes sociais”.
 
Fonte: VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de; GARCIA, Manuel Enriquez. Fundamentos de Economia. 4º ed. São Paulo: Saraiva, 2008, p. 30”.
 
Para Marx, o proletariado, classe social que centraliza a força de trabalho, seria obrigado a vender seu principal recurso de produção, a mão de obra, para a burguesia (capitalistas), uma classe social que deteria os meios de produção.
 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
 
I.                     Marx entendia que o desenvolvimento tecnológico teria um papel fundamental na relação capital-trabalho benéfico apenas aos capitalistas
 
PORQUE
 
II.                   O desenvolvimento tecnológico substitui a mão de obra humana, criando dessa forma um exército de desempregados, pressionando dessa forma os salários para baixo.
 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
	Resposta Correta:
	 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
	Comentário da resposta:
	Resposta certa! De fato, a tecnologia acaba por gerar desemprego, criando dessa forma um excedente de mão de obra que seria usado pelo capitalista para forçar os salários para baixo!
	
	
	
· Pergunta 4
1 em 1 pontos
	
	
	
	Leia o artigo:
 
Como o boom das commodities ajudou a reduzir a pobreza e a desigualdade na América Latina
 
A América Latina pode ser a região mais desigual do mundo, mas é a única que conseguiu uma redução significativa da desigualdade nas últimas duas décadas. E a disparada dos preços das commodities contribuiu para isso. Com o fim do boom das commodities, as taxas de pobreza estão subindo em alguns países latino-americanos e a geração de empregos desacelerou. A região precisa encontrar novas maneiras de elevar a baixa arrecadação de receitas e, assim, abrir espaço para mais gastos em áreas sociais importantes, como educação e saúde. Isso ajudará a sustentar o crescimento e reduzir a desigualdade e a pobreza. [...] Mais especificamente no caso da pobreza, os exportadores de commodities registraram reduções maiores em comparação com os importadores de commodities, com a exceção do Chile (onde o nível de pobreza já era baixo) eHonduras, que experimentaram melhorias menores do que alguns exportadores de outros produtos, como a Nicarágua e o Panamá. [...] Se examinarmos os municípios da Bolívia e do Brasil, constatamos que a pobreza caiu um pouco mais naqueles em que as transferências de receitas relacionadas a recursos naturais foram maiores, como as participações em royalties e outros tributos relacionados a commodities. Contudo, essa prática pode ter várias desvantagens. Primeiro, tanto no Peru quanto na Bolívia, alguns governos locais que auferiram maiores receitas extraordinárias per capita começaram a acumular grandes depósitos durante o boom, enquanto outras regiões com infraestrutura precária e níveis elevados de pobreza enfrentavam enormes necessidades de investimento. Segundo, em virtude da natureza volátil das receitas das commodities, é um desafio administrá-las mesmo no nível do governo central, o que é amplificado no nível local por instituições mais fracas e pessoal menos qualificado.
Fonte: https://www.imf.org/pt/News/Articles/2018/06/20/blog-how-the-commodity-boom-helped-tackle-poverty-and-inequality-in-latin-america acessado em 12/05/2019 às 13:41
 
Após ler o texto, considere as assertivas:
 
I. A alta dos preços das commodities muito pouco ajudou no desenvolvimento econômico e social dos países latino-americanos, tendo sido apenas um período onde a pobreza se reduziu, mas sem projetos sustentáveis.
II. Entre os motivos que podem ser apontados como críticos a forma como o Brasil administrou sua economia no período de alta das commodities, temos uma situação de má distribuição dos recursos e a dificuldade em se administrar as receitas oriundas de ativos altamente voláteis.
III. O fim do período de alta dos preços das commodities não está relacionado à alta do desemprego e ao desaquecimento da economia brasileira acentuados no final do ano de 2018 e início de 2019, sendo os fatores motivadores problemas estruturais.
 
É correto o que se afirma em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
I e II, apenas.
	Resposta Correta:
	 
I e II, apenas.
	Comentário da resposta:
	Resposta certa: Isso mesmo, como pôde ser lido no texto, o fim do período de alta dos preços das commodities fez com que a economia se desacelerasse, impactando negativamente na geração de emprego e, consequentemente, no aumento da pobreza. Percebe-se assim que os governos do período não investiram de maneira sustentável os recursos.
	
	
	
· Pergunta 5
1 em 1 pontos
	
	
	
	Leia a reportagem:
 
Em um ano, queixas sobre buracos crescem 32% na cidade de São Paulo
 
Embora tenha sido eleita uma das prioridades da Prefeitura na zeladoria urbana, com o programa Asfalto Novo, as reclamações sobre pavimentação e asfalto cresceram 32% na cidade de São Paulo em 2018, em relação ao ano anterior. Nos serviços de atendimento ao cidadão da capital paulista, esses tipos de queixa lideram. Foram 198,7 mil reclamações ao longo do ano, ou mais de 22 a cada hora no ano passado. Em 2017, haviam sido 147,6 mil. São relatos como o do funcionário público Aparecido Firmino da Silva, de 55 anos. Por duas semanas, ele esperou que agentes da Prefeitura fossem tapar um buraco na frente da sua casa, na Lapa, zona oeste paulistana. Até que eles vieram. "Foi no dia de uma tempestade", lembra ele. "(Os agentes) tiraram a água de dentro do buraco com um rodo e ficaram trabalhando", afirmou. "Eu não sou engenheiro, mas imagino que isso não vai durar nada."Outros aguardam muito mais. "Faz mais de dois meses que estou esperando. Tenho reclamação, número de protocolo, e nada. O buraco só aumenta", diz a aposentada Sueli Florindo Zanini, de 64 anos, que tem uma cratera na frente de seu condomínio, no Brás, zona leste, que foi aberta no ano passado e até agora atrapalha o trânsito. Na Rua Cerro Corá, no Alto de Pinheiros, zona oeste, a aposentada Neusa Guerreiro de Carvalho, de 88 anos, passou a cobrar o conserto no asfalto na frente do seu prédio pelas redes sociais. "Coloquei no Facebook", conta a moradora.
Fonte: https://www.em.com.br/app/noticia/nacional/2019/02/15/interna_nacional,1030877/em-um-ano-queixas-sobre-buracos-crescem-32-na-cidade-de-sao-paulo.shtml acessado em 12/05/2019 às 17:27
 
A partir do texto, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
 
I. O estado possui três funções básicas, a saber: função alocativa, distributiva e reguladora, sendo que o texto faz menção ao fato de estar negligenciando uma dessas funções, que seria função alocativa.
 
PORQUE
 
II. A função alocativa está associada a obrigação que os governos possuem de oferecer bens e serviços que não são de interesse da iniciativa privada, os denominados bens e serviços públicos, que podem ser tangíveis, como citado no texto, e intangíveis, como serviços de segurança pública.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
	Resposta Correta:
	 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
	Comentário da resposta:
	Resposta certa: muito bem, a função alocativa realmente é a obrigação que os governos municipais, estaduais e municipais – que é o caso do texto – de oferecerem bens e serviços públicos.
	
	
	
· Pergunta 6
1 em 1 pontos
	
	
	
	O economista Waltman Rostow a analisar a evolução histórica dos países desenvolvidos detectou cinco estágios de desenvolvimento, classificados como sociedade tradicional, pré-requisitos para a arrancada, arrancada (take-off) ou decolagem, crescimento autossustentável (maturidade) e idade do consumo de massa. Essas cinco fases caracterizam os momentos pelos quais os países desenvolvidos tiveram de passar para se tornarem nações altamente industrializadas, com elevado PIB per capita.
Fonte: VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de; GARCIA, Manuel Enriquez. Fundamentos de Economia. 4º ed. São Paulo: Saraiva, 2008.
 
A partir do texto, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
 
I. Nos estágios de desenvolvimento econômico, que vão de uma sociedade agrária até uma caracterizada pelo consumo de massa de bens industrializados, a que merece especial destaque seria a arrancada ou decolagem.
 
PORQUE
 
II. A arrancada ou decolagem é, conforme Rostow, relevante por ser aquela onde são estabelecidas as bases para um desenvolvimento sustentado devido a institucionalização do crescimento.
 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
	Resposta Correta:
	 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
	Comentário da resposta:
	Resposta certa: Muito bem, a fase denominada arrancada (take off) ou decolagem seria aquela onde se consolidariam as bases necessárias para um modelo de desenvolvimento industrializado e caracterizado por uma sociedade de consumo de massa.
	
	
	
· Pergunta 7
1 em 1 pontos
	
	
	
	Segundo VASCONCELLO e GARCIA,
A necessidade da atuação econômica do setor público prende-se à constatação de que o sistema de preços não consegue cumprir adequadamente algumas tarefas ou funções. Existem alguns bens que o mercado não consegue fornecer (bens públicos); logo, a presença do Estado é necessária (é a função alocativa). O sistema de preços, via de regra, não leva a uma justa distribuição de renda, daí a intervenção do Estado (função distributiva). Finalmente, o sistema de preços não consegue se autorregular, e, por isso, o Estado deve atuar visando estabilizar tanto a produção como o crescimento dos preços (função estabilizadora).
VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de; GARCIA, Manuel Enriquez. Fundamentos de Economia. 4º ed. São Paulo: Saraiva, 2008, p. 275.
Dos projetos abaixo, qual pode ser considerado uma ação simultaneamente distributiva e estabilizadora?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
Projeto Bolsa Família.
	Resposta Correta:
	 
Projeto Bolsa Família.
	Comentário da resposta:
	Resposta certa. Oprojeto Bolsa Família fornece as famílias as condições mínimas para sobrevivência. Dessa forma, é distributiva; por outro lado, em muitas regiões do país é responsável pela manutenção da economia local, sendo, dessa forma, estabilizadora.
	
	
	
· Pergunta 8
1 em 1 pontos
	
	
	
	Conforme nos contam VASCONCELLOS E GARCIA, na “década de 1930, a economia mundial atravessava uma crise que ficou conhecida como a Grande Depressão. A realidade econômica dos principais países capitalistas era crítica naquele momento. O desemprego na Inglaterra e em outros países da Europa era muito grande. Nos Estados Unidos, após a quebra da Bolsa de Valores de Nova York em 1929, o número de desempregados assumiu proporções elevadíssimas. A teoria econômica vigente acreditava que se tratava de um problema temporário, apesar de a crise estar durando alguns anos. A teoria geral de Keynes consegue mostrar que a combinação das políticas econômicas adotadas até então não funcionava adequadamente naquele novo contexto econômico, e aponta para soluções que poderiam tirar o mundo da recessão.”
Fonte: VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de; GARCIA, Manuel Enriquez. Fundamentos de Economia. 4º ed. São Paulo: Saraiva, 2008, p. 27.
 
                     I.A forma usada pelo presidente americano no início dos anos 30 foi extremamente eficaz. Denominada New Deal , foi sobretudo uma ação de forte política fiscal expansionista.
 
PORQUE
 
                   II. A política fiscal constitui-se em ações do governo para “ajustar a torneira” no que tange aos gastos públicos e a arrecadação fiscal. Investimentos maciços em obras de infraestrutura, por exemplo, são consideradas ações expansionistas de política fiscal.  
 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
	Resposta Correta:
	 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
	Comentário da resposta:
	Resposta certa. Isso mesmo, o principal das ações tomadas pelo governo norte-americano para contornar  a crise de 1929 estão centradas na obra de Keynes que serviu como base para a formulação do New Deal, que consistiu em investimentos pesados em infraestrutura.
	
	
	
· Pergunta 9
1 em 1 pontos
	
	
	
	BC corta juros para 6,5% ao ano e indica nova redução em maio
É o menor piso histórico da taxa; queda ocorre em cenário de inflação controlada
 
Na 12ª redução seguida da taxa básica de juros, o Banco Central decidiu, nesta quarta (21), cortar a Selic em 0,25 ponto percentual, para 6,5% ao ano. Com isso, o juro atinge um novo piso histórico no país. No comunicado, o BC prevê mais uma redução na próxima reunião em maio.  O Copom vê como "apropriada" uma flexibilização monetária moderada adicional, de modo que a inflação convirja para a meta.
 
Fonte: Banco Central
 
A decisão veio em linha com o esperado pelo mercado. Dos 43 analistas e casas ouvidos pela agência Bloomberg, 41 apostavam na queda da Selic para 6,5%. Apenas dois viam a taxa estável em 6,75% ao ano.
 
Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2018/03/banco-central-corta-juros-pela-12a-vez-e-selic-cai-para-65-ao-ano.shtml  acessado em 04/04/2019 às 10:54
 
A partir do texto, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
 
I. O governo reduziu as taxas de juros porque observou uma situação de controle da inflação; assim, ao analisar o gráfico, durante todo período estudado, desde a atuação do ex-ministro Armínio Fraga, pode-se dizer que a política monetária tem sido expansionista.
PORQUE
II. A política monetária expansionista se dá com reduções esporádicas das taxas de juros, sempre diante de uma situação de perspectiva de inflação tendendo a se elevar.
 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
As asserções I e II são proposições falsas.
	Resposta Correta:
	 
As asserções I e II são proposições falsas.
	Comentário da resposta:
	Resposta certa. Ambas as assertivas são falsas. Em primeiro lugar, no gráfico se verifica que os ex-ministros Henrique Meirelles e Alexandre Tombini elevaram as taxas de juros, o que se faz diante de uma perspectiva de alta inflacionária, o que já explica a incorreção da segunda assertiva.
	
	
	
· Pergunta 10
1 em 1 pontos
	
	
	
	Segundo VASCONCELLOS E GARCIA, “dentro da discussão da adequação (ou não) do PIB como medida de bem-estar, é interessante observar que as Nações Unidas calculam periodicamente um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), que, além de um indicador econômico (Renda Nacional Bruta per capita, pelo critério de paridade de poder de compra), inclui dois indicadores sociais: um índice de expectativa de vida e um índice de educação. É uma média aritmética desses três indicadores, e varia de 0 a 1: quanto mais próximo de 1, maior o padrão de desenvolvimento humano do país [...] Os países são divididos em quatro grupos: desenvolvimento humano muito alto, desenvolvimento humano alto, desenvolvimento humano médio e desenvolvimento humano baixo, e países menos desenvolvidos (ou em desenvolvimento).
Fonte: VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de; GARCIA, Manuel Enriquez. Fundamentos de Economia. 4º ed. São Paulo: Saraiva, 2008, p. 162-163
 
Observem a seguir a evolução histórica do PIB e do IDH brasileiro desde 1980:
 
 
                    Fonte: autor, com dados da PNUD: http://www.br.undp.org/ e IBGE
 
 
 
Classificação do IDH:
Muito elevado: 0,800 a 1
Elevado: 0,700 a 0,799
Médio: 0,555 a 0,699
Baixo: menos que 0,555
 
E considerem as seguintes assertivas:
 
I.     É observável que o período de maior elevação do IDH brasileiro ocorreu efetivamente de 1980 a 2000, passando da faixa de uma posição intermediária na faixa de 0,5 para muito próximo de 0,7.
II.   É possível estabelecer uma relação entre a evolução do PIB e do IDH brasileiro nos últimos 38 anos considerando a série histórica.
III.  Os governos brasileiros realizaram investimentos importantes para o desenvolvimento social no período de alta do preço das commodities (2002-2014) que podem ser observados sensivelmente observando-se a evolução do IDH nesse mesmo período ou mesmo em posteriores, até o final de 2018.
 
É correto o que se afirma em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
I, apenas.
	Resposta Correta:
	 
I, apenas.
	Comentário da resposta:
	 Resposta correta: Muito bem, é observado que apesar de terem sido anos de crise, o país evoluiu muito no período de 20 anos, saindo de uma situação de IDH médio para quase elevado.

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