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Aulas 09 a 12 - Linhas Elétricas - Instalações Elétricas

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Professora Rachel Pires
Semestre: 2021.1
rachelpireseng@gmail.com
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 
AULAS 09 a 12 (Para turma de Quarta – BS)
AULAS 10 a 13 (Para turma de Segunda – CG)
ASSUNTO: LINHAS ELÉTRICAS
“TÉCNICAS DE INSTALAÇÃO”
GRADUAÇÃO ENGENHARIAS CIVIL E MECÂNICA
02
*Turma Quarta (ENG0412N): 
AULA 09: 21/04/2021
AULA 10: 28/04/2021 
AULA 11: 05/05/2021
AULA 12: 12/05/2021
CRONOGRAMA DAS AULAS
*Turma Segunda (ENG0415N): 
AULA 10: 26/04/2021
AULA 11: 03/05/2021 
AULA 12: 10/05/2021
AULA 13: 17/05/2021
03
CONDUTORES ELÉTRICOS
Os condutores elétricos constituem os principais
componentes das linhas elétricas que conduzem
eletricidade até as cargas elétricas.
Define-se condutor elétrico como sendo o produto
metálico, geralmente de forma cilíndrica, utilizado para
transportar energia elétrica ou transmitir sinais elétricos.
04
CONDUTORES ELÉTRICOS
Basicamente podemos considerar três tipos de condutores
elétricos:
• Fios – usados diretamente no transporte de eletricidade. Podem
ser nus (sem isolação) ou com isolantes (PVC, XLPE, etc.).
• Cabos – são os conjuntos de fios encordoados, isolados ou não
entre si, podendo o conjunto ser isolado ou não.
• Barramento – condutor rígido, em forma de tubo ou de seção
perfilada. São utilizados diretamente em equipamentos, tais
como quadros de distribuição.
05
Exemplo de Fios e Cabos:
CONDUTORES ELÉTRICOS
06
CONDUTORES ELÉTRICOS
É importante definir também os conceitos de cabos unipolares e cabos
multipolares.
Cabos unipolares são cabos constituídos por um único condutor isolado e
dotado de cobertura.
Cabo multipolar é constituído por dois ou mais condutores isolados e
dotado de cobertura.
Os condutores isolados constituintes dos cabos uni e multipolares são
chamados de veias.
Os cabos multipolares contendo 2, 3, 4, etc. veias são chamados,
respectivamente, de bipolares, tripolares, tetrapolares, etc.
07
CONDUTORES ELÉTRICOS
Nos cabos uni e multipolares, a cobertura age principalmente como
proteção da isolação, impedindo seu contato direto com o
ambiente.
08
TIPOS DE LINHAS ELÉTRICAS
Uma linha elétrica engloba os condutores e os eventuais elementos
de fixação, suporte e proteção mecânica a eles associados.
São vários os tipos de linhas:
• Linha Aberta – linha em que os condutores são circundados por
um ar ambiente não confinado;
• Linha Aérea – linha (aberta) em que os condutores ficam elevados
em relação ao solo e afastados de outras superfícies que não os
respectivos suportes;
• Linha Aparente – linha em que os condutos ou condutores não
estão embutidos;
09
TIPOS DE LINHAS ELÉTRICAS
• Linha em parede ou no teto – linha aparente em que os
condutores ficam na superfície de uma parede ou de um
teto, dentro ou fora de condutos;
• Linha Embutida – linha em que os condutos ou condutores
são encerrados nas paredes ou na estrutura do prédio;
• Linha Subterrânea – linha construída com cabos isolados,
enterrados diretamente no solo ou instalados em condutos
subterrâneos.
10
CONDUTO ELÉTRICO
Denomina-se conduto elétrico a uma canalização
destinada a conter condutores elétricos.
Nas instalações elétricas são utilizados vários tipos de
condutos: eletrodutos, calhas, molduras, blocos
alveolado, canaletas, bandejas, escada para cabos, poços
e galerias.
11
TIPOS DE CONDUTOS
• Eletroduto é um elemento de linha elétrica fechado, de
seção circular ou não, destinado a conter condutores
elétricos. Os eletrodutos podem ser metálicos (aço ou
alumínio) ou de material isolante (PVC, polietileno,
fibrocimento, etc.)
12
TIPOS DE CONDUTOS
• Eletroduto
13
TIPOS DE CONDUTOS
• Calha é um conduto fechado utilizado em linhas
aparentes, com tampas desmontáveis em toda sua
extensão, para permitir a instalação e remoção de
condutores. Podem ser metálicas (aço, alumínio) ou
isolantes (plásticos).
14
TIPOS DE CONDUTOS
• Calha
15
TIPOS DE CONDUTOS
• Moldura é um conduto utilizado em linhas aparentes,
fixando ao longo de paredes, compreendendo uma base
com rachaduras para colocação de condutores e uma
tampa desmontável em toda a sua extensão. As
molduras podem ser de madeira ou de plástico.
16
TIPOS DE CONDUTOS
• Moldura
17
TIPOS DE CONDUTOS
• Bloco Alveolado é um bloco de construção com um ou
mais furos que, por justaposição com outros blocos,
forma um ou mais condutos fechados.
18
• Bloco Alveolado
TIPOS DE CONDUTOS
19
TIPOS DE CONDUTOS
• Canaleta é um conduto com tampas, ao nível do solo,
removíveis e instaladas em toda a sua extensão.
20
TIPOS DE CONDUTOS
• Canaleta
21
TIPOS DE CONDUTOS
• Leitos / Bandeja Conhecidos também como sistema de bandeja é em geral,
construído em alumínio ou em aço para diferentes cargas mecânicas. O uso
de leitos só é permitido em estabelecimentos industriais onde haja
manutenção adequada e em locais não sujeitos a choques mecânicos.
Somente cabos unipolares e multipolares podem ser utilizados em
bandejas.
22
TIPOS DE CONDUTOS
• Leitos / Bandeja
23
LINHAS ELÉTRICAS: TABELA 
Tabela 3: Tipos de
Linhas Elétricas: A
Tabela 3 apresenta um
resumo da classificação
das linhas elétricas.
24
LINHAS ELÉTRICAS: TABELA 
Tabela 4: Instalações de Linhas Elétricas:
A Tabela 4 apresenta
os tipos de
montagem
permitidas, segundo
o método de
instalação, pela
norma NRB 5410.
25
OBSERVAÇÕES
As instalações embutidas apresentam normalmente a rede de fios
condutores disposta internamente a uma rede composta por eletrodutos
e caixas de passagem, que, por sua vez, são montados no interior das
paredes, pisos e tetos das edificações.
As instalações abertas com condutores em isoladores apresentam a rede
de condutores suportada por isoladores que, por sua vez, são fixados em
paredes, tetos, vigas de telhado, etc. Não se deve proceder a instalação
desse tipo em habitações, garagens comerciais, teatros, poços de
elevadores e ambientes potencialmente agressivos.
26
DIVISÃO DOS CIRCUITOS
Como anteriormente observado, é interessante realizar
uma divisão de circuitos em projetos elétricos, visando
uma maior confiabilidade da instalação. Alguns critérios
podem ser adotados para realizar essa divisão:
• Prever circuitos individualizados em função do tipo de
aparelhos que alimentam, como por exemplo circuitos
distintos para iluminação, tomadas, motores, etc.;
27
DIVISÃO DOS CIRCUITOS
• Dividir a carga de iluminação, se possível, em vários circuitos,
que atendam os vários pontos da edificação;
• Prever condutores compatíveis com os terminais e com as
cargas dos aparelhos e tomadas que irão ser atendidas;
• Agrupar cargas nos circuitos de modo a respeitar a máxima
capacidade de condução de corrente dos condutores, bem
como a sua queda de tensão admissível, prevendo-se ainda
uma margem de segurança para acréscimos de carga (por
exemplo de 20%).
28
DIVISÃO DOS CIRCUITOS
DIMENSIONAMENTO DOS CIRCUITOS TERMINAIS E ALIMENTADORES
A figura abaixo retrata uma instalação de um prédio de
apartamentos, destacando-se a existência de circuitos
alimentadores (ou de distribuição) e circuitos terminais.
Exemplo de circuitos terminais e alimentadores
29
DIVISÃO DOS CIRCUITOS
Deve-se proceder o dimensionamento tanto dos condutores dos
circuitos terminais como dos circuitos alimentadores
(condutores fase e neutro).
Circuitos terminais: Distribuem e alimentam as lâmpadas, TUG's e TUE's.
Geralmente, em uma residência, um circuito terminal é formado por F+N+T
(Fase, neutro e terra), mas certos equipamentos (trifásicos) precisam de 3F+N+T.
Circuitos Alimentadores: Quadro Geral.
DIMENSIONAMENTO DOS CIRCUITOS TERMINAIS E ALIMENTADORES
30
DIMENSIONAMENTO DOS CIRCUITOS TERMINAIS E ALIMENTADORES
DIVISÃO DOS CIRCUITOS
Há dois critérios básicos que devem ser obedecidos no
dimensionamento elétrico dos circuitos de uma instalação elétrica
predial:
• Capacidade de corrente admissível;
• Queda de tensão admissível.
Estes dois aspectos estão comtemplados em disposições de normas
eem características técnicas dos materiais que os fabricantes
garantem.
31
DIVISÃO DOS CIRCUITOS
DIMENSIONAMENTO DOS CIRCUITOS TERMINAIS E ALIMENTADORES:
DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES TERMINAIS
Para cálculos dos condutores terminais, inicialmente deve-se
identificar o tipo de condutor e a maneira de instalar. Normalmente,
em instalações elétricas de baixa tensão, adota-se condutores de
cobre isolados, por exemplo com PVC.
A maneira de instalar tem haver, como já visto, como o modo como os
condutores serão instalados.
Por exemplo, em eletrodutos aparentes, em eletrodutos em alvenaria,
em calhas, etc.
32
CORRENTE DE PROJETO (Ib)
DIMENSIONAMENTO DOS CIRCUITOS TERMINAIS E ALIMENTADORES:
DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES TERMINAIS
Após essa etapa, deve-se proceder a determinação da
Corrente de Projeto (Ib):
Fórmula:
Ib = Pmax
K x U x fp
Onde:
Pmáx = Potência máxima instalada (expressa em W);
U = Tensão do circuito (expressa em V);
fp = Fator de Potência do circuito;
K = Constante que vale 1 para circuitos monofásicos
ou com 2 fases e para circuitos trifásicos.
33
EXERCÍCIOS
(Exs.1 ao 3)
34
EXERCÍCIOS
1) Estimar a Corrente de Projeto de uma carga de 2200W,
tensão de 220V (F-F) e fator de potência de 0,91:
2) Um circuito trifásico alimenta uma carga de 10.000W, sendo
sua tensão de alimentação 380V e o fator de potência do
circuito de 0,95. Estime a Corrente de Projeto do circuito:
3) Um circuito monofásico (F-N), de 127V, alimenta uma carga
de 3900VA. Estimar a Corrente de Projeto do circuito:
35
SEÇÃO DA CORRENTE
De posse da valor da Corrente de Projeto do circuito, deve-se
consultar tabelas dos fabricantes para verificar a seção da
corrente.
Tabelas 3, 4 e 5.
Tabela 3: Tipos de linhas elétricas
Tabela 4: Instalações de linhas elétricas
Tabela 5: Capacidade de condução de corrente, em Amperes,
de condutores.
36
TABELA 5
Tabela 5: Capacidade de
condução de corrente, em
Amperes, de condutores.
37
SEÇÃO DA CORRENTE
Em princípio, o número de condutores carregados a
considerar é o número de condutores vivos (percorridos por
corrente) do circuito, isto é, fases e neutros, se existir. No
entanto, os circuitos trifásicos com neutro são considerados,
via de regra, para efeito de dimensionamento dos condutores,
como equilibrados e, portanto, com três condutores
carregados, a menos que seja indicado o contrário.
A seguir é apresentado um resumo sobre o número de
condutores carregados:
38
SEÇÃO DA CORRENTE
• Fase - Neutro dois condutores carregados;
• 2 Fases dois condutores carregados;
• 2 Fases - Neutro três condutores carregados;
• 3 Fases três condutores carregados;
• 3 Fases - Neutro três condutores carregados.
39
CONTINUAÇÃO DOS EXERCÍCIOS
(Ex. 4)
40
4) Estimar a seção dos condutores de um circuito de 220V
(F-F) que possui uma Corrente de Projeto de 42A. Este
circuito será constituído por condutores de cobre com
isolação PVC e será instalado diretamente em parede
termicamente isolante (sem fixação):
EXERCÍCIO N° 4
41
EXERCÍCIO N° 4
42
EXERCÍCIO N° 4
AS OPÇÕES
43
EXERCÍCIO N° 4
44
EXERCÍCIO N° 4
45
CORRENTE FICTÍCIA DE PROJETO
Um ponto importante a destacar é que as tabelas dos
fabricantes de condutores são constituídas uma temperatura
ambiente de 30°C para um único circuito instalado no
conduto. Em situações diferentes, deve-se adotar fatores de
correção de temperatura e de agrupamento, ou seja,
considerar os efeitos dos diversos circuitos nos condutores. As
tabelas 6 e 7 trazem, respectivamente, os fatores de correção
de temperatura e de agrupamento.
46
TABELA 6 e TABELA 7
47
CORRENTE FICTÍCIA DE PROJETO
A partir dos valores determinados, calcula-se o valor da
denominada Corrente Fictícia de projeto (Ib’).
Fórmula:
Ib’ = Ib
f1 x f2
Onde:
Ib’ = Corrente Fictícia de Projeto (expressa em A);
Ib = Corrente de Projeto (expressa em A);
f1 = Fator de correção de temperatura;
f2 = Fator de correção de agrupamento.
48
CONTINUAÇÃO DOS EXERCÍCIOS
(Exs.5 e 6)
49
EXERCÍCIO N° 5
5) Estimar a seção dos condutores para instalação de um chuveiro
cuja potência é de 6500W, sendo que no primeiro trecho do
eletroduto tem-se mais dois circuitos. Considere os seguintes
dados:
- Tensão 220V (F-F);
- Condutores de cobre com isolação de PVC, instalados em
eletroduto de PVC embutidos em parede termicamente
isolante;
- Temperatura de 30°C;
- Fator de potência de 1,0.
50
EXERCÍCIO N° 5
51
EXERCÍCIO N° 5
AS OPÇÕES
52
EXERCÍCIO N° 5
53
EXERCÍCIO N° 5
54
EXERCÍCIO N° 5
55
EXERCÍCIO N° 6
6) Qual seria o condutor utilizado para alimentar o
chuveiro do “exercício 5”, se no eletroduto houvesse
apenas um circuito:
56
EXERCÍCIO N° 6
57
EXERCÍCIO N° 6
AS OPÇÕES
58
EXERCÍCIO N° 6
59
EXERCÍCIO N° 6
60
EXERCÍCIO N° 6
61
LIMITE DE QUEDA DE TENSÃO
Além dos condutores apresentarem condições para
suportar as correntes de projeto, as quedas de tensão que
irão ocorrer devem permanecer dentro dos limites
impostos pelas normas.
Os limites máximos de queda de tensão, entre a origem da
instalação e qualquer ponto de utilização, deve ser inferior
aos valores apresentados na tabela 8, em relação a tensão
nominal da instalação.
62
Em relação aos circuitos terminais tem-se:
• No caso A, a queda de tensão percentual não deve ser
superior a 2,5%;
• Nos casos B e C, as quedas de tensão dos circuitos
terminais não devem ser superiores a 4%.
LIMITE DE QUEDA DE TENSÃO
63
LIMITE DE QUEDA DE TENSÃO
Em um certo trecho de circuito, em se fixando o cabo e
considerando-se o fator de potência, é possível tabelar o
comprimento (L) em função da Corrente do Projeto (Ib), para
um dado valor de queda de tensão.
Com isso é possível verificar se um certo circuito (ou trecho de
circuito), com uma determinada corrente, constituído por um
cabo dado, não transgríde os limites de tensão preconizados
por norma.
64
Há referências que apresentam quedas de tensão calculadas
para correntes e comprimentos unitários (denominada queda
de tensão unitária).
A tabela 9 apresenta as quedas de tensão unitárias em
V/A.Km para dois valores de fator de potência (0,80 e 0,95).
Assim, é possível calcular a queda de tensão a partir da
Corrente de Projeto e do comprimento de cada circuito.
LIMITE DE QUEDA DE TENSÃO
65
LIMITE DE QUEDA DE TENSÃO: TABELA 9
66
Por exemplo, um circuito de tensão nominal de 127V, com fios de seção
2,5 mm² instalados em eletrodutos não magnéticos, com uma carga de
10A e comprimento de 50m, e fator de potência de 0,95, pode ter sua
queda de tensão avaliada do seguinte modo:
• Da tabela 9 obtêm-se o valor da queda de tensão unitária se 16,9
V/A.Km (eletroduto não magnético, fp = 0,95).
• ΔU = ΔUunit(tabela) x Ib x L (em Km)
ΔU = 16,9 x 10 x 0,05 = 8,45V
• ΔU% = ΔU x 100 ΔU% = 8,45 x 100 = 6,65%
U 127
LIMITE DE QUEDA DE TENSÃO: EXEMPLO
67
LIMITE DE QUEDA DE TENSÃO: EXEMPLO
68
LIMITE DE QUEDA DE TENSÃO
As quedas de tensão dos alimentadores e dos circuitos
terminais devem ser compostas para a obtenção da
queda de tensão resultante.
Caso os níveis de tensão não forem respeitados com a
utilização do condutor definido anteriormente, deve-se
escolher um outro condutor de seção maior, de modo
que esta condição seja satisfeita.
69
LIMITE DE QUEDA DE TENSÃO
Uma outra maneira de se aplicar o critério da queda de
tensão é calcular o valor da queda de tensão unitária a partir
da seguinte expressão:
ΔUunit = ΔU% x U
Ib x L Onde:
ΔUunit = Queda de tensão unitária do circuito (expressa em
V/A.Km);
ΔU% = Queda de tensão percentual admissível (estipulado por
norma, em certas condições, pelo projetista);
U = Tensão nominal do circuito (expressa em V).
Ib = Corrente de Projeto (expressa em A);
L = comprimento do circuito (expressa em Km).
70
LIMITE DE QUEDA DE TENSÃO
Com o valor da queda de tensão unitária (ΔUunit)
calculado pela fórmula apresentada, utiliza-se a tabela 9 e
encontra-se a seção docondutor cuja queda de tensão
unitária seja igual ou imediatamente inferior à calculada.
ΔUunit (calculada) > ΔUunit (tabelada) 
71
CONTINUAÇÃO DOS EXERCÍCIOS
(Ex.7 e 8)
72
EXERCÍCIO N° 7
7) Um circuito trifásico equilibrado de 220V alimenta uma carga
elétrica de 12000VA e fator de potência de 0,8. Dimensione os
condutores desse circuito, sendo condutores isolados instalados em
eletroduto de alumínio aparente juntamente com mais dois circuitos.
Considere os seguintes dados:
- Comprimento do circuito: 28m
- Queda de tensão admissível: 2,5%
- Temperatura ambiente: 35°C
- Utilizar condutores de cobre com isolação PVC de material não
magnético.
73
EXERCÍCIO N° 7
74
EXERCÍCIO N° 7
AS OPÇÕES
75
EXERCÍCIO N° 7
76
EXERCÍCIO N° 7
77
EXERCÍCIO N° 7
78
EXERCÍCIO N° 7
79
EXERCÍCIO N° 8
8) Um chuveiro instalado cuja potência é de 6500W, em uma tensão de
220V (F-F), fator de potência igual a 0,95, instalado em um eletroduto de
PVC embutido em alvenaria, em condutores de cobre com isolação PVC,
material não magnético, e com comprimento do circuito de 17 metros,
apresentou uma corrente de projeto de 31,10 A e uma corrente fictícia
de projeto também de 31,10 A. A instalação apresentou apenas um
circuito no eletroduto e uma temperatura ambiente de 30°C.
Para base de cálculo, considere a seção de 6 mm²; e a queda de tensão
unitária de 7,07 V/A.Km (Valor tabelado). Pergunta-se, qual a queda de
tensão admissível, expressa em porcentagem, do projeto apresentado?

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