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EGITO ANTIGO - 2

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EGITO ANTIGO 
PROFª LETÍCIA - HISTÓRIA 
 
O Império Egípcio 
 A história política do Império Egípcio costuma ser dividida em três períodos 
entremeados pelos “períodos intermediários”, caracterizado pelo enfraquecimento do 
poder dos faraós (centralização). Esse enfraquecimento decorria geralmente da 
desorganização do Estado, de revoltas contra impostos abusivos e de lutas internas entre 
os monarcas. 
 
 O Antigo Império (3200 a.C. – 2100 a. C.) 
 Durante esse período, o território egípcio esteve dividido em 42 nomos, 
administrados por nomarcas que deviam obediência aos faraós reinantes. Inicialmente, a 
capital era Tinis; a partir da terceira dinastia passou a ser Mênfis, cidade construída no 
delta do Rio Nilo, especialmente para esse fim. O Antigo Império foi um período de 
relativa estabilidade política e de prosperidade econômica. Parte da riqueza proveniente 
dos impostos recolhidos pelo Estado foi usada para construir colossais pirâmides na 
cidade de Gizé: Quéops, Quéfren e Miquerinos (nome de poderosos faraós do Antigo 
Império). 
 Quéops, a mais alta e volumosa das pirâmides, tinha ao ser construída 146 metros 
de altura, o equivalente a um prédio de 48 andares. A pirâmide de Quéfren tinha 135 
metros, e a menor, de Miquerinos possuía 66 metros. Dentro das pirâmides colocavam-
se pinturas, esculturas e vários objetos destinados a acompanhar o faraó na outra vida. 
Alguns analistas consideram que a arte egípcia é, em grande parte, marcada pela 
expectativa de vida após a morte. Essas pirâmides que tem nomes de faraós seriam a 
prova de que a vida para os egípcios era, entre outras coisas, uma preparação para a 
eternidade. 
 
 
 O Médio Império (2100 a.C. – 1580 a.C.) 
 Por volta de 2040 a.C., os governantes da cidade de Tebas tomaram o poder a 
reunificaram o Egito, dando início ao Médio Império, um período de grande brilho da 
civilização egípcia. Os faraós desse período incentivaram a atividade cultural e 
econômica, intensificando seu comércio com a Núbia, região situada ao sul, rica em 
minerais e habitadas por povos negros. Durante o Médio Império, o governo egípcio 
ordenou a construção de um palácio (o Labirinto) e do lago Méris, um enorme 
reservatório. Depois, disputas pelo poder entre os próprios egípcios enfraqueceram o 
Estado, facilitando a penetração dos hicsos, povo da Ásia central que invadiu o Egito por 
volta de 1750 a.C. e o dominou por cerca de 170 anos. 
 
 
 O Novo Império (1580 a.C. – 715 a.C.) 
 O Novo Império se iniciou com a vitória sobre os hicsos e a reunificação do Egito. 
Após constituir um poderoso exército formado por infantaria e cavalaria e apoiado por 
carros de guerra, os egípcios conquistaram o Reino de Kush, na Núbia, ao sul, a Fenícia, 
a Palestina e a Síria, a nordeste, e estenderam seu domínio até o rio Eufrates, na 
Mesopotâmia, a leste. Daí, o Egito estabeleceu um lucrativo comércio com todas essas 
regiões e com a ilha de Creta. O controle sobre rotas comerciais e povos rendeu aos 
egípcios riquezas enormes, como testemunham os templos de Luxor e Karnak, erguidos 
na cidade de Tebas, capital do Egito na época. Já a maioria da população vivia oprimida 
por impostos abusivos e trabalho forçado, o que ocasionou uma série de revoltas contra o 
poder faraótico. Essas revoltas somadas às disputas internas e à reação dos povos 
dominados levaram ao enfraquecimento do Estado que, em 525 a.C., foi conquistado 
pelos persas. A partir de então, o Egito foi dominado por vários outros povos: gregos e 
romanos, na Antiguidade; árabes e muçulmanos, na Idade Média; e britânico, no século 
XIX. Somente em 1922, o Egito voltou a ser independente.

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